quarta-feira, 30 de maio de 2012

Halo da Via Láctea tem 11,4 bilhões de anos, determinam astrônomos

Cientista calculou primeiro a idade de estrelas próximas ao halo.
'Margem de erro' é de 700 milhões de anos para mais ou para menos.

Do G1, em São Paulo

O halo interior da Via Láctea teria mais de 11 bilhões de anos, segundo cientistas do Centro de Astrofísica da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O cálculo foi feito usando um novo método de precisão, criado na universidade, que atribui a idade de populações de estrelas vizinhas. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (30) na revista científica “Nature”.

A nossa galáxia (Via Láctea), uma massa de milhões de estrelas, também tem vários componentes, como o disco e o halo.

No entanto, a dificuldade de calcular as idades das populações estelares, ao longo dos tempos, faz com que haja poucos dados sobre a sua formação.

Jason Kalirai, autor do estudo, desenvolveu a técnica para estimar a idade de estrelas anãs-brancas recém-formadas, usando o aglomerado globular de estrelas Messier 4, de mais de 12 bilhões de anos, como base.
Ele aplicou a técnica em uma amostra de quatro estrelas anãs brancas localizadas próximas ao halo da Via Láctea e chegou à conta de 11,4 bilhões de anos, com uma "margem de erro" de 700 milhões de anos para mais ou para menos. Na mesma observação, ele descobriu quase 2 mil estrelas anãs brancas próximas ao aglomerado.

 Halo interior é a parte mais próxima ao centro da Via Láctea (Foto: 2mass/J. Carpenter T.H. Jarrett & R. Hurt)

Il pianeta che sta evaporando

Rappresentazione artistica del transito di un pianeta simile a Mercurio che transita contro il disco della sua stella, chiamata KIC 12557548 (fonte: NASA/JPL-Caltech)
 
A circa 1.500 anni luce dalla Terra   c'é un piccolo pianeta che evapora. E' un mondo rovente, nel quale la
temperatura di superficie sfiora 2.000 e sta trasformando il suo materiale roccioso in una coda di gas e polveri, quasi fosse una cometa. La scoperta, pubblicata sull’Astrophysical Journal, si deve alla ricerca coordinata dal Massachusetts Institute of Techology (Mit).

Individuato grazie al satellite Kepler, il pianeta  avrebbe le dimensioni di Mercurio e impiegherebbe solo 15 ore  per completare un'orbita intorno alla sua stella.

   Secondo i calcoli e le simulazioni fatte dai ricercatori, il  piccolo pianeta extrasolare si degraderà completamente entro cento milioni di anni. La nuvola di gas e polveri che lo circonda   è infatti composta di polvere "costituita da particelle di dimensioni inferiori al micron"  osserva uno degli autori, il fisico Saul Rappaport, del Mit.

I ricercatori, spiegano gli esperti dell'Istituto Nazionale di   Astrofisica (Inaf), sono arrivati alla conclusione che il   pianeta stia evaporando analizzando i dati del cacciatore di   pianeti extrasolari Kepler della Nasa, che ha rilevato una   curiosa variazione di luce nella stella KIC 12557548.

   Il pianeta passando davanti la stella scherma la luce.    Questo, prosegue l'Inaf, permette di riconoscere il passaggio di   un pianeta davanti alla sua stella madre e registrando i   passaggi successivi, misurare il tempo della sua orbita. Gli    astronomi però hanno notato un'anomala variazione  dell'intensità della luce 'bloccata' a ogni passaggio del  pianeta. Per dare una spiegazione a questo fenomeno, i ricercatori hanno ipotizzato che tale variazione dipenda dalle modifiche che subisce il pianeta a causa dell'evaporazione che genera una coda di gas e polveri.

www.ansa.it

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