quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nasa adia lançamento de sondas para estudar gravidade da Lua

Do G1, em São PauloA agência espacial norte-americana (Nasa) decidiu adiar o lançamento da missão Grail, que levaria duas sondas à órbita da Lua para estudar a gravidade do satélite natural da Terra. Previsto para a manhã desta quinta-feira (8), o voo foi adiado por conta de ventos fortes no Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.

Segundo a Nasa, a próxima tentativa deve acontecer na manhã de sexta-feira (9). A missão deverá manter, durante quase quatro meses, duas naves girando ao redor da Lua - uma se aproximando ou afastando da outra. Equipadas com instrumentos precisos, as sondas irão fornecer dados que serão interpretados pelos astrônomos da Nasa para montar um mapa da gravidade no local.

O objetivo é compreender mais sobre este fenômeno em corpos celestes rochosos - assim como a própria Terra. O sistema de medição será o mesmo empregado na missão Grace, outra pesquisa da Nasa que mede a gravidade do planeta desde 2002.


Missão Grail horas antes da tentativa de lançamento, na manhã desta quinta-feira.
(Foto: Nasa)

Ouro e platina vieram do espaço, dizem cientistas


Ouro e platina vieram do espaço, dizem cientistas (Foto: AP)

Da BBC - Cientistas britânicos dizem que metais preciosos, incluindo ouro e platina, vieram do espaço bilhões de anos atrás.
Os pesquisadores da Universidade de Bristol chegaram à conclusão após analisar amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia.

Segundo eles, os isótopos encontrados nessas formações - átomos que identificam a origem e idade dos materiais - são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra.
Isso confirmaria a teoria de que os metais preciosos que usamos hoje chegaram ao planeta em uma violenta chuva de meteoros quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos.
'Nosso trabalho mostra que a maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados a nosso planeta por coincidência, quando a Terra foi atingida por cerca de 20 bilhões de toneladas de material espacial', diz Mathias Willbold, que liderou a pesquisa da Universidade de Bristol.
'Estoque original'

Durante a formação da Terra, o planeta era uma massa de minerais derretidos, que era constantemente atingida por grandes corpos cósmicos.
O centro da Terra foi criado a partir de metais em estado líquido que afundaram.

De acordo com os cientistas, a quantidade de ouro e outros metais preciosos presente no coração do planeta seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de quatro metros de profundidade.
A concentração de todo o ouro e outros metais no centro do planeta deveria ter deixado as camadas externas da Terra praticamente livres da presença desses materiais, por isso a origem do ouro que exploramos na superfície e no manto terrestre (a camada imediatamente abaixo da crosta terrestre) já havia sido motivo de especulações no mundo científico.
Tecnologia
O estudo publicado na revista científica 'Nature' foi o primeiro, segundo os pesquisadores, a conseguir realizar as medidas isotópicas com a qualidade necessária para descobrir que os metais preciosos vieram do espaço.
Os cientistas dizem que estudos futuros podem tentar descobrir mais sobre os processos que fizeram com que os meteoros que atingiram a Terra se misturassem ao manto terrestre.
Em seguida, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos nos depósitos de minerais que são explorados hoje.

Cientistas dos EUA encontram supernova jovem e próxima

Da ReutersAstrônomos da Califórnia descobriram a mais próxima e mais brilhante supernova de seu tipo em 25 anos, capturando o brilho de uma minúscula estrela autodestrutiva a meros 21 milhões de anos-luz da Terra e, que em breve será visível para os amadores observadores do céu.
A descoberta, anunciada na quarta-feira, foi feita no que se acreditava ser as primeiras horas de uma rara explosão cósmica, por meio de um telescópio especial no Observatório Palomar, perto de San Diego, e com supercomputadores poderosos em um laboratório do governo em Berkeley.
A detecção tão cedo de uma supernova tão perto mobilizou astrônomos de todo o mundo, que estão se empenhando para observá-la com qualquer telescópio à disposição, incluindo o gigante Telescópio Espacial Hubble.
Os cientistas por trás da descoberta no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e a Universidade da Califórnia, no câmpus de Berkeley, disseram que o fenômeno extraordinário - chamado pelo nome um tanto obscuro de PTF 11kly - provavelmente se tornará a supernova mais estudada da história.

"É um clássico cósmico instantâneo", disse Peter Nugent, cientista-sênior da UC Berkeley que a viu primeiro.


Supernova é um evento que pode chegar a ofuscar a luz de galáxias inteiras. Na foto, a supernova PTF 11kly aparece brilhante na parte debaixo. (Foto: BJ Fulton / Palomar Transient Factor / Reuters / Divulgação)

A PTF 11kly apareceu na Galáxia Pinwheel Galaxy, localizada na constelação Ursa Maior. A uma distância de cerca de 21 milhões de anos-luz, isso a coloca, na escala cósmica, praticamente "no nosso quintal". A maioria das supernovas descobertas com o telescópio Palomar estão a cerca de 1 bilhão de anos-luz de distância - muito longe para o público geral poder ver, explicou Nugent.
Inicialmente detectada em 24 de agosto, a PTF 11kly literalmente ficou mais brilhante a cada minute e já estava 20 vezes mais luminosa em apenas um dia. Ela deve atingir seu pico em algum momento entre 9 e 12 de setembro, quando se tornará visível a observadores de estrelas com um bom par de binóculos ou um telescópio pequeno.

Nasa descobre padrão para 'labareda tardia' de explosões solares

Da EFEA Nasa (agência espacial americana) informou nesta quarta-feira que 15% das explosões solares têm distintas "fases de labareda tardia" que não tinham sido observadas e que podem ajudar a prever o fenômeno que explode rumo à Terra desde o Sol.

O Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa analisou 191 explosões solares desde maio de 2010 e descobriu que algumas das erupções têm uma fase tardia alguns minutos ou horas depois de começar, além de produzirem muito mais energia no espaço do que se acreditava até então.

Tempestade solar vista por observatório da Nasa em junho de 2011
 (Foto: Nasa/SDO/Arquivo)


"Estamos começando a ver todo tipo de coisas novas. Vemos um grande aumento nas emissões, desde meia hora a várias horas depois (da origem da explosão) que às vezes é maior que a emissão das fases originais da labareda", disse Phil Chamberlin, subdiretor cientista do projeto do SDO.
Chamberlin explicou que foram registrados casos nos quais, se fossem medidos apenas os efeitos da erupção principal, seria subestimada 70% da quantidade de golpes de energia recebida pela atmosfera terrestre.
Uma análise mais detalhada da quantidade de energia depositada na atmosfera terrestre poderá ajudar os cientistas a quantificar a energia que o sol produz quando entra em erupção.
"Durante décadas, medíamos as erupções através do pico dos raios X. Mas começamos a ver que os picos não correspondiam aos dados e pensamos que era uma anomalia ou que algum de nossos instrumentos estava falhando", afirmou Tom Woods, cientista espacial na Universidade do Colorado.
No entanto, à medida que confirmaram os dados com outros instrumentos, observaram que os padrões se repetiam ao longo dos meses.

Análises feitas pela Nasadas explosões solares
 (Foto: NASA/SDO/Tom Woods)

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