quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sol concluirá inversão de campo magnético nos próximos meses

Processo ocorre a cada 11 anos, informa a Nasa.
Erupções de energia podem aumentar durante a fase de 'máximo solar'.

Da EFE

 

Fusão de duas imagens feitas pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa mostra uma erupção solar ocorrida no domingo (12). Cientistas disseram que a erupção foi a mais forte registrada até o momento em 2013, e ocorreu na face mais distante da Terra. (Foto: AP/Observatório de Dinâmica Solar da Nasa) 
Imagem da Nasa mostra o Sol em meio a uma erupção, em maio deste ano.
(Foto: AP/Observatório de Dinâmica Solar da Nasa)
 
 

Nos próximos três a quatro meses o campo magnético do Sol completará uma inversão de polaridade, um processo que ocorre dentro de um ciclo de 11 anos que está quase na metade, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).

"Esta mudança terá repercussões em todo o Sistema Solar", disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford (Califórnia), em declarações para a agência espacial. A inversão de polaridade - norte e sul trocam de posição - ocorre quando o dínamo magnético interno do Sol se reorganiza.

Durante essa fase, que os físicos denominam máximo solar, as erupções de energia podem aumentar os raios cósmicos e ultravioleta que chegam à Terra, e isto pode interferir nas comunicações de rádio e afetar a temperatura do planeta.

Hoeksema é diretor do observatório Solar Wilcox, de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que estudam os campos magnéticos do Sol e cujos magnetogramas observaram o magnetismo polar da estrela a partir de 1976, desde quando já foram registrados três ciclos.

Phil Scherrer, outro físico solar em Stanford, disse que "os campos magnéticos polares do Sol se debilitam, ficam em zero, e depois emergem novamente com a polaridade oposta. É parte regular do ciclo solar".

O alcance da influência magnética solar, conhecida como heliosfera, se estende a bilhões de quilômetros além de Plutão, e as sondas Voyager, lançadas em 1977, que agora rondam o umbral do espaço interestelar, captam essa influência.

Descoberto recentemente, planeta rosa tem tamanho similar a Júpiter

Nasa divulgou ilustração do exoplaneta GJ 504b.
Ele fica a 57 anos-luz do nosso Sistema Solar.

Da AFP

 

Novo planeta (Foto: AFP/Nasa) 
Novo exoplaneta GJ 504b (Foto: AFP/Nasa)
 
A Nasa, agência espacial americana, divulgou, nesta quarta-feira (7), uma ilustração que mostra o exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) GJ 504b, descoberto recentemente, de cor rosa. Ele fica a 57 anos-luz da Terra e orbita uma estrela não muito diferente do nosso Sol. O GJ 504 tem o tamanho aproximado de Júpiter, mas massa quatro vezes maior, por ser mais denso. Sua idade é de cerca de 160 milhões de anos, estima a Nasa.

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