quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pouso suave na Flórida encerra missão do ônibus espacial Discovery


Comandante Pam Melroy pousa o ônibus espacial no Cabo Canaveral (Foto: Nasa)

O ônibus espacial Discovery pousou com sucesso na quarta-feira (07) na Flórida, após uma missão de 15 dias marcada por complicações, mas bem sucedida nos preparativos para que a Estação Espacial Internacional receba novos laboratórios.

Planando no céu claro, a nave tocou a pista de concreto do Centro Espacial Kennedy às 13h01 (16h01 em Brasília). Houve um duplo estrondo sônico na Flórida quando o ônibus se aproximava do final dessa missão de 10 milhões de quilômetros, iniciada com seu lançamento, em 23 de outubro.

A comandante Pamela Melroy, segunda mulher na história da Nasa a pousar uma nave, assumiu o controle manual a 15.240 metros do chão, fazendo curvas suaves no aparelho de cem toneladas para reduzir a velocidade.

"Parabéns pela tremenda missão e pelo grande pouso, Pam", saudou por rádio o astronauta Terry Virts, no Centro de Controle em Houston, assim que o Discovery parou.

Durante 11 dias, os tripulantes entregaram e instalaram um novo módulo, o Harmony, que servirá de conexão para dois novos laboratórios a serem entregues a partir de dezembro.

Fonte: O Globo on line

'Gêmea do Sol' tem 5 planetas e chance de abrigar vida

Estrela 'gêmea do Sol' bate recorde de planetas fora do Sistema Solar

Astrônomos americanos acharam quinto astro orbitando a estrela 55 Cancri. A 41 anos-luz da Terra, corpo celeste tem chance de abrigar vida.

Pesquisadores americanos anunciaram a descoberta de um quinto planeta orbitando a estrela 55 Cancri, que é uma "gêmea" do nosso Sol a cerca de 41 anos-luz daqui. Com isso, a estrela bate o recorde de planetas extra-solares (fora do Sistema Solar) confirmados até hoje, informou a Nasa.
Concepção artística mostra o novo planeta (em primeiro plano) e três de seus companheiros no mesmo sistema estelar (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

O sistema estelar da 55 Cancri registra, por enquanto, apenas gigantes gasosos, nenhum deles menor que Netuno. Mas isso pode ser um resultado de um viés da técnica usada pela equipe, que foi liderada pela astrônoma Debra Fischer, da Universidade Estadual de San Francisco, nos Estados Unidos. É que o método dos pesquisadores usa como base um "bamboleio" na estrela-mãe, causado pela atração gravitacional sutil do planeta. Quanto maior o planeta, maior o bamboleio e, portanto, mais fácil fica detectá-lo.

Comparação entre o sistema extra-solar (em cima) e o nosso Sistema Solar; em azul, as órbitas dos planetas (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

O novo planeta tem a metade do tamanho de Saturno -- o equivalente, portanto, a 45 vezes a massa da nossa Terra -- e completa uma órbita ao redor de sua estrela a cada 260 dias. O melhor de tudo é que, como 55 Cancri é uma estrela um pouco menos luminosa que o Sol, o planeta está na chamada zona habitável, onde a água pode aparecer no estado líquido.

O que isso pode significar? Talvez condições favoráveis à vida, se não no próprio planeta, que afinal é gasoso, então em suas possíveis luas. É que todos os gigantes gasosos do nosso Sistema Solar possuem muitos satélites naturais formados por uma mistura de água, rocha e outros elementos.

Fonte: O Globo on line

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