Nave espacial russa Soyuz decolou do Cazaquistão
(Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)
(Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)
A nave espacial russa Soyuz TMA-05M foi lançada neste domingo (15) da
base de Baikonur, no Cazaquistão, com destino à Estação Espacial
Internacional (ISS, na sigla em inglês). A expedição 32 da Soyuz deverá
chegar à ISS na terça-feira (17).
De acordo com o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, a
nave decolou com a ajuda de um foguete portador Soyuz FG. Segundo
agências russas, o lançamento transcorreu sem contratempos.
A tripulação, liderada pelo cosmonauta Yuri Malenchenko, da agência
espacial russa (Roscosmos), e composta pelos engenheiros de voo Sunita
Williams, da agência espacial americana (Nasa), e Akihiko Hoshide, da
agência espacial japonesa (Jaxa), participará de experimentos
científicos e atividades de manutenção.
Planejamento
Na terça, a Soyuz se acoplará automaticamente ao módulo russo da plataforma orbital, habitada atualmente pelos russos Gennady Padalka e Sergei Revin, e o astronauta da Nasa de origem porto-riquenha, Joe Acabá.
Na terça, a Soyuz se acoplará automaticamente ao módulo russo da plataforma orbital, habitada atualmente pelos russos Gennady Padalka e Sergei Revin, e o astronauta da Nasa de origem porto-riquenha, Joe Acabá.
Depois que os três novos ocupantes da ISS se acomodarem em seu novo
habitat, Williams exercerá a função de engenheira de voo até setembro,
quando substituirá Padalka como comandante.
Até agora, só outra mulher, a também americana Peggy Whitson, tinha
assumido o comando da Estação, que começou a operar há mais de uma
década.
Malenchenko explicou que, durante os próximos seis meses de estadia na
ISS, os três cosmonautas devem completar cerca de 40 experimentos
científicos. "Em geral, a jornada de trabalho da tripulação da estação
se prolonga durante 16 a 17 horas. E o primeiro dia de estadia não será
uma exceção", assinalou.
Decolagem teria transcorrido sem contratempos, informaram agências russas
(Foto: AP Photo/Dmitry Lovetsky)
Na ISS, o cosmonauta Gennady Padalka recolheu recentemente amostras de sangue e saliva para um estudo imunológico. O projeto, chamado Immuno, avalia as alterações causadas nas defesas do corpo e nos níveis de estresse durante as missões em ambientes de gravidade zero.
No módulo japonês Kibo, o engenheiro de voo Joe Acaba se concentrou em um experimento que observa satélites programados e operados remotamente por estudantes de ensino médio. Ele também ativou um painel de comando antes do lançamento de um veículo de carga do Japão, que será feito no dia 20.
Desde a aposentadoria da geração de ônibus espaciais americanos, em julho do ano passado, os EUA dependem da Rússia para enviar astronautas e equipamentos à ISS. O país também tem contado com a empresa comercial SpaceX, que fez sua primeira missão em maio para levar suprimentos.
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