Acima do horizonte sudoeste, à meia altura, está Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros. Ao sul de Crux estão Musca, a Mosca (Mus), Apus, a Ave do Paraíso (Aps) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. Envolvendo Crux por três lados, menos para o do sul para onde o braço maior da cruz está apontando, encontra-se Centaurus, o Centauro (Cen).
A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se alta, para os lados do sul, junto a Centaurus. De Triangulum Australe em direção ao sudeste, estão Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).
A oeste, parcialmente visível, está Hydra, a Hidra fêmea (Hya). Junto a ela vemos o inconfundível trapézio de Corvus, o Corvo (Crv). Ainda a oeste, destaca-se a grande constelação de Virgo, a Virgem (Vir). Mais para o alto do céu estão Libra, a Balança (Lib), Serpens, a Serpente (Ser), e Ophiuchus, o Serpentário (Oph).
No alto do céu encontramos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Entre Scorpius e Centaurus localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup). Norma, o Esquadro (Nor), e Ara, o Altar (Ara) estão entre Scorpius e Triangulum Australe.
A noroeste observamos a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). A leste de Boötes está Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB). Para os lados do norte, vemos Hercules, o herói Hércules (Her) e a constelação de Lyra, a Lira (Lyr). Ao norte de Lyra são avistadas algumas estrelas de Draco, o Dragão (Dra), que se eleva pouco em relação ao horizonte, por se tratar de uma constelação boreal.
Dominando o quadrante nordeste, à meia altura, encontra-se Cygnus (o Cisne), que situa-se em plena faixa da Via Lactea. Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del). Entre Aquila e Cygnus situa-se a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).
Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se à meia altura, para os lados do leste. Ao sul de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Grus, em direção ao horizonte, avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
Junto ao horizonte sudeste notamos a constelação de Phœnix, a Fênix (Phe), além das primeiras estrelas de Eridanus, o rio Eridano (Eri). A leste, vemos a constelação de Aquarius, o Aquário (Aqr), formada por estrelas de fraco brilho. Surgindo a és-nordeste, está parte da constelação de Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação símbolo da primavera.
resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim
OBSERVAÇÕES:
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O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
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