sexta-feira, 8 de julho de 2011

Atlantis decola com sucesso na última missão tripulada da Nasa

O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso, mas com um pequeno atraso de três minutos, às 12h29 (horário de Brasília) desta sexta-feira (8) em sua última missão. O voo é o último tripulado da Nasa por tempo indeterminado.

A última decolagem de um ônibus espacial (Foto: AP)

A aposentadoria
A decisão de aposentar a frota veio após o acidente com o Columbia, que se desintegrou na reentrada após uma missão em 2003. A orientação do então governo Bush era finalizar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.

“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama na quarta-feira (6) em uma entrevista com usuários do Twitter.

O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

Enquanto a iniciativa privada não entrega a nova nave, no entanto, os americanos vão ficar sem acesso próprio ao espaço – algo que não acontece desde 1961, quando Alan Shepard se tornou o primeiro cidadão do país a deixar a Terra. Para chegar à ISS, eles terão que fazer algo que tiraria do sério Shepard, o homem que perdeu a chance de ser o primeiro no espaço para Yuri Gagarin por pouco mais de um mês, 50 anos atrás: pagar para viajar em naves da Rússia.

Missão
O Atlantis levará quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.

É a menor tripulação desde 1983. De lá para cá, os voos sempre levaram de cinco a sete astronautas. A razão para a equipe reduzida é que os outros ônibus espaciais foram aposentados: por isso, não há nenhum que possa ser usado em uma missão de resgate.

Caso haja algum problema com a nave, os tripulantes serão transferidos para a estação espacial e retornarão, um por vez, nas naves russas Soyuz – um processo que pode levar até um ano.

Além disso, menos gente a bordo significa mais espaço para carga e a agência quer aproveitar cada centímetro disponível em seu último voo.

A missão da nave é levar o módulo multipropósito Raffaello, com suprimentos e partes sobressalentes, para a ISS.

O Atlantis
O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.

Insígnia da missão com a letra grega ômega  simboliza o fim do programa do ônibus  espacial (Foto: Nasa/Divulgação)

A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.
Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.

A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.

Shuttle, oggi l'ultimo lancio della navicella


CAPE CANAVERAL (FLORIDA) - Il tempo a Cape Canaveral continua ad essere brutto, ma sono cominciate e stanno procedendo regolarmente tutte le operazioni in vista del lancio dell'ultimo shuttle, l'Atlantis, previsto alle 11,26 (le 17,26 italiane) di oggi dal Kennedy Space Center.
E' infatti arrivato il via libera al caricamento dell'idrogeno e dell'ossigeno liquidi nel serbatoio principale dello shuttle. La procedura è in corso e dovrebbe essere completata intorno alle 5 del mattino (le 11 italiane).
Nel frattempo si continua a controllare costantemente l'evoluzione della situazione meteorologica. Attualmente le probabilità di lancio restano ferme al 30% a causa della pioggia e delle nubi dense. Tuttavia, rileva la Nasa, al momento non si presentano ragioni che potrebbero costringere a rinviare il lancio.

Il maltempo non ferma nemmeno le numerosissime persone (circa un milione secondo le previsioni) decise a non perdersi lo spettacolo del 135/mo ed ultimo lancio della navetta americana che in 30 anni ha portato nello spazio spazio 355 uomini e 179 fra satelliti e moduli per la Stazione Spaziale Internazionale, con un costo complessivo stimato in 196 miliardi di dollari.

Tanking Begins On Time, Weather Remains 30 Percent Chance of Favorable Weather


Fri, 08 Jul 2011 03:19:28 AM UTC-0300

Fueling of space shuttle Atlantis’s external fuel tank with more than 500,000 gallons of liquid hydrogen and liquid oxygen began on time at NASA Kennedy Space Center’s Launch Pad 39A at 2:01 a.m. EDT. The launch team will closely monitor the weather throughout the process. Weather remains at a 30 percent chance of favorable weather for liftoff at 11:26 a.m. Teams are not working any issues that would delay the launch.



Explosão de estrela provoca nuvem de poeira em galáxias jovens

Do G1, em São Paulo - A explosão de uma estrela a 160 mil anos-luz da Terra pode explicar aos astrônomos por que as galáxias mais novas têm tanta poeira. A Supernova 1987A produziu e espalhou no espaço entre 40% e 70% da massa do Sol em poeira fria, segundo um estudo publicado pela “Science”.
A equipe de Mikako Matsuura usou o Telescópio Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para estudar o fenômeno. O equipamento é capaz de captar frequências de onda infravermelhas e sub-milimetrais.

A conclusão da pesquisa é de que explosões estelares, como a da Supernova 1987A, são capazes de produzir a grande quantidade de poeira que cria as massas frequentemente vistas em galáxias jovens.



Supernova 1987A fica a 160 mil anos-luz da Terra (Foto: Pasquale Panuzzo / Cortesia)

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