quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vídeos mostram aurora austral do espaço e 'volta ao mundo' em 1 min.


A aurora austral (luz verde) é um fenômeno que acontece no Polo Sul da Terra. (Foto: BBC)

BBC - A Nasa divulgou imagens da aurora austral vista do espaço. O vídeo inédito foi capturado pela Estação Espacial Internacional, que orbitava a mais de 300 quilômetros de altitude entre a Austrália e a Antártida.
A imagem foi montada a partir de centenas de fotografias tiradas pelos astronautas.
Como o fenômeno aconteceu em uma noite encoberta, não foi possível visualizá-lo a partir da Terra.
A aurora austral - identificado pelas luzes verdes no céu - é um fenômeno ótico que acontece no Polo Sul do Planeta.

O cientista James Drake usou 600 imagens fornecidas gratuitamente no site da Estação Espacial Internacional e criou uma volta ao mundo em 60 segundos. As imagens são do Gateway to Astronaut Photography of Earth, e foram publicadas no site do cientista infinity-imagined.tumblr.com
O vídeo começa no Oceano Pacífico e percorre todo o continente americano, até chegar à Antártida. É possível ver as cidades de Vancouver e Victoria, no Canadá, Seattle, Portland, São Francisco, Los Angeles e Phoenix, nos Estados Unidos, e Cidade do México.

Em seguida as imagens mostram Guatemala, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Amazônia brasileira e o Chile. A montagem de James Drake virou um sucesso na internet.

Nebulosa apresenta formas de pássaro em foto de observatório

Do G1, em São PauloUma nebulosa a 6,5 mil anos-luz de distância da Terra apresenta formas de passáros como mostra uma foto divulgada nesta quarta-feira (21). A região foi objeto de estudo de astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla inglês).

A Nebulosa da Galinha Fugitiva recebe este nome pois muitas pessoas enxergam uma ave na parte mais brilhante da imagem (no centro) ou em outros pontos do local (veja imagem abaixo). A nuvem de hidrogênio brilhante está repleta de estrelas recém-nascidas e a coloração vermelha indica a existência de "berçários" estelares - outro exemplo é a Nebulosa da Lagoa.
Os cientistas usaram o instrumento Wide Field Imager, que integra o telescópio MPG, localizado no Chile, um dos países que fazem parceria com o ESO, assim como o Brasil.
A região também é conhecida como Nebulosa Lambda Centauri ou IC 2944 e está na direção da constelação de Centauro.
Estrelas formadas na nebulosa apresentam altas temperaturas e são formadas a partir do hidrogênio gasoso ao redor. Elas brilham intensamente em uma frequência ultravioleta e excitam as nuvens de hidrogênio, que apresentam a tonalidade vermelha.


Região mais brilhante no centro da Nebulosa da Galinha Fugitiva tem a forma de um pássaro para algumas pessoas, segundo o Observatório Europeu do Sul, que divulgou a imagem acima nesta quarta. (Foto: ESO)

Rússia diz que fragmentos de satélite da Nasa cairão em mar na Oceania

Da Agência EFE -   A Rússia anunciou nesta quarta-feira (21) que os fragmentos do satélite norte-americano UARS, que deixou de funcionar em 2005, vão cair na próxima sexta-feira no mar de Papua Nova Guiné.

"De acordo com dados que reunimos nesta manhã, a área de queda se encontra a 90 quilômetros ao noroeste de Port Moresby, no Mar de Coral. O tempo calculado é às 00h05 no horário de Moscou (17h05 em Brasília)", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo Alexei Zolotujin.
Na segunda-feira, os especialistas de um centro de controle do espaço aéreo das Forças Espaciais da Rússia anunciaram que a queda dos fragmentos era esperada para 23 de setembro no Oceano Índico.
O satélite de seis toneladas foi desenhado para medir as mudanças atmosféricas e os efeitos da poluição. Em 1991, ele foi transportado pelo ônibus espacial Discovery.

Os cientistas da Nasa calculam que o satélite vai ser desintegrado ao penetrar na atmosfera. Eles afirmam que embora nem todas as peças sejam desfeitas, a probabilidade de algumas delas atingir uma pessoa é extremamente pequena.

Satélite UARS, levado ao céu em 1991, foi desativado em 2005 pela Nasa.
  (Foto: Nasa / via AP Photo)

Telescópio da Nasa permite estudos mais preciso de buraco negro

Do G1, em São Paulo - Dados obtidos pelo Wise, um telescópio espacial da Nasa que usa raios infravermelhos para observar o universo, possibilitaram uma nova pesquisa sobre um buraco negro, o GX 339-4, que fica a mais de 20 mil anos-luz da Terra.    O fenômeno já foi estudado anteriormente por outros cientistas, mas ainda não se sabe detalhes sobre ele. Na base do buraco negro, de onde saem os raios mais brilhantes, é difícil fazer as medições.

“Imagine como seria se nosso Sol tivesse estouros repentinos e aleatórios, ficando três vezes mais brilhante em questão de horas e apagando de novo. É o tipo de comportamento que vemos nesses jatos”, disse Poshak Gandhi, da Jaxa, agência espacial japonesa, autor do estudo.

“Com a visão infravermelha do Wise, conseguimos focar em regiões internas, perto da base do jato do buraco negro de massa estelar pela primeira vez”, completou Gandhi.


Ilustração mostra como os cientistas imaginam que seja a aparência do buraco negro GX 339-4
 (Foto: Nasa)

Fragmentos de satélite podem cair no México

Cidade do México - Fragmentos de um satélite desativado da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa, na sigla em inglês) podem cair esta semana em território mexicano, afirmam especialistas.

A conclusão foi tomada a partir de cálculos feitos por membros da Sociedade Astronômica Urânia do México com dados da Nasa a respeito da trajetória do Uars (Satélite de Pesquisas da Atmosfera Superior, na sigla em inglês) sobre o país.

O objeto espacial deve se desintegrar entre os dias 22 e 24 deste mês, quando estiver passando pelo México. Os cientistas, no entanto, descartam que o evento represente "um grave risco" para a população local.

Segundo eles, "a probabilidade de causar danos materiais ou físicos" é mínima enquanto a chance de alcançar uma pessoa é de uma em 3.200, conforme os cálculos da Nasa.

O satélite de cerca de 5 toneladas irá se fragmentar ao entrar em contato com a atmosfera terrestre e apenas pouco mais de 10%, cerca de 580 quilogramas, devem se chocar com a superfície do planeta

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