terça-feira, 19 de novembro de 2013

Nasa registra explosão solar intensa nesta terça-feira (19)

Erupção está na classe das mais intensas, mas não prejudica humanos.
Astro passa por fase com número de ejeções crescente.

Do G1, em São Paulo

Explosão solar ocorreu nesta terça-feira (19) (Foto: Nasa) 
]Explosão solar, visível do lado direito da foto, ocorreu nesta terça-feira (19)
 (Foto: Nasa/SDO)

Nesta terça-feira (19), às 8h26 do horário de Brasília, o Sol teve mais uma erupção significativa, seguindo outras que ocorreram em outubro e novembro deste ano.

A explosão foi classificada pela Nasa, a agência espacial americana, como X1.0. A classe X corresponde às explosões mais intensas. A erupção veio de uma região ativa que está em rotação sobre o lado direito do Sol na foto acima.

De acordo com a Nasa, o crescente números de explosões do Sol é esperado neste momento porque o ciclo de atividade do Sol, que é de 11 anos, está chegando ao seu máximo.

A radiação prejudicial de uma explosão solar, segundo a Nasa, não afeta fisicamente os seres humanos na Terra, mas pode deturpar a atmosfera em uma camada em que os sinais de comunicação e de GPS circulam.

Satélites europeus serão lançados para explorar polo magnético da Terra

Da AFP

Satélite Swarm acoplado a primeiro estágio de foguete no Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto:  ESA–S. Corvaja)Satélite Swarm acoplado a 1º estágio de foguete no
Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto: ESA)
 
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) deve lançar nesta sexta-feira (22) um trio de satélites de alta tecnologia para explorar o polo magnético da Terra.

Se tudo ocorrer bem, a missão Swarm, de US$ 276 milhões (R$ 624,8 milhões), explicará alguns dos fenômenos incomuns que estão acontecendo com o magnetismo terrestre.

O magnetismo do planeta tem aplicações incontáveis, que vão desde dispositivos elétricos até a navegação.

"O campo magnético da Terra é uma coisa muito importante. Ele torna a vida possível, ao oferecer abrigo contra a radiação do espaço", explica Albert Zaglauer, gerente de projeto da Astrium, fabricante dos satélites.

"O polo magnético está mudando e o campo magnético, também. Por quê?", pergunta Zaglauer. Encontrar a resposta é um dos objetivos dessa missão.

Como funciona o magnetismo
O magnetismo terrestre origina-se a partir do ferro e do níquel líquidos superaquecidos, que giram no núcleo externo do planeta, cerca de 3 mil km abaixo da superfície. Como um dínamo giratório, esse oceano de metal subterrâneo gera correntes elétricas e, consequentemente, um campo magnético.

Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, esse campo não é constante nem imutável. Desde que foi localizado com precisão pela primeira vez por James Ross, no Grande Norte canadense, em 1831, o polo norte magnético não parou de se mover, e seus deslocamentos às vezes brutais intrigam os cientistas.

Ao longo do século 19 até 1980, o polo magnético se movia de forma bastante lenta (menos de 10 km por ano) rumo à Sibéria, mas sua velocidade logo se acelerou, beirando os 60 km/ano na década de 1990, antes de voltar a se estabilizar. No total, entre 1831 e 2007, o polo magnético norte percorreu cerca de 2 mil km na direção nordeste.

Além disso, o campo magnético terrestre se inverteu em várias oportunidades ao longo da História, de forma muito irregular, mas em média a cada 200 mil anos. Atualmente, ele diminui de forma bastante rápida (perdeu cerca de 6% em intensidade em um século), mas continua sendo superior ao que se observa antes de uma possível inversão de polos, processo que leva milhões de anos.

Ao contrário dos polos geográficos, os polos magnéticos norte e sul – isto é, os pontos na superfície terrestre onde o campo magnético é exatamente vertical – não estão situados em pontos opostos do globo.

O polo magnético norte se encontra atualmente a mais de 85 graus de latitude (em relação ao norte geográfico), enquanto o polo magnético sul está situado a apenas 65 graus de latitude sul, na região antártica.

Como os polos geográficos são fixos, é necessário corrigir a direção indicada por uma bússola. Para se orientar de forma precisa com esse instrumento – que nunca sofre defeitos, ao contrário de um GPS ou instrumento de rádio –, é preciso dispor de um mapa muito recente. Os dados coletados pelos satélites Swarm servirão para atualizar esses mapas, usados sobretudo na navegação aérea.

domingo, 17 de novembro de 2013

La cometa Ison visibile a occhio nudo

Domani all'alba, prima di proseguire il viaggio verso il Sole


La cometa Ison fotografata dall'astrofisico Gianluca Masi il 14 novembre 2013 (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project)  
La cometa Ison fotografata dall'astrofisico Gianluca Masi il 14 novembre 2013
 (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project)
 
Sta diventando sempre più luminosa, la cometa Ison, e si prepara a dare spettacolo all'alba di lunedì 18 novembre: poco prima delle 5 del mattino si potrà vedere a occhio nudo vicino a Spica, la stella più brillante della costellazione della Vergine. La cometa più attesa e discussa dell'anno continua a tenere alta l'attenzione e a dare un primo spettacolo prima di avvicinarsi al Sole.

''La cometa prosegue nella sua marcia di avvicinamento al Sole, seguita dagli astronomi con il fiato sul collo'', osserva l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e curatore scientifico del Planetario di Roma. Dopo il grande entusiasmo iniziale, che per Natale la annunciava grande quanto la Luna, le attese sulla cometa Ison si sono decisamente ridimensionate dall'agosto scorso. ''Ma adesso qualcosa è successo'', rileva Masi: il telescopio Trappist (TRAnsiting Planets and PlanetesImals Small Telescop), che si trova sulle Ande cilene ha osservato un aumento incredibile della produzione di gas. ''Questo ha subito generato un grande ottimismo''.

L'ipotesi più accreditata per spiegare il fenomeno, spiega Masi, è che la cometa avrebbe rivolto verso il Sole solo un emisfero, mentre l'altro non è mai stato toccato dal calore. L'esposizione alla luce e al calore della zona sempre rimasta in ombra avrebbe adesso generato la produzione di gas. ''Di conseguenza è avvenuto un repentino aumento della luminosità, dalla magnitudine 7 a 4. Vale a dire - spiega Masi - che è diventata visibile a occhio nudo come lo è la costellazione di Andromeda''.

Lo scenario è quindi completamente nuovo: ''adesso Ison comincia fare sul serio. Ci tiene sulle spine - dice Masi - in attesa del suo appuntamento con il Sole''. Il passaggio ravvicinato è previsto per il 28 novembre e fino a quel momento è impossibile fare previsioni. Solo quando la cometa riemergerà da questo giro di boa cosmico, all'inizio di dicembre, si saprà se Ison è davvero la spettacolare cometa di Natale che tutti aspettavano.


www.ansa.it/scienza

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Estudo sugere que buracos negros podem emitir jatos de átomos

Descoberta mostra que buracos negros, além de destrutivos, são criadores.
Dados foram publicados nesta semana na revista científica 'Nature'.

Da France Presse
 

buraco negro (Foto: Nasa/ESA) 
Imagem feita por telescópio da agência espacial americana mostra buraco negro
 (Foto: Nasa/ESA)

Os buracos negros emitem potentes jatos de matéria em alta velocidade, o que inclui átomos pesados, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (13) na revista científica britânica "Nature".

Há décadas os astrônomos ficam intrigados com estreitos feixes de matéria expelidos dos buracos negros, o fenômeno mais poderoso do universo. Sabe-se que os jatos contêm elétrons, que são partículas com carga negativa.

Mas o enigma é que os jatos não têm todos carga negativa, o que sugere que deve haver "algo" com carga positiva ali para equilibrar as coisas. Este "algo" pode ser átomos de ferro e níquel, segundo astrônomos que utilizaram o telescópio espacial europeu XMM-Newton e o rádio-telescópio Compact Array, no leste da Austrália.

Linhas de átomos foram vistas em emissões exaladas por um pequeno buraco negro denominado 4U1630-47 com dois terços da velocidade da luz. A fonte dos jatos parece ser um disco de acréscimo, um cinturão de gás quente que gira em torno da entrada do buraco.

A descoberta é importante porque os buracos negros, além de destrutivos, são criadores também. Eles reciclam a matéria e a energia do espaço e os jatos ajudam a dar forma quando e onde uma galáxia forma estrelas.

"Os jatos de buracos negros supermaciços ajudam a determinar o destino de uma galáxia", anunciou em um comunicado Tasso Tzioumis, da Organização Australiana para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade Britânica (CSIRO, na sigla em inglês). "Então, queremos entender melhor o impacto que os jatos têm em seu ambiente", continuou.

Um átomo de ferro é cerca de 100 mil vezes mais maciço do que um elétron, o que significa que carrega muito mais energia do que uma partícula mais leve viajando na mesma velocidade. As colisões com a matéria no espaço interestelar poderiam gerar raios-gama e elétrons, sugeriram os autores.

Telescópio espacial mostra colisão das galáxias Antennae

Segundo a Nasa, é a imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
Regiões de nascimentos de estrelas têm dezenas de milhares delas,

Do G1, em São Paulo

O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. COMBES) 
O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos
(Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / F. COMBES)
 

Foi divulgada nesta quinta-feira (14) imagem das galáxias Antennae feita pelo telescópio espacial Hubble. Segundo a Agência Espacial Americana (Nasa), trata-se da imagem mais nítida desta colisão de galáxias.

As duas galáxias espirais começaram a interagir há centenas de milhões de anos e durante a colisão serão formadas bilhões de estrelas. As regiões de nascimentos de estrelas, com dezenas de milhares delas, são os pontos mais brilhantes da imagem. Elas são chamadas de aglomerados de superestrelas.

De acordo com a Nasa, os dois núcleo das galáxias originais consistem em estrelas antigas atravessadas por filamentos de poeira, que aparecem em marrom na imagem. As regiões azuis são regiões de formação de estrela, rodeadas por gás hidrogênio que aparece em rosa pink.

A nova imagem permite que astronautas distingam melhor entre as estrelas e aglomerados de superestrelas criadas em coalisões de duas galáxias em espiral.

Astrônomos acreditam que apenas 10% dos aglomerados recém-formados da Antennae vá sobreviver pelos próximos 10 milhões de anos. A grande maioria deverá de dispersar e as estrelas individuais devem se tornar parte do fundo suave da galáxia.

Os aglomerados mais massivos que sobreviverem devem formar aglomerados globulares regulares, similares aos que estão em nossa galáxia.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imagem de enxame estelar ajuda a entender formação de planetas



Imagem divulgada pelo ESO mostra enxame NGC 3572.
Foto foi obtida por equipamento instalado em La Silla, no Chile.

Do G1, em São Paulo
 
O enxame estelar NGC 3572 e o seu meio circundante (Foto: Divulgação/ESO) 
O enxame estelar NGC 3572 e o seu meio circundante (Foto: Divulgação/ESO)

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul, o ESO, capturaram imagem considerada a melhor já obtida de nuvens em torno do enxame estelar NGC 3572, localizado na constelação austral de Carina (a Quilha), com muitas estrelas quentes jovens azul-esbranquiçadas.

A foto por telescópio instalado no observatório de La Silla, no Chile.  As estrelas mais brilhantes do enxame são muito mais pesadas do que o Sol e terminarão a suas curtas vidas em explosões de supernovas. Elas brilham de forma intensa e emitem poderosos ventos estelares que ajudam a dispersar o gás e a poeira que ainda restam na sua região circundante.

Segundo o ESO, estrelas que nascem no interior de um enxame podem ser irmãs, mas não são gêmeas. 

Têm quase a mesma idade, mas diferem em tamanho, massa, temperatura e cor.

O percurso de vida delas é determinado em grande parte pela sua massa, por isso um determinado enxame conterá estrelas em várias fases das suas vidas, fornecendo aos astrônomos um laboratório perfeito para estudar a evolução estelar

Segundo os cientistas, o enxame NGC 3572 contém astros com mais de 10 milhões de anos e a formação neste enxame dura há, pelo menos, 20 milhões de anos. Tais informações sugerem que o processo de formação planetária pode ocorrer em escalas de tempos muito mais longas do que se pensava anteriormente.


Vista de grande angular do céu em torno do enxame estelar NGC 3572 (Foto: Divulgação/ESO) 
Vista de grande angular do céu em torno do enxame estelar NGC 3572 (Foto: Divulgação/ESO)
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sonda Cassini registra Saturno com anéis, luas e planetas ao redor


Do G1, em São Paulo

 

Cassini fez registro de Saturno com Terra, Lua, Vênus e Marte ao fundo (Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI ) 
Cassini fez registro de Saturno com Terra, Lua, Vênus e Marte ao fundo
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI )
 
A sonda espacial Cassini, da Nasa, fez um registro inusitado de Saturno com seus anéis e luas em que também é possível "ver" a Terra, a Lua, Marte e Vênus. Ao todo, identificam-se sete satélites do planeta (Mimas, Pandora, Encélado, Tétis, Prometeu, Epimeteu e Jano), numa imagem que se estende por mais de 650 mil km de diâmetro, a uma distância de 1,2 milhão de km de Saturno.

As fotos foram feitas no dia 19 de julho, por câmeras a bordo da Cassini, e divulgadas agora pela Nasa. Nelas, dá para ver detalhes de todo o sistema de Saturno, seus anéis e luas iluminados ao fundo pelo Sol. Além disso, estão presentes 809 estrelas em segundo plano.

Segundo os astrônomos, esta é a terceira vez que a Terra foi flagrada a partir do Sistema Solar exterior (onde ficam os gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), e a segunda vez em que o nosso planeta foi visto dessa região pela Cassini.

No total, a sonda registrou 323 imagens em pouco mais de quatro horas. Esse mosaico final usou 141 fotos em grande angular. Também foram utilizados filtros em diferentes comprimentos de onda (vermelhos, verdes e azuis) e combinados para criar esse visual em cor natural.
Saturno com seus anéis e luas, e os planetas em volta (Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI) 
Saturno com seus anéis e luas, e três planetas rochosos em volta
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI)
 

Nasa registra nova imagem do cometa Ison em direção ao Sol

'Cometa do século' foi visto a 156 milhões de km da Terra na sexta-feira (8).
Encontro com Sol está previsto para o dia 28, e objeto pode se desintegrar.

Do G1, em São Paulo

Cometa Ison visto em foto feita durante 5 minutos de exposição no Centro de Voos Espaciais Marshall da Nasa, no Alabama, na sexta-feira (8)  (Foto: Aaron Kingery/Nasa/MSFC/Reuters) 
Cometa Ison registrado em foto durante 5 minutos de exposição no Centro de Voos Espaciais Marshall da Nasa, no Alabama, na sexta-feira (8) (Foto: Aaron Kingery/Nasa/MSFC/Reuters)
 
Uma nova imagem do cometa Ison – apelidado de "cometa do século" – foi obtida pelo Centro de Voos Espaciais Marshall, da agência espacial americana (Nasa), na sexta-feira (8). A foto foi obtida no Alabama durante 5 minutos de exposição e divulgada esta semana.

O registro foi feito com uma câmera colorida acoplada a um telescópio. No momento do clique, o cometa estava a 156 milhões de quilômetros da Terra, indo em direção ao Sol – cujo encontro está previsto para o dia 28.

Essa aproximação deve permitir uma visualização mais fácil do Ison, localizado na constelação de Virgem. 

Atualmente, ele está visível com um bom par de binóculos, segundo os astrônomos.

Apesar disso, algumas previsões alegam que o cometa pode se desintegrar quando chegar perto do Sol, já que seu núcleo seria gelado e frágil.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sonda indiana a Marte tem breve falha, mas missão continua

Da AFP

 

Imagem de arquivo mostra a sala de controle da sonda indiana (Foto: Reuters) 
Imagem de arquivo mostra a sala de controle da sonda indiana (Foto: Reuters)

A nave espacial indiana enviada a Marte sofreu uma breve falha mecânica nesta segunda-feira (11) quando cientistas tentaram colocá-la em uma órbita mais alta em volta da Terra, mas os controladores negaram ter ocorrido um revés nesta missão de baixo custo.

A Missão Orbitadora de Marte, lançada em 5 de novembro para uma viagem de 11 meses ao planeta vermelho, usa um incomum método de "estilingue" em viagens interplanetárias.

Na falta de um foguete grande o suficiente para enviá-lo diretamente para fora da atmosfera terrestre e de seu empuxo gravitacional, a nave indiana deverá orbitar a Terra até o final do mês, enquanto ganha velocidade suficiente para se libertar desse empuxo.

Nesta segunda-feira, durante o quarto reposicionamento para levá-la a 100.000 quilômetros da Terra, os motores de propulsão falharam por pouco tempo, acionando o piloto automático.

"Não é um revés. Amanhã voltaremos a elevar a órbita para 100 mil quilômetros", disse à AFP um porta-voz da agência espacial indiana (ISRO, na sigla em inglês), Deviprasad Karnik.

A espaçonave se encontra atualmente em uma órbita de 78.276 quilômetros e voltará a ser elevada às 05h00 de terça-feira (21h30 de segunda-feira, horário de Brasília), indicou a ISRO em um comunicado.

É a primeira vez que a Índia se aventura em viagens interplanetárias em uma difícil empreitada, já que mais da metade de todas as missões a Marte terminaram em fracasso, incluindo a da China, em 2011, e a do Japão, em 2003.

O custo do projeto, de 4,5 bilhões de rúpias (US$ 73 milhões), corresponde a menos de um sexto dos US$ 455 milhões destinados para uma sonda que a Nasa (agência espacial americana) planeja mandar a Marte no final do mês.

O presidente da ISRO K. Radhakrishnan considerou a missão um "ponto crítico" para as ambições espaciais indianas, algo que permitirá provar suas capacidades na tecnologia de foguetes.

Astronautas de volta à Terra ganham 'matrioshka' e traje do Cazaquistão

Fyodor Yurchikhin, Luca Parmitano e Karen Nyberg retornaram da ISS.
Bonecas tradicionais russas foram pintadas em homenagem ao trio.

Do G1, em São Paulo
Comente agora
Bonecas russas foram pintadas em homenagem aos astronautas Luca Parmitano, Fyodor Yurchikhin e Karen Nyberg (Foto: Shamil Zhumatov/Pool/AFP) 
Bonecas russas foram pintadas em homenagem aos astronautas Luca Parmitano, da Itália, Fyodor Yurchikhin, da Rússia, e Karen Nyberg, dos EUA, que voltaram à Terra (Foto: Shamil Zhumatov/Pool/AFP)
 
Os três astronautas que voltaram à Terra nesta segunda-feira (11) a bordo da nave russa Soyuz TMA-09M, vindos da Estação Espacial Internacional (ISS), ganharam bonecas russas, trajes e instrumentos típicos em homenagem a eles, durante uma conferência de imprensa em Karaganda, no Cazaquistão.

As "matrioshkas" foram pintadas com o rosto do comandante russo Fyodor Yurchikhin, do italiano Luca Parmitano e da americana Karen Nyberg, que passaram quase seis meses no espaço e fizeram parte da Expedição 36 da ISS.

Yurchikhin e Parmitano também receberam trajes típicos do Cazaquistão e um instrumento musical de cordas chamado dombra, uma espécie de alaúde de pescoço longo comum no país, no Uzbequistão e em outras nações da Ásia Central.

O trio de astronautas retornou à Terra com a tocha das Olimpíadas de inverno de Sochi, na Rússia, que serão realizadas em 2014. Eles aterrissaram nas estepes do Cazaquistão.

Atualmente, a Expedição 37 da ISS é composta pelos americanos Michael Hopkins e Rick Mastracchio, pelos russos Oleg Kotov, Sergey Ryazanskiy e Mikhail Tyurin, e pelo japonês Koichi Wakata.
  •  
O comandante russo Fyodor Yurchikhin e o astronauta italiano Luca Parmitano ganham traje típico do Cazaquistão e instrumento chamado dombra, um tipo de alaúde (Foto: Shamil Zhumatov/Pool/AFP) 
O comandante russo Fyodor Yurchikhin e o astronauta italiano Luca Parmitano ganham traje típico do Cazaquistão e um instrumento de cordas chamado dombra, um tipo de alaúde (Foto: Shamil Zhumatov/AFP)
 

Nascimento de estrela a 1.400 anos-luz é registrado por telescópios

HH 46/47, na constelação da Vela, liberou jatos supersônicos ao se formar.
Registros foram feitos pelos telescópios Spitzer, da Nasa, e Alma, no Chile.

Do G1, em São Paulo

Imagem de nascimento estelar combina observações dos telescópios Spitzer, da Nasa, e Alma, no norte do Chile (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Alma) 
Imagem de nascimento estelar combina observações feitas pelos telescópios Spitzer, da Nasa, e Alma, instalado no norte do Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Alma)
 
 
Uma combinação de dados do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, e do telescópio terrestre Alma, instalado no norte do Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), mostra o nascimento turbulento de uma estrela a 1.400 anos-luz da Terra, na constelação da Vela.

Os "espasmos" vistos acima foram gerados pelo objeto Herbig-Haro (HH) 46/47, formado após jatos liberados por estrelas recém-nascidas colidirem com o material cósmico ao redor, o que produz pequenas regiões nebulosas e brilhantes.

A olho nu, essa estrela ficaria obscurecida pelo gás e pela poeira que a envolvem. Mas os telescópios usaram ondas de luz infravermelhas e submilimétricas para ultrapassar a nuvem escura.

As observações feitas pelo Spitzer mostram jatos gêmeos supersônicos que saem do centro do astro, destroem o gás em volta e dividem o objeto em duas metades borbulhantes.

Segundo o cientista Alberto Noriega-Crespo, do Centro de Processamento e Análise de Infravermelho do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena, estrelas jovens como o nosso Sol precisam remover um pouco do gás que cai sobre elas para se manterem estáveis, e a HH 46/47 é um excelente laboratório para estudar como ocorre esse processo.

Noriega-Crespo liderou a equipe que começou a estudar esse astro com o telescópio Spitzer, há quase dez anos. Agora, ele e seus colegas conseguiram obter uma imagem em melhor resolução.

Com as informações do Alma, captadas pela equipe do cientista Hector Arce, da Universidade Yale, nos EUA, os astrônomos viram que o gás contido nos dois lobos do objeto está se expandindo mais rapidamente que o imaginado. Esse mecanismo exerce um efeito sobre a turbulência gerada na nuvem gasosa que originou a estrela. Os resultados do Alma foram publicados recentemente na revista "The Astrophysical Journal".

sábado, 9 de novembro de 2013

La Luna è asimmetrica

 Le variazioni dello spessore della crosta derivate dalle informazioni della missione della Nasa  Gravity Recovery and Interior Laboratory (Grail) (fonte: Science/AAAS)  
Le variazioni dello spessore della crosta derivate dalle informazioni della missione della Nasa Gravity Recovery and Interior Laboratory (Grail) (fonte: Science/AAAS)
 
 
La Luna è asimmetrica: i bacini nati dall'impatto con i meteoriti sono più vasti sul lato che guarda verso la Terra. È quanto mostra sulla rivista Science il gruppo coordinato da Katarina Miljkovic. dell'Istituto di Fisica del globo di Parigi, analizzando i dati della missione (Grail Gravity Recovery and Interior Laboratory) della Nasa.

Nella missione due sonde hanno lavorato insieme per misurare il campo gravitazionale della Luna al fine di determinare la sua struttura interna, e questi dati ora hanno svelato anche l'asimmetria delle due facce della Luna.

Il motivo sarebbe nella crosta del lato visibile, in passato più calda e plasmabile, che quando è stata colpita ha dato origine a bacini più estesi. La scoperta, secondo gli esperti, potrebbe aiutare a chiarire anche la formazione dei bacini da impatto su altri corpi del Sistema Solare.
 
Questi bacini sono depressioni della crosta formate dal rapido impatto di oggetti come gli asteroidi. Il numero di crateri sulla Luna indica che circa 4 miliardi di anni fa il nostro satellite naturale è stato bombardato da un numero enorme di questi oggetti. Tuttavia finora molti aspetti della formazione dei bacini lunari sono rimasti poco chiari, a partire dalle dimensioni: è infatti difficile misurare il diametro di queste depressioni essendo erose anche dagli impatti successivi.

Per superare il problema i ricercatori hanno sfruttato una misura alternativa: la variazione dello spessore della crosta della Luna. Gli impatti infatti assottigliano la crosta. Analizzando i dati della missione Grail, è stato scoperto che sia il lato visibile sia quello sempre nascosto della Luna hanno 12 bacini da impatto più grandi del diametro calcolato in precedenza, e che sulla faccia visibile si concentrano i crateri più grandi. Questa asimmetria, secondo i ricercatori, va ricercata nella diversità delle due facce della Luna: la crosta del lato visibile è stata riscaldata dall'attività vulcanica e il calore tendeva a farla espandere di più quando era colpita.


www.ansa.it/scienza

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...