Essas imagens mostram os últimos momentos do nascimento de estrelas e mostram como deve ter ocorrido a criação do próprio Sol há 4,5 bilhões de anos. Ao contrário de outros fenômenos no espaço, que demoram mais do que uma vida humana, o lançamento desses jatos muda em apenas poucos anos.
Os filmes ajudam os cientistas a estudarem esses jatos com mais detalhes, notando a interação entre os materiais em alta e baixa velocidade. A análise poderá fornecer mais pistas sobre como os jatos influenciam no espaço ao redor. Antes, este tipo de estudo só era possível por meio de simulações em computadores e experiências em laboratório.
Ao todo, os jatos costumam durar por 100 mil anos em estrelas jovens. Estudadas desde 1950, os astrônomos ainda não conhecem o papel desses fenômenos no processo de formação estelar ou mesmo como as estrelas os liberam.
Mas agora os cientistas podem dizer, por exemplo, qual a frequência dos lançamentos. Os jatos não são liberados como água em uma mangueira de jardim. Segundo os astrônomos, esses disparos de matéria acontecem com intervalos.
Os jatos estudados possuem uma extensão 10 vezes maior que o Sistema Solar inteiro e se expandem a velocidades de até 700 mil quilômetros por hora. Os fenômenos ocorreram a uma distância de 1.350 anos-luz, na direção das constelações de Órion e Vela.
Imagens mostram jatos de matéria lançados por estrelas.
(Foto: P. Hartigan / Rice University / Nasa / ESA)
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