quinta-feira, 11 de outubro de 2012

I 'salti' di Huygens su Titano


Ricostruzione artistica dell'arrivo della sonda Huygens su Titano (fonte: ESA)  
Ricostruzione artistica dell'arrivo della sonda Huygens su Titano (fonte: ESA)
 
Nei 10 secondi dopo aver toccato il suolo di Titano, la sonda Huygens ha rimbalzato, scivolato e oscillato. Lo rivela la ricostruito gli istanti immediatamente successivi all'arrivo di Huygens sulla più grande luna di Saturno, nel gennaio 2005. A portare a destinazione Huygens era stata la missione Cassini, nata in collaborazione fra Nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi).

''Questo studio ci riporta al momento storico in cui Huygens ha toccano il mondo alieno più remoto su cui si sia mai posato una sonda'', osserva Nicolas Altobelli, dell'Esa.

Coordinato dal tedesco Stefan Schroder dell'Istituto Max Planck per la ricerca sul Sistema solare, pubblicato sulla rivista Planetary and Space Science, lo studio fornisce nuove informazioni sulla natura della superficie della luna, che sembra fatta di sabbia umida. Sono stati analizzati i dati inviati dagli strumenti che erano attivi durante l'impatto con il suolo di Titano, in particolare i cambiamenti nelle accelerazioni sperimentate dalla sonda. Quindi i dati sono stati confrontati con i risultati di simulazioni al computer e una prova di caduta, utilizzando un modello di Huygens progettato per replicare l'atterraggio.

L'analisi rivela che, al primo contatto con la superficie di Titano, Huygens ha scavato un foro profondo 12 centimetri, prima di rimbalzare su un superficie piana. La sonda, si è poi inclinata di circa 10 gradi ed è poi scivolata di 30-40 centimetri sulla superficie. Huygens a questo punto ha rallentato per attrito con la superficie e, arrivando alla sua ultima meta, ha oscillato avanti e indietro cinque volte.

I sensori di Huygens hanno continuato a rilevare piccole vibrazioni per altri due secondi, fino a quando il movimento è cessato, quasi 10 secondi dopo l'atterraggio.

''Un picco nei dati di accelerazione - rileva Schroder - suggerisce che durante la prima oscillazione la sonda probabilmente ha urtato contro un sasso sporgente di circa due centimetri dalla superficie di Titano, che potrebbe averla spinta nel suolo, suggerendo che la superficie ha una consistenza morbida, di sabbia umida''. La superficie deve essere stata quindi abbastanza morbida per permettere alla sonda di fare un buco, spiegano i ricercatori, ma abbastanza forte da sostenere il dondolio di Huygens avanti e indietro.

Nei dati dell'atterraggio i ricercatori hanno visto inoltre che si è sollevata una polvere di materiali organici, e ciò suggerisce che il suolo era probabilmente asciutto e che non vi era stata alcuna 'pioggia' di etano liquido o metano per qualche tempo prima dello sbarco.


www.ansa.it

Nasa divulga novas imagens de nebulosas planetárias

Censo' da agência espacial americana registrou 35 nebulosas até agora.
Nebulosa planetária é uma fase na evolução de estrela, segundo a Nasa.

Do G1, em São Paulo

A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (10) imagens do primeiro "censo" de nebulosas planetárias situadas nos arredores do Sistema Solar. Segundo a agência, o levantamento foi feito usando informações do telescópio Hubble e do Observatório Chandra de raios X, ambos vinculados à própria Nasa.

A nebulosa planetária é uma fase da evolução de uma estrela, de forma parecida ao que está previsto para ocorrer com o Sol em alguns bilhões de anos, segundo a Nasa. Conforme o astro vai "morrendo", uma intensa radiação vinda do núcleo é registrada e camadas da estrela vão sendo expelidas.

Imagens mostram quatro nebulosas planetárias observadas pela Nasa (Foto: Divulgação/Nasa/CXC/RIT/J.Kastner/STScI) 
Imagens mostram quatro nebulosas planetárias observadas pela Nasa
 (Foto: Divulgação/Nasa/CXC/RIT/J.Kastner/STScI)
 
As nebulosas planetárias foram descobertas no século 18 e receberam o nome de forma equivocada, por sua semelhança com planetas gasosos gigantes. Os fenômenos são, na verdade, fases da evolução de estrelas.

Foram observadas 21 novas nebulosas na primeira etapa da pesquisa, sendo que outras 14 já haviam sido analisadas pelo observatório, de acordo com a Nasa. No total, 35 nebulosas planetárias constam no estudo, cujos primeiros resultados saíram em agosto. Todas as nebulosas estudadas estão a até 5 mil anos-luz da Terra.

Nas imagens, a emissão de raios X captada pelo Observatório Chandra aparece colorida em rosa, e emissões registradas pelo Hubble aparecem nas outras cores, segundo a Nasa.

Planeta 'vizinho' é provavelmente feito de grafite e diamante, diz estudo

'Superterra' 55 Cancri fica na constelação de Câncer, a 41 anos-luz de nós.
Telescópio espacial Spitzer já havia detectado que corpo celeste emite luz.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas da Universidade Yale, nos EUA, descobriram que um planeta "vizinho" chamado 55 Cancri, localizado na constelação de Câncer, a 41 anos-luz da Terra, tem uma superfície provavelmente coberta por grafite e diamante. Abaixo dessas camadas, há minerais como silício e um núcleo de ferro fundido.

O estudo foi conduzido pelo pesquisador Nikku Madhusudhan e colegas, e será publicado na revista "Astrophysical Journal". É a primeira vez que os astrônomos identificaram um planeta possivelmente formado de diamante a orbitar uma estrela como o nosso Sol, que é visível a olho nu.

Segundo os autores, pelo menos um terço da massa do 55 Cancri –  que é duas vezes maior e oito vezes mais maciço que a Terra – é feito de diamante. Essa quantidade equivale a três massas do nosso planeta.

Planeta diamante (Foto: Haven Giguere/Yale University/Reuters) 
Ilustração do interior do planeta 55 Cancri revela superfície de grafite e uma grossa camada de diamante logo abaixo; mais no interior, há formação de silício e ferro fundido  (Foto: Haven Giguere/Yale University/Reuters)
 
O planeta está mais perto de seu astro principal do que Mercúrio está do Sol. Por essa razão, uma volta completa ao redor da estrela dura apenas 18 horas – enquanto por aqui leva 365 dias, ou um ano. Ao todo, esse sistema tem cinco planetas.

Os cientistas acreditavam que o 55 Cancri tinha um núcleo coberto por uma camada de água e, que, por causa das temperaturas extremas, estava constantemente em forma de um vapor espesso. Mas essa hipótese não se confirmou, e o corpo não tem nada de água. A temperatura no lado voltado para o sol do planeta está estimada em mais de 1.700 graus Celsius.

Para estimar a composição química da superfície e do interior da superterra, os astrônomos usaram modelos para calcular todas as possíveis combinações de elementos que produziriam aquelas características específicas.

Durante a formação do planeta, segundo os autores, havia mais carbono que oxigênio disponível, além de uma quantidade significativa de água em forma de gelo.

A Terra, ao contrário, é muito rica em oxigênio e pobre em carbono em seu interior. O carbono interfere na evolução térmica dos planetas e na formação de placas tectônicas, com implicações na incidência de atividades vulcânicas, terremotos e montanhas.

Na concepção artística abaixo, essa "superterra" rochosa aparece em azul orbitando seu sol, a estrela à esquerda.
Planeta 55 Cancri Spitzer Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech) 
 
Ilustração divulgada em maio pela Nasa mostra o planeta 55 Cancri, à direita, em azul, bem mais perto de sua estrela principal do que Mercúrio, o 1º planeta do Sistema Solar, está do Sol (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
 
O 55 Cancri foi observado pela primeira vez no ano passado, pelo telescópio espacial Spitzer, da agência espacial americana (Nasa), que descobriu que esse corpo celeste emite luz. Em 2005, o Spitzer se tornou o primeiro telescópio a detectar a luz de um planeta fora do nosso Sistema Solar. E, ao contrário do Hubble, que faz imagens em luz visível, o Spitzer "enxerga" apenas em raios infravermelhos. Por isso, não há fotografias do planeta, e sim ilustrações.

Superterras
As superterras são planetas especiais que não se parecem com nada visto no Sistema Solar. Eles têm muito mais massa que a Terra, mas são mais leves que Netuno, que é formado de gás. Além disso, podem ser rochosos, gasosos ou uma combinação dos dois.

Apesar do prefixo "super", as superterras são razoavelmente pequenas – e bem difíceis de serem vistas daqui. Segundo os astrônomos, conseguir visualizar uma dessas é um passo importante para tentar localizar planetas mais parecidos com o nosso, que tenham condições de abrigar vida.

Astrônomos da UFRGS descobrem novo satélite na Via Láctea

Segundo pesquisadores, descoberta é inédita entre astrônomos brasileiros.
Objeto está ligado ao processo de formação da nossa galáxia.

Do G1 RS

Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem  (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS) 
Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS)
 
Pesquisadores do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) fizeram uma descoberta rara. Eles encontraram um novo satélite na Via Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas situado no halo da galáxia, a uma distância de 108 mil anos-luz do Sistema Solar. Segundo os astrônomos, é o primeiro satélite nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros.

"É uma descoberta bem rara, identifica um objeto que está se dissolvendo. Nossa galáxia é composta da dissolução de corpos como esse. Descobrimos um resquício de um dos objetos que ajudou a formar nossa galáxia", disse ao G1 o aluno de doutorado do Instituto de Física da UFRGS, Eduardo Balbinot, que batizou a estrela.

De acordo com o pesquisador da universidade Basílio Santiago, a estimativa é que façam parte do conglomerado entre 200 e 300 estrelas com massa de nível médio. Ele explicou que, apesar de se tratar de um conglomerado de corpos celestes, pode receber a denominação de satélite. "A definição de satélite pode ser vista com uma certa generalidade. Satélite é aquilo que orbita um objeto mais massivo. Nesta concepção, pode ser um conjunto que descreva uma órbita em torno de uma galáxia", disse Santiago ao 
Sob a orientação do pesquisador Basílio Santiago e com a colaboração de outros pesquisadores do LIneA, Eduardo desenvolveu um código, chamado de FindSat, que busca por sobredensidades em mapas de estrelas gerados por grandes levantamentos de dados aos quais o laboratório tem acesso. Essas sobredensidades atestam a existência desses pequenos sistemas estelares coesos, como um aglomerado estelar ou uma galáxia anã, sobrepostos às demais estrelas da Via Láctea. O objeto encontrado pelos pesquisadores brasileiros foi batizado de Balbinot 1.

Segundo o Departamento de Astronomia da UFRGS, a importância desses satélites está ligada ao processo de formação de galáxias e outras estruturas no Universo. Acredita-se atualmente que uma galáxia grande como a nossa se formou ao longo de mais de 10 bilhões de anos num processo aglutinação gravitacional de objetos menores. Esses satélites, como Balbinot 1, são os remanescentes deste processo. Os objetos do halo, em especial, são velhos, funcionando como "testemunhas oculares" deste cenário hierárquico de formação, pelo qual sistemas de baixa massa se aglutinam para formar galáxias grandes. 

Ainda de acordo com os pesquisadores, satélites do halo são mais difíceis de detectar, pois estão em geral muito distantes de nós. Balbinot 1, em especial, foi um grande desafio, pois contém pouco mais de 200 estrelas, o que o torna um dos satélites de menor massa dentre todos os já descobertos.

Telescópio Alma encontra curioso espiral ao redor de estrela gigante

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores descobriram uma estrutura espiral de gás ao redor da estrela gigante vermelha R Sculptoris, considerada uma estrela do ramo gigante assimptótico (AGB).

A imagem foi captada por cientistas graças ao telescópio Alma, que ainda não está em pleno funcionamento, e integra o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto internacional que conta com participação brasileira.

De acordo com o estudo publicado na versão online da revista “Nature” desta quarta-feira (10), isso pode signicar a provável existência de uma segunda estrela, antes não vista, orbitando a primeira estrela.

No final de suas vidas, estrelas AGB, com massas superiores até oito vezes à massa do Sol, se tornam gigantes vermelhas e perdem uma grande quantidade de massa devido ao vento estelar denso. Essa massa de poeira e gás expelida é um dos principais contribuintes para a formação das futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e, posteriormente, para a vida. O Sol, eventualmente, deve evoluir para uma AGB, de acordo com o estudo.



Imagem feita pelo telescópio Alma mostra camada de gás e poeira ao redor da estrela vermelha gigante R Sculptoris (Foto: Telescópio Alma/ESO) 
Imagem feita pelo telescópio Alma mostra camada de gás e poeira ao redor da estrela vermelha gigante R Sculptoris (Foto: Telescópio Alma/ESO)

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