terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Nasa apresenta dado inconclusivo sobre possível orgânico em Marte

Agência fez apresentação sobre resultados do Curiosity.
Havia especulações de que ela confirmaria achado de material orgânico.

Do G1, em São Paulo

Marcas da terceira (esquerda) e quarta (direita) coleta de solo marciano feitas pelo Curiosity em outubro (Foto: Nasa/Divulgação) 
Marcas da terceira (esquerda) e quarta (direita) coleta de solo marciano feitas pelo Curiosity em outubro (Foto: Nasa/Divulgação)

O robô Curiosity encontrou moléculas complexas em solo marciano, incluindo substâncias com água, enxofre e cloro, que foram identificadas no laboratório que o robô leva a bordo, segundo anúncio da Nasa feito nesta segunda-feira (3). A agência disse, no entanto, que não confirmou a existência de partículas orgânicas no Planeta Vermelho, no material que analisou até o momento.

“Não temos detecção definitiva de orgânicos marcianos até agora, mas continuaremos investigando o diverso ambiente da Cratera Gale” (onde está o Curiosity), disse o pesquisador-chefe do SAM, a ferramenta que faz a análise de amostras do solo marciano, Paul Mahaffy.

O SAM detectou a existência de um composto formado por cloro e oxigênio chamado perclorato e que, aquecido dentro do Curiosity, formou moléculas orgânicas com átomos de carbono. Mas a Nasa advertiu que não tem como saber se o carbono tem origem marciana ou se se trata de uma contaminação que veio da Terra.

A expectativa em torno do anúncio durante um congresso em San Francisco era grande, já que John Grotzinger, chefe da missão Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) em Pasadena (Califórnia, oeste dos Estados Unidos) disse a uma rádio americana, em novembro, que havia uma descoberta "digna de entrar nos livros de história" feita pelo robô Curiosity em Marte.

Em seguida, a agência espacial americana reduziu as expectativas em torno do suposto feito, mas já era tarde para conter as especulações sobre a possibilidade de a Nasa ter encontrado compostos orgânicos ou até mesmo vida no planeta vizinho.

Lançada há 35 anos, Voyager 1 pode estar perto do espaço interestelar

Nasa diz que equipamento está em nova região do Sistema Solar.
Objeto está a 18 bilhões de quilômetros do Sol.

Do G1, em São Paulo

Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra (Foto: Nasa/Divulgação) 
Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra
 (Foto: Nasa/Divulgação)
Cientistas da agência espacial amsaiba ericana Nasa informaram em reunião da União Geofísica Americana, em San Francisco, nesta segunda-feira (3) que a sonda Voyager 1 possivelmente está na etapa final para sair do Sistema Solar e entrar no espaço interestelar.

A Voyager 1 foi lançada em 1977 e desde então viaja pelo espaço, tornando-se o objeto feito pelo homem que está mais distante. Atualmente, a sonda está a 18 bilhões de quilômetros do Sol.


A Nasa acredita que a sonda está prestes a sair do sistema planetário porque os ventos solares na região desaceleraram abruptamente e se tornaram turbulentos. Por outro lado, dados de campo magnético indicam que o equipamento segue sob influência do Sol. A previsão é de que a Voyager entre de vez no espaço interestelar em alguns meses ou poucos anos.

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