quarta-feira, 19 de abril de 2017

Cientistas descobrem super-Terra considerada promissora para a busca de sinais de vida

Exoplaneta LHS 1140b gira em torno de estrela a 39 anos-luz.



Ilustração mostra a estrela LHS 1140 e seu exoplaneta LHS 1140b (Foto: M. Weiss/CfA)
A última edição da revista “Nature” apresenta a descoberta de LHS 1140b, um planeta que circunda a estrela LHS1140, na constelação de Cetus, a 39 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar, e apresenta características que o tornam um forte candidato para que os cientistas o explorem mais detalhadamente atrás de evidências de vida extraterrestre.
A órbita do planeta é vista praticamente de perfil aqui da Terra e os cientistas são capazes de analisar detalhes de sua composição quando ele passa em frente à LHS1140, bloqueando um pouco de sua luz, o que acontece a cada 25 dias.
Para a existência de vida da forma como nós a conhecemos, um planeta deve ter água líquida na superfície e manter uma atmosfera. O planeta LHS1140b está no meio da chamada “zona habitável” de sua estrela, onde é possível existir água líquida.
A LHS 1140 é uma anã vermelha, menor e mais fria do que o nosso Sol. Assim, embora o LHS 1140b esteja dez vezes mais próximo da sua estrela do que a Terra do Sol, ele recebe apenas metade da luz solar que recebemos aqui. Quando estrelas vermelhas anãs são jovens, elas emitem uma radiação que pode ser prejudicial para as atmosferas dos planetas que as orbitam. Mas, no caso da LHS1140, sua radiação é menor que a de outras estrelas de pouca massa.

Maior que Terra

Os astrônomos estimam que a idade do planeta deve ser de pelo menos 5 bilhões de anos. Eles também concluíram que ele tem um diâmetro 1,4 vez maior do que o da Terra - quase 18 mil quilômetros. Mas com uma massa em torno de sete vezes maior que a Terra e, portanto, uma densidade muito maior, isso implica que o exoplaneta é provavelmente feito de rocha, com um núcleo de denso de ferro.
O tamanho grande do planeta significa que ele pode ter tido um oceano de magma fervente em sua superfície por milhões de anos. Este mar fervente de lava poderia produzir vapor para a atmosfera muito tempo depois que a estrela perdeu brilho, reabastecendo a superfície do planeta com água.
Para os autores, esta super-Terra pode ser o melhor candidato para futuras observações para estudar e caracterizar sua atmosfera, se ela de fato existir. "É o exoplaneta mais emocionante que vi na última década," disse o autor principal Jason Dittmann do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. "Dificilmente poderíamos esperar um alvo melhor para realizar uma das maiores procuras da ciência - buscar evidências de vida além da Terra".
"As condições atuais da anã vermelha são particularmente favoráveis - a LHS 1140 gira mais lentamente e emite menos radiação de alta energia do que outras estrelas similares de baixa massa", explica outro membro da equipe, Nicola Astudillo-Defru, do Observatório de Genebra, na Suíça.

www.g1.globo.com

The Arrhythmic Beating of a Black Hole Heart


At the center of the Centaurus galaxy cluster, there is a large elliptical galaxy called NGC 4696. Deeper still, there is a supermassive black hole buried within the core of this galaxy.
New data from NASA’s Chandra X-ray Observatory and other telescopes has revealed details about this giant black hole, located some 145 million light years from Earth. Although the black hole itself is undetected, astronomers are learning about the impact it has on the galaxy it inhabits and the larger cluster around it.
In some ways, this black hole resembles a beating heart that pumps blood outward into the body via the arteries. Likewise, a black hole can inject material and energy into its host galaxy and beyond.
By examining the details of the X-ray data from Chandra, scientists have found evidence for repeated bursts of energetic particles in jets generated by the supermassive black hole at the center of NGC 4696. These bursts create vast cavities in the hot gas that fills the space between the galaxies in the cluster. The bursts also create shock waves, akin to sonic booms produced by high-speed airplanes, which travel tens of thousands of light years across the cluster.
This composite image contains X-ray data from Chandra (red) that reveals the hot gas in the cluster, and radio data from the NSF's Karl G. Jansky Very Large Array (blue) that shows high-energy particles produced by the black hole-powered jets. Visible light data from the Hubble Space Telescope (green) show galaxies in the cluster as well as galaxies and stars outside the cluster.
Astronomers employed special processing to the X-ray data to emphasize nine cavities visible in the hot gas. These cavities are labeled A through I in an additional image, and the location of the black hole is labeled with a cross. The cavities that formed most recently are located nearest to the black hole, in particular the ones labeled A and B.
The researchers estimate that these black hole bursts, or “beats”, have occurred every five to ten million years. Besides the vastly differing time scales, these beats also differ from typical human heartbeats in not occurring at particularly regular intervals.
A different type of processing of the X-ray data reveals a sequence of curved and approximately equally spaced features in the hot gas. These may be caused by sound waves generated by the black hole’s repeated bursts. In a galaxy cluster, the hot gas that fills the cluster enables sound waves – albeit at frequencies far too low for the human hear to detect – to propagate.
The features in the Centaurus Cluster are similar to the ripples seen in the Perseus cluster of galaxies. The pitch of the sound in Centaurus is extremely deep, corresponding to a discordant sound about 56 octaves below the notes near middle C. This corresponds to a slightly higher (by about one octave) pitch than the sound in Perseus. Alternative explanations for these curved features include the effects of turbulence or magnetic fields.
The black hole bursts also appear to have lifted up gas that has been enriched in elements generated in supernova explosions. The authors of the study of the Centaurus cluster created a map showing the density of elements heavier than hydrogen and helium. The brighter colors in the map show regions with the highest density of heavy elements and the darker colors show regions with a lower density of heavy elements. Therefore, regions with the highest density of heavy elements are located to the right of the black hole. A lower density of heavy elements near the black hole is consistent with the idea that enriched gas has been lifted out of the cluster’s center by bursting activity associated with the black hole. The energy produced by the black hole is also able to prevent the huge reservoir of hot gas from cooling. This has prevented large numbers of stars from forming in the gas.
A paper describing these results was published in the March 21st 2016 issue of the Monthly Notices of the Royal Astronomical Society and is available online. The first author is Jeremy Sanders from the Max Planck Institute for Extraterrestrial Physics in Garching, Germany.
NASA's Marshall Space Flight Center in Huntsville, Alabama, manages the Chandra program for NASA's Science Mission Directorate in Washington. The Smithsonian Astrophysical Observatory in Cambridge, Massachusetts, controls Chandra's science and flight operations.
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Possibile ascoltare la 'voce' delle stelle cadenti

Redazione ANSA  
Ascoltare la 'voce' delle stelle cadenti è possibile: un modello teorico dimostra per la prima volta che meteore e aurore polari possono produrre un suono udibile. Descritto sulla rivista Geophysical Research Letters, il modello è stato messo a punto dai fisici dell'atmosfera Colin Price, dell'università israeliana di Tel Aviv, e Michael Kelley, dell'università americana Cornell.

Nel corso dei secoli si sono raccolte più volte testimonianze di persone che, in occasioni di piogge di meteore o aurore polari avrebbero sentito suoni, descritti spesso come lontani applausi, ma nessuno aveva mai considerato queste voci attendibili. 

Il modello appena pubblicato indica invece che nell'impatto con gli strati più alti dell'atmosfera le stelle cadenti produrrebbero onde radio capaci di far vibrare alcuni oggetti, producendo dei suoni. Di per sé le onde non producono alcun suono ma, secondo i ricercatori, potrebbero far vibrare oggetti come vetri e palizzate, i cui movimenti possono generare suoni udibili. Il fenomeno è noto come elettrofonia e viene sfruttato nelle normali radio per trasformare le onde elettromagnetiche in onde sonore udibili dal nostro orecchio.

La spiegazione del fenomeno non è nuova, ma il modello appena pubblicato spiegherebbe in modo accurato cosa succedere durante le piogge di meteore. A produrre le onde radio sarebbero le particelle in arrivo nell'atmosfera, che renderebbero elettricamente carica l'aria ionizzandola e dividendo le molecole in ioni positivi più pesanti e ioni negativi (elettroni) più leggeri. Questa separazione di ioni produrrebbe campi elettrici che generano onde radio capaci di raggiungere il terreno e far 'vibrare' gli oggetti.

www.ansa.it

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