sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Pesquisa revela planetas estranhos além do Sistema Solar da Terra

Busca encontrou planetas de diamante ou iluminados por quatro estrelas.

Da BBC

Nos últimos 20 anos, astrônomos de todo mundo catalogaram cerca de 850 planetas fora do nosso Sistema Solar.

A busca por mundos que orbitem outras estrelas tem levado à descoberta de alguns planetas estranhos, desde um gigante de gás quente, mais escuro que carvão, até um planeta com quatro sóis.

Abaixo, alguns dos exemplos mais estranhos.

Quatro sóis
Em uma cena do filme da saga Star Wars, quando o personagem Luke Skywalker olha para o horizonte, vê dois sóis se pondo no planeta Tatooine.

Planeta PH1 (Foto: Haven Giguere/Yale) 
Planeta PH1 (Foto: Haven Giguere/Yale)
 
Os astrônomos já descobriram vários sistemas parecidos com o da ficção, nos quais os planetas orbitam estrelas duplas. Mas, em 2012, uma equipe de voluntários e astrônomos profissionais encontrou um planeta iluminado por quatro astros, o primeiro desse tipo.

O mundo distante fica na constelação de Cygnus, orbita um par de astros e um segundo par gira em volta deles. Ele fica a 5 mil anos-luz da Terra e seu raio é do tamanho de Netuno -- seis vezes maior do que o do nosso planeta.

E, apesar de ser puxado por quatro forças gravitacionais diferentes, o planeta PH1 consegue manter uma órbita estável.

A descoberta foi feita por voluntários que usavam o site Planet Hunters, junto com uma equipe de institutos científicos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. O nome PH1 veio do site.

Na época da descoberta, Chris Lintott, da Universidade de Oxford, disse à BBC que a descoberta "não era, em absoluto, algo que estávamos esperando".

Escuridão
Em 2011, um grupo de astrônomos americanos anunciou que um exoplaneta -- mundo localizado fora do nosso Sistema Solar -- do tamanho de Júpiter e conhecido como TrES-2b era o mais escuro já descoberto, refletindo apenas 1% da luz que o atingia.

O planeta TrEs-2b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian CfA) 
O planeta TrEs-2b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian CfA)
 
O TrES-2b é ainda mais escuro do que tinta acrílica preta e mais preto do que qualquer planeta ou lua do nosso Sistema Solar. Ele fica a 718 anos-luz da Terra e sua massa e raio são quase os mesmos que os do planeta Júpiter.

A distância entre o TrES-2b e sua estrela pode ser um dos fatores responsáveis por essa escuridão.

Em nosso Sistema Solar, Júpiter é coberto por nuvens brilhantes de amônia que refletem mais de um terço da luz do Sol que o alcança.

Mas o TrES-2b orbita a uma distância de apenas 4,83 milhões de quilômetros de seu astro. A energia intensa do Sol esquenta o planeta a mais de 1.000º C, o que o torna muito quente para a formação de nuvens de amônia. A atmosfera do TrES-2b também tem elementos químicos que absorvem ao invés de refletir a luz.

Mas esses fatores não conseguem explicar totalmente a extrema falta de luz no planeta.

Um dos autores do estudo sobre o TrES-2b, David Spiegel, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, afirma que o planeta é tão quente que "emite um brilho vermelho fraco, muito parecido a uma brasa ou à espiral de um forno elétrico".

Diamante
Um planeta próximo na constelação de Câncer pode ter uma composição peculiar. O corpo celeste, conhecido como 55 Cancri E, "provavelmente é coberto de grafite e diamante em vez de água e granito", segundo o astrônomo Nikky Madhusudhan, da Universidade de Yale.

O planeta 55 Cancri e (Foto: Haven Giguere/Yale) 
O planeta 55 Cancri e (Foto: Haven Giguere/Yale)
 
O 55 Cancri e pertence à classe de mundos conhecida como planetas-diamante e acredita-se que seja rico no elemento carbono, que pode existir em várias formas estruturais, como grafite ou o diamante. Planetas ricos em carbono contrastam muito com a Terra, cujo interior tem, relativamente, pouco deste elemento, mas é rico em oxigênio.

Ele fica a 40 anos-luz da Terra e o raio do planeta é duas vezes o tamanho do raio da Terra.

Em 2012, Madhusudhan e seus colegas publicaram as primeiras medidas do raio do exoplaneta. Estes novos dados, combinados com as estimativas mais recentes da massa 55 Cancri E, permitiram que os cientistas deduzissem a composição química.

Para fazer isto, eles usaram modelos em computadores do interior do planeta e calcularam as possíveis combinações de elementos e compostos que poderiam ter as características observadas.

Os resultados sugerem que o 55 Cancri E é, em sua maior parte, composto de carbono (na forma de grafite e diamante), ferro, carboneto de silício e, potencialmente, silicato.

Os cientistas estimam que pelo menos um terço da massa do planeta seja de diamante, o equivalente a três vezes a massa da Terra.

Engolido
Localizado na constelação de Auriga (também conhecida como Cocheiro), a 600 anos-luz da Terra, o planeta Wasp-12b está sendo devorado lentamente pela sua estrela, a Wasp-12.

O planeta Wasp-12b (Foto: Greg Bacon/STScl) 
O planeta Wasp-12b (Foto: Greg Bacon/STScl)
 
O planeta gigante orbita tão próximo à estrela semelhante ao Sol que sua temperatura chega a 1.500º C. Ele está sendo distorcido, chegando à forma de uma bola de rúgbi, devido à gravidade da estrela.

A grande proximidade entre o Wasp-12b e a estrela levou a atmosfera do planeta a se expandir a um raio três vezes maior que a de Júpiter. Material proveniente dela está 'vazando' para a estrela.

"Vemos uma grande nuvem de materiais em volta do planeta, que está escapando e será capturado pela estrela", disse a astrônoma Carole Haswell, da Open University britânica.

Haswell e sua equipe usaram o telescópio Hubble para confirmar estimativas anteriores a respeito do planeta e divulgaram a descoberta na publicação científica "The Astrophysical Journal Letters".

Os pesquisadores dizem que o planeta pode ainda existir por mais 10 milhões de anos antes de se apagar.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Um presente de Natal!

No dia 28 de novembro, tivemos uma ocultação de Júpiter pela Lua, logo no começo da noite. Esse fenômeno foi visível em parte do Brasil, mas muita gente ficou sem acompanhar o espetáculo. Desta vez, vai ser diferente: o “show” deve ser visto no país inteiro e em boa parte da América do Sul.

Começando por volta das 20h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (25) de Natal, a Lua mais uma vez deve encobrir Júpiter, tal qual em novembro. Como o horário é aproximado, convém começar a observar um pouco antes, tipo uns 10-15 minutos, para não perder o evento. Não vai ser difícil achar esse par no céu.
Rafael Defavari e Júlio Lobo/Observatório Municipal Jean Nicolini

O espetáculo deve durar por volta de 1h30, então por volta das 22h vai ser possível ver Júpiter saindo de trás da Lua. Não é preciso nenhum tipo de equipamento, mas uma pequena luneta ou um binóculo pode revelar os satélites galileanos de Júpiter, dando um toque a mais.

Então está marcado: na noite de Natal, um belo presente dos céus!

http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2012/12/24/um-presente-de-natal/

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Galáxia superfina e plana é registrada pelo telescópio Hubble da Nasa

C 2233 fica na constelação do Lince, a 40 milhões de anos-luz da Terra.
Sistema de estrelas tem perfil diferente das galáxias espirais normais.

Do G1, em São Paulo

O telescópio Hubble, da Nasa, encontrou uma espécie de "agulha no palheiro" do espaço: a galáxia espiral IC 2233, uma das mais planas já conhecidas pelos astrônomos.

Esse sistema de estrelas, localizado na constelação do Lince, a 40 milhões de anos-luz da Terra, está longe de ser normal. Isso porque ele é superfino, com um diâmetro pelo menos dez vezes maior que sua espessura.

Além disso, a IC 2233 – descoberta em 1894 pelo astrônomo inglês Isaac Roberts – tem um brilho fraco e quase não apresenta nenhuma saliência.

Hubble galáxia (Foto: ESA/Hubble & NASA) 
Galáxia espiral IC 2233 é uma das mais finas e planas que a astronomia conhece
 (Foto: ESA/Hubble/Nasa)
 
A cor azulada dela evidencia a presença de astros jovens, quentes e luminosos, nascidos de nuvens de gás interestelar. E, ao contrário das galáxias espirais típicas, essa não traz nenhum rastro bem definido de poeira, apenas regiões irregulares.

A imagem acima foi feita com a combinação de exposições em luz visível e infravermelha do Hubble.

Em geral, as galáxias espirais, como a nossa Via Láctea, são formadas por três principais estruturas: um disco onde se concentram os braços e a maior parte de gás e poeira, um halo – esfera áspera e dispersa em volta do disco, onde há pouco gás, poeira ou formação estelar – e uma protuberância no centro do disco, composta por estrelas antigas.

Teorias astronômicas tentam explicar estrela de Belém


Da BBC
Pode parecer blasfemo questionar uma imagem tão forte do Natal como a estrela de Belém, mas sua possível existência vem sendo objeto de um acalorado debate astronômico por décadas.

Seria possível que algum evento cósmico real pudesse ter direcionado os três reis magos, como relata a tradição cristã, ao local onde Jesus nasceu?

Esse debate requer uma grande premissa – de que a história da estrela e da viagem seja verdadeira.

Estrela de Belém (Foto: BBC) 
Astrônomos vêm discutindo há décadas uma explicação para a estrela de Belém (Foto: BBC)
 
O astrônomo David Hughes, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, publicou nos anos 1970 seu primeiro trabalho com a revisão de teorias sobre a famosa estrela.

Após passar muitos anos estudando as explicações astronômicas e revisando histórias bíblicas associadas, Hughes é hoje um especialista no assunto.

Os três reis seriam sábios religiosos de um grupo de astrônomos e astrólogos reverenciado na Babilônia antiga. Eles estudavam as estrelas e os planetas e interpretavam o significado por trás de eventos cósmicos.
Qualquer coisa muito rara era considerada um presságio, então a estrela deveria ter sido rara e visualmente espetacular. Além disso, diz Hughes, ela teria uma mensagem muito clara para os magos.

Isso leva o astrônomo a concluir que a estrela de Belém provavelmente não era um astro, e que o fenômeno estaria relacionado a mais do que um único evento.

Representações mais comuns dos três reis magos mostram estrela de Belém como cometa (Foto: BBC) 
Representações mais comuns dos três reis magos
mostram estrela de Belém como cometa (Foto: BBC)
 
Conjunção tripla
"Se você ler a Bíblia com cuidado", diz Hughes, "os magos viram algo quando estavam em seu próprio país – provavelmente a Babilônia –, então viajaram até Jerusalém e foram falar com o rei Herodes".

Segundo a história, os magos contaram a Herodes sobre o sinal que tinham visto e, segundo Hughes, "quando saíram de Jerusalém para Belém, eles viram algo de novo".

A melhor explicação de Hughes para essa série de eventos é algo conhecido como conjunção tripla entre Júpiter e Saturno – com os dois planetas aparecendo próximos no céu por três vezes em um curto período.
"Isso acontece quando você tem um alinhamento entre o Sol, a Terra, Júpiter e Saturno", explica.

Tim O'Brien, diretor-associado do Observatório Jodrell Bank, em Cheshire, sugere que isso teria parecido fora do comum. "É incrível o quanto nossa atenção é atraída quando vemos dois objetos muito brilhantes se juntando no céu", diz.

E, uma vez que os planetas se alinhem em suas órbitas, a Terra "ultrapassa" os outros, o que significa que Júpiter e Saturno pareceriam então mudar de direção no céu da noite.

"Naquela época, as pessoas se guiavam muito pelos movimentos dos planetas", afirma O'Brien.

O que é ainda mais significativo é que o evento teria ocorrido na constelação de Peixes, que representa um dos signos do zodíaco.

"Você somente teria uma conjunção tripla como essa a cada 900 anos", diz ele. Então, para os astrônomos da Babilônia há 2.000 anos, isso teria sido o sinal de algo muito significativo.

Posição do cometa pode fazer com que ele 'aponte' para a Terra como uma seta (Foto: Nasa) 
Posição do cometa pode fazer com
que ele 'aponte' para a Terra como
se fosse uma seta (Foto: Nasa)
 
Seta sobre a Terra
A segunda explicação mais comum para a estrela de Belém é a de um cometa muito brilhante.

Apesar de serem certamente espetaculares e etéreos em suas aparições, eles são essencialmente "grandes e sujas bolas de neve" viajando pelo espaço.

"Quando chega próximo ao Sol, o gelo deles derrete e os ventos solares sopram esse material para o espaço, então você tem a cauda de matéria saindo do cometa", explica O'Brien.

Essa cauda, que aponta para o lado oposto do Sol, é uma das coisas que tornaram a ideia de um cometa como a estrela de Belém popular, destaca Hughes.

"Muitas pessoas já disseram que os cometas parecem observar a Terra de cima, porque parecem às vezes como uma seta", diz o astrônomo.

O registro mais antigo de uma aparição foi a de um cometa brilhante que surgiu na constelação de Capricórnio no ano 5 a.C., registrado por astrônomos na China.

Outro candidato menos provável, mas mais famoso, é o cometa Halley, que esteve visível por volta do ano 12 a.C.

Aqueles que apostam nessa teoria argumentam que o cometa de 5 a.C estaria no Hemisfério Sul do céu visto de Jerusalém, com a cabeça do cometa próximo ao horizonte e a cauda apontando verticalmente para cima.

"Muitas pessoas gostaram da ideia do cometa, então ele aparece bastante nos cartões de Natal", observa Hughes.

"O problema é que eles não são tão raros. Eles também eram algo comumente associado a eventos como morte, doenças e desastres", sugere. "Então, se contivessem uma mensagem, seria um mau presságio."

Estrela nova aparecida em 4 a.C. estaria posicionada diretamente sobre Jerusalém (Foto: Nasa) 
Estrela nova que apareceu em 4 a.C. estaria
diretamente sobre Jerusalém (Foto: Nasa)
 
'Boa candidata'
Outra teoria é de que a estrela de Belém era a luz do nascimento de um astro, chamado nova. Há registros – novamente de astrônomos do Extremo Oriente – de uma estrela nova na pequena constelação de Áquila em 4 a.C.

"As pessoas que gostam dessa teoria dizem que a nova estrela estaria posicionada diretamente sobre Jerusalém", diz Hughes.

Robert Cockcroft, gerente do planetário McCallion, da Universidade McMaster, em Ontário, no Canadá, afirma que uma estrela nova é "uma boa candidata" para a estrela de Belém.

"Ela pode 'aparecer' como uma nova estrela em uma constelação e se apagar novamente nos meses seguintes", ressalta.
"Ela também não é muito brilhante, explicando por que não temos nenhum registro dela no Ocidente", diz.
Cockcroft sugere que isso também teria dado aos três reis magos algo para seguir.
Enquanto outros "presságios" poderiam ser necessários para levar os Magos a viajar na direção oeste a Jerusalém, ele diz, eles levariam meses para chegar lá, 'quando Áquila e a nova estrela teriam subido no céu para aparecer ao sul'.
"Belém fica ao sul de Jerusalém, então os magos poderiam ter 'seguido' a estrela até lá", afirma.
Teorias improváveis
Outras teorias mais improváveis, mas divertidas, também foram propostas ao longo dos anos, comenta Hughes.
Uma que ele descreve como particularmente pouco provável foi sugerida em 1979 em um trabalho acadêmico do astrônomo grego George Banos. Ele propôs que a estrela de Belém era na verdade o planeta Urano.
Banos disse que os magos teriam descoberto o planeta quase 1.800 anos antes de o astrônomo William Hersche ter registrado formalmente o achado, em 1781.
"Sua ideia era de que os magos descobriram Urano, que o planeta era a estrela de Belém e que eles então tentaram acobertar isso", explica Hughes.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Poeira diminui brilho de estrela que fica a 370 anos-luz da Terra

Estrela Zeta Ophiuchi supera o Sol em muitos aspectos.
Imagem infravermelha foi feita pelo telescópio Spitzer.

Do G1, em São Paulo

Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Agência espacial americana, a Nasa, mostra a estrela gigante Zeta Ophiuchi envolta de poeira, dando um efeito impressionante de ondulações.

O corpo celeste é uma estrela jovem e quente, localizada a 370 anos-luz de distância da Terra. Segundo a Nasa, ela supera o Sol em muitos aspectos: é seis vezes mais quente, oito vezes maior, tem 20 vezes mais massa e brilha 80 mil vezes mais.

Ainda de acordo com a agência, mesmo existindo a uma longa distância, a estrela seria uma das mais brilhantes do céu se não fosse uma camada de poeira que “escurece” seu brilho.

Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Nasa, mostra estrela Zeta Ophiuchi envolta de poeira (Foto: NASA/JPL-Caltech) 
Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Nasa, mostra estrela Zeta Ophiuchi envolta de poeira (Foto: NASA/JPL-Caltech)

le stelle Un lifting cosmico ringiovanisce le stelle

Scoperto il 'trucco' che fa apparire più giovani alcuni astri


Ammassi globulari che hanno la stessa età, ma una diversa forma fisica. Dall`alto al basso e da sinistra a destra, gli aggregati stellari sono ordinati dal più giovanile, a quello con peggiore 'forma fisica (fonte: Francesco Ferraro, università di Bologna 
 Ammassi globulari che hanno la stessa età, ma una diversa forma fisica. Dall`alto al basso e da sinistra a destra, gli aggregati stellari sono ordinati dal più giovanile, a quello con peggiore 'forma fisica (fonte: Francesco Ferraro, università di Bologna
 
Anche le vere stelle, non solo quelle del cinema, nascondono le rughe: è stato identificato da italiani l'orologio 'biologico' degli ammassi stellari che appaiono più giovani. La scoperta del 'trattamento' cosmico anti-età è stata realizzata da un gruppo di ricercatori europeo coordinato dall'università di Bologna e pubblicata sulla rivista Nature.

"Abbiamo identificato l'analogo della lancetta di un orologio biologico", ha spiegato Francesco Ferraro, dell'Università di Bologna e coordinatore del progetto Cosmic Lab finanziato dal Consiglio Europeo delle Ricerche (Erc). Allo stesso modo di tutti gli esseri viventi, anche gli ammassi stellari, gruppi molto antichi e numerosi di stelle, invecchiano nel tempo. Tuttavia alcuni ammassi possono farlo 'meglio' di altri.

"Nell'uomo - ha spiegato Ferraro - possiamo valutare l'età biologica da come si 'portano' gli anni, dalle rughe al colore dei capelli; siamo riusciti a fare lo stesso con gli ammassi stellari, ossia sappiamo ora misurare il cambiamento che hanno subito nel tempo".

La struttura degli ammassi stellari, che si sono formati circa 13 miliardi di anni fa, evolve nel tempo: invecchiando modificano il loro aspetto.

Osservando le immagini di decine di ammassi i ricercatori hanno notato che, nonostante abbiano tutti all'incirca la stessa età anagrafica, alcuni appaiono meno vecchi quindi più 'in forma' di altri. I capelli bianchi, ossia gli indicatori di 'forma', degli ammassi sono stati individuati nelle cosiddette vagabonde blu, un tipo di stelle particolarmente pesanti. "Come delle biglie in un vaso di miele - ha proseguito il responsabile dello studio - le stelle più pesanti tendono a raccogliersi al centro dell'ammasso: quanto più la biglia è pesante e il miele poco denso, tanto più velocemente la biglia raggiungerà il fondo. Allo stesso modo, il tempo necessario ad una stella per scivolare al centro dipende dal suo peso e dalle caratteristiche dell'ambiente in cui si muove".

Sfruttando questo ragionamento, i ricercatori hanno verificato in un gran numero di ammassi lo spostamento delle vagabonde blu verso il centro ed hanno riconosciuto in esse un vero e proprio indicatore dell'età biologica dell'ammasso. "Come la forma fisica di una persona - ha concluso Ferraro - è impressa nel suo corpo, allo stesso modo gli effetti dell'invecchiamento dinamico sono impressi nella distribuzione, dal centro, delle vagabonde blu"

www.ansa.it

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sonda da Nasa faz imagem da sombra de Saturno

Luz do Sol destaca principalmente os anéis do planeta.
Duas luas de Saturno também aparecem na foto.

Do G1, em São Paulo

Planeta Saturno foi fotografado de sua sombra (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute) 
Planeta Saturno foi fotografado de sua sombra 
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
A Nasa divulgou na noite desta terça-feira (18) uma nova imagem de Saturno feita pela sonda Cassini. Desta vez, a nave está na sombra do planeta – do ponto de vista de onde a foto foi tirada, o Sol está atrás de Saturno.

Na imagem, ficam bem destacados os anéis de Saturno nos trechos em que são iluminados pela luz do Sol. Também são visíveis as luas Tétis e Encélado, que aparecem como dois pontos claros na parte esquerda da foto, abaixo dos anéis.

A foto foi tirada em 17 de outubro pela sonda Cassini, mas a Nasa só conseguiu publicá-la dois meses depois. A última vez em que a nave tinha feito uma imagem da sombra de Saturno havia sido em setembro de 2006.

Estrela vista a olho nu tem em órbita planeta potencialmente habitável

Tau Ceti se parece com o Sol e reúne 5 planetas na constelação da Baleia.
Corpos celestes do sistema têm massa entre duas e seis vezes a da Terra.

Da AFP

Astrônomos e notívagos acreditavam há muito tempo que a estrela Tau Ceti, visível a olho nu a partir da Terra, brilhasse solitária na noite, mas cientistas acabam de descobrir cinco planetas em sua órbita, um deles situado na chamada zona habitável, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (19) na revista "Astronomy & Astrophysics".

Tau Ceti faz parte da constelação da Baleia e não fica apenas próxima do Sol, a 12 anos-luz, mas também é muito semelhante a ele, em massa e irradiação. No passado, muitos olhares se voltaram para essa estrela em busca de vida extraterrestre – em vão.

Estrela Tau Ceti (Foto: Universidade de  Hertfordshire/Divulgação) 
Estrela Tau Ceti é o corpo mais brilhante da imagem, à direita, e o planeta localizado na chamada zona habitável do sistema aparece em azul, no canto esquerdo (Foto: Universidade de Hertfordshire/Divulgação)
 
Nenhum planeta foi detectado no entorno de Tau Ceti até que uma equipe internacional teve a ideia de testar uma nova técnica de coleta de dados astronômicos, capaz de detectar sinais duas vezes mais potentes.

"Escolhemos Tau Ceti porque achamos que ela não comportaria nenhum sinal. E é tão brilhante e similar ao nosso Sol que constitui uma cobaia ideal para testar nosso método de detecção de planetas de pequena proporção", explicou em comunicado Hugh Jones, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, responsável pelo estudo.

Os cinco planetas descobertos têm massa entre duas e seis vezes a da Terra. O que está na zona habitável fica em uma região nem muito quente, nem muito fria, o que permite a existência de uma atmosfera, de água em estado líquido na superfície, e portanto, talvez uma forma de vida.

"Tau Ceti é uma de nossas vizinhas cósmicas mais próximas, tão brilhante que poderíamos chegar a estudar as atmosferas de seus planetas em um futuro não muito distante", afirmou James Jenkins, da Universidade do Chile, que participou da pesquisa.

A descoberta confirma a nova ideia de "que quase todas as estrelas têm planetas e que a galáxia deve, portanto, conter um grande número de planetas potencialmente habitáveis de tamanho próximo ao nosso", acrescentou Steve Vogt, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA.
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) estimou recentemente que bilhões de planetas como esse existiriam na Via Láctea, dos quais uma centena está na vizinhança do nosso Sol.

Una cartolina di Natale da Saturno

La spettacolare immagine ripresa dalla zona in ombra di Saturno, inviata dalla sonda Cassini (fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)  
La spettacolare immagine ripresa dalla zona in ombra di Saturno, inviata dalla sonda Cassini 
(fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
 
Una cartolina di Natale da Saturno: è la rara immagine ripresa dalla sonda Cassini mentre questa si trovava nell’ombra del pianeta degli anelli. Le fotocamere a bordo della sonda sono state puntate in direzione di Saturno, che ha il Sole dietro di sè e che di conseguenza è retroilluminato. L’immagine spettacolare non è fine a se stessa perché permette ai ricercatori di osservare con un dettaglio maggiore le caratteristiche degli anelli ed i fenomeni atmosferici del pianeta.

Nata dalla collaborazione fra la Nasa, l’Agenzia Spaziale Europea (Esa) e l’Agenzia Spaziale Italiana (Asi), la sonda Cassini è stata lanciata nel 1997 ed è entrata nell’orbita di Saturno nel 2004. Da allora ha inviato a Terra immagini dalla zona in ombra del pianeta soltanto nel settembre 2006 e sono state le immagini più celebri mai catturate dalla sonda. Allora era visibile anche la Terra, all’ombra del pianeta degli anelli. Questa volta, invece, la Terra è nascosta da Saturno, ma lo spettacolo è ugualmente singolare perché le immagini sono state riprese più da vicino e sono molto più dettagliate rispetto a quelle del 2006. In lontananza si notano anche due delle numerose lune di Saturno: Encelado e Teti.

‘’Di tutte le splendide immagini che finora abbiamo ricevuto da Saturno, nessuna è più singolare di quelle riprese dalla zona in ombra del pianeta’’, ha osservato la responsabile dell'elaborazione delle immagini della missione Cassini, Carolyn Porco, dello Space Science Institute di Boulder.


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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Nasa divulga foto 'festiva' de nebulosa

Segundo agência espacial, formação lembra 'ornamento soprado em vidro'.
Filtros do telescópio Hubble realçam nuvens de gás.

Do G1, em São Paulo
Nebulosa NGC 5189 (Foto: Nasa) 
Nebulosa NGC 5189 (Foto: Nasa)
 
A Nasa divulgou nesta terça-feira (18) uma foto de uma nebulosa planetária que, segundo a agência espacial americana, tem aparência “festiva”. “Lembra um ornamento de festas soprado em vidro, decorado com uma faixa brilhante", afirma a instituição em nota.

As nebulosas planetárias, como esta, são o estágio final da vida de um astro de tamanho médio, como é o nosso Sol. Enquanto consome o que resta de combustível em seu núcleo, essa estrela expele material de sua camada externa. Esse material é aquecido por radiação, produzindo nuvens de gás com estruturas complexas.

A imagem foi feita com uma câmera do telescópio Hubble no dia 8 de outubro, com filtros específicos para reforçar cores fluorescentes de átomos de enxofre, oxigênio e hidrogênio.

L'atmosfera di Titano 'pulsa' con le stagioni

Le masse di gas più calde nel polo Sud di Titano (fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute) 
 Le masse di gas più calde nel polo Sud di Titano 
(fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
 
La densa atmosfera della più grande luna di Saturno, Titano, si rivela molto dinamica: le sue dimensioni variano infatti con il cambio di stagioni. Lo ha scoperto il gruppo di ricerca internazionale coordinato dall'Università britannica di Bristol, il cui lavoro è stato pubblicato sulla rivista Nature.

Grazie ai dati inviati a Terra della missione Cassini, nata dalla collaborazione fra nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi), i ricercatori hanno osservato le 'pulsazioni' della luna di Saturno.

L'atmosfera di Titano è molto più spessa e dinamica di quanto ritenuto finora: è ciò che emerge dalle nuove informazioni raccolte dalla sonda Cassini tra il 2009 e il 2011. Nell'agosto del 2009 la luna di Saturno è 'entrata' in una nuova stagione (il periodo di rotazione di Saturno attorno al Sole dura circa 30 anni) e ha fatto registrare un vasto movimento dell'atmosfera nelle regioni del polo Sud, dov'era iniziata l'estate.

In quest'arco di tempo è stato possibile così comprendere una parte delle complesse dinamiche che governano i vari strati di atmosfera di Titano. Secondo lo studio, il motore dei grandi volumi di gas sarebbe generato dal calore solare durante il periodo estivo e questo riscaldamento verrebbe controbilanciato con il raffreddamento degli strati più alti dell'atmosfera dell'emisfero che si trova in inverno.

Le differenze di calore producono così un ampio movimento dell'atmosfera che tende a 'gonfiarsi' e spostarsi verso la parte più fredda rimescolando cosi' le molecole complesse che si trovano negli strati più alti. I dati hanno inoltre permesso di misurare l'altezza dello strato piu' denso di atmosfera che arriva nel periodo estivo fino a 600 chilometri, circa 100 in piu' rispetto a quanto ritenuto finora.

www.ansa.it
 

Sondas da Nasa encerram missão caindo em solo lunar

Do G1, com agências internacionais

As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitiram conhecer melhor a estrutura interna da Lua, concluíram sua missão nesta segunda-feira (17), caindo perto do polo norte do satélite, segundo informa o site agência espacial americana Nasa.

"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse na última semana David Lehman, o gerente do programa Grail (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.

Ilustração mostra Ebb e Flow orbitando a Lua (Foto: Nasa) 
Ilustração mostra Ebb e Flow orbitando a Lua (Foto: Nasa)
 
Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o Grail A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o Grail B, batizado como Flow.
Essas sondas, que voavam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo foi completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível estava acabando, e o controle da missão deu comando para que todos os instrumentos científicos fossem desligados.

crateras na Lua (Foto: Nasa) 
Imagem feita pelas sondas da Nasa mosta mapeamento da superfície da Lua(Foto: Nasa)
 
A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível concluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados  numa edição impressa da "Science" do começo do mês.
A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.

"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.

As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.

Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.

A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.

Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sondas da Nasa devem se chocar com a Lua nesta segunda-feira

Ebb e Flow fizeram mapeamento da estrutura interna do satélite terrestre.
Com o fim de sua missão, agência vai deixar que caiam em solo lunar.

Do G1, com agências internacionais

As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitem conhecer melhor a estrutura interna da Lua, devem concluir sua missão na próxima segunda-feira (17), caindo em uma montanha do polo norte do satélite às 20h28 (horário de Brasília), segundo informa a agência espacial americana Nasa.

"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse esta semana David Lehman, o gerente do programa Grail (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.

Ilustração mostra como deverá ser o trajeto final das sondas gêmeas (Foto: Nasa) 
Ilustração mostra como deverá ser o trajeto final das sondas gêmeas Ebb e Flow
 (Foto: Nasa)
 
Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o Grail A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o Grail B, batizado como Flow.

Essas sondas, que voam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo será completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível está acabando, e o controle da missão dará comando para que todos os instrumentos científicos sejam desligados.

Após isso, Ebb e Flow se dirigirão ao cume de uma montanha no polo norte da Lua e concluirão sua missão, caindo no solo antes de passar ao outro lado do satélite, invisível desde a Terra.

crateras na Lua (Foto: Nasa) 
Imagem feita pelas sondas da Nasa mosta mapeamento da superfície da Lua
(Foto: Nasa)
 
A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível conscluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados  numa edição impressa da "Science" do começo do mês.

A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.

"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.

As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.

Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.

A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.

Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Imagem da Lua com a Terra ao fundo marca 40 anos do fim da era Apollo

Do G1, em São Paulo

Uma imagem que mostra a Lua com a Terra ao fundo, feita pela sonda Apollo 17, da agência espacial americana (Nasa), foi divulgada esta semana para marcar os 40 anos da última viagem tripulada ao nosso satélite natural.

(Correção: a agência Reuters havia informado anteriormente que se tratava do 50º aniversário da última viagem tripulada à Lua, quando é, na verdade, do 40º. Esta reportagem foi corrigida às 17h05)

Lua e Terra (Foto: Nasa/Reuters) 
Apollo 17 captou imagem impressionante da Lua com parte da Terra visível ao fundo
 (Foto: Nasa/Reuters)
 
A foto foi durante o pouso da última missão do programa Apollo.

Hubble produz imagem mais distante do universo

Da BBC

O objeto UDFj-39546284 está no limite de alcance do Hubble (Foto: Nasa/ESA/R.Ellis/HUDF12/BBC) 
O objeto UDFj-39546284 está no limite de alcance do
Hubble (Foto: Nasa/ESA/R.Ellis/HUDF12/BBC)
 
Astrônomos conseguiram imagens das áreas mais distantes do universo já registradas com o telescópio espacial Hubble. Eles identificaram seis novas galáxias que se formaram apenas algumas centenas de milhões de anos depois do Big Bang.

O novo estudo, realizado por especialistas do Instituto de Tecnologia

"Claro que o objeto mais distante é interessante, mas é o 'recenseamento' - a contagem dos sete objetos - que nos dá a primeira indicação da população no coração desta... era", disse o professor Richard Ellis, do Caltech.  da Califórnia (Caltech) e da Universidade de Edimburgo, na Escócia, também atualizou a estimativa de distância de uma sétima galáxia, colocando-a em uma posição ainda mais distante no tempo do que qualquer outro objeto já identificado até então.

Chamada de UDFj-39546284, a galáxia foi localizada a uma distância equivalente a quando o universo tinha apenas 3% de sua idade atual. A nova pesquisa com as imagens do Hubble dá a ideia mais clara de como foram os primeiros anos da história do universo.

As informações dão apoio à ideia de que as primeiras galáxias aglomeraram suas estrelas de uma forma mais suave e não em uma explosão súbita, como se acreditava antes.

As posições das sete galáxias no Campo Ultraprofundo do Hubble, um pedaço do céu com um décimo do diâmetro da Lua cheia (Foto: Nasa/ESA/R.Ellis/HUDF12/BBC) 
As posições das sete galáxias no Campo Ultraprofundo do Hubble, um pedaço do céu com um décimo do diâmetro da Lua cheia (Foto: Nasa/ESA/R.Ellis/HUDF12/BBC)
 
Fornalha
Essas descobertas fazem parte de um projeto chamado UDF-12, que se concentra sobre uma faixa pequeno do céu, na constelação Fornax (A Fornalha). O Hubble vem analisando este local desde 2003, tentando formar uma imagem dos objetos cuja distância da Terra é tão grande que a luz deles chega até aqui em quantidades minúsculas.

A luz vinda dos objetos mais remotos teve seu início como uma emissão ultravioleta (comprimento de onda mais curto) e, em seguida, foi esticada pela expansão do universo até se transformar em infravermelha (mais longa). Pelo fato de ter sido necessário tanto tempo para que esta luz nos atingisse, as observações do projeto estão na verdade olhando para o passado.

Os objetos captados pelo Hubble estão tecnicamente localizados em uma faixa de período de tempo que vai de cerca de 600 milhões de anos a 380 milhões de anos depois do Big Bang. Atualmente, pesquisadores sugerem que o Big Bang ocorreu há cerca de 13.77 bilhões de anos.

O objeto mais distante, o UDFj-39546284, foi anunciado pela primeira vez por Garth Illingworth e Rychard Bouwens, na revista especializada "Nature", em 2011. Eles estimaram sua localização a 480 milhões de anos depois do Big Bang. Mas, o conjunto de dados levantados pelo professor Ellis e sua equipe sugere que esta galáxia na verdade está a uma distância ainda maior.

Ross McLure (esq.) e James Dunlop participaram da pesquisa (Foto: Royal Observatory - Edinburgh/BBC) 
Ross McLure (esq.) e James Dunlop participaram da
pesquisa (Foto: Royal Observatory - Edinburgh/BBC)
 
Segunda geração
Os cientistas analisam estas áreas tão distantes no tempo e espaço para obter mais informações sobre o desenvolvimento das estruturas do universo, para ajudar a explicar a forma atual do cosmo. Eles procuram dados sobre as primeiras populações de estrelas. Estes "gigantes quentes" teriam crescido de nuvens de gás frio e neutro que compunham o universo jovem.

Estes corpos celestes tinham vidas curtas, produzindo os primeiros elementos pesados. Elas também queimaram o gás neutro à sua volta, arrancando elétrons dos átomos e produzindo o plasma difuso intergalático que ainda é possível detectar entre as estrelas.

O professor James Dunlop, da Universidade de Edimburgo e que participou do projeto, afirma que quando as seis galáxias são analisadas, elas "parecem razoavelmente maduras". "Elas têm uma quantidade razoável de elementos pesados de gerações anteriores de estrelas", disse.

"Então, de uma forma, a mensagem é que nós ainda não estamos vendo a primeira geração de estrelas, a chamada População 3 de estrelas. Mesmo quando chegamos ao que temos agora, menos de 5% da idade do universo, ainda estamos vendo a segunda geração, objetos relativamente evoluídos."

Mas, será muito difícil ir mais longe no tempo com o Hubble. Para isto, os cientistas terão que esperar até que o telescópio espacial James Webb seja lançado, algo que está previsto apenas para 2018.

Chuva de meteoros é vista a partir de ilha nas Canárias

Fenômeno é conhecido por Geminídeos.
São destroços de cometas ‘varridos’ pela Terra.

Do G1, em São Paulo

Homem usa umraio laser para apontar chuva de meteoros na ilha de Tenerife. (Foto: Martin Desiree / AFP Photo) 
Homem usa umraio laser para apontar chuva de
meteoros na ilha de Tenerife.
(Foto: Martin Desiree / AFP Photo)
 
Um homem aponta um raio laser para um ponto no céu em que se pode observar a chuva de meteoros conhecida por Geminídeos, no Parque Nacional de El Teide, na ilha de Tenerife, nas Canárias, na Espanha.

Durante seu percurso em torno do Sol, a Terra atravessa diversas trilhas de destroços deixados por cometas, vagando em suas órbitas em torno do Sol também. Todas as vezes que isso acontece, ocorre uma chuva de meteoros e a Terra varre esses pequenos destroços e eles são destruídos com o atrito ao entrarem na atmosfera.

Alguns pedaços desses destroços de cometas sobrevivem e chegam à superfície, mas a grande maioria se queima, dando origem às populares estrelas cadentes.


 
Visão geral do céu da ilha de Santa Cruz de Tenerife durante a chuva de meteoros
 (Foto: Desiree Martin/AFP Photo)

Le sonde gemelle Grail pronte all'impatto sulla Luna

Previsto per lunedì 17 dicembre

Ricostruzione della traiettoria e del luogo d'impatto delle sonde Grail della Nasa (fonte: NASA/JPL-Caltech/GSFC/ASU)  
Ricostruzione della traiettoria e del luogo d'impatto delle sonde Grail della Nasa 
(fonte: NASA/JPL-Caltech/GSFC/ASU)
 
Ultima missione per le sonde gemelle Grail, della Nasa, che dopo mesi trascorsi nell'orbita lunare sono arrivate al termine della loro attività e si preparano all'impatto sul suolo della Luna, previsto alle 12:28 di lunedì 17 dicembre.

Lanciate nel settembre del 2011, le sonde gemelle Ebb e Flow della missione Grail (Gravity Recovery and Interior Laboratory) hanno permesso ai ricercatori di conoscere meglio la struttura interna e la composizione della Luna. Adesso entrambe si stanno preparando all'impatto su una montagna vicino al Polo Nord lunare, nei pressi del cratere Goldschimdt. Sarà una discesa controllata, nella quale entrambi i veicoli spaziali si schianteranno sulla superficie lunare ad una velocità di oltre 6.000 chilometri all'ora. L'impatto è una scelta obbligata: le sonde sono state avviate di proposito verso la superficie lunare in quanto la loro orbita bassa e gli scarsi livelli di combustibile ormai non consentono ulteriori operazioni scientifiche.

Le due sonde hanno permesso di realizzare la mappa del campo gravitazionale di un corpo celeste con la più alta risoluzione mai ottenuta. La mappa fornirà una migliore comprensione su come si sono formati ed evoluti la Terra e gli altri pianeti rocciosi del Sistema Solare. "Sarà difficile dirgli addio", ha commentato il primo ricercatore della missione Grail, Maria Zuber, del Massachusetts Institute of Technology di Cambridge. "Le nostre piccole gemelle robotiche - ha aggiunto - sono state membri esemplari per la famiglia Grail, la scienza planetaria è progredita in modo sostanziale grazie ai loro contributi".

Ebb e Flow condurranno però un ultimo esperimento prima di concludere la loro missione. Accenderanno i motori principali fino a quando i serbatoi del propellente saranno vuoti, questo per determinare con precisione la quantità di carburante rimasto. Il test aiuterà gli ingegneri della Nasa nel validare modelli informatici di consumo del carburante, allo scopo di migliorare le previsioni del fabbisogno di combustibile per le future missioni spaziali.


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fim do mundo já começou, mas agonia será lenta, alertam cientistas

Da AFP -Guerra nuclear, pandemia viral, mudança climática: a suposta profecia maia do fim do mundo não será cumprida, mas o apocalipse já começou e a agonia será lenta, alertam os cientistas.

"A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda", declarou o cientista da Nasa e especialista em vida no espaço David Morrison.

"A Terra existe há mais de 4 bilhões de anos, e passarão ainda muitos outros antes de o Sol tornar nosso planeta inabitável", afirmou o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, injustamente atribuído ao calendário maia.

Mais um dia de sol e temperaturas sobem em todas as regiões do estado do Rio (Foto: Foto: Marcos Teixeira Estrella / TV Globo) 
Aquecimento é o que mais preocupa cientistas sobre fim do mundo 
(Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)
 
Daqui a quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em um "gigante vermelho", mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro se resfriará depois, até a extinção.

"Até lá, não existe nenhuma ameaça astrônomica ou geológica conhecida que poderia destruir a Terra", disse Morrison.

Mas será que a ameaça poderia vir do céu, como demonstram algumas produções de Hollywood que descrevem gigantescos asteroides em choque com a Terra? Uma catástrofe similar, que implica um astro de 10 km a 15 km de diâmetro, caiu sobre a atual península mexicana de Yucatán, causando provavelmente a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Os astrônomos da Nasa afirmam que não é provável que aconteça uma catástrofe similar em um futuro previsível.

"Estabelecemos que não há asteroides tão grandes perto do nosso planeta como o que terminou com os dinossauros", declarou o cientista, acalmando os temores de alguns sobre um fim do mundo em breve.

Além disso, se um asteroide provocou a extinção dos dinossauros e de muitas espécies, não conseguiu erradicar toda a vida na Terra. A espécie humana teria a oportunidade de sobreviver, destacou Morrison.

Risco de pandemias
Sobreviver a uma pandemia mundial de um vírus mutante, como a gripe aviária H5N1, poderia ser mais complicado, mas "não provocaria o fim da humanidade", explica Jean-Claude Manuguerra, especialista em virologia do Instituto Pasteur de Paris.

"A diversidade de sistemas imunológicos é tão importante que há pelo menos 1% da população que resiste naturalmente a uma infecção", afirmou o especialista da revista francesa "Sciences & Vie", que consagrou um número especial ao fim do mundo.

Apesar da tese de uma guerra nuclear ter perdido força desde o fim da Guerra Fria, ela não desapareceu completamente.

O número de vítimas dependeria de sua magnitude, mas inclusive um conflito regional – como entre Paquistão e Índia – bastaria para causar um "inverno nuclear" com efeitos em todo o planeta, como uma queda das temperaturas que impossibilitaria a agricultura, por exemplo.

Mas os cientistas demonstram inquietação com a mudança climática a alertam que o aquecimento do planeta é o que mais se parece com o temido fim do mundo.

E desta vez não são simples temores e hipóteses. Secas, tempestades e outras catástrofes naturais se tornariam mais frequentes e intensas com o aumento das temperaturas mundiais, que poderiam registrar alta de 2° C, 4° C e até 5,4° C até 2100.

Isso equivaleria a um suicídio coletivo da espécie humana, advertem os cientistas, que intensificam os pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.

Svelata origine luce galassia Andromeda

Roma - Risolta l'origine della misteriosa e intensa luce osservata nella galassia di Andromeda: e' stato il getto di un piccolo buco nero che sta mangiando la sua stella compagna. Descritta sulla rivista Nature, la scoperta si deve a un gruppo coordinato da Matthew Middleton dell'universita' britannica di Durham e dell'Istituto di Astronomia Anton Pannekoek ad Amsterdam. Al lavoro ha partecipato Massimo della Valle direttore dell'Osservatorio astronomico di Capodimonte 

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L'asteroide Toutatis è arrivato puntuale

L'orbita dell'asteroide Toutatis nella fase di massimo avvicinamento alla Terra (fonte: NASA/JPL)  
L'orbita dell'asteroide Toutatis nella fase di massimo avvicinamento alla Terra
(fonte: NASA/JPL)
 
L’asteroide Toutatis è arrivato puntuale all’incontro ravvicinato con la Terra, passando alla distanza di sicurezza di 6,9 milioni di chilometri.

Dall’Italia non e’ stato possibile seguire la fase del massimo avvicinamento, avvenuto alle 7,40 di oggi. Ma astronomi e astrofili non si perdono d’animo: già nella serata dell'11 dicembre ''rispetto ai giorni scorsi, la luminosità apparente era sensibilmente maggiore e questa continuerà ad aumentare'', ha detto l’astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope.

‘’Il moto apparente di Toutatis tra le stelle – ha proseguito Masi – era assai evidente anche a distanza di pochi secondi’’. L’attenzione è tanta anche da parte di curiosi e appassionati del cielo: già nella serata dell'11 dicembre, ha detto ancora Masi, ''sul sito del Virtual Telescope vi è stata una straordinaria presenza di curiosi da tutto il mondo, decine di migliaia in poche ore’’ e per la sera del 13 dicembre alle 21 è prevista un’osservazione diretta gratuita. Per il 12 alle 21 saranno puntati su Toutatis i telescopi remoti dell'Unione Astrofili Italiani (Uai)e quelli del servizio Skylive.

Altri due asteroidi
Toutatis non è arrivato solo: ad accompagnarlo fin dall’11 dicembre ci sono due asteroidi più piccoli: 2012 XE54, che ha diametro di 36 metri, e 2009 BS5, con un diametro di 15 metri. E’ un passaggio da seguire attentamente, rileva Diego Turrini dell’Istituto di Astrofisica e Planetologia Spaziali e dell’Istituto Nazionale di Astrofisica (Iaps-Inaf), non perché crei un pericolo per il nostro pianeta ma ''perché le orbite di questi oggetti possono subire lievi modifiche a causa della gravità della Terra e della Luna (le orbite possono cambiare quanto più è ravvicinato il passaggio) e queste misure servono per determinare con sempre maggiore dettaglio le previsioni future relative ai passaggi di questi oggetti vicini alla Terra, chiamati Near Earth Objects o Neo''.

Le Geminidi
Sempre fra il12 e 13 dicembre è in arrivo anche il picco delle Geminidi, le stelle cadenti d’inverno generate dallo sciame periodico di meteoriti che ogni anno incrocia l’orbita terrestre. Quest’anno, osservano gli esperti dell’Inaf, l’assenza della Luna in quei giorni renderà più facile avvistare anche le più deboli tra queste stelle cadenti. Per vederle, bisogna guardare verso la costellazione dei Gemelli: è proprio dai dintorni dalla stella Alpha di questa costellazione, che sembra provenire la pioggia di meteoriti. Le Geminidi tendono a muoversi più lentamente rispetto ad altre stelle cadenti, e per lo più hanno una luce giallastra.

È uno sciame particolare, quello delle Geminidi: anziché da una cometa, come avviene per la maggior parte delle stelle cadenti, sembra avere avuto origine da un asteroide, chiamato 3200 Phaeton, rimasto vittima di uno scontro oltre l’orbita di Marte e che ora si porta dietro una nuvola di detriti.

Scoperte solo nel 1862, la pioggia delle Geminidi sembra diventare sempre più intensa negli ultimi anni, con picchi fino 120-160 meteore per ora.

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Cientista Stephen Hawking ganha prêmio de US$ 3 milhões

Da Reuters

Físico britânico Stephen Hawking completou 70 anos neste domingo. (Foto: AFP) 
O físico britânico Stephen Hawking tem 70 anos. (Foto: AFP)

O físico britânico Stephen Hawking ganhou um prêmio de US$ 3 milhões por seu trabalho sobre como os buracos negros emitem radiação.

O prêmio foi oferecido pelo bilionário empresário russo do setor de internet Yuri Milner, que ainda concedeu outros US$ 3 milhões aos pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), que este ano descobriram um novo componente subatômico que se comporta como, na teoria, o bóson de Higgs - a chamada “partícula de Deus”.

A fundação do milionário russo criou o prêmio para suprir o que ele considera ser uma falta de reconhecimento para cientistas de renome. O montante concedido aos vencedores é maior do que ofecere o Nobel, que este ano foi reduzido de US$ 1,5 milhão para US$ 1,2 milhão.

Hawking disse que pretende usar o dinheiro para ajudar a filha com seu filho autista e pode comprar uma casa de férias.

12/12/2012 09h05 - Atualizado em 12/12/2012 09h05 Telescópio no Chile ganha aparelho para analisar 24 galáxias de uma vez

KMOS ajudará a entender como sistemas evoluíram no início do Universo.
Instrumento europeu tem braços robóticos e mais de mil superfícies ópticas.

Do G1, em São Paulo

Um novo instrumento inaugurado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, será capaz de registrar e estudar 24 galáxias ao mesmo tempo em luz infravermelha. O KMOS vai fornecer dados que ajudarão a entender como galáxias distantes cresceram e evoluíram no começo do Universo.

Construído por um consórcio de cinco universidades e institutos do Reino Unido e da Alemanha, em parceria com o ESO, o aparelho acaba de ser testado com sucesso no Very Large Telescope (VLT), em Paranal, no deserto do Atacama. Ele reúne 24 braços robóticos – um para cada galáxia analisada – e mais de mil superfícies ópticas.

Eso (Foto: ESO/Divulgação) 
KMOS tem 24 braços robóticos que poderão estudar galáxias do início do Universo 
(Foto: ESO/Divulgação)
 
De agosto até agora, o KMOS foi enviado da Europa para o Chile, montado, avaliado e instalado. Foram oito anos de planejamento, concepção e construção até pôr esse instrumento de segunda geração para funcionar. Antes dele, foi instalado no VLT o X-shooter, capaz de ver todo o espectro de radiação e comprimento de onda de um objeto, desde o ultravioleta até o infravermelho.

Segundo o co-pesquisador Ray Sharples, da Universidade de Durham, no Reino Unido, "a equipe aguarda com expectativa as muitas descobertas científicas futuras" do KMOS.

Em questão de meses, o instrumento poderá fazer duas coisas simultâneas para observar as galáxias em suas fases iniciais: observar muitos objetos ao mesmo tempo e mapear as características de cada um, que variam de uma região para outra. Até agora, os astrônomos só podiam fazer uma coisa de cada vez – ou captar muitos objetos ao mesmo tempo, ou analisar com detalhes um só.

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