Objeto compacto e denso é formado durante a explosão de uma estrela.
Corpo celeste estudado atinge até 10,5 milhões de quilômetros por hora.
Uma equipe de astrônomos que utilizou três telescópios diferentes –
dois posicionados no espaço e um na Terra – descobriu o que pode ser o
pulsar mais rápido já detectado.
Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso,
formado durante a explosão de uma estrela – fenômeno conhecido como
“supernova”. Esses corpos celestes são expulsos pela explosão da
supernova e têm grande velocidade de rotação.
O IGR J11014, pulsar estudado por esta pesquisa, publicada pela revista
científica “The Astrophysical Journal Letters”, atinge uma velocidade
estimada entre 8,7 milhões e 10,5 milhões de quilômetros por hora. Ele
está localizado a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.
Os astrônomos chegaram a essa conclusão observando a radiação emitida
pela estrela. Para isso, foram usados os telescópios Chandra, da Nasa, XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia – ambos ficam na órbita da Terra – e o Parkes, localizado na Austrália.
