O telescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), captou um
"berçário" de estrelas de coloração rosada a 50 milhões de anos-luz da
Terra. Nele, nascem e vivem inúmeros astros jovens.
A galáxia NGC 4700 fica na constelação de Virgem e é do tipo "espiral
barrada" – semelhante à Via Láctea –, pois seus "braços" saem de uma
estrutura parecida com uma barra.
A nebulosa foi descoberta em março de 1786 pelo astrônomo britânico
William Herschel, que a descreveu como uma área de intensidade fraca.
Hubble capta nebulosa na constelação de Virgem, a 50 milhões de anos-luz da Terra
(Foto: ESA/Nasa)
O brilho das nuvens é causado pela interação entre o gás hidrogênio e a
luz ultravioleta emitida pelas estrelas quentes. A NGC 4700 está se
afastando de nós a cerca de 1.400 km/s, por causa da expansão do
Universo.
A região é conhecida pelos estudiosos como H II. Em 1610, o astrônomo
francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc identificou, por meio de um
telescópio, o que seria primeira região desse tipo: a Nebulosa de Órion,
localizada relativamente próximo ao Sistema Solar.
Os astrônomos estudam essas regiões na Via Láctea e aquelas facilmente
vistas em outras galáxias para medir a composição química de ambientes
cósmicos e sua influência sobre a formação estelar.
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