quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Astrônomos identificam objeto mais remoto do Sistema Solar

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Foto: Nasa/JPL - Caltech/R.Hurt
Image captionEsta representação artística mostra o planeta anão Sedna, que antes era considerado um dos objetos mais distantes (Foto: Nasa/JPL - Caltech/R.Hurt)
Astrônomos identificaram o objeto mais distante no Sistema Solar: observações do telescópio japonês Subaru revelaram o corpo, que deve ser gelado, a 15,5 bilhões de quilômetros do Sol, cerca de três vezes mais longe do que Plutão.
O objeto foi catalogado com o nome de V774104 e, segundo estudos iniciais, teria entre 500 e mil quilômetros de extensão.
Agora os cientistas terão que rastrear o planeta anão durante um ano para descobrir qual é a forma e o tamanho de sua órbita em torno do Sol.
A descoberta do objeto mais distante do Sistema Solar foi anunciada no 47º Encontro Anual da Sociedade Americana de Astronomia - Divisão para Ciências Planetárias, que está ocorrendo perto de Washington.
A equipe responsável pela descoberta é liderada por Scott Sheppard, da Instituição Carnegie para Ciência, e Chad Trujillo, do Observatório Gemini no Havaí.
"Não conseguimos explicar as órbitas desses objetos a partir do que sabemos sobre o Sistema Solar", disse Sheppard à revista especializada Science.
Órbitas esquisitas
O objeto até então considerado mais distante era o planeta anão Eris.
Esse corpo celeste, que tem uma lua chamada Dysnomia, se move em uma órbita que fica entre 5,7 bilhões e 14,6 bilhões de quilômetros do Sol.
Para compreender um pouco melhor esses números: a Terra está a 149 milhões de quilômetros do Sol e até mesmo o mais distante planeta maior, Netuno, a 4,5 bilhões de quilômetros de distância, parece mais próximo quando comparado a essas descobertas.
Mas a grande questão é se o V774104 caminha em sua órbita para dentro do local onde está atualmente, como Eris, ou para fora, como os objetos conhecidos como 2012 VP113 e Sedna.
Esses dois corpos estão ligeiramente mais próximos da parte mais interna do Sistema Solar do que Eris, mas as análises de suas órbitas mostram que eles vão alcançar grandes distâncias no espaço, chegando a 66 bilhões e 140 bilhões de quilômetros respectivamente.
Modelos que explicam a formação do Sistema Solar sugerem que objetos assim provavelmente não foram criados com essas órbitas esquisitas.
Uma explicação para isso é que esses objetos sofreram perturbações gravitacionais devido à passagem de um planeta (provavelmente um que foi expulso de nosso Sistema Solar logo no começo de sua história) e foram puxados para suas trajetórias atuais.
Alguns cientistas até especulam que estes objetos podem ter sido "roubados" de uma estrela que se formou a partir do mesmo "berçário" de onde saiu o Sol, há 4,6 bilhões de anos.

Un oggetto misterioso precipiterà sulla Terra, forse è il pezzo di un razzo





Qualcosa cadrà in picchiata sulla Terra il 13 novembre, si tratta di un oggetto di piccole dimensioni (circa due metri) e probabilmente è destinato a disintegrarsi nell'atmosfera senza mai arrivare a toccare la superficie del nostro pianeta. Ma nonostante WT1190F (che è la sigla attribuita a questo Neo, near earth object) sia stato osservato per la prima volta dal Catalina Sky Survey nel febbraio 2013, ancora non è dato sapere cosa sia. Non si tratta di un asteroide perché la sua densità è troppo bassa, potrebbe invece essere un "rifiuto spaziale", come per esempio il componente di qualche razzo lanciato anni fa (magari anche un residuo della gloriosa "corsa allo spazio") e poi rimasto in orbita attorno alla Terra. Gli esperti del Neo Coordination Centre dell'Esa hanno calcolato che possiede un'orbita molto eccentrica e compie una rivoluzione ogni tre settimane. WT1190F ora è destinato a precipitare verso la Terra ma dall'Esa assicurano che non ci sono rischi per la popolazione. Qualsiasi cosa rimanga dell'oggetto, infatti "cadrà nell'oceano a circa 100 chilometri dalla costa meridionale dello Sri Lanka". Il rientro in atmosfera è previsto per le 7.19 ora italiana, 11.49 ora locale. La sua massa non è sufficiente a rappresentare rischi ma sarà di certo uno show da non perdere perché, per alcuni secondi, si potrà ammirare una spettacolare palla di fuoco nel cielo diurno

a cura di MATTEO MARINI
www.repubblica.it

Lua de Marte pode estar a caminho da destruição, dizem cientistas


Novo estudo indica que os sulcos na superfície de Fobos, lua da Marte, indicam que o satélite está caminhando para sua destruição (Foto: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona)

A maior lua de Marte, Fobos, está a caminho de sua destruição. Segundo cientistas da Nasa, isso pode acontecer em um período de 30 a 50 milhões de anos. A chave para se chegar a essa conclusão foram os sulcos que se estendem pela superfície do satélite.

Há muito tempo os cientistas tentam decifrar a origem desses sulcos. Um novo estudo, apresentado nesta terça-feira (10) na Reunião Anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana em National Harbor, em Maryland, propõe que os sulcos são como "estrias" que surgem conforme a lua é deformada pelas forças gravitacionais entre Marte e Fobos.
2 metros a cada 100 anos
Fobos orbita a uma distância de 6 mil km de Marte: é a lua mais próxima de seu planeta em todo o Sistema Solar. A gravidade de Marte está arrastando Fobos em sua direção em 2 metros a cada 100 anos.

Os pesquisadores, liderados por Terry Hurford, do Centro Goddard de Voo Espacial, da Nasa, consideram que o interior de Fobos seja composto por um aglomerado de rochas que se mantêm juntas por um manto de cerca de 100 metros de largura.
Esse interior pode se distorcer facilmente e a camada externa da lua tem um comportamento elástico. A hipótese é que essas forças podem fazer com que a superfície entre em colapso. "Achamos que Fobos já começou a se destruir, e o primeiro sinal disso é a produção desses sulcos", disse Hurford. Segundo a Nasa, Triton, a lua de Netuno, pode ter um destino parecido.
Marte ainda tem duas luas: além de Fobos, há ainda Deimos.
www.g1.globo.com


Estrela zumbi cria disco ao seu redor com restos de asteroide triturado


Mapa mostra matéria em movimento em torno da anã-branca (Imagem: U. Warwick/C. Manser/ESO)

Uma estrela do tipo anã-branca -- que esgotou seu combustível nuclear e se encolheu para ficar do tamanho da Terra -- triturou um asteroide que se aproximou dela e formou um disco ao seu redor com os restos do objeto rochoso.
Esse evento cósmico observado pela primeira vez foi descoberto por cientistas usando o VLT (Very Large Telescope), o maior observatório do mundo, no Chile.
Como a estrela possui um brilho muito tênue e o material formando o halo a seu redor não é muito denso, os pesquisadores só conseguiram entender o que estava acontecendo naquele sistema após 12 anos de observações, entre 2003 e 2015.
Para entender o padrão de brilho emitido pela estrela e, indiretamente, pelo disco ao seu redor, os cientistas também precisaram investigá-la em diferentes comprimentos de onda eletromagnética que ela emite --desde o infravermelho, passando pela luz visível, em várias cores, até raios ultravioletas.
Só assim os cientistas conseguiram fazer uma espécie de tomografia daquele sistema estelar, identificado pela sigla J1228+1040, revelando sua estrutura tridimensional.
Mapa construido com telescópio mostra matéria em movimento em torno de estrela anã branca (Foto: Univesidade de Warwick/C. Manser/ESO)Mapa mostra matéria em movimento em torno da anã-branca (Imagem: U. Warwick/C. Manser/ESO)
"A imagem que obtivemos a partir dos dados processados nos mostra que esses sistemas têm realmente forma de disco, e revelam muitas estruturas que não seríamos capazes de detectar com uma única foto", disse em comunicado à imprensa o líder do estudo, Christopher Manser, da Universidade de Warwick (Reino Unido).
Ele diz acreditar que esse objeto tenha sido destruído pela estrela após se aproximar demais dela em sua órbita. As "forças de maré" -- distorções gravitacionais -- às quais foi submetido dobraram e romperam sua forma, triturando-o como um quebra-nozes.
O disco que se formou em torno da estrela teria evoluído de forma semelhante à dos anéis de Saturno, exceto pela diferença de tamanho. Apesar de o diâmetro de J1228+1040 ser sete vezes menor que o de Saturno, a massa da anã-branca é 2.500 vezes maior, e seu disco tem diâmetro bastante maior também.
O sistema está descrito em um estudo na revista científica " Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Segundo os autores, como o Sol em torno da qual a Terra orbita provavelmente se tornará uma anã-branca dentro de alguns bilhões de anos, o estudo de sistemas como aquele descoberto agora pode ajudar a entender como será o Sistema Solar após a morte do astro que o rege.
www.g1.globo.com

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