quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Com ajuda do Hubble, astrônomos 'filmam' jatos de estrelas jovens

Do G1, em São Paulo - Um grupo de cientistas da Universidade Rice em Houston, nos Estados Unidos, conseguiu montar um filme com imagens coletadas pelo Telescópio Espacial Hubble de jatos de gás lançados por estrelas jovens.

O instrumento das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA, na sigla em inglês) permitiu que Patrick Hartigan e sua equipe reunissem 14 anos de imagens da atividade de três estrelas. Durante décadas os cientistas puderam analisar esses jatos de gases brilhantes somente por meio de fotos.

Essas imagens mostram os últimos momentos do nascimento de estrelas e mostram como deve ter ocorrido a criação do próprio Sol há 4,5 bilhões de anos. Ao contrário de outros fenômenos no espaço, que demoram mais do que uma vida humana, o lançamento desses jatos muda em apenas poucos anos.

Os filmes ajudam os cientistas a estudarem esses jatos com mais detalhes, notando a interação entre os materiais em alta e baixa velocidade. A análise poderá fornecer mais pistas sobre como os jatos influenciam no espaço ao redor. Antes, este tipo de estudo só era possível por meio de simulações em computadores e experiências em laboratório.

Ao todo, os jatos costumam durar por 100 mil anos em estrelas jovens. Estudadas desde 1950, os astrônomos ainda não conhecem o papel desses fenômenos no processo de formação estelar ou mesmo como as estrelas os liberam.

Mas agora os cientistas podem dizer, por exemplo, qual a frequência dos lançamentos. Os jatos não são liberados como água em uma mangueira de jardim. Segundo os astrônomos, esses disparos de matéria acontecem com intervalos.

Os jatos estudados possuem uma extensão 10 vezes maior que o Sistema Solar inteiro e se expandem a velocidades de até 700 mil quilômetros por hora. Os fenômenos ocorreram a uma distância de 1.350 anos-luz, na direção das constelações de Órion e Vela.


Imagens mostram jatos de matéria lançados por estrelas.
 (Foto: P. Hartigan / Rice University / Nasa / ESA)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Grupo com brasileiro descobre duas estrelas com 80 massas solares

Do G1, em São Paulo -  Um grupo de astrônomos liderados pelo brasileiro Alexandre Roman-Lopes descobriu duas estrelas com 80 vezes a massa do Sol. Os astros receberam os nomes de WR20aa e WR20c. A descoberta é um dos temas da edição de setembro de uma publicação da Sociedade Astronômica Real inglesa.

A dupla foi encontrada nas imediações de Westerlund 2, um aglomerado de estrelas localizado a 26 mil anos-luz de distância da Terra. Segundo os astrônomos, as estrelas teriam nascido e sido "expulsas" do centro de Westerlund 2 durante os primeiros anos de formação do aglomerado.

Ao analisar as informações vindas das estrelas em ondas infravermelhas, os astrônomos puderam compará-las a duas outras estrelas já conhecidas naquelas região: WR20a e WR21a. Esses astros indicaram aos cientistas que a massa das duas novas estrelas é provavelmente próxima a 80 vezes a do Sol.


O aglomerado de estrelas Westerlund 2, localizado na direção da constelação da Quilha (ou Carina, em latim), onde a dupla de estrelas pode ter 'nascido'. (Foto: NASA / CXC / Univ. de Liège / Y. Naze et al)

COMUNICADO

   COMUNICADO A TODOS 

No último dia 15 de Julho, o Observatório Astronômico Monoceros completou 36 anos de sua fundação. Houve muitas e importantes conquistas, mas também muitas dificuldades, principalmente nos últimos 8 anos, onde muitos fatos ocorreram , que dificultaram bastante seu pleno funcionamento.

Variados ajustes precisaram ser feitos, tanto a nível físico e estrutural de nossa Instituição, como a formação de nova Diretoria e nova equipe de Pesquisadores. Mantivemos nossas pesquisas a nível interno e recebemos visitação de alguns grupos de pessoas e escolas, mediante agendamento prévio.

Reconstruímos e reformamos totalmente a nossa Sede, desde as Cúpulas, Estação Meteorológica,  Sala de Palestras e Cursos, aquisição de novos e modernos instrumentos...

Construímos nosso novo Planetário. Maior que o anterior, com projetores novos e com  tecnologia de ponta.

É com muita alegria que , através deste, comunicamos a todos que, após quase 3 anos de intensa e total reforma da Sede do nosso Observatório, dentro de alguns dias, voltaremos a abrir nossas portas ao público em geral, Colégios, Escolas, enfim , a todos que desejarem adquirir conhecimento  e se interessarem pela Astronomia, Meteorologia e Ciências afins.

Para vencermos todos os obstáculos desta caminhada e chegarmos até aqui, não foi tarefa fácil, visto que tudo o que foi feito só se tornou realidade com nossos próprios recursos , empenho , dedicação e a convicção da importância do nosso trabalho  para a nossa cidade, região, Estado, enfim.

A importância  de um Observatório Astronômico é incomensurável e transpõe limites territoriais, divisas e fronteiras.

Saudações Cordiais,

Lucimary Vargas de Oliveira Guardamino Espinoza
Presidente
Observatório Astronômico Monoceros
Planetário Além Paraíba
Estação Meteorológica Nº083/MG-5ºDISME-INMET
Além Paraíba-MG-Brasil

sábado, 27 de agosto de 2011

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Imagem mostra passagem do possível meteoro   pelos céus peruanos.
  (Foto: Canal N / Reprodução)

Do G1 em São Paulo - Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra aqui.
As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.
Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.
A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.
Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos -- quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Montado em jardim, centro em Uganda quer levar africanos ao espaço

Da BBCSeria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

Técnicos do Programa Africano de Pesquisas Espaciais trabalham sob a sombra de uma árvore
(Foto: Brooke Bocast / BBC)

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.
Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.
Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.
Tempo
A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.
"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Bandeira de Uganda já está pintada na fuselagem do protótipo
(Foto: Brooke Bocast / BBC)

Uganda não é conhecida por seu papel na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia -- ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Trabalho ainda é feito sem muita estrutura (Foto: Brooke Bocast / BBC)


Orgulho
Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Análise de amostras de asteroide dá pistas sobre o início do Sistema Solar

Cápsula da sonda japonesa Hayabusa ao pousar na Austrália em 2010. (Foto: Copyright JAXA)

Do G1 em São Paulo - As primeiras análises de material trazido de um asteroide próximo à Terra por uma espaçonave mostram que este tipo de astro está presente desde o ínicio da formação do Sistema Solar. As conclusões foram feitas por um grupo de cientistas e divulgadas na edição desta semana da revista "Science".
A sonda Hayabusa foi lançada ao espaço em 2003 pela agência espacial japonesa (Jaxa, na sigla em inglês), com o objetivo de coletar material de um asteroide próximo à Terra chamado 25143 Itokawa.
A nave não tripulada alcançou o asteroide em novembro de 2005, quando fez duas aterrissagens no local. Mesmo com algumas falhas de operação, a sonda conseguiu coletar material do astro e retornou à Terra em junho de 2010, pousando no sul da Austrália.
Desde então, os cientistas japoneses analisaram várias vezes o material coletado. A ideia de que certos tipos de asteroides estão rodando pelo Sistema Solar desde o ínicio já era suspeita da comunidade científica. A prova necessária era comparar os condritos - meteoritos muito comuns de serem encontrados na superfície da Terra - com amostras coletadas diretamente de um asteroide.
Como os condritos datam do início do Sistema Solar e são idênticos ao material encontrado no Itokawa, os cientistas concluíram que os asteroides "habitam" a região do Sistema Solar desde o começo.


Instrumento usado para coletar o material do asteroide Itokawa. (Foto: Copyright JAXA)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sonda da Nasa descobre 'estrelas' tão frias quanto o corpo humano

Do G1, em São Paulo -  Um grupo de seis estrelas muito frias foi detectado pelo observatório especializado em ondas infravermelhas Wise, da agência espacial norte-americana (Nasa), com temperaturas que variam de 175 até apenas 25 graus Celsius - valor parecido com o medido nos corpos dos humanos.
Conhecidas como anãs Y, essas estrelas são quase impossíveis de serem observados por telescópios ópticos normais. Mas com os dados coletados pelo WISE a partir de ondas infravermelhas, os astrônomos conseguiram descobrir seis anãs Y a 40 anos-luz de distância do Sol. A procura pelas anãs Y durava mais de uma década.
As anãs Y são as mais frias das anãs-marrons, estrelas que são consideras como "falhas" já que não possuem massa suficiente para brilharem como o Sol. No núcleo dessas estrelas os átomos não se fundem e não conseguem gerar luz visível própria. Ao invés disso, elas esfriam e desaparecem com o tempo, apenas soltando raios infravermelhos.
Até agora, a missão WISE já encontrou 100 novas anãs-marrons no espaço.


Ilustração mostra como seria uma das anãs Y no espaço. (Crédito: Nasa)

Estudo sugere descoberta de um planeta feito de diamante

Do G1, em São Paulo -   Um planeta possivelmente feito de diamante foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos, segundo mostra um estudo publicado na edição desta semana da revista "Science". O planeta está próximo a um pulsar, uma estrela com muita massa e com apenas 20 quilômetros de diâmetro - valor comparável ao tamanho de uma cidade.
A descoberta foi feita por um grupo de cientistas liderados por Matthew Bailes, da Universidade Swinburne de Tecnologia, localizada em Melbourne, na Austrália.
O pulsar - que se chama PSR J1719-1438 - consegue girar 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto e possui 1,4 vez a massa do Sol. A chance de "piões de luz própria" como esse terem uma companheira é de 70%.
Conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão das ondas de rádio vindas de PSR J1719-1438, os cientistas suspeitaram da presença de um planeta no local.
As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do astro. Eles sabem, por exemplo, que a companheira do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio.Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um diamante.


No centro, em azul, está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)

Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.
Segundo o grupo, o astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro - valor 5 vezes maior que o da Terra. Mas a sua massa é maior que a Júpiter.
Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Satélite da Nasa 'flagra' buraco negro engolindo estrela

Do G1, em São PauloUm buraco negro dentro de uma galáxia a 3,9 bilhões de anos-luz de distância da Terra foi "flagrado" por um telescópio da Nasa ao engolir uma estrela que se aproximou demais. Dois estudos sobre o fenômenro foram publicados na edição desta semana da revista "Nature".

O "acidente" cósmico tem causado o envio de raios X à Terra desde março de 2011. A galáxia está localizada na direção da constelação do Dragão. Os gases da estrela acabam sendo "engolidos" e ficam girando na região do buraco negro. Um feixe de partículas é formado no local e um dos lados do feixe está virado em direção da Terra, permitindo que o satélite Swift detecte o fenômeno.

Segundo os astrônomos, os centros da maioria das galáxias possuem buracos negros gigantes - com milhões de vezes a massa do Sol. No caso da Via Láctea, o buraco negro tem uma massa igual a de 4 milhões de sóis. Os dados do Swift mostram que o buraco negro pesquisado é duas vezes maior do que o da nossa galáxia.

Ilustrações mostram buraco negro devorando estrela. (Foto: Nasa)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Via Láctea teve 'boom' de formação de estrelas há 25 milhões de anos

Do G1, em São PauloUm estudo publicado pela revista científica Nature sugere que houve um “boom” na formação de estrelas na Via Láctea há cerca de 25 milhões de anos. O processo de formação da galáxia ainda não é bem conhecido pelos astrônomos e, por isso, descobertas como essa são importantes.
O estudo foi feito a partir da observação de estrelas situadas no bulbo nuclear que fica no centro da Via Láctea, região que concentra a maior densidade de estrelas na galáxia. Lá estão as cefeidas, estrelas de luminosidade variável. Essas pulsações periódicas diminuem com o tempo.

A equipe de Noriyuki Matsunaga conseguiu identificar três delas, todas com períodos de pulsação de cerca de 20 dias. Pelos cálculos, uma estrela com tal período se formou há cerca de 25 milhões de anos. Como não encontraram estrelas nem mais jovens nem mais antigas, os pesquisadores presumiram que mais estrelas se formaram naquele período do que em outros.

Imagem destaca as três cefeidas observadas pela equipe de Noriyuki Matsunaga (Foto: N. Matsunaga)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Spazio: Lanciato il satellite Edusat

Lanciato (a 17) con successo EduSat, satellite didattico realizzato da studenti e docenti del gruppo GAUSS dell'Universita' La Sapienza di Roma e finanziato dall'Asi. Alle 9.20, ora italiana, il lanciatore Dniepr ha lasciato la base russa di Yasni portando EduSat a quota 700 km, dove sara' operativo per almeno un anno. Obiettivo: testare le tecnologie sviluppate dai ragazzi delle scuole superiori e universitari con filosofia low cost e realizzare in orbita alcuni esperimenti scientifici..

www.ansa.it

Análise de rocha mostra que Lua seria 200 milhões de anos mais nova

Lua seria 200 milhões de anos mais nova do que se pensava (Foto: Divulgação)

Do G1 em São Paulo - Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (17) pela revista Nature traz dados que questionam a teoria mais aceita pelos astrônomos quanto à idade e à origem da Lua. Os novos resultados foram obtidos a partir da análise de uma rocha coletada pela missão Apollo 16, em 1972.
Hoje, os cientistas consideram que a Lua nasceu depois de um impacto gigante entre um objeto semelhante a um planeta e a Terra, ainda em suas origens. Nessa colisão, material derretido teria sido jogado no espaço em grande quantidade. O resfriamento teria solidificado esse magma em diferentes componentes minerais, formando a Lua.
De acordo com essa teoria, a Lua teria idade semelhante à do Sistema Solar, que é de 4,568 bilhões de anos. No entanto, a pesquisa internacional, conduzida por especialistas de quatro instituições, usou técnicas recém-desenvolvidas, analisou isótopos de chumbo e neodímio, e concluiu que a rocha lunar tem cerca de 4,36 bilhões de anos – uma diferença de 200 milhões de anos.
“A idade extraordinariamente jovem dessa amostra lunar significa ou que a Lua se solidificou significativamente depois do que estimávamos, ou que precisamos mudar toda a nossa compreensão da história geoquímica da Lua”, afirmou Richard Carlson, do Instituto Carnegie de Ciência, dos EUA, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

The Return of Cosmos


The Return of Cosmos

Carl Sagan
Astronomer Carl Sagan, as seen in a publicity photograph for the Cosmos series.
WCET


Way back in 1980, Cornell astronomer Carl Sagan and public television's KCET in Los Angeles teamed up to produce 13 hours of prime-time programming about astronomy. They called the seriesCosmos: A Personal Voyage, though it's known universally as simplyCosmos.


Ann Druyan and Seth MacFarlane
Ann Druyan and Seth MacFarlane have teamed up to createCosmos: A Space-Time Odyssey, to air in 2013.
Cosmos Studios (left); Bob Charlotte / PR Photos (right)


 It was an audacious undertaking at a time when American audiences were still getting used to cable television and seeingNova each week. Sagan had been disappointed with news coverage of the historic Viking landings on Mars in 1976, and he finally found backing for doing things his way. The tightly-scripted production, still viewable on Hulu andYouTube, strove (in Sagan's words) to be "engrossing and captivating to a broad, general audience, while simultaneously portraying science accurately and even conveying something of what makes it tick." 

With an $6 million budget for filming on 100 locations around the world and an arsenal of state-of-the-art special effects, he largely succeeded. Cosmos was a huge hit: it's been seen by an estimated 700 million viewers worldwide, making it the Public Broadcast System's most successful show of all time.

By then Sagan had become an icon, more celebrity than scientist in the minds of many. But he had a captivating style that helped him propel astronomy to new levels of "cool." He later married Ann Druyan, the show's co-writer, and together they collaborated on other books and the movie adaptation of Contact. Sagan died in 1996, just 62, after a difficult years-long fight with myelodysplasia.



Late last week, word came that a new version of Cosmos is in the works. This time it's the vision of Druyan and her
Cosmos Studios, and she'll again be aided by astronomer Steven Soter, a key collaborator for the original show.

But what's really raised eyebrows is the choice of Seth MacFarlane as the new series' director. Best known as the creator of the animated sitcoms likeFamily Guy, MacFarlane doesn't exactly ooze science cred. But he met Druyan a while back, and they appeared together last year on Real Time With Bill Maher. MacFarlane liked Druyan's concept for an updated version, and he helped her sell the concept to executives at Fox. The 13 episodes of Cosmos: A Space-Time Odyssey will debut in 2013.

This new journey across space and time will be hosted by astrophysicist Neil deGrasse Tyson. He's the obvious choice, at least for American audiences. Tyson is an increasingly well-known popularizer of all things astronomical. He directs the 
Hayden Planetarium in New York City, hosts the PBS series Nova Science Now, and even has a weekly radio show about space called "Star Talk."
Neil deGrasse Tyson
Tyson first met Sagan while considering whether to go to Cornell as an undergraduate. Surprisingly, Sagan gave the wide-eyed teenager a personal tour of his lab. It didn't work — Tyson went to Harvard — but to this day he feels an obligation to carry on Sagan's legacy of educating the public about astronomy.


Astrophysicist and science-popularizer Neil deGrasse Tyson has been tapped to host the new Cosmos series.
Dan Deitch / WGBH



All that said, the television landscape is light-years from where it was 30 years ago. Series like the History Channel's 
The Universe, now in its fifth season, and BBC's Wonders of the Universe (starring upstart British particle physicist Brian Cox) will give the retooledCosmos plenty of competition.

Druyan and MacFarlane promise to "take viewers to other worlds and travel across the universe for a vision of the cosmos on the grandest scale," presenting scientific concepts with "stunning clarity, uniting skepticism and wonder, and weaving rigorous science with the emotional and spiritual into a transcendent experience."

That's a tall order in this whiz-bang age of seconds-long sound bites and fleeting attention spans. Let's hope they succeed!
Para ler a notícia por completo clique no Link: http://www.skyandtelescope.com/news/127326403.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nasa divulga foto de 'ponto de exclamação' no espaço


Do G1 em São Paulo - Complexo de galáxias espirais vizinhas VV 340, também conhecido como Arp 302, é flagrado em estágio inicial de interação pelo telescópio espacial de raio X Chandra, junto com dados óticos obtidos pelo telescópio Hubble, ambos da Nasa. As galáxias VV 340 Norte (o risco do "ponto de exclamação") e VV 340 Sul (o ponto) ficam a 450 milhões de anos-luz da Terra. Em alguns milhões de anos, as duas devem se fundir, da mesma forma como deve ocorrer com a Via Láctea e Andrômeda daqui a bilhões de anos. (Foto: X-ray NASA/CXC/IfA/D.Sanders et al; Optical NASA/STScI/NRAO/A.Evans et al)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Foto do telescópio Hubble mostra nebulosa em formato de 'colar'

Do G1, em São Paulo -  Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta quinta-feira (11) mostra detalhes da Nebulosa do Colar, localizada a 15 mil anos-luz de distância da Terra. A foto foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble.     Descoberta em 2010, a nebulosa é o que restou após a extinção de uma estrela parecida com o Sol. Ao todo, o anel composto por gases e poeira tem 19,3 trilhões de quilômetros de diâmetro. O objeto está localizado na direção da constelação da Flecha.    O material da estrela "morta" se espalhou formando figuras que lembram diamantes em um colar. As cores representam o brilho emitido pelos gases no local: hidrogênio (azul), oxigênio (verde) e nitrogênio (vermelho).    Segundo os astrônomos, na verdade são duas estrelas que geraram a nebulosa, sendo que uma delas teria sido "engolida" pela outra há 10 mil anos. Por estarem muito próximas uma da outra, as estrelas aparentam formar um único ponto, visto no meio da imagem (veja a foto abaixo). Elas giram ao redor de um centro comum e completam uma órbita inteira em menos de um dia


A Nebulosa do Colar, descoberta em 2010, com regiões repletas de hidrogênio (azul), oxigênio (verde) e nitrogênio (vermelho). (Foto: Telescópio Espacial Hubble / ESA / Nasa)

Astrônomos descobrem planeta mais escuro já encontrado

Do G1, em São Paulo -   Astrônomos norte-americanos publicaram nesta quinta-feira a descoberta do planeta mais escuro já conhecido. O TrES-2b é um planeta gasoso que gira em torno da estrela GSC 03549-02811, a 750 anos-luz da Terra. Seu tamanho é semelhante ao de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. O achado foi feito com dados da sonda Kepler, telescópio da Nasa que estuda planetas distantes

TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele. Isso faz dele mais escuro que qualquer planeta ou lua do Sistema Solar, e também mais preto que o carvão. “TrES-2b é consideravelmente menos refletivo que tinta acrílica preta, então é um planeta realmente alienígena”, afirmou David Kipping, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, autor do artigo que apresentou os resultados da pesquisa, publicado pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O exoplaneta orbita sua estrela a uma distância de cerca de 5 milhões de quilômetros – como base de comparação, o Sol fica a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso faz com que a temperatura atinja a marca de 1000ºC, o que influencia a formação da atmosfera. Em vez de nuvens de amônia, ela contém elementos que absorvem luz, como sódio e potássio vaporizados e óxido de titânio.
Ainda assim, a intensidade da escuridão intriga os cientistas. “Não está claro o que é responsável por deixar esse planeta tão extraordinariamente escuro”, reconheceu David Spiegel, da Universidade de Princeton. “Contudo, não é completamente preto. Ele é tão quente que emite um brilho vermelho bem fraco, como uma brasa perto de se apagar ou o rolo de um fogão elétrico”, acrescentou.


Ilustração mostra como seria o planeta TrES-2b
(Foto: David A. Aguilar (CfA) / Divulgação)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Las Perseiadas - Las Lágrimas de San Lorenzo


 
La lluvia de meteoros las Perséidas del mes de agosto de todos los años es  conocida como las “lágrimas de San Lorenzo”. Esta muy intensa lluvia de  “estrellas fugaces” son partículas dejadas por el cometa Swift-Tuttle que  fue descubierto en 1862 por Giovanni Schiaparelli y que tiene una traslación de 135 años. Nuestro planeta en su traslación pasa por el inmenso enjambre de partículas que dejó el cometa, los mismos que chocan con la  atmósfera y se queman lo que producen el fenómeno conocido popularmente como  lluvia de estrellas fugaces. La última visita de este cometa al interior del  Sistema Solar fue en 1992. Esta lluvia de meteoros es relacionada con SanLorenzo ya que la festividad religiosa del santo que es el 10 de agosto es  cuando se produce la máxima actividad de este fenómeno y pueden ser  visibles hasta 100 o más estrellas fugaces por hora, *“San Lorenzo está
llorando”* dicen los creyentes católicos de algunas regiones de España y  Latinoamérica cuando por las noches del 10, 11 y 12 de agosto van de romería  al encuentro del santo. Este año con luna llena el 12 de agosto puede que no   podamos ver una gran cantidad de meteoros, pero vale la pena elevar la vista   al cielo para poder apreciar los más brillantes.
*
Pero ¿quién fue San Lorenzo? *

Lorenzo vivió en el siglo III después de cristo, fue el diácono responsable    de salvaguardar los tesoros de la Iglesia en Roma. En agosto del año 258, el   emperador romano Valeriano decapitó al Papa Sixto II y en su angurria de   riqueza ordenó al diácono Lorenzo que se presentara con el tesoro de la   Iglesia para ser confiscado y que en caso de no hacerlo, este sería quemado  vivo, Lorenzo le pidió aguardar unos días para juntar el tesoro cuantioso de   la santa iglesia. El 10 de agosto de ese año el diácono Lorenzo se presentó   ante el Emperador seguido por una multitud de indigentes, ciegos, leprosos y   huérfanos: “*Este”…*, dijo Lorenzo dirigiéndose al sorprendido Emperador*,  “…es el tan preciado tesoro de nuestra santa iglesia católica, que desde hoy   tendrás que cuidar como lo hizo el Papa a quien mataste, tesoro que   alimentamos y protegimos hasta hoy, ante tu maldad inmisericorde”*. Frente a   tamaña osadía, furioso, el Emperador romano ordenó que Lorenzo fuese
ejecutado y quemado vivo en el acto. Por la noche, mientras los creyentes y protegidos por la iglesia lloraban al hombre a quien se le atribuían   milagros en vida, comenzaron a aparecer “estrellas fugaces” en el cielo de   Roma, época en que no se conocía el porque se producía aquel fenómeno. *“Fray   Lorenzo está llorando…”*, exclamaba la muchedumbre, *“y no por   cobardía…”*decían otros, ya que al sufrir hasta la muerte tamaña   tortura no profirió un   solo grito ni soltó lágrima alguna, aguantó estoico el sufrimiento, *“llora…”   *decían, “*por dejar sin protección, alimento y cobijo a tantos seres  desamparados”. *Décadas después Fray Lorenzo fue canonizado y se convirtió
en un santo venerado por los creyentes de muchas poblaciones del mundo   católico.*
Por lo tanto las noches de agosto son especiales, en particular las del 10,   11 y 12, ya que cuando eleve la vista al cielo, puede que observe una o   varias lágrimas de San Lorenzo.    El Observatorio Astronómico Nacional continúa atendiendo al público, los   lunes martes y jueves de 19 a 22 horas, con observación astronómica a cielo   abierto, observación con telescopios y funciones de Planetario y de lunes a   viernes (por las mañanas) de 9 a 12 con recorrido por las instalaciones del   Observatorio, muestra de fotografías, videos y funciones de Planetario   guiados por nuestros técnicos.

*Observatorio Astronómico acional*
Cielos despejados!
Julio Vannini


imagem arquivo virtual Google

Veículo da Nasa para exploração de Marte chega a cratera após três anos

Do G1, em São PauloA Nasa divulgou as primeiras imagens da cratera Endeavour, em Marte, feitas pelo jipe-robô Opportunity, que buscava esse destino desde agosto de 2008. O veículo pousou no planeta vermelho em 2004, em companhia do Spirit, seu correspondente, que já perdeu contato com a Terra.

Segundo a agência espacial norte-americana, a cratera Endeavour oferece condições para que o trabalho do Opportunity seja produtivo. Ela tem 22 km de diâmetro, ou seja, é 25 vezes mais larga que a Victoria, cratera que o mesmo jipe-robô examinou por mais de dois anos. Observações de sondas que já sobrevoaram Marte indicam que as formações rochosas da margem oeste da cratera sejam mais antigas que qualquer outra já examinada pelo veículo.
Quando chegaram a Marte, os dois jipes-robôs tinham missões de três meses a cumprir. Depois disso, tiveram o funcionamento estendido e receberam novas missões. As descobertas mais importantes foram feitas nas partes mais antigas do planeta, onde ambientes úmidos podem ter oferecido condições à vida de micróbios.


Margem da cratera Endeavour, fotografada pelo jipe-robô Opportunity
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/Cornell/ASU)

Astrônomos fazem imagem de galáxia na constelação de Leão

Do G1, em São Paulo -   Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO na sigla em inglês) divulgaram nesta quarta-feira (10) uma fotografia da galáxia NGC 3521, na constelação de Leão. A imagem mostra como ela é parecida com a nossa Via Láctea – as duas em formato de espiral.De acordo com o ESO, as características mais marcantes da galáxia são seus “longos braços cheios de regiões de formação de estrelas”.  A galáxia está relativamente perto da nossa, a "apenas" 35 milhões de anos-luz, e pode ser visto com telescópios comuns.


Imagem feita pelo telescópio da ESO (Foto: ESO/O. Maliy)

Lua cheia e chuva (de meteoros) nesta sexta

Tem programa para esta sexta feira? Eu tenho, depois eu conto, mas se quiser uma sugestão, que tal sair de casa e passar a noite olhando o céu?
Esta sexta, 12 de agosto, marca o máximo da chuva de meteoros Perseidas. Essa chuva é associada ao cometa Swift-Tuttle que orbita o Sol com período de 133 anos. A coisa fuciona assim, quando um cometa (qualquer cometa) atravessa o espaço, vai se desintegrando, soltando pedaços pelo seu caminho. A grande maioria desses pedaços não passa de partículas de poeira, mas alguns pedacinhos um pouco maiores também compõem essa trilha de destroços. Quando a Terra intercepta essa trilha, os destroços largados para trás pelo cometa são capturados e adentram a atmosfera terrestre em alta velocidade.


Nessa captura em alta velocidade, as partículas se aquecem com o atrito com o ar e queimam deixando um rastro luminoso no céu. Popularmente, os meteoros são chamados de “estrelas cadentes”.
Essa chuva é especial por ser uma das mais antigas observadas pelo ser humano. Existem relatos feitos há mais de dois mil anos! As partículas que a Terra já começou a interceptar se soltaram do cometa há mais de mil anos. Ela não é das mais intensas, a taxa horária está estimada em 20 – 30 meteoros apenas, mas esse ano a sua observação será prejudicada.
A Lua estará cheia neste sábado, de modo que o seu brilho vai ofuscar os meteoros mais fracos, que são a maioria. Outro agravante é que o radiante desta chuva, ou seja o ponto no céu de onde todos os meteoros parecem surgir, estará abaixo do horizonte para nós do hemisfério sul. Esse radiante está na constelação de Perseu, daí seu nome.
Ainda assim, se o tempo permitir é um programa bacana. Basta sair de noite e mirar para o Norte e esperar que algum meteoro brilhante cruze o céu. Uma dica para prevenir torcicolo é fazer isso com uma cadeira de praia, ou reclinável.
Agora, o meu programa? Neste final de semana, a partir de sexta estarei no Rádio Observatório de Itapetinga em Atibaia (SP).Estarei lá observando alguns candidatos a estrelas de alta massa ainda em estágios iniciais de formação.

http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2011/08/10/lua-cheia-e-chuva-de-meteoros-nesta-sexta/

Principais constelações de Agosto

Acima do horizonte sudoeste, à meia altura, está Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros. Ao sul de Crux estão Musca, a Mosca (Mus), Apus, a Ave do Paraíso (Aps) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. Envolvendo Crux por três lados, menos para o do sul para onde o braço maior da cruz está apontando, encontra-se Centaurus, o Centauro (Cen).

A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se alta, para os lados do sul, junto a Centaurus. De Triangulum Australe em direção ao sudeste, estão Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).
A oeste, parcialmente visível, está Hydra, a Hidra fêmea (Hya). Junto a ela vemos o inconfundível trapézio de Corvus, o Corvo (Crv). Ainda a oeste, destaca-se a grande constelação de Virgo, a Virgem (Vir). Mais para o alto do céu estão Libra, a Balança (Lib), Serpens, a Serpente (Ser), e Ophiuchus, o Serpentário (Oph).

No alto do céu encontramos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Entre Scorpius e Centaurus localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup). Norma, o Esquadro (Nor), e Ara, o Altar (Ara) estão entre Scorpius e Triangulum Australe.
A noroeste observamos a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). A leste de Boötes está Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB). Para os lados do norte, vemos Hercules, o herói Hércules (Her) e a constelação de Lyra, a Lira (Lyr). Ao norte de Lyra são avistadas algumas estrelas de Draco, o Dragão (Dra), que se eleva pouco em relação ao horizonte, por se tratar de uma constelação boreal.

Dominando o quadrante nordeste, à meia altura, encontra-se Cygnus (o Cisne), que situa-se em plena faixa da Via Lactea. Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del). Entre Aquila e Cygnus situa-se a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).

Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se à meia altura, para os lados do leste. Ao sul de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Grus, em direção ao horizonte, avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
Junto ao horizonte sudeste notamos a constelação de Phœnix, a Fênix (Phe), além das primeiras estrelas de Eridanus, o rio Eridano (Eri). A leste, vemos a constelação de Aquarius, o Aquário (Aqr), formada por estrelas de fraco brilho. Surgindo a és-nordeste, está parte da constelação de Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação símbolo da primavera.
resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim
OBSERVAÇÕES:
  • O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
  • Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
clique para ampliar





Tempesta magnetica in arrivo sulla Terra


Eruzione solare vista dall'osservatorio della Nasa Sdo (fonte: NASA/SDO)

Una tempesta magnetica è in arrivo sulla Terra dopo che il Sole è tornato in questi giorni in una fase di intensa attività. Una delle tre macchie solari comparse negli ultimi giorni ha infatti provocato una violenta eruzione che al momento non ha colpito la Terra direttamente. Tuttavia, secondo gli esperti dell'osservatorio della Nasa Sdo (Solar Dynamics Observatory) un secondo sciame di particelle liberato dalla stessa eruzione si starebbe dirigendo verso la Terra e potrebbe provocare nei prossimi giorni danni ai satelliti che si trovano in orbita alta. Le radiazioni potrebbero inoltre provocare problemi nelle telecomunicazioni.

   La macchia solare all'origine di questa potentissima eruzione, considerata la più violenta dell'attuale ciclo solare, è indicata dagli esperti con il numero 1263 e l'eruzione che ha provocato rientra nella classe X, alla quale appartengono i fenomeni più intensi e rischiosi per satelliti e comunicazioni.

   Impossibile al momento, secondo gli esperti, fare previsioni relative ai possibili rischi. Una risposta in questo senso si potrà avere soltanto dopo l'11 agosto.

sábado, 6 de agosto de 2011

SUBSIDING STORM: Earth's magnetic field is still reverberating...


SUBSIDING STORM: Earth's magnetic field is still reverberating from a CME strike on August 5th that sparked one of the strongest geomagnetic storms in years. Registering 8 on the 0 to 9 "K-index" scale of magnetic disturbances, the storm at maximum sparked auroras across Europe and in many northern-tier US states. Travis Novitsky sends this picture from Grand Portage, Minnesota:
"For an hour and a half the sky was filled with dancing lights, some of the best I've ever seen in Northern Minnesota!" says Novitsky.

The storm is subsiding now, but it could flare up again as gusty solar wind continues to buffet Earth's magnetic field. High-latitude sky watchers should remain alert for auroras. 
Aurora alerts: textvoice.


NEW: August 2011 Aurora Gallery
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¿Qué hay en el interior de Júpiter?

¿Qué hay en el interior de Júpiter?

Julio 29, 2011: Las nubes de Júpiter, que forman remolinos, pueden verse claramente a través de cualquier telescopio portátil. Sin más esfuerzo que el que toma agacharse para ver por el ocular, es posible observar sistemas de tormentas más grandes que el planeta Tierra, los cuales navegan a lo largo de rojizos cinturones de nubes, que se extienden por cientos de miles de kilómetros alrededor del vasto ecuador del planeta gigante. Son fascinantes.

 

Juno2 (Juno, 200px)

Concepto artístico de la sonda Juno, en Júpiter. [Más información]
 
 

Y también son un problema. De acuerdo con la opinión de muchos investigadores, lo que resulta realmente interesante —desde las raíces de las gigantescas tormentas hasta las enormes cantidades de materia exótica— yace a gran profundidad. Y las nubes ocultan todos esos misterios de nuestra vista.

La sonda Juno, de la NASA, cuyo lanzamiento hacia el espacio está programado para el próximo 5 de agosto, podría cambiar esa situación. El objetivo de la misión es responder la pregunta: ¿Qué hay en el interior de Júpiter?

"Nuestro conocimiento de Júpiter es literalmente poco profundo", dice Scott Bolton, quien es el investigador principal del proyecto Juno, en el Instituto de Investigaciones del Suroeste (SouthWest Research Institute o SWRI, por su sigla en idioma inglés), ubicado en San Antonio, Texas. "Incluso la sonda Galileo, que se sumergió en las nubes jovianas en 1995, no penetró más allá de un 0,2% del radio de Júpiter".

Hay muchas preguntas básicas que los científicos quisieran responder, como por ejemplo: ¿hasta qué profundidad llega la Gran Mancha Roja? ¿Qué cantidad de agua contiene Júpiter? o ¿Cuál es el material exótico del que está hecho el núcleo del planeta?

La sonda Juno levantará el velo sin tener que sumergirse en las nubes de Júpiter. Bolton explica cómo lo hará: "Sobrevolando a una altura de apenas 5.000 km sobre las nubes, Juno pasará todo un año orbitando a Júpiter más cerca de lo que lo han hecho las sondas enviadas allí con anterioridad. El patrón de vuelo de la sonda está hecho para cubrir todas las latitudes y longitudes, permitiéndonos de este modo confeccionar un mapa completo del campo gravitacional de Júpiter y, por lo tanto, averiguar cómo están organizadas sus capas internas".

Júpiter está compuesto principalmente de hidrógeno, pero sólo las capas superiores podrían estar hechas de gas. A gran profundidad en el interior de Júpiter, los científicos creen que altas temperaturas y aplastantes presiones transforman el gas en una forma exótica de materia llamada hidrógeno metálico líquido —un forma líquida del hidrógeno que es muy parecida al resbaladizo mercurio con el que se solían rellenar los viejos termómetros. El poderoso campo magnético de Júpiter puede, casi con certeza, tener origen en la acción de dínamo dentro de aquel vasto reino de fluido, que conduce electricidad.

Juno2 (splash, 558px)
Haga clic para ver un video de ScienceCast titulado "¿Qué hay en el interior de Júpiter?" ("What's inside Jupiter") [Video (en idioma inglés únicamente)]

"Los magnetómetros de Juno van a confeccionar mapas precisos del campo magnético de Júpiter", dice Bolton. "Esto nos va a decir muchas cosas sobre la dínamo magnética interior del planeta [y sobre el papel que juega el hidrógeno metálico líquido]".

Juno también explorará la atmósfera joviana usando un conjunto de radiómetros de microondas.

"Nuestros sensores pueden medir la temperatura y el contenido acuoso a profundidades donde la presión es 50 veces más grande que la que la sonda Galileo experimentó", dice Bolton.

El contenido acuoso de Júpiter es particularmente interesante. Hay dos teorías principales sobre el origen de Júpiter: una sostiene que Júpiter se formó más o menos en el mismo lugar en el que se encuentra en la actualidad, mientras que la otra sugiere que Júpiter se formó a una mayor distancia del Sol, para luego emigrar a su órbita actual. (Imagine el caos que podría haber causado un planeta gigante al emigrar hacia el interior del sistema solar.) Las dos teorías predicen diferentes cantidades de agua en el interior de Júpiter, así que Juno debería ser capaz de distinguir una de la otra, o de rechazar ambas.

Finalmente, la sonda Juno tendrá una vista sin igual de las más poderosas auroras boreales del sistema solar.

"La órbita polar de Juno es ideal para estudiar las auroras de Júpiter", explica Bolton. "Son realmente fuertes y aún no entendemos por completo cómo se forman".

A diferencia de lo que sucede en la Tierra, donde las auroras se encienden como respuesta a la actividad solar, Júpiter produce sus propias auroras. La fuente de energía es la propia rotación del planeta gigante. Aunque Júpiter es diez veces más ancho que la Tierra, logra girar sobre su eje 2,5 veces más rápido que lo que lo hace nuestro pequeño mundo. Como cualquier estudiante de primer año de ingeniería sabe, si se hace rotar un imán —y en ese sentido Júpiter es un imán muy grande— se generará electricidad. Los campos eléctricos inducidos aceleran partículas hacia los polos de Júpiter, donde se lleva a cabo la acción de las auroras. Algo notable es que muchas de las partículas que caen en forma de lluvia sobre los polos de Júpiter parecen ser eyectadas desde volcanes ubicados en su luna Io. Cómo es que este complicado sistema funciona, aún es un rompecabezas.

Es un rompecabezas del que el público será testigo a corta distancia, gracias a JunoCam —un instrumento especialmente hecho para propósitos de divulgación de la ciencia, con un diseño inspirado en la cámara que será portada por el vehículo explorador de Marte, Curiosity (Curiosidad, en idioma español). Cuando Juno sobrevuele a baja altura sobre las nubes jovianas, el instrumento JunoCam trabajará tomando imágenes que superarán en calidad a las mejores imágenes de Júpiter tomadas con el Telescopio Espacial Hubble.

"JunoCam nos mostrará lo que veríamos si fuésemos astronautas en órbita alrededor de Júpiter", dice Bolton. "Y yo estoy esperando con ansiedad que eso suceda".

De acuerdo con los planes, la sonda Juno llegará al planeta Júpiter en el año 2016.

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