terça-feira, 11 de agosto de 2015

Chuva de meteoros terá melhor observação em oito anos

Ausência de luar deverá favorecer condições de visualização da chuva anual de meteoros Perseidas; esperam-se até 100 meteoros por hora no ápice.

Da BBC
Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia. Fenômeno chamado de Perseidas – porque fica na constelação de Perseu –, é visível nesta época do ano. (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici,  na Macedônia, em 2012, durante o fenômeno chamado de Perseidas (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)

Observadores do espaço apostam em um belo espetáculo quando uma das mais famosas chuvas anuais de meteoros atingir seu ápice nesta quarta-feira (12).
Pela primeira vez desde 2007, a chuva das Perseidas irá coincidir com a ausência de luar – o que favorece as condições de observação.
A expectativa é uma taxa de 100 meteoros por hora no pico da chuva.
As Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle; todo ano, em agosto, a Terra cruza a órbita do cometa e a nuvem de detritos deixada pelo astro.
Essas partículas de gelo e poeira (que vão do tamanho de um grão de areia ao de uma ervilha) entram na nossa atmosfera a cerca de 60 km por segundo.
Nesse caminho, elas esquentam o ar ao redor, causando o feixe de luz característico que pode ser visto da superfície.
Desde o solo, os meteoros parecem partir de um único ponto, chamado radiante. No caso das Perseidas, esse ponto fica na constelação de Perseu, daí o nome.
A chuva de meteoros pode ser vista todo ano de 17 de julho a 24 de agosto, aproximadamente.
As melhores oportunidades de visualização ocorrem no hemisfério Norte, mas as estrelas cadentes também podem ser vistas no hemisfério Sul – no Brasil, as regiões mais ao norte possuem melhores condições de observação.
Para a maioria das pessoas, a visualização a olho nu é a melhor opção. Observadores de meteoros aconselham buscar um local escuro, longe de luzes artificiais, e uma vista desobstruída do céu.
Aconselha-se ainda o uso de cadeiras reclináveis e cobertores para observar o céu em conforto.
www.g1.globo.com

Universo está morrendo lentamente, diz estudo científico

Energia produzida por galáxias é menor que há 2 bilhões de anos, diz. 
'Universo está fadado ao declínio', diz pesquisador da Austrália.

Da AFP
Composição de imagens mostra como uma galáxia típica aparece a diferentes comprimentos de onda no rastreio GAMA (Foto: ICRAR/GAMA and ESO)Composição de imagens mostra como uma galáxia típica aparece a diferentes comprimentos de onda no rastreio GAMA (Foto: ICRAR/GAMA and ESO)
O Universo está morrendo pouco a pouco, segundo uma equipe internacional de cientistas, que concluiu que a energia produzida atualmente por 200 mil galáxias é duas vezes menor que há dois bilhões de anos.
Os pesquisadores realizaram as medições mais precisas de energia já realizadas até agora em uma ampla zona do espaço.A energia produzida se dividiu em dois nos últimos dois bilhões de anos e não para de cair, concluíram.
"A partir de agora, o Universo está fadado ao declínio", explicou Simon Driver, membro do Centro Internacional de Pesquisas Radioastronômicas (ICRAR) da Austrália, que participou do projeto.
"O Universo se estirou no sofá, se cobriu com uma manta e se prepara para um sono eterno", acrescentou.
Os pesquisadores utilizaram sete dos telescópios mais potentes do mundo para observar durante oito anos galáxias em 21 longitudes de onda diferentes - como as infravermelhas ou as ultravioletas -, no âmbito do estudo Gama.
O estudo é fruto da colaboração de uma centena de cientistas de mais de 30 universidades australianas, europeias e americanas.
Boa parte da energia que circula no universo foi gerada depois do Big Bang, mas também há uma liberação constante de energia nova graças à fusão termonuclear das estrelas.
"Esta energia nova ou é absorvida pela poeira (...) ou viaja (pelo espaço) até que se choca em algo como uma estrela, um planeta (...)", afirmou Driver.
Os pesquisadores sabem há tempos que o ritmo de criação de estrelas no Universo está em declínio. Mas este estudo demonstra que a produção de energia diminui de forma similar nas diferentes longitudes de onda, ressalta Andrew Hopkins, do Observatório Astronômico Australiano.
Os pesquisadores esperam que os dados recolhidos também permitam melhorar a compreensão do processo de formação de galáxias.
www.g1.globo.com

L'universo sta morendo lentamente

Lo rivela la luce delle galassie


Le galassie osservate in diverse lunghezze d'onda, che dimostrano come l'universo si stia 'spegnendo' lentamente (fonte:  ICRAR / GAMA)Le galassie osservate in diverse lunghezze d'onda, che dimostrano come l'universo si stia 'spegnendo' lentamente (fonte: ICRAR / GAMA)

L'universo sta morendo lentamente: l'energia prodotta oggi è circa la metà di quella che emetteva 2 miliardi di anni fa. Lo dimostra la riduzione della luce emessa da un campione di oltre 200.000 galassie. Il risultato, presentato in occasione dell'assemblea dell'Unione Astronomica Internazionale (Iau) in corso nelle Hawaii, a Honolulu, arriva da Simon Driver, dell'Università dell'Australia Occidentale, che alla guida del gruppo internazionale del progetto Gama (Galaxy and Mass Assembly Survey) ha messo insieme un'enorme quantità di dati raccolti negli anni da telescopi spaziali e basati a Terra.

Questa ricerca "è il frutto di uno sforzo ciclopico", ha spiegato Massimo Della Valle, direttore dell'Osservatorio di Capodimonte dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf). E' stata infatti "misurata - ha proseguito - la quantità di energia emessa negli ultimi 2 miliardi di anni da circa 200.000 galassie, contenute in una sezione di universo". E' stato un grande risultato, ottenuto combinando i dati forniti da telescopi spaziali come Herschel dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), Wise della Nasa e i telescopi basati a Terra, come quelli dell'Osservatorio Europeo Meridionale (Eso), sulle Ande cilene.

In questo modo, ha aggiunto, "i ricercatori sono riusciti a misurare il tasso di diminuzione della densità di radiazione su un ampio spettro; in pratica una conferma che l'universo si sta spegnendo e in quale modo". Che l'universo si stesse 'spegnendo', a causa della sua espansione, non è infatti una novità, ma lo studio fornisce nuovi preziosi dati per comprendere meglio l'evoluzione dell'universo e il suo destino finale.

www.ansa.it/scienze

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