quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Astrônomos encontram planeta que orbita ao redor de um gêmeo do Sol

Buscador encontrou três novos planetas ao redor de estrelas.
Planeta em meio a acúmulo de estrelas é raridade, diz cientista.

Agencia EFE

 
Concepção gráfica simula a presença de um dos três planetas encontrados no acúmulo de estrelas Messias 67 (Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação) 
Concepção gráfica simula a presença de um dos três planetas encontrados no acúmulo de estrelas Messias 67 (Foto: ESO/L. Calçada/Divulgação)
 
Três novos planetas foram encontrados orbitando ao redor de estrelas no acúmulo Messier, sendo que um deles gira em torno de um gêmeo do Sol, informou nesta quarta-feira (15) o Observatório Europeu Austral (ESO).

A descoberta, realizada mediante o buscador de planetas HARPS que o ESO tem no Chile junto com outros telescópios ao redor do mundo, constitui um marco já que, embora já tenham sido encontrados mais de mil destes exoplanetas fora do Sistema Solar, muito poucos estão situados em acúmulos estelares.

A autora principal do estudo, Anna Brucalassi, do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre, situado em Garching, no sul da Alemanha, explicou que "no acúmulo estelar Messier 67 todas as estrelas têm aproximadamente a mesma idade e composição que o Sol".

"Isto proporciona um perfeito laboratório para estudar quantos planetas se formam em um ambiente tão aglomerado, e se por acaso se formam principalmente ao redor de estrelas mais maciças ou menos maciças", declarou a pesquisadora.

Por sua parte, o astrônomo Luca Pasquini, também membro do Instituto Max Planck, afirmou que "os novos resultados contrastam com trabalhos anteriores que não conseguiram encontrar planetas em acúmulos, mas concordam com outras observações mais recentes".

O acúmulo estelar estudado se encontra a uma distância de 2.500 anos-luz na constelação de Câncer e nele há cerca de 500 astros.

Durante o estudo foram descobertos três planetas dos quais dois orbitavam estrelas similares ao sol, enquanto o terceiro girava ao redor um astro gigante vermelho mais evoluído.

Os dois primeiros planetas têm um terço da massa de Júpiter e demoram em orbitar suas estrelas sete e cinco dias, enquanto o terceiro precisa de 122 dias e tem uma massa maior à de Júpiter.

Os pesquisadores comprovaram que o primeiro destes girava em torno de uma das estrelas mais parecidas com o sol encontradas até hoje, além de ser o primeiro gêmeo solar achado em um acúmulo de estrelas que contém um planeta.

Nasa divulga nova imagem da nebulosa de Orion

Aglomerado fica a 1.500 anos-luz de distância.
Imagem foi captada pelo telescópio espacial Spitzer.

Do G1, em São Paulo


Imagem da Nasa mostra a nebulosa de Orion (Foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação) 
Imagem da Nasa mostra a nebulosa de Orion (Foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação)
 
A Nasa divulgou nesta quarta-feira (15) uma imagem capturada pelo telescópio espacial Spitzer da Nebulosa de Orion, localizada a cerca de 1.500 anos-luz de distância. Com ajuda de raios infravermelhos, o telescópio conseguiu captar imagens e cores de astros de 40 anos-luz de toda a região.

Os pontos em vermelho revelam as estrelas em processo de formação, enquanto que a parte mais brilhante da nabulosa mostra o Trapézio Cluster, onde ficam as estrelas jovens de Orion.

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