sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fenômeno meteorológico cria arco-íris em torno do Sol em Brasília

Segundo meteorologista, halo é formado pelo reflexo de cristais de gelo.  Imagem atraiu atenção de quem passava pelas ruas da capital.

Do G1 DFUm fenômeno ótico formou um anel com as cores do arco-íris ao redor do Sol por volta do meio-dia desta sexta-feira (30) em Brasília. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno conhecido como halo é formado pelo reflexo do Sol em cristais de gelo.


Círculo em torno do Sol visto em Brasília no final da manhã desta sexta (30)
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

“É um fenômeno meteorológico provocado por finíssimas luzes de cristais de gelo que ficam dentro das nuvens e são rebatidas pelo Sol”, disse o meteorologista do Inmet Manuel Rangel.

Segundo ele, os cristais de gelo são comuns nas nuvens mais finas e transparentes e o fenômeno não é incomum. “Não temos números sobre a frequência com que acontecem, mas é comum”, afirmou Rangel.

Segundo o meteorologista, a duração do halo é variável, podendo permanecer por até uma hora no céu.


Círculo criado em torno do Sol atraiu a atenção das pessoas nas ruas da capital
 (Foto: Mariana Zoccoli/G1)

Sonda revela enchentes de lava na superfície de Mercúrio

Do G1, em São PauloUm planeta recoberto por lava seca e com um campo magnético jamais visto em nenhum outro lugar do Sistema Solar. Assim é Mercúrio, segundo dados da sonda espacial Messenger. As primeiras análises da missão que orbita o planeta há seis meses foram divulgadas pela revista “Science” nesta quinta-feira (29).

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e a Messenger chegou à sua órbita em março deste ano.


Fotografia de cratera em Mercúrio mostra abertura na superfície por onde a lava (em laranja) teria sido liberada
(Foto: Science/AAAS)


Os primeiros dados revelam um planeta bem diferente do que os cientistas esperavam. Sua superfície tem uma composição que não bate com a dos outros planetas terrestres (Vênus, Marte e Terra). Por isso, os astrônomos acreditam que suas teorias sobre a formação do planeta precisam ser revistas.
“Os teóricos precisam voltar para a prancheta”, afirmou o autor principal de um dos sete estudos divulgados nesta quinta, Larry Nittler, do Instituto Carnegie.
De acordo com o líder do time de pesquisadores da sonda, resultados tão impressionantes eram esperados.
“A primeira espaçonave a orbitar um planeta sempre traz surpresas incríveis”, afirma Sean Solomon. “Mercúrio não é o planeta descrito nos livros teóricos. Embora seja um verdadeiro irmão de Vênus, Marte e Terra, o planeta tem uma vida muito mais emocionante do que imaginava”, disse ele.
Os níveis de enxofre e potássio na superfície, por exemplo, são bastante acima do esperado – uma vez que são elementos que vaporizam em temperaturas relativamente baixas e o calor em Mercúrio passa dos 400 graus Celsius durante o dia.
As imagens da Messenger também mostraram rachaduras na superfície de até 25 km de profundidade, por onde acredita-se ter saído ao menos parte da enorme quantidade de lava encontrada perto do pólo norte. Pelo menos 6% de todo o planeta é coberto por uma expessa camada de lava seca.
Uma das descobertas que mais intrigou os cientistas diz respeito ao fraco campo magnético encontrado pela sonda. A distribuição dele não bate com as teorias disponíveis até agora.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

China lança nave experimental visando futura estação espacial

Foguete Long March com a nave Tiangong 1, antes da decolagem. (Foto: Petar Kujundzic / Reuters)
Do G1, com informações de agências internacionais* - A China lançou nesta quinta-feira (29) a nave experimental Tiangong 1 com o objetivo de avançar no projeto de construir uma estação espacial nacional.
O voo aconteceu às 10h16 (horário de Brasília), a partir de um centro de lançamentos em Jiuquan, cidade na província de Gansu, no centro-norte do país.
Conhecida também como "Palácio Celestial", a nave foi ao espaço com o foguete Long March 2FT1, sob olhares atentos do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao.
Falhas durante o lançamento de um satélite experimental no mês passado deixaram os cientistas da agência espacial chinesa apreensivos antes da decolagem.
No ano passado, a China lançou a segunda nave nacional para orbitar a Lua. O país foi o terceiro na história a conseguir colocar um astronauta para "caminhar" no espaço, atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia.
O país compete com as duas potências espaciais e pretende colocar em 2012 um veículo para vasculhar a superfície da Lua. Já a estação espacial deverá pesar 60 toneladas quando pronta e deve começar a funcionar em 2020. Será um pouco menor que a Estação Internacional Espacial, que é coordenada por 16 países e exclui a China.

(*) Com informações das agências de notícias Reuters e France Presse

Galáxia solta bolhas de gás estelar em foto do Hubble

Do G1, em São Paulo -  As agências espaciais americana e europeia (Nasa e ESA) divulgaram nesta quinta-feira (29) uma imagem da galáxia Holmberg II onde pequenas bolhas de gás estelar são vistas – uma raridade no Universo só possível pelas características únicas dessa região do espaço. A fotografia foi feita pelo telescópio espacial Hubble.

Holmberg II é uma galáxia especial, formada por áreas de extensa formação estelar espalhadas em meio a pedaços de espaço completamente vazio que chegam a milhares de anos-luz. Classificada como “galáxia-anã”, ela não tem nenhum dos formatos mais comuns: em espiral, como a nossa Via Láctea, ou elíptica.

Bolhas de gás estelar são visíveis em rosa na imagem feita pelo Hubble divulgada nesta quinta-feira (29).
 (Foto: NASA & ESA)

Por isso, ela é considerada um “santuário” onde estruturas frágeis como as bolhas flagradas pelo Hubble podem ser preservadas.

Essas bolhas são restos de diversas gerações de estrelas que se transformaram em supernovas.

A imagem colorida é uma combinação de fotografias feitas pelo Hubble com suas câmeras de luz visível e de infravermelho.

Número de asteroides perto da Terra é menor do que previsto, diz Nasa

Do G1, em São PauloA Nasa anunciou nesta quinta-feira (29) que a população de asteroides próximos à Terra é menor que o previsto. A agência espacial norte-americana convocou uma coletiva para comentar o novo "censo", obtidas graças às observações do telescópio espacial Wise. Os dados do projeto serão divulgados na revista científica "Astrophysical Journal".

Os astrônomos afirmam que a comunidade científica internacional já conhece 93% dos asteroides com comprimento acima de 1.000 metros. São 911 objetos descobertos contra um total 981 estimados. Nenhum deles pode cair na Terra nos próximos séculos, segundo os especialistas.

Saber quem esses "gigantes" são e onde eles estão reduz as chances de um impacto com a Terra que não possa ser previsto pelos astrônomos. A Nasa acredita que todos os asteroides acima de 10 quilômetros - que poderiam acabar com a vida na Terra - são conhecidos e monitorados.

Mapa da Nasa mostra a população estimada de asteroides atual e a previsão antiga.
 (Foto: Nasa)

Durante o censo, a equipe do Wise considerou os astros que orbitam o Sol a uma distância de 195 milhões de quilômetros. Isso os torna próximos à Terra, que gira ao redor da estrela a aproximadamente 150 milhões de quilômetros.

Já os asteroides médios (entre 100 m e 1.000 m) também são menos frequentes do que se pensava. A Nasa afirma que existam apenas 19 mil deles perto da Terra, contra os 35 mil imaginados antes dos dados do Wise serem divulgados.

Mas ainda existem 15 mil a serem descobertos e caso um deles caia no lugar errado na Terra, existe a possibilidade de destruição de uma área metropolitana inteira.

"Menos não significa nenhum", afirma Amy Mainzer, a principal investigadora do Neowise, o projeto que fez o censo dos asteroides mais completo até hoje. "É como se fosse um censo de verdade, nós pegamos um pequeno grupo de pessoas e tiramos conclusões sobre todo um país."

A Nasa comemorou ter atingido uma meta definida no Congresso dos EUA em 1998, que obrigava a agência a descobrir onde estavam 90% dos asteroides maiores que frequentam a vizinhança terrestre. As informações providas pelo Wise atualizam um monitoramento que já dura 12 anos, antes realizado a partir de instrumentos na Terra.

O telescópio Wise já vasculhou duas vezes todos os céus ao redor de todos os pontos da Terra - entre fevereiro de 2010 e janeiro de 2011. Foram vistoriados 585 asteroides próximos ao planeta durante o projeto. Entre Marte e Júpiter, o equipamento da Nasa observou 100 mil objetos - essa região do Sistema Solar possui um "cinturão" de asteroides.

Para objetos menores que 100 metros, os cientistas da Nasa afirmam que os dados do Wise não são confiáveis - os cientistas acreditam que 1 milhão deles existam perto da Terra. Mas, como vantagem, o instrumento é capaz de detectar objetos mesmo pequenos e distantes, pois detecta o calor que eles emitem.

Colisões de ‘superestrelas’ ajudam astrônomos a estudar a gravidade

Do G1, em São PauloA colisão de duas “estrelas de nêutrons” pode ajudar cientistas a estudar a aplicação da teoria da relatividade de Albert Einstein no espaço, segundo um estudo publicado na revista “Nature” nesta quinta-feira (29).

“Estrelas de nêutrons” são astros muito densos: têm uma massa equivalente à do nosso Sol, mas “apertada” em uma área muito menor, de cerca de 20 quilômetros. Elas se formam após o colapso de uma supernova.

Ilustração de uma estrela de nêutrons (Foto: Jacobs University Bremen)

Quando dois exemplares do tipo colidem no espaço o resultado é uma onda de choque de rádio que, segundo pesquisadores israelenses, pode ser estudada para avaliar os efeitos da gravidade no espaço. Isso porque a “batida” é um evento tão forte, tão energético, que é capaz de alterar o próprio “espaço-tempo”.

Os pesquisadores acreditam que a geração futura de telescópios pode ser capaz de analisar essa onda e ajudar a entender melhor como funciona a gravidade entre os corpos celestes.

sábado, 24 de setembro de 2011

Fragmentos de satélite desativado da Nasa caem no Canadá

Do G1, com agências internacionais *O Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior Terrestre (UARS, sigla em inglês) se desfragmentou na atmosfera da Terra na madrugada de sábado (24) e parte de seus destroços caíram, de acordo com os cálculos da Agência Espacial Americana, a Nasa, no Canadá.
Através de sua conta no microblog "Twitter", a agência espacial americana assegura que seus restos caíram na Terra entre 0h23 e 2h09 de Brasília. "O satélite estava passando sobre Canadá e África, assim como sobre vastas zonas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico", explicou a Nasa.
Há relatos no "Twitter" que fragmentos do equipamento caíram na região de Okotoks, uma cidade ao sul de Calgary, no oeste do país. A Nasa não está descartada, porém, a hipótese de fragmentos serem encontrados em outros lugares, como na África ou na Austrália.
Com quase seis toneladas de peso, o aparelho foi lançado pela Nasa há 20 anos. Antes de cair, sobrevoou, além do Canadá, a África e a Austrália.
A Nasa vinha informando que os restos do satélite deveriam se espalhar por uma área de 800 km e que não haveria riscos para a população.

O UARS é o maior satélite da Nasa a cair sobre a superfície terrestre depois do Skylab, que se precipitou na zona ocidental da Austrália em 1979.
A Nasa espera que o satélite se fragmente em 26 pedaços, com peso variando entre 1 kg e 158 kg.
(*) Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nebulosa de Orion: alvo fácil e cheio de detalhes interessantes

Depois da Lua, um dos primeiros alvos escolhidos para observação astronômica é sem dúvida a Nebulosa de Órion. Conhecida também como M42, a nebulosa encanta qualquer observador noturno. Gigantesco berçário estelar, M42 tem como vizinho um belo trapézio de estrelas, com detalhes somente captados através de técnicas especiais.

Clique para Ampliar

Na foto acima, registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, a nebulosa M42 é vista em tons avermelhados em primeiro plano, no centro superior direito da foto. Ao seu lado esquerdo, quase no centro da imagem, a pequena nebulosa NGC 1977 compartilha sua companhia. Do lado esquerdo, o trapézio de estrelas.
De tão belo, observar o trapézio pode tomar várias horas do astrônomo amador, que não cansa de se encantar com a luz quase hipnotizante das quatro estrelas, chamadas Theta Orionis. A mais brilhante, Theta Orionis C, se localiza a 1350 anos-luz de distância e sua intensa radiação ioniza o gás responsável pela tênue luz que se vê quando o trapézio é observado através de um pequeno telescópio.
Detalhes
Apesar de parecer uma única estrela, Theta Orionis C é na realidade formado por duas estrelas, mas isso só foi possível de ser observado pela primeira vez em 1999, já que a distância angular entre elas é de apenas 20 miliarcosegundos.

Para estudar em profundidade o sistema foram necessários telescópios de altíssima resolução angular e em 2009, uma equipe liderada pelos astrofísicos Stefan Kraus e Gerd Weigelt, do Instituto Max Plank de Radioastronomia, da Alemanha, obteve as primeiras imagens do sistema, que permitiram estudar com precisão as características físicas e orbitais de Theta Orionis C.
Combinando as observações feitas com o instrumento AMBER, instalado no telescópio VLT, no deserto de Atacama, no Chile, e imagens registradas nos últimos 12 anos, os astrofísicos calcularam em 11 anos o período orbital do sistema e através da terceira Lei de Kepler concluíram que a massa das estrelas é de 38 massas solares para Theta Orionis C1 e 9 massas solares para Theta Orionis C, concluindo que o duplo sistema é o mais maciço objeto próximo à Nebulosa de Órion.
Como ver
Localizar a nebulosa de Órion é muito fácil e possivelmente você já olhou pra ela sem saber. Trata-se daquele grupinho luminoso de estrelas que está próximo às Três Marias, alvo muito fácil de ser localizado nas madrugadas de setembro. É só olhar pra cima, no quadrante leste.

Bons Céus!


Fotos: No topo, a bela nebulosa de Órion como registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal. Acima: a imagem da esquerda mostra a Nebulosa M42 e em seu interior as quatro estrelas que formam o trapézio. O primeiro detalhe da cena mostra um zoom da região, captado pelo telescópio espacial Hubble. O detalhe ainda mais ampliado é a imagem captada pelo telescópio VLT, onde o sistema binário é visto em alta resolução. O diagrama da direita mostra a órbita do duplo sistema, calculado após 12 anos de observações. A órbita de Júpiter foi inserida no gráfico para comparação de tamanho. Créditos: Nasa/Apod, Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, ESA, Apolo11.com.

Satélite desativado cai na Terra entre esta sexta e sábado, segundo Nasa

Satélite UARS, levado ao céu em 1991, foi desativado em 2005 pela Nasa.

  (Foto: Nasa / via AP Photo)

Agência espacial dos EUA ainda não sabe onde equipamento irá cair.  Satélite pesa 5.675 quilos e tem o tamanho de um ônibus.

Do G1, com agências internacionais* - A Nasa prevê entre sexta-feira (23) e sábado (24) a queda na Terra de um satélite retirado de funcionamento em 2005 que tem o tamanho de um ônibus. A agência espacial americana informa que o risco para as pessoas é “pequeno”.
Embora ainda não possa precisar o lugar do impacto, a Nasa descartou que o satélite artificial vá cair sobre a América do Norte.
“O reingresso deverá acontecer durante a tarde no leste dos Estados Unidos”, indicou um comunicado da agência. “O satélite não estará em trajetória sobre a América do Norte nesse período”, acrescentou.

Segundo a Nasa, “ainda é muito cedo para prever a hora e o local de reingresso”.
saiba mais
A probabilidade de algum dos restos do Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) causar qualquer tipo de dano em uma área habitada é de uma em 3.200, segundo a Nasa.
O aparelho pesa 5.675 quilos e tem o tamanho de um ônibus.
A previsão inicial era que o satélite cairia no final de setembro ou no início de outubro, mas sua queda foi antecipada pelo forte aumento da atividade solar na semana passada.
Os cientistas da Nasa calculam que o satélite se despedaçará ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes peças sobreviverão às altas temperaturas do reingresso e cairão sobre a superfície da Terra.
* Com agências internacionais

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vídeos mostram aurora austral do espaço e 'volta ao mundo' em 1 min.


A aurora austral (luz verde) é um fenômeno que acontece no Polo Sul da Terra. (Foto: BBC)

BBC - A Nasa divulgou imagens da aurora austral vista do espaço. O vídeo inédito foi capturado pela Estação Espacial Internacional, que orbitava a mais de 300 quilômetros de altitude entre a Austrália e a Antártida.
A imagem foi montada a partir de centenas de fotografias tiradas pelos astronautas.
Como o fenômeno aconteceu em uma noite encoberta, não foi possível visualizá-lo a partir da Terra.
A aurora austral - identificado pelas luzes verdes no céu - é um fenômeno ótico que acontece no Polo Sul do Planeta.

O cientista James Drake usou 600 imagens fornecidas gratuitamente no site da Estação Espacial Internacional e criou uma volta ao mundo em 60 segundos. As imagens são do Gateway to Astronaut Photography of Earth, e foram publicadas no site do cientista infinity-imagined.tumblr.com
O vídeo começa no Oceano Pacífico e percorre todo o continente americano, até chegar à Antártida. É possível ver as cidades de Vancouver e Victoria, no Canadá, Seattle, Portland, São Francisco, Los Angeles e Phoenix, nos Estados Unidos, e Cidade do México.

Em seguida as imagens mostram Guatemala, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Amazônia brasileira e o Chile. A montagem de James Drake virou um sucesso na internet.

Nebulosa apresenta formas de pássaro em foto de observatório

Do G1, em São PauloUma nebulosa a 6,5 mil anos-luz de distância da Terra apresenta formas de passáros como mostra uma foto divulgada nesta quarta-feira (21). A região foi objeto de estudo de astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla inglês).

A Nebulosa da Galinha Fugitiva recebe este nome pois muitas pessoas enxergam uma ave na parte mais brilhante da imagem (no centro) ou em outros pontos do local (veja imagem abaixo). A nuvem de hidrogênio brilhante está repleta de estrelas recém-nascidas e a coloração vermelha indica a existência de "berçários" estelares - outro exemplo é a Nebulosa da Lagoa.
Os cientistas usaram o instrumento Wide Field Imager, que integra o telescópio MPG, localizado no Chile, um dos países que fazem parceria com o ESO, assim como o Brasil.
A região também é conhecida como Nebulosa Lambda Centauri ou IC 2944 e está na direção da constelação de Centauro.
Estrelas formadas na nebulosa apresentam altas temperaturas e são formadas a partir do hidrogênio gasoso ao redor. Elas brilham intensamente em uma frequência ultravioleta e excitam as nuvens de hidrogênio, que apresentam a tonalidade vermelha.


Região mais brilhante no centro da Nebulosa da Galinha Fugitiva tem a forma de um pássaro para algumas pessoas, segundo o Observatório Europeu do Sul, que divulgou a imagem acima nesta quarta. (Foto: ESO)

Rússia diz que fragmentos de satélite da Nasa cairão em mar na Oceania

Da Agência EFE -   A Rússia anunciou nesta quarta-feira (21) que os fragmentos do satélite norte-americano UARS, que deixou de funcionar em 2005, vão cair na próxima sexta-feira no mar de Papua Nova Guiné.

"De acordo com dados que reunimos nesta manhã, a área de queda se encontra a 90 quilômetros ao noroeste de Port Moresby, no Mar de Coral. O tempo calculado é às 00h05 no horário de Moscou (17h05 em Brasília)", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo Alexei Zolotujin.
Na segunda-feira, os especialistas de um centro de controle do espaço aéreo das Forças Espaciais da Rússia anunciaram que a queda dos fragmentos era esperada para 23 de setembro no Oceano Índico.
O satélite de seis toneladas foi desenhado para medir as mudanças atmosféricas e os efeitos da poluição. Em 1991, ele foi transportado pelo ônibus espacial Discovery.

Os cientistas da Nasa calculam que o satélite vai ser desintegrado ao penetrar na atmosfera. Eles afirmam que embora nem todas as peças sejam desfeitas, a probabilidade de algumas delas atingir uma pessoa é extremamente pequena.

Satélite UARS, levado ao céu em 1991, foi desativado em 2005 pela Nasa.
  (Foto: Nasa / via AP Photo)

Telescópio da Nasa permite estudos mais preciso de buraco negro

Do G1, em São Paulo - Dados obtidos pelo Wise, um telescópio espacial da Nasa que usa raios infravermelhos para observar o universo, possibilitaram uma nova pesquisa sobre um buraco negro, o GX 339-4, que fica a mais de 20 mil anos-luz da Terra.    O fenômeno já foi estudado anteriormente por outros cientistas, mas ainda não se sabe detalhes sobre ele. Na base do buraco negro, de onde saem os raios mais brilhantes, é difícil fazer as medições.

“Imagine como seria se nosso Sol tivesse estouros repentinos e aleatórios, ficando três vezes mais brilhante em questão de horas e apagando de novo. É o tipo de comportamento que vemos nesses jatos”, disse Poshak Gandhi, da Jaxa, agência espacial japonesa, autor do estudo.

“Com a visão infravermelha do Wise, conseguimos focar em regiões internas, perto da base do jato do buraco negro de massa estelar pela primeira vez”, completou Gandhi.


Ilustração mostra como os cientistas imaginam que seja a aparência do buraco negro GX 339-4
 (Foto: Nasa)

Fragmentos de satélite podem cair no México

Cidade do México - Fragmentos de um satélite desativado da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa, na sigla em inglês) podem cair esta semana em território mexicano, afirmam especialistas.

A conclusão foi tomada a partir de cálculos feitos por membros da Sociedade Astronômica Urânia do México com dados da Nasa a respeito da trajetória do Uars (Satélite de Pesquisas da Atmosfera Superior, na sigla em inglês) sobre o país.

O objeto espacial deve se desintegrar entre os dias 22 e 24 deste mês, quando estiver passando pelo México. Os cientistas, no entanto, descartam que o evento represente "um grave risco" para a população local.

Segundo eles, "a probabilidade de causar danos materiais ou físicos" é mínima enquanto a chance de alcançar uma pessoa é de uma em 3.200, conforme os cálculos da Nasa.

O satélite de cerca de 5 toneladas irá se fragmentar ao entrar em contato com a atmosfera terrestre e apenas pouco mais de 10%, cerca de 580 quilogramas, devem se chocar com a superfície do planeta

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Asteroide suspeito não poderia ter causado extinção dos dinossauros

Teoria que indicava asteroides da família Baptistina foi desmentida.   Meteoro atingiu a Terra há 65 milhões de anos.

Do G1, em São Paulo -  Dados obtidos pelo telescópio espacial Wise, da Nasa, coloca em dúvida a origem do meteoro que caiu na Terra há 65 milhões de anos e encerrou a era dos dinossauros.
saiba mais
Em 2007, um estudo apontou que o que atingiu a Terra foi um fragmento de um asteroide gigante chamado Baptistina. De acordo com essa teoria, o Baptistina se chocou com outro asteroide no cinturão que fica entre Marte e Júpiter há cerca de 160 milhões de anos, espalhando pelo Sistema Solar detritos do tamanho de montanhas.
Porém, os novos dados obtidos pelo Wise, que usa raios infravermelhos, jogaram a teoria por água abaixo. A sonda observou mais de mil asteroides da família Baptistina – fragmentos de um único corpo original.
Na análise, os cientistas chegaram à conclusão de que a ruptura do Baptistina aconteceu há 80 milhões de anos – metade do que se imaginava. Não haveria, portanto, tempo suficiente para que um desses fragmentos chegasse à Terra a tempo de extinguir os dinossauros.
O cálculo foi possível porque o tamanho e a reflexibilidade dos asteroides indicam o tempo que eles levaram para alcançar as atuais posições. As informações obtidas pelos raios infravermelhos são mais precisas do que as do espectro visível, por isso a evidência pode ser considerada definitiva.


Ilustração retrata o momento em que um asteroide se despedaça no espaço
  (Foto: Nasa / JPL-Caltech)

Satélite desativado deve cair na Terra na próxima sexta (23)

Da Reuters -  Um satélite científico desativado da Nasa deve cair na Terra na próxima sexta-feira (23), espalhando detritos em algum ponto imprevisível do planeta, segundo cientistas da agência espacial norte-americana.

O Uars (Satélite de Pesquisas da Atmosfera Superior, na sigla em inglês) pesa 6,5 toneladas e foi colocado em órbita por um ônibus espacial em 1991. Ele funcionou durante 14 anos, fazendo medições do ozônio e de outras substâncias químicas da atmosfera.
Desde que completou sua missão, em 2005, o Uars vem lentamente perdendo altitude, por causa da gravidade terrestre. Na sexta-feira, a peça de 10,6 m de comprimento e 4,5 m de diâmetro deve mergulhar na atmosfera, segundo o site da Nasa.
A maior parte do equipamento acabará sendo incinerada na queda, mas os cientistas preveem que até 26 peças, com um peso total de 500 kg, poderão resistir ao atrito e cair em algum lugar do planeta.
A órbita do satélite sobrevoa a maior parte do planeta, desde o norte do Canadá até o extremo sul da América do Sul.
A Nasa disse haver 1 chance em 3,2 mil de que uma peça do Uars atinja uma pessoa. O mais provável é que os destroços caiam no mar ou em terras desabitadas.


Ilustração divulgada pela Nasa do Uars, satélite que deve cair de volta na Terra
(Foto: Nasa)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sonda da Nasa fotografa face sul do asteroide Vesta

Do G1, com informações da Reuters - Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) mostra o asteroide Vesta nas câmeras da espaçonave Dawn.
A foto mostra a face sul do asteroide. Os cientistas discutem se a estrutura circular que aparece na maior parte da imagem foi criada ou não a partir de uma colisão com outro corpo no espaço.
O asteroide estava a uma distância de 2,7 mil quilômetros de distância quando a imagem foi feita. A definição da foto é de 260 metros por pixel.


Face sul do asteroide Vesta é fotografa pela espaçonave Dawn
(Foto: Nasa / Reuters / Divulgação)

Estudo mostra que galáxias não precisam colidir para gerar estrelas

Do G1, em São Paulo -  O trabalho do Observatório Herschel, instrumento espacial usado em detectar ondas infravermelhas, permitiu que astrônomos descobrissem que nem sempre a colisão entre galáxias é o principal motivo para uma região poder servir como um berçário de estrelas.
O equipamento vasculhou uma área equivalente a dois terços de uma lua cheia. Nesta faixa, o Herschel já encontrou mais de mil galáxias, com idades tão distinstas que cobrem 80% da história total do universo, atualmente estimada em 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang.
A vantagem do Herschel está em poder "enxergar" luz em frequência infravermelha, o que expande as possibilidades de estudo sobre como as estrelas se formaram.
É consenso entre os astrônomos que a máxima "produção" de estrelas aconteceu há 10 bilhões de anos, quando o Universo ainda era jovem e algumas galáxias geravam de 10 até 100 vezes mais estrelas do que a Via Láctea atualmente.
Nas galáxias mais próximas da Terra, picos altos de formação de estrelas são raros e ocorrem normalmente em regiões onde duas galáxias colidiram. Mas esse não é o padrão para galáxias muito distantes, que só conseguem ser detectadas por meio da radiação infravermelha. Quanto mais afastadas estão, mais antiga é a imagem das regiões observadas.
Ao analisar os dados do observatório espacial - operado pela agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) - os astrônomos concluíram que a presença de gás em quantidade suficiente é mais relevante do que a colisão entre as galáxias para gerar muitas estrelas.



Filamentos de gás fornecem material para a galáxia continuar a produzir estrelas.
(Crédito: ESA)

Soyuz aterrissa no Cazaquistão com 3 tripulantes

Do G1, com agências internacionais * A nave russa Soyuz TMA-21, com três tripulantes a bordo, aterrissou com sucesso, nesta sexta-feira (16), nas estepes do Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos (CCVE) da Rússia.



A nave russa Soyuz TMA-21, com três tripulantes a bordo, aterrissou com sucesso, nesta sexta-feira (16), nas estepes do Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos (CCVE) da Rússia. (Foto: Sergei Ilnitsky / Pool / AP Photo)

O módulo, que trouxe de volta da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) os cosmonautas russos Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko e o astronauta americano Rolamd Garan, aterrissou a 1h de Brasília.
O retorno da Soyuz TMA-21 estava previsto inicialmente para o último dia 8, mas foi adiado devido ao fracasso do lançamento do cargueiro russo Progress M-12M, que caiu em 24 de agosto.


O módulo trouxe de volta da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) os cosmonautas russos Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko e o astronauta americano Rolamd Garan. (Foto: Sergei Ilnitsky / Pool / AP Photo)

Atualmente estão na ISS apenas três tripulantes: o americano Mike Fossum, o russo Sergei Volkov e o japonês Satoshi Furukawa.
(*) Com informações das agências de notícias Efe, Frnace Presse e Reuters

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Un pianeta con due soli, come in Guerre Stellari

Il pianeta con due soli osservato direttamente (fonte: NASA/JPL-Caltech


Come in Guerre Stellari, esiste davvero un pianeta con due soli, come Tatooine. Lo ha visto il cacciatore di pianeti della Nasa, il telescopio spaziale Kepler, e questo mondo alieno si trova solamente a 200 anni luce dalla Terra. Il risultato è annunciato su Science da un gruppo di ricerca coordinato dall'americano Laurance Doyle, del Seti Institute.

Chiamato Kepler-16b, è il primo pianeta che orbita intorno a due stelle ad essere osservato direttamente e dimostra quanto possano essere diversi i pianeti della Via Lattea.

Sebbene si sospettasse da tempo l'esistenza di pianeti che orbitano intorno a due astri, è la prima volta che uno di questi viene visto mentre transita davanti alle sue stelle. ''E' il primo esempio, confermato senza ambiguità, di un pianeta circumbinario, cioe' di un pianeta che orbita intorno a due stelle'', ha osservato uno degli autori, Josh Carter, del Centro per l'Astrofisica Harvard-Smithsonian. ''Ancora una volta - ha aggiunto - scopriamo che il nostro Sistema Solare è solo un esempio della varietà di sistemi planetari che la natura può creare''.

Distante 200 anni luce dalla Terra, il pianeta e' stato scoperto monitorando la brillantezza di 155.000 stelle ed è stato sorpreso mentre transitava davanti ai suoi soli, eclissandoli parzialmente. Il sospetto che il sistema potesse ospitare il pianeta è venuto dallo studio della brillantezza delle due stelle: gli astronomi hanno notato che la luminosità di queste si indeboliva a intervalli irregolari, anche quando nessuna delle due eclissava l'altra. I ricercatori sono cosi' andati a caccia di un terzo corpo celeste, che potesse causare il fenomeno transitando davanti a entrambe le stelle.

Il pianeta Kepler-16b è un gigante gassoso grande quanto Saturno, anche se più denso e non si pensa possa ospitare forme di vita. Questo mondo extrasolare simile al Tatooine della saga di Guerre Stellari impiega 229 giorni per orbitare intorno alle due stelle, dalle quali dista circa 100 milioni di chilometri: una distanza confrontabile a quella che separa Venere e il Sole. Le stelle del sistema che ospita il pianeta appartengono a un sistema binario e sono entrambe più piccole e fredde del Sole, con una massa, rispettivamente, pari al 20% e al 69% della massa della nostra stella. Per questa ragione la superficie del pianeta dovrebbe essere molto fredda, si calcola sia compresa fra -73 e -100 gradi. Secondo i ricercatori il pianeta si sarebbe formato nello stesso disco di polveri e gas dal quale sono nate le due stelle.


Nasa acha planeta ao redor de 2 sóis como no filme 'Guerra nas Estrelas'

Do G1, em São Paulo -   Um planeta descoberto pela missão Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), gira ao redor de dois 'sóis', assim como Tatooine, o mundo imaginário que serve de cenário para muitas passagens da série "Guerra nas Estrelas". A descoberta foi descrita na edição desta semana da revista "Science".

O par de estrelas está a 200 anos-luz de distância da Terra. O planeta que as orbita se chama Kepler 16b. Trata-se de um lugar frio e gasoso, muito diferente da versão cinematográfica. As condições extremas do planeta impedem o desenvolvimento da vida, segundo os astrônomos.

Segundo o artigo, o planeta tem um terço da massa de Júpiter. O raio de Kepler 16b é cerca de um quarto menor do que o do maior planeta do Sistema Solar. Com esse tamanho e massa, a versão "real" de Tatooine teria um formato parecido com o de Saturno.

Ilustração mostra como seria o planeta Kepler 16b, com dois sóis ao fundo.
(Foto: David A. Aguilar / Centro de Astronomia Harvard-Smithsonian)

O astro está a 104,6 milhões de quilômetros e completa uma volta ao redor do par de estrelas a cada 229 dias. As estrelas são menores que o Sol, o que deixa a temperatura de Kepler 16b entre -101 e -73 graus Celsius.
A descoberta do planeta aconteceu quando o astro ficou entre as estrelas e os observadores na Terra - fenômeno que faz a luz das estrelas ser ofuscada. A detecção foi complicada pois as estrelas também se movimetavam e ficavam uma à frente da outra, como se estivessem gerando "eclipses" contínuos.
As estrelas giram uma ao redor da outra a cada 41 dias e estão afastadas por "apenas" 33,8 milhões de quilômetros.
A missão Kepler foi lançada em 2010 com o objetivo de detectar planetas fora do Sistema Solar - principalmente mundos que possam reunir condições para o desenvolvimento da vida. Até agora, o projeto já chegou a detectar até sistemas planetários inteiros, além de centenas de "candidatos" a planetas.

Tatooine é um dos mundos onde acontecem as ações da série 'Guerra nas Estrelas'.
 (Foto: Divulgação)

Nasa anuncia projeto para criar foguete espacial gigante

Imagem mostra como seria um lançamento do novo sistema da Nasa. (Foto: Nasa)

Da Reuters - A Nasa anunciou planos para a construção de um foguete espacial gigante destinado a levar astronautas à Lua, Marte e outros destinos além da Estação Espacial Internacional, disseram autoridades nesta quarta-feira (14).
O projeto custará US$ 10 bilhões até 2017, para quando está marcado o primeiro voo de teste do Sistema de Lançamento Espacial a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Outros US$ 6 bilhões serão reservados para a construção da cápsula espacial para tripulantes Orion, vestígio do extinto projeto Constellation, de exploração da Lua, cancelado pelo governo do presidente Barack Obama. A Nasa gastou US$ 5 bilhões no Orion.
Além disso, serão gastos US$ 2 bilhões para reformar a base espacial da Nasa na Flórida a fim de acomodar o novo foguete.
O foguete novo é baseado nos motores de hidrogênio líquido e de oxigênio líquido e tanques de combustíveis do ônibus espacial, acoplado inicialmente com foguetes propulsores de combustível sólido mais modernos, que também foram desenvolvidos como parte do Constellation.
A Nasa planeja uma concorrência que poderá substituir os foguetes propulsores da Alliant Techsystems Inc por foguetes com combustível líquido.
O anúncio segue-se a uma contenda de um ano com o Congresso sobre o custo do projeto, sua amplitude e os parâmetros técnicos. O governo Obama não divulgou seus planos até obter uma estimativa de custo independente para o Sistema de Lançamento Espacial.
'Ficamos frustrados pelos adiamentos', disse a senadora republicana Kay Bailey Hutchison, do Texas, que integra o comitê de supervisão da Nasa.
"Os números estão dentro dos níveis autorizados, agora estamos avançando como um time pela América."
Comparado ao agora aposentado ônibus espacial - capaz de transportar cerca de 22,5 mil quilos em uma órbita a 480 quilômetros da Terra, o novo foguete será projetado para levar até 63 mil quilos de carga.

Telescópio Hubble revela 'anel' ao redor de supernova


Anel ao redor da estrela brilha por conta a ação de raios X na região. (Foto: Nasa)

Do G1 em São Paulo - Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) mostra um anel de gás e poeira ao redor de uma estrela que explodiu na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea.
O fenômeno - conhecido como supernova - marca a "morte" da estrela e foi detectado por astrônomos na Terra apenas em fevereiro de 1987, após a luz emitida pela explosão ter chegado ao nosso planeta para poder ser identificada.
Nomeada Supernova 1987A, esta foi a explosão estelar mais próxima do Sistema Solar a ser testemunhada nos últimos 400 anos. Por estar "próxima" da Terra - em termos astronômicos -, a evolução do fenômeno pode ser estudada com detalhes.
A imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble mostra como os restos da estrela voltaram a brilhar, após um período de luz mais opaca. Segundo os astrônomos, isso significa que uma outra fonte de energia está iluminando o local.
A ação dos restos da estrela no anel que a cerca provocam a emissão de raios X, que podem ser detectados por um outro instrumento no espaço, o Observatório Chandra de Raios X. Com a presença dos raios X, ondas de calor surgem e fazem o material brilhar em luz visível. A luz visível pode ser detectada pelo Hubble, que mantém registros frequentes da estrela desde 1990.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RadioKosmos - 14/09/11 - Desde el Sur: explorando el Cosmos": Programa 238

Encaminhando/Reenvio/Inoltro/Forwarding...
---------

Como todos los miércoles, queremos invitarlos a escuchar una nueva emisión del programa "Desde el Sur: Explorando el Cosmos" que hacemos junto a Patricia Mermoz, Ester Letrica y Víctor Bibé desde Argentina.
Tienen disponible el programa  de esta semana en el blog: radiokosmosargentina.blogspot.com , pueden escucharlo online o descargarlo desde Rapidshare en:
https://rapidshare.com/files/926412124/Programa_238.mp3.

o desde Archive.org en: 


Y ahora también tenemos nuestro canal en iVooxhttp://www.ivoox.com/escuchar-desde-sur-explorando-cosmos_nq_3062_1.html

y todos los jueves de 20 a 21 hs., con repetición los sábados a las 21 hs. en Ciberstation(http://www.ciberstationradio.com/inicio.html) .

Los temas de hoy son:

- Algunos problemas sin solución del Big Bang.

- Nueva herramienta web para explorar el Sistema Solar.

- El Orbitador de Reconocimiento Lunar ofrece las vistas más nítidas de los lugares de alunizaje de las Apollo.

- El cometa Elenin no representa una amenaza para la Tierra.

- ¿Puede la vida evolucionar a partir de un código químico diferente?.


Y un poco de buena música .
Los esperamos ...


Ing. Ricardo F. Sánchez
   Vicepresidente 1°
Director Editor de Universo Digital (universo.liada.net)
Liga Iberoamericana de Astronomía
       www.liada.net
Buenos Aires - Argentina

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Observatório europeu revela 16 novos exoplanetas similares à Terra

Do G1, em São Paulo -  O Observatório Europeu do Sul anunciou nesta segunda-feira (12) a descoberta de 50 exoplanetas em estrelas próximas ao Sol, sendo 16 desses com massas parecidas com a da Terra. Os novos astros foram revelados durante um congresso científico internacional que reuniu 350 especialistas em Wyoming, nos Estados Unidos.
A equipe de astrônomos, coordenada por Michel Mayor - da Universidade de Genebra, na Suíça -, usou um espectrógrafo chamado Harps, instalado no telescópio do Observatório de La Silla, no Chile, para realizar o estudo.
Desde 2003, o projeto Harps já havia descoberto 150 planetas fora do Sistema Solar, sempre próximos a estrelas parecidas com o nosso Sol. Ao todo, o grupo estudou 376 estrelas e descobriu que em 40% delas existem planetas menores que Saturno em órbita.
A maior parte dos exoplanetas com massa que a de Netuno costumam se aglomerar com outros astros, formando pequenos sistemas planetários. Os 16 astros parecidos com a Terra possuem entre 1 até 10 vezes a massa do nosso planeta.
Possível Terra
Um dos astros - chamado HD 85512b - tem apenas 3,6 vezes a massa da Terra e gira ao redor de sua estrela a uma distância conhecida como zona habitável. Planetas nesta região, podem apresentar água em estado líquido e reunir condições para o desenvolvimento da vida como na Terra.
Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos está em 600. A missão espacial Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas, usando um método diferente: interferências mínimas na luz vinda da estrela quando o planeta passa entre ela e a sonda.



Ilustração mostra como seria o planeta HD 85512b, um dos recém-descobertos pelo projeto HARPS, que desvendeu novos 500 astros em estrelas parecidas com o Sol. (Crédito: M. Kornmesser / ESO)

domingo, 11 de setembro de 2011

Sondas da Nasa são lançadas para estudar a gravidade da Lua

Do G1, em São Paulo -   A agência espacial norte-americana (Nasa) lançou por volta das 10h10 (horário de Brasília) deste sábado (10) uma nova missão para estudar a Lua. Conhecido como  Grail” (Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade, na sigla em inglês), o projeto leva o mesmo nome do termo “graal” em inglês. O lançamento das duas sondas já tinha sido adiado duas vezes nessa semana por conta das más condições de temperatura na região do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.


Sondas da Nasa foram lançadas por volta das 10h10 (horário de Brasília) deste sábado (10)
(Foto: Reprodução/Nasa)

Satélite natural da Terra, a Lua volta a ser tema de pesquisa, mesmo depois de séculos de estudos com telescópio e das visitas que doze astronautas já fizeram ao local.

O objetivo da missão Grail é mapear a gravidade do corpo celeste. “Tentar entender como a Lua se formou e como ela evoluiu ao longo da história é uma das coisas que estamos tentando fazer”, disse Maria Zuber, pesquisadora responsável pelo projeto, que pretende usar os conhecimentos que serão adquiridos para entender melhor a formação dos planetas rochosos – como a própria Terra.
A missão contará com duas sondas, a Grail-A e a Grail-B, que foram lançadas em conjunto. Voando em sincronia, elas vão captar dados sobre a Lua durante os próximos três meses e meio.
Ao sobrevoar a Lua, as duas naves irão se aproximar e afastar. Equipadas com instrumentos para medir a velocidade em que voam, os dados gerados pelas sondas Grail serão interpretados pelos astrônomos da Nasa para gerar um mapa detalhado de como a gravidade é no satélite. As ferramentas são tão modernas que conseguem medir a distância entre as duas naves com a precisão de alguns microns - o mesmo diâmetro de uma célula vermelha do sangue.
Cada sonda tem o tamanho de uma máquina de lavar comum. O mecanismo é o mesmo utilizado na missão Grace, que mapeia a gravidade da própria Terra desde 2002.

Ilustração mostra como será a sincronização entre as naves Grail-A e Grail-B.
 (Crédito: Nasa/JPL-Caltech)

Robôs que exploram Marte também homenageam vítimas de 11/9

Alumínio do World Trade Center compõe jipes-robôs Spirit e Opportunity.   Um dos criadores da ideia trabalhava perto das duas torres.

Do G1, em São PauloNeste domingo, os Estados Unidos lembram o aniversário de dez anos dos atentados de 11 de setembro, o maior ataque terrorista da história. O dia será de homenagens por todo o país e nos quatro cantos do mundo. Aliás, o tributo às vítimas não se restringe ao nosso mundo.
A Nasa homenageou os mortos no ataque de uma maneira peculiar. Na estrutura dos jipes-robôs Spirit e Opportunity, existem peças feitas com alumínio retirado dos destroços do World Trade Center.
Os veículos de exploração foram lançados em junho de 2003, mas o uso do material dos arranha-céus só veio a público em novembro do ano seguinte. “Era para ser uma homenagem silenciosa”, disse na época ao “New York Times” Stephen Gorevan, fundador pela Honeybee, empresa de robótica que ajudou a desenvolver os jipes-robôs.



Peça do Spirit marcada com a bandeira dos EUA é feita com alumínio do WTC
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/Cornell University)

Gorevan conta que o escritório em que sua equipe trabalhava naquele dia ficava próximo às duas torres, na ilha de Manhattan. Quando o primeiro prédio foi atingido, ele estava a seis quarteirões do World Trade Center, a caminho do trabalho.
“Principalmente, o que lembro ainda hoje é o som dos motores antes de o primeiro avião atingir a torre. Antes da batida, eu ouvia os motores acelerando, como se quem estivesse no comando quisesse garantir o máximo de destruição. Eu parei por alguns minutos, fiquei olhando e percebi que me sentia desamparado, e saí dália para meu escritório ali perto, onde meus colegas me contaram que um segundo avião tinha batido. Assistimos ao resto dos tristes eventos do dia do telhado do nosso prédio”, relatou Gorevan.
Hoje, o jipe-robô Spirit já não está mais em operação, pois perdeu contato com a Terra. O Opportunity continua funcionando e explorando o planeta vermelho.

L'11/9 visto dallo spazio

Nasa commemora le vittime: fotografie uniche di New York, scattate in quel tragico giorno.



La colonna di fumo che si alza da New York nelle immagini del satellite Lansat 7
(fonte: USGS Landsat 7 team, EROS Data Center)

Anche la Nasa commemora le vittime dell'11 settembre: lo fa pubblicando fotografie uniche di New York, scattate in quel tragico giorno dall'unico americano che non si trovava sulla Terra, l'astronauta Frank Culbertson, impegnato in una missione a bordo della Stazione Spaziale Internazionale (Iss).


Comandante della 'Spedizione tre' e unico statunitense dell'equipaggio, Frank Culbertson inizio' subito a documentare l'evento appena fu informato dell'attacco alle Torri Gemelle, dato che la stazione Iss stava sorvolando proprio la zona di New York. Nelle primissime ore dopo l'attacco riusci' a scattare immagini uniche, che ritraggono una citta' lacerata e sovrastata da una densa colonna di fumo, ancora visibile dallo spazio perfino nel giorno successivo.


''Non sapevo esattamente cosa stesse succedendo, ma avevo capito che si trattava di qualcosa di terribile perche' c'era una grossa nube di detriti sopra Manhattan'', racconta Culbertson in un video commemorativo che la Nasa ha pubblicato sul suo sito internet per celebrare il decimo anniversario della tragedia. ''Fu molto doloroso - aggiunge - perche' era come vedere una ferita nel fianco del tuo paese, della tua famiglia, dei tuoi amici''.


Il 12 settembre 2001, Culbertson aveva gia' pubblicato una lettera che raccoglieva i suoi primi pensieri riguardo alla tragedia. ''Il mondo oggi e' cambiato - scriveva l'astronauta dallo spazio - qualsiasi cosa io dica o faccia e' una piccolezza in confronto al significato di cio' che e' accaduto al nostro Paese oggi, quando e' stato attaccato''.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...