sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rosetta scopre il passato violento della sua cometa

Le regioni in cui è stata suddivisa la cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (fonte: N. Thomas et al., SCIENCE, VOL347, ISSUE 6220, 2015)



Scura, polverosa, rivestita di molecole organiche, con un suolo tormentato da crepacci e voragini, e dal passato violento: è il ritratto della cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko che emerge dal primo sguardo ravvicinato della sonda Rosetta, dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa). 

Ai risultati la rivista Science dedica uno speciale, con ben sette studi. Molti gli autori italiani, fra cui Alessandra Rotundi dell'università Parthenope a Napoli e dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf), Fabrizio Capaccioni dell'Inaf ed Enrico Flamini coordinatore scientifico dell'Agenzia Spaziale Italiana (Asi).

Il ritratto descrive forma, composizione e superficie della cometa, caratteristiche che svelano la sua nascita ed evoluzione. Le scarpate, le fratture e i pozzi della superficie, spiega Flamini, ''ci dicono che la cometa ha sperimentato molti scontri con altri oggetti che l'hanno modellata in questo modo''.

La cometa è inoltre ricoperta da un 'guscio' di materiale organico, osservato dallo strumentoVirtis, di cui è responsabile Capaccioni. Questo strato è costituito da un misto di molecole fra cuiidrocarburi (come etano) e tracce di composti assimilabili ad acidi carbossilici, di cui sono fatti i mattoni delle proteine (gli amminoacidi). Da questi composti si risale a luogo e nascita della cometa. La loro formazione, spiega Capaccioni, ''richiede la presenza di ghiacci di elementi molto volatili, come metanolo o monossido di carbonio, che solidificano solo a basse temperature''. 

La regione dove sono nati questi ghiacci doveva trovarsi a grandi distanze dal Sole, come la fascia di Kuiper, nelle prime fasi di formazione del Sistema Solare, circa 4,5 miliardi di anni fa. Inoltre ciò farebbe supporre che la cometa possa contenere, ''tracce dei composti primordiali o addirittura precedenti alla formazione del Sistema solare''. 

Novità arrivano anche dall'analisi dei grani con lo strumento Giada (Grain Impact Analyser and Dust Accumulator) di cui è responsabile scientifica Rotundi. ''Il rapporto fra polvere e gas - dice Rotundi - mostra che la chioma per ora è formata più da polvere (80%) che da gas (20%) e suggerisce quindi che sia una cometa molto polverosa''. Se dai primi dati si è ottenuto un ritratto così dettagliato c'è molta attesa dalle nuove informazioni che sta mandando Rosetta: fra i misteri da sciogliere vi è il possibile 'puzzle cosmico' all'origine della cometa.

La forma, due lobi uniti da un 'collo', fa supporre che la cometa sia formata da due corpi distinti. I primi dati sulla chioma sembrano andare in questa direzione, perché si osservano emissioni non omogenee con picchi di gas diversi. La prova definitiva, per Flamini, potrà arrivare dal radar su Rosetta e sul lander Philae che potrà mostrare se vi è un punto di saldatura nel nucleo.


www.ansa.it

Via Láctea 'pode ser buraco de minhoca para viagens no tempo'

Teoria proposta por equipe internacional de pesquisadores afirma que galáxia pode ser um túnel parecido ao retratado no filme 'Interestelar'.

Cientista diz que, em teoria, túnel galático seria 'navegável' (Foto: Paolo Salucci)

Da BBC - Nossa galáxia pode ser, em teoria, um grande túnel semelhante a um buraco de minhoca (ou túnel de viagens no espaço e no tempo), possivelmente "estável e navegável" e, portanto, "um sistema de transporte galático". É o que sugere um artigo publicado no periódico Annals of Physics.

O estudo - que, ressaltam os cientistas, ainda é uma hipótese - é resultado de uma colaboração entre pesquisadores italianos, americanos e indianos.
Para chegar a essas conclusões, os estudiosos combinaram equações da teoria da relatividade geral, desenvolvida por Albert Einstein, com um mapa detalhado da distribuição de matéria escura (que representa a maior parte da matéria existente no Universo) na Via Láctea.
"Se unirmos o mapa da matéria escura na Via Láctea com o modelo mais recente do Big Bang para explicar o Universo e teorizarmos a existência de túneis de espaço-tempo, o que obtemos é (a teoria) de que nossa galáxia pode realmente conter um desses túneis e ele pode ser do mesmo tamanho da própria galáxia", disse Paolo Salucci, um dos autores do estudo e astrofísico da Escola Internacional de Estudos Avançados de Trieste (Sissa, na sigla em italiano).
"Poderíamos até viajar por esse túnel, já que, com base em cálculos, ele seria navegável. Assim como o visto recentemente no filme Interestelar."
Ainda que túneis desse tipo tenham ganhado popularidade recentemente com o filme de ficção científica, eles já chamam a atenção de astrofísicos há muito tempo, explica comunicado do Sissa.
Salucci afirmou não ser possível dizer com absoluta certeza que a Via Láctea é igual a um buraco de minhoca, "mas simplesmente que, segundo modelos teóricos, essa hipótese é possível".
O cientista explicou que, em teoria, seria possível comprovar essa hipótese fazendo uma comparação entre duas galáxias - aquela à qual pertencemos e outra parecida. "Mas ainda estamos muito longe de qualquer possibilidade real de fazer tal comparação."
Matéria escura
Estudos prévios já haviam demonstrado a possível existência desses buracos de minhoca em outras regiões galáticas. Segundo o estudo do Sissa, os resultados obtidos agora "são um importante complemento aos resultados prévios, confirmando a possível existência dos buracos de minhoca na maioria das galáxias espirais".

O estudo também reflete sobre a matéria escura, um dos grandes mistérios da astrofísica moderna. Essa matéria não pode ser vista diretamente com telescópios; tampouco emite ou absorve luz ou radiação eletromagnética em níveis significativos. Mas a misteriosa substância compõe 85% do universo.
Salucci lembra que há tempos os cientistas tentam explicar a matéria escura por meio de hipóteses sobre a existência de uma partícula específica, o neutralino - o qual, porém, nunca foi identificado pelo CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, que pesquisa o Bóson de Higgs, a chamada "partícula de Deus") ou observado no Universo. Mas há teorias alternativas que não se baseiam nessa partícula.
"Talvez a matéria escura seja uma 'outra dimensão', talvez um grande sistema de transporte galático. Em todo o caso, realmente precisamos começar a nos perguntar o que ela é."
www.g1.globo.com

 

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