quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

'Máquina do Big Bang' será religada para encontrar origem do universo

'Máquina do Big Bang' será religada para encontrar origem do universo

LHC está instalado na fronteira franco-suíça e será reativado neste mês.Ele é o maior e mais caro equipamento científico do mundo.

Da Reuters

Cientistas que operam o acelerador de partículas da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês) podem resolver o mistério sobre o que dá massa à matéria, durante uma atividade de quase dois anos ininterruptos que irá até o fim de 2011, disse um porta-voz nesta quarta-feira (3).

James Gillies informou à Reuters que a partícula chamada bóson de Higgs pode aparecer durante a experiência na chamada "máquina do Big Bang", maior e mais caro equipamento científico do mundo, que será religado neste mês.
Grande Colisor de Hádrons (LHC) ficará ligado até o fim de 2011. (Foto: Cern/Divulgação)

"Se ele estiver lá, teremos uma chance razoável de vê-lo", disse Gillies, referindo-se à partícula subatômica que o físico escocês Peter Higgs previu há três décadas que poderia explicar como a matéria se juntou para criar o universo e tudo que o compõe.

Gillies disse que a operação do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que pertence à Cern e está instalada sob a fronteira franco-suíça, perto de Genebra, irá produzir uma enorme quantidade de informações.

Se o bóson de Higgs não aparecer, não quer dizer que ele não exista. Após a primeira fase de operação estendida e um ano de paralisação para preparativos, o LHC voltará a ser ligado novamente com sua energia máxima. "Pode ser que precisemos dessa intensidade para capturá-lo", acrescentou Gillies.

Explosão
O LHC foi ligado inicialmente em setembro de 2008, mas teve de parar por causa de uma violenta explosão dentro do túnel circular subterrâneo de 27 quilômetros. O foco do equipamento é a colisão de partículas que se deslocam em sentidos contrários com grande energia.

Bilhões de colisões, cada uma criando as condições que existiam numa fração de segundo depois do "Big Bang", quando o universo começou, há 13,7 bilhões de anos, irão produzir dados que cerca de 10 mil cientistas na Cern e em todo o mundo irão registrar e analisar.

A matéria emitida pela explosão primordial do universo acabou dando origem aos planetas, às estrelas e à vida na Terra -- mas a teoria de Higgs diz que isso só seria possível se algo como o bóson reunisse a matéria, dando-lhe massa.

O LHC funcionou por cerca de dois meses no fim do ano passado, realizando colisões de feixes de partículas com uma energia de até 2,36 tera-elétron volts (TeV), a maior já alcançada.

A próxima atividade prolongada, sem uma pausa no inverno, foi decidida em uma reunião de físicos, engenheiros e administradores do Cern em Chamonix, na França, na semana passada. Gillies disse que a energia da colisão será elevada gradualmente até 7 TeV.

No fim do ano que vem, o colisor deve ser novamente desativado por até 12 meses para que engenheiros preparem o túnel e a enorme quantidade de equipamentos do local para colisões de até 14 TeV na próxima atividade, provavelmente a partir de 2013.

Telescópio espacial Hubble faz foto rara de colisão de asteroides

Imagem tem forma de 'X' com uma espécie de cauda.    Astrônomos acreditam que seja rastro de 'trombada'.

Da BBC


Objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter (Foto: Nasa, ESA, D. Jewitt (Universidade da Califórnia, Los Angeles))


O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), fotografou uma imagem em forma de "X" com uma espécie de cauda, que os astrônomos acreditam que tenha sido criada pela colisão de dois asteroides.

Caso do asteroide que se desintegrou há 20 dias não assusta, diz relatório da Nasa Cientistas acompanham queda de asteroide e resgatam pedaços Asteroide passa de raspão pela Terra, afirmam astrônomos Nasa conclui que Discovery e ISS não farão manobra para driblar lixo espacial Descoberto aminoácido, elemento fundamental para a vida, em um cometa Sonda europeia 'pega impulso' em órbita da Terra para caçar cometa Chuva de meteoros é vista em parque nos EUA

O objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no chamado cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter. Os pesquisadores já imaginavam que o fenômeno fosse comum nessa região do espaço, mas jamais viram isso acontecer.

O P/2010 A2 estaria a uma distância de 144 milhões de quilômetros da Terra quando foi fotografado pelo Hubble, em janeiro.

Segundo a Nasa, colisões de asteroides liberam muita energia, com um impacto que ocorre a uma velocidade que é cinco vezes maior do que a de uma bala de fuzil.

Os astrônomos dizem que a órbita do P/2010 A2 pode indicar que ele pertence a um grupo de asteroides que seriam fragmentos resultantes de uma colisão ocorrida há mais de 100 milhões de anos. Um fragmento daquele fenômeno pode ter atingido a Terra há 65 milhões de anos, levando à extinção em massa de dinossauros.

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