quinta-feira, 21 de março de 2013

Cometa primavera il passaggio in diretta



 

La cometa Panstarrs fotograta da Gianluca Masi (fonte: Gianluca Masi, Virtual Telescope)  
La cometa Panstarrs fotograta da Gianluca Masi (fonte: Gianluca Masi, Virtual Telescope)
 
Sarà  visibile fino alla fine di marzo la cometa di primavera, la Panstarrs. La sua luminosità si è un po' affievolita, ma è comunque sufficiente per riuscire ad individuarla all'orizzonte al momento del tramonto.

In molti l'hanno fotografata e l'Unione Italiana Astrofili (Uai ) ha raccolto molte di queste immagini in una galleria. ''Pochi sono però riusciti a vederla a occhio nudo, e comunque si sono sempre aiutati prima con un binocolo'', dice l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope. ''Riuscire a individuare la Panstarrs non è facile - spiega Masi - in quanto la cometa risente dei bagliori del crepuscolo''. Proprio per questo motivo é  possibile osservarla anche dalle città: in questo caso le luci che creano tanti problemi alle osservazioni del cielo non disturbano. ''Per riuscire a individuarla  - prosegue - nella maggior parte dei casi  un modesto binocolo per risolvere il problema e godere uno spettacolo davvero interessante''.

    La Panstarrs, dice ancora l'astrofisico, ''é  davvero molto bassa sull'orizzonte, al punto che basta un ostacolo naturale oppure un palazzo per perderla di vista''. Per questo buon punto or osservarla é  dal litorale tirrenico, visto che sul mare l'orizzonte é  completamente libero.

Nuvole permettendo, é  possibile osservarla a partire dalle 18,40 guardando verso Ovest, appena più in alto  destra rispetto al punto in cui traina il Sole. ''Con un piccolo binocolo - prosegue Masi - si nota una luce diffusa e poco più tardi, prima che il Sole tramonti completamente, si può apprezzare la coda''. La cometa resta visibile per circa un'ora, poiché tramonta fra le 19,15 e le 19,30.

Con il passare dei giorni la cometa salirà leggermente rispetto all'orizzonte, ma la sua luminosità diventerà sempre più debole. Sarà comunque possibile osservarla per tutto marzo con l'aiuto di un piccolo binocolo. Per non perdere lo spettacolo, comunque, é  possibile seguire il passaggio della cometa sul canale Ansa Scienza e Tecnica, grazie al collegamento in diretta streaming con il Virtual Telescope in programma giovedì 21 marzo alle 18,30
  
www.ansa.it

 

Nasa nega que sonda Voyager 1 tenha saído do Sistema Solar

Agência espacial se manifestou após afirmação de cientista americano.
Estudo aceito por revista diz que sonda detectou mudanças de ambiente.

Do G1, em São Paulo

A agência espacial americana Nasa divulgou comunicado nesta quarta-feira (20) afirmando que a sonda Voyager 1, lançada em 1977, segundo sua equipe, não saiu do Sistema Solar. A agência se manifestou após afirmações de um astrônomo americano apontando que o equipamento havia alcançado o espaço interestelar, repercutidas pela imprensa internacional.

De acordo com a nota da Nasa, o cientista Edward Stone, do projeto Voyager, disse que “é consenso da equipe científica de que a Voyager 1 ainda não saiu do Sistema Solar ou alcançou o espaço interestelar”.

Mais cedo, o G1 reproduziu nota da britânica BBC noticiando que a Voyager 1 havia se tornado o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar. A informação é oriunda de um texto divulgado pela União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), mas o comunicado foi corrigido posteriormente, sem especificar o que exatamente foi alterado. A nota da AGU segue no ar afirmando que a Voyager 1 "parece ter viajado além da influência do Sol e saiu da heliosfera" (leia, em inglês).

O professor Bill Webber, acadêmico emérito de Astronomia da Universidade do Novo México, teve um artigo científico aceito pela revista científica “Geophysical Research Letters”, da AGU, e, na mencionada nota da união, dá declarações de que a sonda está "numa nova região", com base na intensidade dos raios cósmicos captados por ela.

Segundo a agência Reuters, o estudo do cientista diz que a sonda, que está agora a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, detectou duas mudanças claras e relacionadas no seu ambiente em 25 de agosto de 2012. As mudanças dizem respeito aos níveis de dois tipos de radiação: uma que permanece dentro do Sistema Solar e outra que vem do espaço interestelar.

Ainda de acordo com Webber, o número de partículas característico do Sistema Solar no espaço, região chamada de heliosfera, diminuiu a menos de 1% dos níveis anteriormente detectados, ao passo que a radiação de fontes interestelares mais do que dobrou.

Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra (Foto: Nasa/Divulgação) 
Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço em que agora se encontra 
(Foto: Nasa/Divulgação)
 
Embaixadores silenciosos
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.

Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.

As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Satélite europeu produz mapa mais preciso do início do Universo

Primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang têm 380 mil anos.
Imagem foi feita após 15,5 meses de coleta de dados do telescópio Planck.

Do G1, em São Paulo

Uma imagem divulgada nesta quinta-feira (21) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o mapa mais preciso já feito do início do Universo, com os primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang – teoria dominante que explica a origem do Cosmos.

Nessa época, o Universo tinha "apenas" 380 mil anos de idade – hoje, segundo dados obtidos pelo telescópio Planck da ESA, calcula-se que tenha cerca de 13,8 bilhões de anos, 100 milhões de anos a mais que as estimativas anteriores.

Mapa mostra primeiros vestígios de radiação do Universo (Foto:  ESA–Planck Collaboration/AFP) 
Mapa mostra primeiros vestígios de radiação identificados no Universo 
(Foto: ESA–Planck Collaboration/AFP)
 
A imagem acima se baseia em uma coleta de dados feita ao longo de 15 meses e meio pelo Planck, lançado em 2009 em busca da primeira luz emitida depois da "Grande Explosão". Os pontos azuis e amarelos indicam variações de temperatura.

Esse registro superdetalhado da chamada "radiação cósmica de fundo em micro-ondas" é um dos mais fortes indícios da existência do Big Bang, e carrega as "sementes" de todas as estrelas e galáxias conhecidas.
A temperatura na ocasião chegava a 3.000° C. Antes disso, o Universo era tão quente que nenhuma luz poderia sair dele. O telescópio capturou, então, o "fóssil" do primeiro fóton (partícula elementar da luz) que surgiu no Cosmos e viajou por mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós. Essa radiação hoje é extremamente fria, com apenas 3° C a mais que o zero absoluto (-273,15° C), e invisível – mas pôde ser detectada pelas ondas de rádio do Planck.

Segundo os astrônomos, esses resquícios revelam a existência de traços que podem desafiar as bases da nossa atual compreensão do Universo e levar a um melhor entendimento da "receita cósmica" que o compõe.

De acordo com uma revisão da ESA, o Universo é formado por apenas 4,9% de matéria visível, feita de átomos. Os outros 95,1% se dividem em energia escura (68,3%) e matéria escura (26,8%). Antes do Planck, acreditava-se que havia 72,8% de energia escura, 22,7% de matéria escura e 4,5% de matéria visível.


Mapa completo do céu mostra a matéria entre a Terra e o limite do Universo observável (Foto: ESA/Nasa/JPL-Caltech) 
 
Mapa completo do céu mostra a matéria entre a Terra e o limite observável do Universo. As regiões mais claras são as de menor massa e as mais escuras, de maior. As áreas acinzentadas são as partes mais brilhantes da nossa galáxia, que bloquearam o mapeamento do Planck (Foto: ESA/Nasa/JPL-Caltech)
 
"Ousamos olhar o Big Bang de perto, o que permitiu compreender a formação do Universo 20 vezes melhor que antes", disse à agência AFP o diretor geral da ESA, Jean-Jacques Dordain, ao apresentar os primeiros resultados do Planck em Paris.

Com exceção de algumas anomalias encontradas – com as quais, segundo Dordain, os teóricos devem trabalhar durante semanas –, os dados do telescópio reforçam de maneira "espetacular" a hipótese de um modelo de Universo relativamente simples, plano e em expansão. Mas, segundo os novos resultados, esse aumento de tamanho tem ocorrido mais lentamente do que os cientistas pensavam.

Na opinião do astrofísico George Efstathiou, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o mapa parece uma bola de rúgbi danificada ou uma obra de arte moderna. "Mas posso garantir que alguns cientistas trocariam seus filhos por essa imagem", brincou.

Para ter precisão absoluta e eliminar todos os sinais de interferência emitidos pela Via Láctea e por outras galáxias, o Planck conta com um instrumento de alta frequência que deve ser resfriado a um décimo de grau acima do zero absoluto.

"Essa façanha tecnológica, feita em um ambiente sem gravidade e no vácuo, não tem equivalente, e nenhum equipamento espacial poderá ultrapassá-lo por um longo tempo", disse Dordain.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...