Pesquisadores descobriram uma estrutura espiral de gás ao redor da
estrela gigante vermelha R Sculptoris, considerada uma estrela do ramo
gigante assimptótico (AGB).
A imagem foi captada por cientistas graças ao telescópio Alma, que
ainda não está em pleno funcionamento, e integra o Observatório Europeu
do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto internacional que conta com
participação brasileira.
De acordo com o estudo publicado na versão online da revista “Nature”
desta quarta-feira (10), isso pode signicar a provável existência de uma
segunda estrela, antes não vista, orbitando a primeira estrela.
No final de suas vidas, estrelas AGB, com massas superiores até oito
vezes à massa do Sol, se tornam gigantes vermelhas e perdem uma grande
quantidade de massa devido ao vento estelar denso. Essa massa de poeira e
gás expelida é um dos principais contribuintes para a formação das
futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e, posteriormente,
para a vida. O Sol, eventualmente, deve evoluir para uma AGB, de acordo
com o estudo.
Imagem
feita pelo telescópio Alma mostra camada de gás e poeira ao redor da
estrela vermelha gigante R Sculptoris (Foto: Telescópio Alma/ESO)
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