quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Osservata la galassia più lontana

Ha 13,2 miliardi di anni, ma non li dimostra


La galassia più antica mai osservata, EGS8p7, vista dai telescopi spaziali Hubble (nel riquadro in alto) e Spitzer (riquadro in basso) (fonte:  I. Labbé, Leiden University; NASA/ESA/JPL-Caltech)La galassia più antica mai osservata, EGS8p7, vista dai telescopi spaziali Hubble (nel riquadro in alto) e Spitzer (riquadro in basso) (fonte: I. Labbé, Leiden University; NASA/ESA/JPL-Caltech)
Osservata la galassia più lontana e antica finora scoperta: si chiama EGS8p7 e ha 13,2 miliardi di anni, ossia poco meno dei 13,8 miliardi di età dell'universo. E' straordinariamente luminosa per la sua età e potrebbe essere alimentata da una popolazione di stelle insolitamente calde. Descritta sull'Astrophysical Journal Letters, è stata osservata dal gruppo di ricerca guidato dal California Institute of Technology (Caltech), del quale fa parte l'italiano Sirio Belli.

Scoperta dai telescopi spaziali Hubble e Spitzer, la galassia è stata analizzata con lo spettrometro (Mosfire) installato sui telescopi del Keck Observatory nelle Hawaii, che ha permesso di calcolarne l'età. Lo strumento ha infatti permesso di determinare il cosiddetto spostamento verso il rosso (Redshift), cioè lo spostamento dal colore reale a lunghezze d'onda più rosse a causa della distanza. L'effetto è lo stesso del suono della sirena di un'ambulanza che diventa più acuto quando si avvicina. Nel caso di stelle e galassie accade qualcosa di simile con la luce.

Tradizionalmente utilizzata per misurare la distanza delle galassie, la tecnica del redshift è difficile da usare quando si osservano gli oggetti più lontani e quindi più antichi. Subito dopo il Big Bang, l'universo era infatti avvolto da una 'nebbia primordiale' di idrogeno neutro, che lo rendeva buio. Circa 380.000 anni dopo il Big Bang la nebbia ha cominciato gradualmente a dissolversi, lasciando spazio alle luce di stelle e galassie. Ma non è stato un processo veloce e quindi è un'eccezione che si riesca ad osservare una galassia che risale a 600.000 anni dopo il Big Bang.

Una possibile ragione per cui le prime galassie siamo comunque visibile, nonostante la nebbia, è che questa non si sia diradata in modo uniforme. Secondo Belli, la galassia EGS8p7, che è insolitamente luminosa, potrebbe essere avere ''proprietà speciali che hanno generato una bolla di idrogeno ionizzato molto prima di quanto sia possibile per una galassia di quell'epoca''.



www.ansa.it/scienza

Astrônomos descobrem galáxia anã capaz de formar novas estrelas


Da France Presse
Telescópio Alma descobriu evidências de que há formação de estrelas dentro de galáxia anã (Foto: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); M. Rubio et al., Universidad de Chile, ALMA (NRAO/ESO/NAOJ); D. Hunter and A. Schruba, VLA (NRAO/AUI/NSF); P. Massey/Lowell Observatory and K. Olsen (NOAO/AURA/NSF))Telescópio Alma descobriu evidências de que há formação de estrelas dentro de galáxia anã (Foto: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); M. Rubio et al., Universidad de Chile, ALMA (NRAO/ESO/NAOJ); D. Hunter and A. Schruba, VLA (NRAO/AUI/NSF); P. Massey/Lowell Observatory and K. Olsen (NOAO/AURA/NSF))
Uma equipe multinacional de astrônomos descobriu que as galáxias anãs e irregulares são capazes de "incubar" e dar vida a estrelas - uma descoberta-chave no estudo da origem do universo, conseguida graças à utilização do potente telescópio Alma, no norte do Chile.
Antes desta descoberta, a comunidade científica considerava que apenas as grandes galáxias - como a via Láctea, onde está a Terra - apresentavam condições físicas para dar vida a estrelas.
O estudo que realizaram na galáxia anã batizada WLM "consiste em encontrar as zonas onde estrelas se formam em galáxias que são muito pequenas e que são as primeiras galáxias" do universo, disse à AFP nesta quarta-feira (9) Mónica Rubio, astrônoma chilena que liderou o estudo que levou à descoberta.
Este resultado é importante para a comunidade científica porque "as estrelas são a base de como evolui o universo, já que quando o universo nasce somente há gás e de alguma maneira consegue formar as primeiras estrelas", explicou a especialista.
Telescópio Alma Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)Telescópio Alma, no Chile (Foto: Jorge Saenz/AP)
Rubio destacou a importância de contar com a potência do radiotelescópio localizado no deserto do Atacama, denominado Alma (Atacama Large Milimiter/submilimiter Array, na sigla em inglês), instrumento que permitiu detectar o fraco sinal emitido pelo monóxido de carbono, que deixa em evidência os processos de formação estelar e o que permitiu aos especialistas chegar à descoberta.
"Nos permite entender como estas galáxias tão pequenas e que eram as que povoavam as origens do universo conseguem formar as estrelas", agregou a pesquisadora.
Os astrônomos tentarão no futuro comprovar a descoberta em outras galáxias.
Chile abriga um dos centros astronômicos mais importantes do mundo e o Alma é uma instalação astronômica internacional financiada por parceiros como o Observatório Europeu Austral (ESO).
www.g1.globo.com

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