terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Natale con la cometa 'sopravvissuta'

Si chiama Lovejoy, l' unica rimasta di quattro


La cometa Lovejoy (fonte: Gerald Rehmann)  
La cometa Lovejoy (fonte: Gerald Rehmann)
 
 
Nel Natale 2013 ci sarà almeno una cometa, unica 'superstite' delle quattro comete attese. Si chiama Lovejoy ed è possibile osservarla a occhio nudo, purchè lontano dalle luci della città.

''E' l'unica cometa che meriti attenzione nel cielo di questo Natale'', ha detto l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e curatore scientifico del Planetario di Roma.
 
La tanto attesa Ison sulla quale si erano concentrate tutte le attese è invece scomparsa, sopraffatta dal passaggio ravvicinato al Sole. Avrebbe dovuto risplendere come la Luna, invece dei resti del suo nucleo non si riesce più ad avere traccia, come testimoniano anche le osservazioni più recenti condotte sia con il radiotelescopio di Arecibo che con il telescopio spaziale Hubble.

''Tutte le campagne che hanno cercato di individuarne i residui sono fallite e adesso si spera che il telescopio spaziale Hubble riesca ad avere più successo'', ha osservato Masi.
 
La terza cometa, chiamata C/2012 X11 Linear, è invece troppo debole e ormai è visibili solo con un telescopio. La quarta, Henke, è ormai debolissima e in congiunzione con il Sole.

A risplendere nel cielo di Natale, nuvole permettendo, sarà quindi soltanto la Lovejoy, che il 22 dicembre raggiungerà la minima distanza dal Sole: ''una distanza comunque abbastanza ampia da favorirne l'osservazione'', rileva Masi. Il Sole infatti la illuminerà, rendendola più visibile. Per trovarla bisogna guardare verso Nord-Ovest, tra le stelle della costellazione di Ercole.
 
''Dal 22 dicembre in poi è visibile solo all'alba, a partire dalle cinque del mattino'', spiega Masi. Da quel momento comincerà ad abbassarsi progressivamente sull'orizzonte. Per osservarla al meglio bisogna quindi allontanarsi dalla città, in un luogo dall'orizzonte sgombro. Ma vale davvero la pena: ''è una cometa splendida ed estremamente fotogenica - osserva l'astrofisico - e mostra una notevole attività nell'evoluzione della coda''.

www.ansa.it

Vídeo da Nasa revela ondas invisíveis emitidas pelo Sol

Comprimentos de onda não podem ser captados pelo olho humano.
Resultado é um astro dividido em fatias, em várias cores.

Do G1, em São Paulo

 

A agência espacial americana Nasa produziu um vídeo que mostra os diferentes tipos de ondas emitidas pelo Sol, invisíveis ao olho humano. O Observatório de Dinâmicas Solares da agência transforma essas ondas em imagens visíveis e coloridas. Na montagem feita pela Nasa, o Sol ganha várias "fatias" em diferentes tons, representando essas emissóes que não podemos enxergar sem auxílio de equipamentos especiais.

Um detalhe curioso é como a aparência do astro muda de acordo com cada tipo de filtro usado. Isso ocorre porque cada comprimento de onda captado equivale a matéria do Sol em diferentes temperaturas. O reconhecimento das várias temperaturas da superfície solar permite ao cientistas entender como a matéria transita na atmosfera solar.

Imagem mostra o Sol dividido em fatias observadas com filtros que repesentam diferentes comprimentos de ondas emitidas pelo astro (Foto: Nasa) 
Imagem mostra o Sol dividido em fatias observadas com filtros que repesentam diferentes comprimentos de ondas emitidas pelo astro (Foto: Nasa)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Imagens com filtros de cores revelam beleza do asteroide Vesta

Visto por olho humano, asteroide é acinzentado.
Cientistas aplicaram filtros de cores e puderam ver diversidade geológica.

Do G1, em São Paulo

 

Imagem mostra o fluxo de material dentro e for a da crater Aelia, no asteroid Vesta (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA) 
Imagem mostra o fluxo de material dentro e for a da crater Aelia, no asteroide Vesta
 (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA)
 
 

Cientistas alemães aplicaram filtros de cores nas imagens do asteroide Vesta e revelaram “paisagens de beleza incomparável”. As informações são da agência espacial americana, a Nasa.

As fotografias foram registradas pela câmera a bordo da sonda Dawn e reanalisadas por pesquisadores do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha.

Visto pelos olhos de humanos, o asteroide é acinzentado, com uma variedade de pequenas e grandes crateras. No entanto, pelas imagens coloridas, com resolução de 60 metros por pixel, os cientistas puderam observar estruturas geológicas.

Uma vez que os minerais refletem luz de diferentes comprimentos de onda e em distintos graus, os filtros ajudam a revelar diversidade na composição do Vesta. As cores foram atribuídas a diferentes comprimentos de onda de luz.

Nas imagens coloridas, eles podem observar marcas de impactos, crateras enterradas por terremotos e materiais alheios ao asteroide, que foram levados por objetos espaciais.

Segundo Andreas Nathues, pesquisador do instituto alemão que desenvolveu o sistema da câmera da sonda Dawn, as novas imagens mostram uma ampla diversidade geológica.

“As imagens coloridas são impressionantes por sua beleza”, afirma a Nasa em nota. “Algumas belezas são reveladas apenas numa segunda olhada”.

O Vesta foi objeto de estudo da sonda Dawn entre julho de 2011 a setembro de 2012, em missão conduzida pela agência americana. O equipamento segue rumo ao planeta anão Ceres, no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.


Com filtros de cores, imagem mostra material do noroeste da cratera Sextilia no ateroide Vesta (Foto:  NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA) 
Com filtros de cores, imagem mostra material do noroeste da cratera Sextilia no ateroide Vesta (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA)
 
Nesta imagem foram aplicados filtros para a região da cratera Antonia, no hemisfério sul do asteroide Vesta (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA) 
Nesta imagem foram aplicados filtros para a região da cratera Antonia, no hemisfério sul do asteroide Vesta (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLAMPS/DLR/IDA)

Satélite Gaia, que fará mapa da galáxia, é lançado com sucesso



Satélite europeu foi lançado nesta quinta-feira a bordo do foguete Soyuz.
Gaia terá como missão fazer um atlas tridimensional da Via Láctea.

Da France Presse
 

Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia. (Foto: AFP Photo/ESA/D. Ducros) 
Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia. (Foto: AFP Photo/ESA/D. Ducros)
 
 
O satélite Gaia, um dos telescópios mais complexos da história da Europa, decolou nesta quinta-feira (19) com êxito do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, a bordo de um foguete russo Soyuz. O lançamento foi feito às 7h12 de Brasília.

O "cartógrafo da galáxia" terá como missão fazer um atlas tridimensional da Via Láctea. A missão vai durar no total cinco anos, talvez seis, durante os quais o telescópio-satélite localizará um bilhão de estrelas, cada uma das quais será observada setenta vezes. Em mais de 99% delas, nunca se estabeleceu com precisão sua distância em relação à Terra.

"Em menos de dois anos teremos um catálogo de todo o céu", antecipou François Mignard, encarregado da participação francesa no projeto Gaia. Trata-se do sexto foguete Soyuz lançado da Guiana Francesa, o segundo em 2013.

O telescópio-satélite Gaia, construído em Toulouse, no sul da França, pela empresa Astrium por encomenda da Agência Espacial Europeia (ESA), deve se separar do estágio superior do foguete lançador após 41 minutos e 59 segundos de voo.

Gaia se posicionará a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em um local privilegiado - o ponto de Lagrange 2 -, que tem como uma de suas vantagens possuir um entorno térmico estável, e descreverá uma órbita elíptica para evitar os eclipses do sol pela Terra.

O telescópio permitirá fazer um mapeamento tridimensional da Via Láctea, um atlas do céu, e também reconstruir a história da formação e evolução da nossa galáxia. Isto possibilitará aos astrofísicos fazer "arqueologia galáctica", segundo Mignard.

Gaia nos permitirá "compreender melhor qual é o nosso lugar no universo", resumiu Catherine Turon, membro do Observatório de Paris.

Posição das estrelas
O fundamental da missão Gaia consiste em determinar a posição e o movimento das estrelas, mas também sua distância, o parâmetro mais difícil de se obter, uma vez que a mais próxima se encontra a quase 40 bilhões de quilômetros.

Gaia dará continuidade à tradição europeia do mapeamento estelar, herança do astrônomo grego Hiparco, o primeiro que, a olho nu, mediu a posição de mil estrelas.

Em 1989, mais de 2 mil anos depois de Hiparco, a ESA lançou um satélite com seu nome, dedicado à astrometria, que deu as coordenadas celestes de cerca de 120 mil estrelas.

Gaia e seus dois telescópios são feitos de carbeto de silício (também denominado carborundum), cada um com três lentes retangulares curvas, cem vezes mais precisas do que as do satélite Hiparco. O dispositivo será capaz de distinguir estrelas com brilho 400 mil vezes mais fraco do que o olho humano pode perceber.

"É o telescópio espacial mais moderno já fabricado na Europa", informou a Astrium. Gaia também usará "um sensor fotográfico com precisão nunca equiparada", prosseguiu.

Para preservar a exatidão de suas medidas, o satélite será controlado da Terra por uma rede de telescópios, de tal forma que sua posição será determinada com um erro máximo de cem metros.

"O cartógrafo da galáxia" também terá como tarefa fazer o levantamento dos asteroides do Sistema Solar e, inclusive, descobrir novos exoplanetas.

Com Gaia, os astrônomos entrarão "no mundo do 'Big Data'", afirmou Véronique Valette, chefe do projeto Gaia na agência espacial francesa (CNES). A missão fornecerá mais de um petabyte (um quadrilhão de bytes) de dados para analisar, ou seja, a capacidade de 250 mil DVDs.


"O tratamento cotidiano (dos dados) será o desafio mais importante", acrescentou Mignard.

Seis centros, entre eles o do tratamento de dados do Centro Espacial de Toulouse, receberão este fluxo permanente e enorme de informação, inutilizável em seu estado bruto e que depois deverão interpretar para torná-la inteligível.

Para enfrentar este desafio, o CNES, que fará entre 35% e 40% do tratamento de dados da missão, equipou-se com computadores de uma potência de cálculo de até 6 trilhões de operações por segundo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

China divulga primeiras imagens feitas por sonda após pouso na lua

Do G1, em São Paulo
Solo lunar é visto nas primeiras imagens feitas pela câmera de bordo da sonda chinesa Chang'e 3, neste sábado (14) (Foto: Wang Jianmin/XinhuaAP) 
Solo lunar é visto nas primeiras imagens feitas pela câmera de bordo da sonda chinesa Chang'e 3, neste sábado (14) (Foto: Wang Jianmin/XinhuaAP)
 
Horas após a sonda não tripulada chinesa Chang’e 3 pousar neste sábado (14) na cratera lunar Sinus Iridum, a agência estatal chinesa Xinhua divulgou as primeiras imagens feitas já em solo lunar.

O pouso controlado foi o primeiro desde 1976. Com a aterrissagem, a China se tornou o terceiro país a conseguir pousar uma nave na lua, junto a Estados Unidos e União Soviética.

A sonda Chang'e 3, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, carrega um veículo movido a energia solar chamado Yutu (ou Coelho de Jade, numa tradução livre), que irá fazer escavações e pesquisas geológicas.

A China tem aumentado suas ambições quanto aos programas espaciais para fins militares, comerciais e científicos.

A Chang E3, lançado da base aérea de Xichang no último dia 2 de dezembro, e que orbitava a uma velocidade de 1,7 quilômetros por segundo, começou a desacelerar quando se encontrava a 15 quilômetros da superfície lunar e pousou com sucesso às 11h12 (de Brasília).

A bordo do foguete Long March 3B está o veículo de exploração teleguiado chamado "Coelho de Jade". O novo equipamento tem painéis solares para obter energia, realizará análises científicas e enviará à Terra imagens em três dimensões.

A sonda funcionará durante três meses e poderá se deslocar a velocidade máxima de 200 metros por hora.

Solo da Lua é fotografado pela sonda chinesa após o pouso (Foto: Wang Jianmin/Xinhua/AP) 
Solo da lua é fotografado pela sonda chinesa após o pouso (Foto: Wang Jianmin/Xinhua/AP)

sábado, 14 de dezembro de 2013

Sonda espacial chinesa pousa na Lua

Pouso controlado foi o primeiro desde 1976.
Ela leva um equipamento de exploração teleguiado.

Do G1, em São Paulo
 

Imagem feita pelo módulo chinês Chang'e-3 mostra a superfície da Lua logo antes do pouso (Foto: AFP) 
Imagem feita pela sonda chinesa Chang'e 3 mostra a superfície da Lua logo antes do pouso
 (Foto: AFP)
 
A sonda não tripulada chinesa Chang’e 3 pousou neste sábado (14) na cratera lunar Sinus Iridum, anunciou a agência estatal chinesa Xinhua. O pouso controlado foi o primeiro desde 1976. Com a aterrissagem, a China se torna o terceiro país a conseguir pousar uma nave na lua, junto a Estados Unidos e União Soviética.

A sonda Chang'e 3, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, carrega um veículo movido a energia solar chamado Yutu (ou Coelho de Jade, numa tradução livre), que irá fazer escavações e pesquisas geológicas.

A China tem aumentado suas ambições quanto aos programas espaciais para fins militares, comerciais e científicos.

A Chang E3, lançado da base aérea de Xichang no último dia 2 de dezembro, e que orbitava a uma velocidade de 1,7 quilômetros por segundo, começou a desacelerar quando se encontrava a 15 quilômetros da superfície lunar e pousou com sucesso às 11h12 (de Brasília).

A bordo do foguete Long March 3B está o veículo de exploração teleguiado chamado "Coelho de Jade". O novo equipamento tem painéis solares para obter energia, realizará análises científicas e enviará à Terra imagens em três dimensões.

A sonda funcionará durante três meses e poderá se deslocar a velocidade máxima de 200 metros por hora.


Em Pequim, cientistas chineses celebram o sucesso do pouso na Lua (Foto: AFP/CCTV) 
Em Pequim, cientistas chineses celebram o sucesso do pouso na Lua (Foto: AFP/CCTV)
 

Após perda de satélite, programa espacial mira próximos objetivos

Brasil tem como meta a produção do Cbers-4 e do VLS em 2014, diz AEB.
Falha em foguete chinês levou à destruição do Cbers-3, na última 2ª feira.

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo

Imagem divulgada pela Reuters mostra peça que caiu do foguete Longa Marcha 4B, veículo que levou o satélite Cbers-3 ao espaço (Foto: Reuters/Stringer) 
Imagem divulgada pela Reuters mostra peça que caiu do foguete Longa Marcha 4B, veículo que levou o satélite Cbers-3 ao espaço (Foto: Reuters/Stringer)
 
 
Após a falha no lançamento do Cbers-3, quarto satélite feito em parceria por cientistas do Brasil e da China, o adiantamento da produção do Cbers-4 para o primeiro semestre de 2015, em vez de 2016, e a conclusão do foguete lançador brasileiro, o VLS, serão os carros-chefes do Programa Espacial Brasileiro.

O Cbers-3 foi lançado na última segunda-feira (9), mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta e foi destruído ao entrar na atmosfera – uma perda de R$ 160 milhões para o Brasil.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a imagem do programa espacial nacional não ficou manchada após o episódio. “Foi fortuito. Dizer que [a falha] não afeta o programa é incorreto, porque estávamos com grande expectativa. Mas precisamos estar preparados para isso. É um problema a ser contornado e o programa brasileiro não se restringe apenas ao acordo com a China”, explica Petrônio Noronha de Souza, diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB).
 
Metas a cumprir
Noronha explica que a antecipação do Cbers-4, que será feito no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o cumprimento de duas etapas consideradas importantes dentro do cronograma do VLS-1 se tornaram prioridades em 2014.

A montagem e funcionamento do modelo elétrico, que é a reprodução fiel do foguete, mas sem o combustível, está prevista para o segundo semestre do ano que vem, além da certificação comercial do sistema de navegação do foguete. As metas "vão abrir caminho para que o VLS seja completado”, diz o diretor.

Os projetos serão realizados com a verba repassada pelo governo à AEB. A previsão para 2014 é de orçamento de R$ 295 milhões, valor apresentado na Lei Orçamentária Anual que ainda segue em discussão no Congresso.
 Satélite CBERS (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
Dinheiro insuficiente
Em 2013, o montante destinado ao desenvolvimento do lançador de foguetes e a produção e pesquisa de novos satélites no Inpe foi de R$ 345 milhões.

Comparativamente, o dinheiro destinado em 2013 à agência espacial americana, a Nasa, principal hub aeroespacial do planeta, foi de R$ 41,2 bilhões. A agência chinesa, que vem ganhando destaque nos últimos tempos com megaprojetos, como uma estação espacial própria, investiu neste ano o montante de R$ 4,6 bilhões.

A Índia, outro país que luta para combater a pobreza ao mesmo tempo em que almeja consolidar-se como potência global, investiu R$ 2 bilhões em seu programa espacial.

“Os R$ 295 milhões são suficientes? Não são. Mas é uma negociação integrada a outras prioridades do governo. A AEB entende que suas aspirações devem ser conciliadas a outras prioridades nacionais”, explica o diretor da agência.

Para Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro, a falta de vontade política, o desconhecimento do corpo político do país e da sociedade em geral sobre a importância do setor de tecnologia aeroespacial atrasa o crescimento deste setor.

“O Brasil está, de novo, perdendo o trem da história. Temos milhares de pessoas tentando fazer um programa espacial melhor”, explica o astronauta, que, segundo ele, quer voltar ao espaço em breve.
 
'Ainda não há progresso'
Aydano Carleial, presidente da Associação Aeroespacial Brasileira, concorda que o programa não é afetado devido ao problema com o Cbers-3, mas ressalta que "há coisas que não progrediram como deveriam".

"A partir do erro se progride, mas não vemos ainda um progresso", disse ele referindo-se a outros problemas que afetaram o programa, como a explosão do VLS na base de Alcântara (RN), em 2003, que matou 21 técnicos. "Deveria ter sido feita uma reorganização do programa de lançadores, não só criando novas ideias, mas analisando profundamente esse mercado, sua tecnologia e os tipos de propulsão.

Ele cita ainda como exemplo a necessidade de abrir para a sociedade a discussão sobre o que é e será feito neste setor e alega falta de participação da academia no desenvolvimento aeroespacial nacional.

"É preciso ter uma vontade maior do governo para profissionalizar essa questão, de forma que, se queremos fazer um foguete, imediatamente haverá um debate e comparação com o que é feito em outros países. Não pode haver um programa em segredo", avalia Carleial.


Satélite Cbers-3 durante testes no Laboratório de Integração e Testes (LIT) em São José dos Campos (SP). Equipamento está na China e deve ser lançado em novembro deste ano, de acordo com a AEB. (Foto: Divulgação/Inpe) 
Satélite Cbers-3 durante testes no Laboratório de Integração e Testes (LIT) em São José dos Campos (SP), antes de ser mandado para a China, de onde foi lançado esta semana.  (Foto: Divulgação/Inpe)
 

Primeiro veículo lunar chinês deve pousar na Lua neste sábado

Nave fará pouso 12 dias após o lançamento do foguete Grande Marcha-3B.
Nome do veículo lunar é 'Coelho de Jade', referência à mitologia chinesa.

Da AFP

 

Bandeira chinesa é vista em frente à lua na Praça Tiananmen, em Pequim, nesta sexta-feira (13); veículo lunar chinês deve pousar na Lua neste sábado. (Foto: AFP Photo/Mark Ralston) 
Bandeira chinesa é vista em frente à lua na Praça Tiananmen, em Pequim, nesta sexta-feira (13); veículo lunar chinês deve pousar na Lua neste sábado. (Foto: AFP Photo/Mark Ralston)
 

Um módulo espacial que transporta o primeiro veículo lunar chinês tem previsão de pousar na Lua neste sábado (14), indicaram as autoridades, que descrevem a manobra como a mais importante da missão.

A nave espacial fará o pouso na Lua 12 dias depois que a missão Chang'e-3 lançou o foguete Grande Marcha-3B da base de lançamentos de satélites de Xichang (sudoeste).

O nome do veículo lunar é "Coelho de Jade" ou "Yutu" em chinês, uma referência à mitologia chinesa. 

Segundo a lenda, um coelho vive na Lua, onde tritura o elixir da imortalidade em suas crateras. O animal lendário tem a companhia de Chang'e, a deusa chinesa da Lua.

Com a missão Chang'e-3, a China deve fazer seu primeiro pouso na Lua, como parte de um ambicioso programa marcado pelo sucesso de duas sondas lunares precedentes.

As sondas Chang'e-1 (lançada em outubro de 2007) e Chang'e 2 (em outubro de 2010) permitiram, uma vez postas em órbita, fazer observações detalhadas da Lua.

O programa espacial chinês é chefiado por militares. Além de garantir o status de grande potência, a China sonha em se tornar o primeiro país asiático a enviar um homem à Lua.


 Foto de arquivo tirada em 5 de novembro mostra o modelo de veículo lunar chamado 'Coelho de Jade', que será depositado na Lua por sonda.  (Foto: AFP Photo/Peter Parks) Foto de arquivo tirada em 5 de novembro mostra o
modelo de veículo lunar chamado 'Coelho de Jade'.
(Foto: AFP Photo/Peter Parks)
 
O "Coelho de Jade", equipado com painéis solares para gerar sua energia, fará análises científicas e enviará para a Terra imagens tridimensionais de seu satélite natural.

O veículo, com peso de 120 quilos, pousará na Baía dos Arco-íris, um território ainda inexplorado do satélite, informou a administração espacial chinesa. Esta região oferece condições favoráveis, tanto por sua exposição ao sol quanto pela comunicação com a Terra.

O veículo lunar funcionará durante três meses e poderá se deslocar a uma velocidade máxima de 200 metros por hora. A conquista do espaço é percebida na China, que investe bilhões de dólares ao setor, como o símbolo do novo poder do país e das ambições do Partido Comunista (PCC) no poder.

As autoridades têm planos ambiciosos, como criar uma estação espacial permanente em 2020 e eventualmente enviar um ser humano à Lua, mas sua tecnologia atualmente carece da precisão que Rússia e Estados Unidos têm.

Ouyang Ziyuan, chefe do projeto de jipe lunar, declarou à Xinhua que as crenças antigas se baseavam nas marcas deixadas por impactos na paisagem lunar. "Há várias manchas negras na superfície da Lua, nossos povos antigos imaginaram que se tratava de um palácio lunar, de árvores e de um coelho de jade", disse.

"Yutu é um símbolo de bondade, pureza e agilidade, e é idêntico ao jipe, tanto em atitude quanto em conotação", afirmou Li Bengzheng, vice-comandante em chefe do programa lunar chinês, segundo a agência oficial. "Yutu também reflete o uso pacífico do espaço pela China", acrescentou Li.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Cientistas descobrem vapor d'água jorrando de lua de Júpiter

Observações do Telescópio Espacial Hubble detectaram colunas de vapor.
Eles acreditam que lua coberta de gelo conserve oceano sob a superfície.

Reuters


Ilustração feita pela Nasa mostra simulação do vapor de água em lua de Júpiter (Foto: Dilvugação/NASA/ESA/K. Retherford (Southwest Research Institute)) 
Ilustração feita pela Nasa mostra simulação da coluna de vapor de água na Europa, uma das luas de Júpiter (Foto: Divulgação/NASA/ESA/K. Retherford/Southwest Research Institute)
 
Novas observações do Telescópio Espacial Hubble mostram jatos de vapor d'água jorrando do polo sul de Europa, uma lua de Júpiter coberta de gelo. Cientistas acreditiam que a lua possa conservar um oceano sob a superfície.

Se confirmada, a descoberta poderia influenciar as avaliações dos cientistas sobre se a lua tem as condições adequadas para a vida, afirmou o cientista planetário Kurt Retherford, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco.

"Até agora nós só vimos isso em um lugar. Portanto, tentar inferir que existe um efeito global como resultado disso é um pouco difícil neste momento", afirmou Retherford.

Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble encontraram colunas de vapor d'água de 200 km de altura em erupção na região polar no sul de Europa em dezembro de 2012.

Concepção gráfica mostra a localização de vapor de água detectado sobre o pólo sul da lua de Júpiter (Foto: Divulgação/NASA/ESA/K. Retherford/Southwest Research Institute) 
Concepção gráfica mostra a localização de vapor de água detectado sobre o pólo sul da lua de Júpiter (Foto: Divulgação/NASA/ESA/K. Retherford/Southwest Research Institute)
 
Os jatos não foram vistos durante as observações do Hubble da mesma região em outubro de 1999 e novembro de 2012. A agora extinta nave Galileo, que fez nove passagens pela lua Europa no final dos anos 1990, também não detectou nenhuma pluma.

Júpiter tem quatro luas: Io, Europa, Ganímedes e Calisto. Cientistas acreditam que o vapor d'água possa estar escapando de fissuras no gelo polar no sul da lua Europa em razão de tensão gravitacional no ponto em que a lua está mais distante de Júpiter.

"Quando (lua) Europa está perto de Júpiter, fica tensionada e os polos se espremem, surgindo as rachaduras. Então, se move para mais longe de Júpiter, fica menos não-espremida, os polos se movem para fora e então as fendas se abrem", disse o cientista planetário Francis Nimmo, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

As plumas também podem ser o resultado de calor friccional de blocos de gelo se esfregando ou um fortuito impacto de cometa, segundo cientistas.

Jatos semelhantes foram detectados na lua Enceladus, de Saturno, que por ter 12 vezes menos gravidade do que a lua Europa pode lançar sua plumas a uma distância muito maior no espaço.

Os cientistas acharam interessante que tanto a lua Europa como Enceladus ─ que está sendo estudada pela sonda Cassini, na órbita de Saturno ─ estejam bombeando quase a mesma quantidade de vapor d'água, basicamente 7 toneladas por segundo.

Estão planejadas novas observações do Hubble, bem como uma revisão de dados arquivados da Galileo tomados quando Europa estava mais distante de Júpiter.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Satélite da Nasa capta detalhes 'borbulhantes' do Sol


BBC

Cientistas acreditam que imagens podem ajudar a prever tempestades solares.

 

BBC
Satélite da missão Iris, da Nasa, capturou detalhes de explosão no Sol (Foto: BBC/Nasa)

 Satélite da missão Iris, da Nasa, capturou detalhes de explosão no Sol (Foto: BBC/Nasa)

 
A missão Iris, da agência espacial americana Nasa, capturou imagens da superfície "borbulhante" do Sol, onde as temperaturas podem chegar a dois bilhões de graus Celsius.

O satélite da Iris detectou explosões de plasma que viajam a centenas de quilômetros por hora.
 
As descobertas foram apresentadas em um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, na cidade de São Francisco.

A equipe acredita que as informações da Iris, missão que foi lançada no começo deste ano, podem ajudá-los a entender melhor - e até mesmo prever - como as explosões no Sol influenciam o "clima no espaço".

As explosões têm potencial para afetar satélites de comunicação que orbitam a Terra.

"Quando a tempestade solar surge no Sol, como este material vai viajar? Ele vai chegar rápido à Terra ou isso vai acontecer de forma demorada?", disse à BBC o cientista Scott McIntosh, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas em Boulder, no Colorado.

Satélite da missão Iris, da Nasa, capturou detalhes de explosão no Sol (Foto: BBC/Nasa) 
Satélite da missão Iris, da Nasa, capturou detalhes de explosão no Sol (Foto: BBC/Nasa)
 

"A única forma de descobrir isso é compreendendo a detalhada física da atmosfera do Sol."

As imagens revelam a superfície do Sol borbulhando como se fosse um gigantesco caldeirão.

Colunas de plasma atingem temperaturas de 10 mil a dois milhões de graus Celsius em poucos segundos.

"Uma destas colunas poderia viajar [o equivalente à distância] de Los Angeles a Nova York em poucos segundos. E de repente, em um instante, elas somem. É incrível", diz McIntosh.

Su Titano un mare profondo 170 metri

A sinistra Titano e a destra l'area studiata dal radar (fonte: Cook e Wall /JPL, Mastrogiuseppe/Sapienza,Kirk/USGS, Flamini/ASI, Hayes/Cornell, Kargel/Univ. of Arizona)     
 
A sinistra Titano e a destra l'area studiata dal radar (fonte: Cook e Wall /JPL, Mastrogiuseppe/Sapienza,Kirk/USGS, Flamini/ASI, Hayes/Cornell, Kargel/Univ. of Arizona) 
 
È profondo 170 metri ed è di metano, con piccole quantità di etano ed azoto, si chiama Ligeia ed è uno dei mari della più grande luna di Saturno, Titano. È la prima volta che viene misurata la profondità massima di un mare 'alieno', grazie ai dati inviati a Terra dalla missione Cassini, nata dalla collaborazione fra Nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi).

E' un risultato nel quale l'Italia ha avuto un ruolo di primo piano, con il Laboratorio Radar della facoltà di Ingegneria dell'università Sapienza di Roma coordinato da Roberto Seu. La ricerca è stata condotta in collaborazione con il Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa e con l'università dell'Arizona ed i risultati, in via di pubblicazione sul Journal of Geophysical Research, sono stati presentati nel congresso dell'Unione Americana di Geofisica a San Francisco.

Titano è l'unico luogo del Sistema Solare sulla cui superficie esistono laghi e mari e i dati forniti dal radar ad apertura sintetica (Sar), costruito in Italia, hanno confermato in modo definitivo la natura liquida di almeno uno dei mari della luna di Saturno e ne hanno misuratop la profondità.

"Si tratta di un mare di metano liquido e la profondità ci dà l'esatta idea di aver trovato un vero mare", commenta Enrico Flamin, coordinatore scientifico dell'Agenzia Spaziale Italiana (Asi) ed uno degli autori del lavoro. "Questa scoperta - prosegue - è stata possibile grazie alle competenze scientifiche sviluppate in Italia nel campo dei radar planetari che l'Asi ha realizzato in collaborazione con la Nasa".

Per un altro autore della ricerca, Marco Mastrogiuseppe, dell'università Sapienza, ''il Mare Ligeia si è rivelato essere proprio della giusta profondità per i radar per rilevare un segnale di ritorno dal fondale, che non pensavamo saremmo riusciti a ottenere".


www.ansa.it/scienza

Agência Espacial Europeia estabelece data de pouso de sonda em cometa



Primeiro pouso do tipo da ESA está previsto para novembro de 2014.
Um dos objetivos é estudar se água da Terra poderia ter vindo de cometas.

Da AP
 

Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab) 
Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)
 
A Agência Espacial Europeia (ESA) estabeleceu uma data provisória para o seu primeiro pouso de veículo espacial em um cometa. Se tudo ocorrer de acordo com o plano, sua nave Rosetta lançará uma sonda na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no dia 11 de novembro de 2014.

A ESA afirma a nave Rosetta acordará de hibernação no dia no dia 20 de janeiro de 2014, antes de perseguir o cometa.

A missão é diferente da sonda Deep Impact da Nasa, que disparou um projétil no cometa Tempel 1 em 2005 para que cientistas estudassem a nuvem de matéria que ele arremessou no espaço.

Mark McCaughrean, diretor de ciência da ESA, disse nesta terça-feira (10) que a sonda Philae vai escavar amostras do cometa e analisá-las usando instrumentos de bordo.

Um dos objetivos é saber se a água na Terra poderia ter vindo de cometas.

Bomba de refrigeração da ISS apresenta problema

Tripulantes da estação espacial não correm perigo imediato, disse a Nasa.
Engenheiros tentam identificar motivo de falha de equipamento externo.

Da Associated Press
 

A Nasa, agência espacial americana, disse à agência AP nesta quarta-feira (11) que está verificando um problema com uma bomba de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Os seis tripulantes a bordo não correm perigo imediato, complementou a institutição.

O porta-voz Kelly Humphries disse que o problema pode se tornar sério, mas que não se trata de uma emergência no momento. Ele detalhou que a bomba externa parou de funcionar, mas voltou. Ela é parte de um dos dois sistemas de refrigeração na estação orbital. Por precaução, os três russos, dois americanos e um japonês que formam a tripulação atual desligaram alguns sistemas menos importantes da nave, para diminuir o consumo de energia.

Engenheiros em terra tentam indentifcar se a bomba apresentou o defeito por algum problema físico ou de software.

Estação Espacial Internacional, em foto de arquivo. (Foto: Nasa) 
Estação Espacial Internacional, em foto de arquivo. (Foto: Nasa)


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Il Sole è più irrequieto del previsto

La zona turbolenta del Sole compresa fra la superficie della stella e la sua atmosfera fotografta dalla sonda Iris della Nasa (fonte: NASA/LMSAL/IRIS)  
 
La zona turbolenta del Sole compresa fra la superficie della stella e la sua atmosfera fotografta dalla sonda Iris della Nasa (fonte: NASA/LMSAL/IRIS)
 
Il Sole è ancora più irrequieto di quanto si credesse: turbolenze di un’intensità mai vista finora sono state osservate per la prima volta nella zona compresa fra la superficie della stella e la sua atmosfera. A catturarne le immagini è stata la sonda Iris (Interface Region Imaging Spectrograph) della Nasa.

Lanciata il 27 giugno 2013, Iris ha il compito di osservare una zona del Sole impossibile da studiare nel dettaglio dai telescopi a Terra: quella compresa tra la superficie e la parte più esterna dell'atmosfera solare, chiamata corona. La sonda non ha deluso i ricercatori e nei primi sei mesi della missione ha inviato a Terra le immagini dettagliate e spettacolari. "La qualità delle immagini che stiamo ricevendo da Iris è incredibile'', ha detto il responsabile della missione, Alan Title, dell'azienda californiana Lockheed Martin.

La sonda Iris sta inviando a Terra ''immagini senza precedenti di eventi violentissimi, nei quali i gas sono accelerati a velocità incredibili e raggiungono rapidamente temperature di centinaia di migliaia di gradi'', ha detto il responsabile scientifico della missione, Bart De Pontieu. ''Queste osservazioni - ha aggiunto - rappresentano una sfida alle attuali teorie sul comportamento del Sole''.

www.ansa.it

Nasa divulga imagem do Sol e ponto onde deveria surgir o cometa Ison

Segundo astrônomos, cometa não resistiu após passar perto do Sol.
Núcleo era menor do que se estimava, de acordo com especialistas.

Do G1, em São Paulo

Imagem da Nasa mostra o Sol e o ponto em cruz (+) onde o Ison deveria aparecer (Foto: AP/Nasa) 
Imagem da Nasa mostra o Sol e o ponto em cruz (+) onde o Ison deveria aparecer (Foto: AP/Nasa)
 
 
Uma imagem divulgada pela Nasa na noite desta terça-feira (10) mostra que o cometa Ison provavelmente não sobreviveu depois de passar muito próximo do Sol. A imagem aponta um sinal em cruz onde deveria aparecer o cometa, ou fragmentos dele, depois da passagem pela coroa solar.  Segundo astrônomos que acompanharam a passagem do Ison pelo periélio no dia 28 de novembro, o cometa "está morto". Apesar de alguns fragmentos ainda terem aparecido em seguida, eles logo sumiram.

O astrônomo Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval, que liderou a campanha para observar o cometa, disse que o Ison foi esticado e puxado pela poderosa gravidade do Sol e também foi atingido com a radiação solar. "Neste momento, parece que não há mais nada", disse Battams na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, segundo a agência Associated Press. "Desculpe, o cometa Ison está morto. Mas a sua memória vai viver."

De acordo com os pesquisadores, o Ison era muito pequeno para resistir à passagem a 1,2 milhão de quilômetros de distância do Sol. Battams explicou que o núcleo do cometa era menor que o estimado inicialmente e tinha meia milha (800 metros) de largura. Outro astrônomo, Alfred McEwen, do laboratório HiRISE, da Universidade do Arizona, disse que o cometa tinha o comprimento de cinco a seis campos de futebol.

Os astrônomos esperavam que o Ison pudesse sobreviver, porque alguns cometas, mas não a maioria, conseguem seguir em atividade após abordagens estreitas com o Sol.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Curiosity detecta local em Marte que pode ter abrigado lago com micróbios



Rochas sedimentares com granulações sugerem presença de lago.
Local seria propenso a hospedar microrganismos procariotas, diz estudo.

Do G1, em São Paulo

A área de Yellowbayknife Bay, em Marte, pode ter abrigado lago com micróbios (Foto: NASA/JPL-Caltech) 
A área de Yellowbayknife Bay, em Marte, pode ter abrigado lago com micróbios
 (Foto: NASA/JPL-Caltech)

Novos dados do robô Curiosity da Nasa (agência espacial americana) mostram que o planeta vermelho chegou a abrigar um antigo lago que seria, por suas condições, capaz de acolher micróbios. O local em que a possível presença de um antigo lago foi detectada foi a Cratera Gale, lugar de pouso do robô. Ele foi guiado para investigar uma anomalia térmica em uma calha de cinco metros de profundidade chamada Yellowknife Bay.

Segundo estudo liderado por John P. Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, este antigo lago teria sido capaz, em outra época, de abrigar bactérias autótrofas (que não dependem de compostos orgânicos para se alimentar) que quebram rochas e minerais para obter energia. Na Terra, esses seres podem ser encontrados em cavernas e fontes hidrotermais.

Os pesquisadores chegaram à conclusão porque o Curiosity detectou a presença de rochas sedimentares com granulações, o que sugere que uma vez houve um lago ali por dezenas, senão centenas de milhares de anos.

O estudo, publicado na edição desta segunda-feira (9) na revista "Science Express", diz que este lago teria acidez relativamente neutra, baixa salinidade e elementos biológicos, como carbono, hidrogênio, enxofre, nitrogênio e fósforo. As características, segundo os pesquisadores, são propensas à hospedagem de ampla gama de microrganismos procariotas (sem núcleo celular organizado).

O Curiosity posou em Marte em agosto de 2012, para missão de dois anos em busca de provas de vida no planeta vermelho.

Cientistas simulam clima da Terra Média da saga 'O Senhor dos Anéis'

Da France Presse

 

Mapa mostra cidades da Terra-Média como Valfenda e Dol Guldur (Foto: Reprodução/Google) 
Mapa mostra cidades da Terra-Média como Valfenda e Dol Guldur (Foto: Reprodução/Google)
 
 

Os países dos Hobbits seriam adaptados para a grama? Os orcs sofreriam com ondas de calor? Cientistas britânicos tiveram a curiosa ideia de passar a Terra Média criada pelo escritor britânico J.R.R. Tolkien pelo filtro dos mais recentes modelos climáticos.

Enquanto o segundo capítulo da adaptação de "O Hobbit", de Peter Jackson, estreia esta semana nas telas de cinema de todo o mundo, os climatologistas da Universidade de Bristol publicaram suas descobertas em um estudo assinado pelo feiticeiro Radagast, o Castanho, "provavelmente o primeiro especialista em meio ambiente", segundo eles.

Com base nos mapas desenhados por Tolkien (1892-1973) e extensivamente desenvolvidos desde então, os pesquisadores injetaram a geografia da Terra Média em modelos de computador do mesmo tipo que os utilizados para a nossa boa e velha Terra pelo IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a rede científica criada sob a égide da ONU há 25 anos.

Parece que o Condado, terra de Bilbo, Frodo, Sam e de outros hobbits, teria um clima leve e temperado muito similar com o encontrado no centro-oeste da Inglaterra. Quanto a Mordor, domínio do terrível e maléfico Sauron, apresenta muitas semelhanças com Los Angeles e o Texas ocidental.

"Mesmo sem considerar a influência nociva de Sauron, Mordor tinha um clima hostil, quente e seco, com pouca vegetação", conclui Radagast, o Castanho.

Casa de hobbit na Nova Zelândia (Foto: Hobbiton)Casa de hobbit na Nova Zelândia (Foto: Hobbiton)
Dragões, orcs e feiticeiros

O mago também nota de passagem que "grande parte da Terra Média seria coberta por uma densa floresta se a paisagem não tivesse sido alterada pela dragões, Orcs e feiticeiros". E, de acordo com ele, os Elfos escolheram os Portos Cinzentos para zarpar para o oeste por que os ventos lhes eram favoráveis.

"Os modelos climáticos são baseados em processos científicos básicos, então podemos não apenas utiliza-los para a nossa Terra atual, mas também adapta-los facilmente para qualquer planeta, real ou imaginário", assegura em um comunicado Richard Pancost, diretor do Instituto Cabot da Universidade de Bristol, que deu origem a este exercício.

Este estudo insólito também se diverte em comparar o clima da Terra Média com o da nossa Terra, hoje e como era na época dos dinossauros, há 65 milhões anos. "Isso é uma brincadeira, mas há também um lado sério. Grande parte do nosso trabalho em Bristol é usar modelos climáticos para simular e compreender o clima do passado do nosso planeta" e prever melhor a sua evolução futura, assegura Dan Lunt em um comunicado.

O modelos climáticos sobre a obra de Tolkien foram realizados em computadores da Universidade de Bristol, mas "não receberam nenhum financiamento e foram realizadas por autores em seu tempo livre", garante a universidade.

Para os fãs de Tolkien ou curiosos, os cientistas chegara a publicar uma versão do estudo traduzido em alfabeto élfico (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-elvish.pdf) e um outro em runas dos anões (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-dwarfish.pdf).

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Un tris di comete illumina il Natale

La cometa Lovejoy  (C/2013 R1), fotografata il 13 novembre 2013 (fonte: BG!) 
 La cometa Lovejoy (C/2013 R1), fotografata il 13 novembre 2013 (fonte: BG!)
 
 
Potrebbero essere tre le comete che illumineranno le prossime feste di Natale: Ison, la cometa 'zombie' che sta tenendo tutti col fiato sospeso dopo il suo passaggio ravvicinato al Sole, la cometa Lovejoy e la più defilata cometa Linear.

Saranno loro, rileva l'Unione astrofili italiani (Uai), che a cavallo del 20 dicembre dovrebbero incontrarsi in uno spicchio del cielo e occupare quasi tutta la scena, relegando in secondo piano Giove, Venere e le stelle cadenti Geminidi.

Tutti i riflettori rimangono puntati su quel che resta di Ison, la cometa che sta facendo penare gli appassionati con continui colpi di scena. Se dovessero essere confermate le previsioni infauste sul suo destino, nessun problema: lo spettacolo sarà comunque assicurato dalle sue due 'colleghe' Lovejoy e Linear.

''Se non fosse oscurata dalla Ison, staremo tutti parlando della cometa Lovejoy'', ricordano gli esperti della Uai. ''A inizio dicembre - aggiungono - la osserveremo al massimo della sua brillantezza, forse addirittura di quarta magnitudine. Pur essendo attesa al perielio il 22 dicembre, nel corso del mese si allontanerà man mano dalla Terra calando probabilmente in modo leggero di luminosità. Per le prime due decadi del mese sarà osservabile sia dopo il tramonto che prima dell'alba, anche se al mattino risulterà decisamente più alta in cielo. Nell'ultima parte di dicembre la troveremo più bassa, praticamente inosservabile alla sera ma ancora discretamente alta al mattino''.

Un po' più defilata sarà invece la cometa Linear che, dopo l'improvviso aumento di luminosità (outburst) avvenuto in ottobre, sembra essere tornata un po' nell'anonimato. ''A dicembre, ma anche successivamente, sarà interessante continuare a seguirla - dice la Uai - soprattutto perché potrebbe essere interessata da altri outburst''.

Questo 2013 si chiuderà in compagnia di due splendidi pianeti, Venere e Giove: dopo la Luna, saranno i due oggetti celesti più luminosi del cielo notturno. Venere brillerà appena dopo il tramonto in direzione Ovest, mentre Giove sorgerà a Est in prima serata e rimarrà visibile per quasi tutta la notte.

Da non dimenticare infine le stelle cadenti d'inverno, le Geminidi, comparabili per quantità e brillantezza alle Perseidi di agosto. ''Le circostanze con cui potremo osservarle quest'anno non sono favorevoli - spiega la Uai - dato che la maggior frequenza dovrebbe verificarsi nelle ore diurne del 13 dicembre''. Si potranno comunque ottenere osservazioni utili soprattutto nella seconda parte della notte del 12-13 dicembre. sia dopo la mezzanotte del 13-14 dicembre, quando cesserà il disturbo della Luna e il radiante sarà più alto sull'orizzonte.

''Generalmente - prosegue la Uai - producono frequenze orarie abbastanza sostenute: nei tre giorni intorno al massimo sarà possibile osservarne più di una ventina all'ora e nella fase del massimo un numero superiore al centinaio''.


www.ansa.it/scienza

Cinque pianeti 'umidi' lontani dal Sistema Solare

Il telescopio spaziale Hubble ha scoperto tracce di acqua nell'atmosfera di cinque pianeti esterni al Sistema Solare (fonte: NASA's Goddard Space Flight Center)  
Il telescopio spaziale Hubble ha scoperto tracce di acqua nell'atmosfera di cinque pianeti esterni al Sistema Solare (fonte: NASA's Goddard Space Flight Center)
 
 
Ci sono tracce di acqua nell'atmosfera di cinque pianeti lontani dal Sistema Solare: la scoperta, pubblicata sull'Astrophysical Journal, si deve ai dati inviati a Terra dal telescopio spaziale Hubble, i cui dati hanno permesso per la prima volta di misurare e confrontare la firma, su mondi diversi, di questo elemento indispensabile alla vita.

I cinque pianeti (che si chiamano Wasp-17b, HD209458b, Wasp-12b, Wasp-19b e XO-1b) orbitano tutti vicino alle loro stelle e sono dei giganti simili a Giove. Sono quindi ben lontani dall'essere mondi rocciosi confrontabili alla Terra. La presenza dell'acqua è evidente in tutti, ma è particolarmente evidente in HD209458b. Per il coordinatore della ricerca, il planetologo Avi Mandell, Centro Goddard della Nasa, ''questo risultato apre le porte alla possibilità di confrontare l'acqua presente nell'atmosfera di pianeti di tipo diverso, dai mondi più freddi ai più caldi''.

La ricerca è stata condotta nell'ambito del censimento dei pianeti esterni al Sistema Solare e della loto atmosfera, coordinato da L. Drake Deming, dell'università del Maryland in College Park. Per individuare la presenza dell'acqua nell'atmosfera è stato utilizzato lo strumento del telescopio Hubble in grado di rilevare immagini nell'infrarosso.

''Analizzare l'atmosfera di un pianeta esterno al Sistema Solare è molto difficile, ma siamo riusciti ad ottenere segnali molto chiari'', ha detto Deming. Per Heather Knutson, del California Institute of Technology (Caltech), la cosa importante che emerge dalla ricerca è che ''i pianeti con un'atmosfera umida potrebbero essere molto più comuni di quanto si sia ritenuto finora''.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cometa Ison teria sobrevivido após passar perto do Sol, dizem cientistas

Imagens recentes mostram que Ison, inicialmente declarado morto, voltou a ter brilho.

Da BBC
Imagem do cometa Ison, que atinge nesta tarde uma maior proximidade do SOl (Foto: Damian Peach/BBC) 
Imagem do cometa Ison, que pode ter sobrevivido após passar próximo do Sol
 (Foto: Damian Peach/BBC)

O cometa Ison, ou alguma parte dele, teria sobrevivido ao encontro com o Sol, afirmaram os cientistas. O pedaço de rocha gigante de gelo e areia foi inicialmente declarado morto quando não conseguiu emergir por detrás da estrela com o brilho esperado pelos astrônomos.

Tudo que poderia ser visto nas imagens dos telescópios era uma leve mancha - seu núcleo e sua cauda pareciam destruídos. Mas imagens recentes indicaram um brilho do que seria um pequeno fragmento do cometa.

Astrônomos admitiram surpresa e satisfação, mas agora se mantêm cautelosos de que algo possa acontecer nas próximas horas ou dias. Se o cometa (ou o que sobrou dele) pode continuar a brilhar, ou simplesmente sumir de vez.

"Nós temos acompanhado esse cometa por um ano e todo o caminho tem nos surpreendido e confundido", disse o astrofísico Karl Battams, que lidera o projeto Sungrazing Comets na agência espacial americana, a Nasa.

A Agência Espacial Europeia também havia sido uma das primeiras organizações a sentenciar a morte de Ison, mas reavaliou a situação. Uma pequena parte do núcleo pode estar intacto, dizem especialistas.
 
Dúvida
Ainda não se sabe, entretanto, qual parcela da massa de gelo de 2 quilômetros sobreviveu. Segundo especialistas, Ison teria sido seriamente afetado ao passar a 1,2 milhão de quilômetros acima da superfície do Sol, uma distância razoavelmente pequena considerando as dimensões espaciais.

Durante esse percurso, sua camada de gelo teria vaporizado rapidamente sob temperaturas acima de 2 mil graus Celsius. A imensa gravidade da estrela também teria impactado o pedaço de rocha.

Segundo a especialista Karl Battams, "nós gostaríamos de ter alguns dias apenas para olhar as imagens que vêm da aeronave espacial (de observação, pertencente à Nasa), e que nos permitirá avaliar o brilho do cometa que estamos vendo agora, e como esse brilho muda".

"Isso talvez nos dê uma ideia da composição desse objeto e o que acontecerá com ele nos próximos dias ou semanas". Independente do que acontecer adiante, os cometas devem voltar a ter importância no próximo ano.

Daqui a praticamente um ano, o Cometa Siding Spring vai passar a uma distância de menos de 100 mil quilômetros de Marte. E, em novembro de 2014, a missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia, tentará inserir uma sonda no núcleo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

Ison, o cometa [piadista] do século


por Cassio Barbosa |
categoria Observatório
 



Nós estivemos acompanhando aqui no G1 e em vários outros sites toda a saga do cometa Ison, lembra? Desde que foi descoberto ele foi batizado de “cometa do século”. Isso porque ainda além da órbita de Júpiter, seu brilho já era o de um cometa que estivesse muito mais próximo. Aplicando-se os modelos que descrevem como o brilho aumenta com a diminuição da distância ao Sol, a previsão era de que seria possível que ele fosse visto até mesmo de dia. Esses modelos foram construídos em observações de cometas típicos durante décadas, sendo aperfeiçoados cometa após cometa.

Para que ele se tornasse o tal cometa do século, o Ison precisaria resistir a uma prova e tanto. Sua órbita previa um periélio (a menor distância até o Sol) tão curto que o cometa teria de atravessar a coroa solar sem ser destruído, tanto pelas imensas temperaturas, quanto pelas intensas forças gravitacionais. Os prognósticos eram ruins, mas outros cometas passaram por isso anteriormente e sobreviveram para contar a história, ainda que nenhum tenha ficado tão brilhante assim.

O fato é que o Ison não é um cometa típico e adora pregar peças nos astrônomos: ele estava brilhante onde deveria estar fraco; ele manteve seu brilho constante, quando deveria ter aumentado; sofreu uma violenta erupção, com a emissão de jatos, quando seu núcleo estava “adormecido”; e finalmente, perdeu brilho conforme se aproximou do Sol, quando deveria estar em seu máximo, e se desintegrou no periélio. Só que não!

Já há dois dias que venho acompanhado o Ison quase que de hora em hora, através das imagens obtidas pelos satélites que monitoram continuamente a atividade solar, como o Soho e os Stereo. Durante a tarde a expectativa pela passagem pelo periélio e a sobrevivência do núcleo após esse encontro tórrido com o Sol tomou conta de muita gente. Tanto que o site do satélite Soho, com as melhores imagens dessa passagem saiu do ar.

No meio da tarde o Ison mergulhou por trás do disco solar e suas últimas imagens não eram lá muito auspiciosas. Elas mostravam um cometa com “cabeça pontuda”, como se as partes externas de uma pedra fossem sendo desbastadas, até que uma bolinha brilhante se tornasse a ponta de um alfinete brilhante. Esse é o sinal de que o núcleo é consumido ou se desintegra. Em ambos os casos, destruído.

Durante algum tempo ainda, astrônomos ficaram debatendo se o Ison surgiria novamente nas imagens dos satélites, mas ninguém tinha muita esperança.

Quando já havia um consenso de que o Ison não teria resistido ao seu periélio,  o Soho mostrou uma imagem em que é possível ainda ver uma tênue cauda surgindo na direção esperada para o cometa. Tipo cauda de um núcleo inexistente.

O que deve ter acontecido é que fragmentos do núcleo do Ison continuaram seguindo a órbita do núcleo, como uma bola de neve que vai se despedaçando durante o voo. Apesar das aparências e querer muito que fosse ele, sem dúvida nenhuma o Ison nos pregou outra peça!

Em primeiro lugar, o tal cometa sem cabeça foi interpretado como os fragmentos do núcleo exauridos de todo o gelo, portanto, com pouco brilho. Só a reflexão da luz do Sol nos destroços rochosos. Só que aos poucos o a ponta dessa agulha está se tornando mais brilhante.

Na última imagem do Soho, neste começo de madrugada, ele voltou a ter coma! Isso pode significar que uma parte do núcleo do cometa deve sim ter sobrevivido e está ativo, ou seja, ainda há gelo suficiente nele para formar a coma em volta do núcleo e uma pequena cauda! O cometa deve então seguir sua trajetória e voltar a ser observado no começo de dezembro, especialmente no hemisfério norte.

Mas, na real, eu não aposto em mais nada e termos de previsão para o Ison. Dois colegas meus “enterraram” o cometa mais cedo. Eu mesmo reescrevi este post 2 vezes e ainda estou esperando as imagens mais recentes para poder dizer alguma coisa com mais firmeza. Não duvido que mais tarde as imagens mostrem que essa coma seja a fragmentação derradeira dos destroços do núcleo, pondo um ponto final nisso tudo.

Mas uma coisa é certa. O Ison veio para animar o cenário de cometas. Astrônomos que lidam com imagens do Soho afirmaram que já viram centenas de cometas, mas nenhum como esse. Adaptando uma piadinha que correu no Twitter desse pessoal, “exemplos de mortos que voltaram à vida: vampiros, zumbis, Jason e agora o Ison”.


*Crédito: Agência Espacial Europeia 
http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2013/11/29/ison-o-cometa-piadista-do-seculo/

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