sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Nave da Nasa falha, pega fogo e explode durante teste na Flórida

Do G1, em São Paulo

O protótipo do projeto Morpheus, da Agência Espacial Americana, pegou fogo e explodiu nesta quinta-feira (9) poucos segundos após decolar durante um teste no Centro Espacial Kennedy (Cabo Canaveral), na Flórida. Segundo a Nasa, o objetivo da sonda era o desembarque de carga para missões na Lua. O Acidente não deixou feridos.

Protótipo Morpheus falhou, pegou fogo e explodiu logo após decolar. (Foto: Nasa / Reuters)Protótipo Morpheus falhou, pegou fogo e explodiu logo após decolar. 
(Foto: Nasa / Reuters)
 
O veículo já havia sido submetido a outros exercícios, e passava pelo seu primeiro teste de voo autônomo. 

Ao decolar, a sonda desviou bruscamente e bateu no solo, incendiando-se e explodindo.

Cientista descobre placas tectônicas em Marte parecidas com as da Terra

Do G1, em São Paulo

Um cientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, anunciou a descoberta de placas tectônicas em Marte. Os resultados estampam a capa da edição de agosto da revista "Lithosphere".

Por muitos anos, pensava-se que essas estruturas geológicas localizadas logo abaixo da superfície do planeta – cujos movimentos podem resultar em terremotos e erupções vulcânicas – fossem exclusivas da Terra. Ao todo, nosso globo tem sete placas principais e outras dezenas menores, comparadas a uma "casca de ovo" rachada, que nos protege do magma contido no interior.

Segundo o professor de ciências espaciais e da Terra Um Yin, único autor do estudo, o planeta vermelho está em um estágio primitivo desse fenômeno, o que pode ajudar a entender como ocorreu a formação desses blocos na nossa litosfera, composta por duas camadas: a crosta terrestre e o manto superior.

Placas tectônicas marte (Foto: Google Mars/Mola Science Team)Placas tectônicas de Marte foram analisadas por imagens de satélite
 (Foto: Google Mars/Mola Science Team)
 
Yin fez a descoberta ao analisar cem imagens de satélite de uma nave da agência espacial americana (Nasa) chamada Themis e também da câmera HiRISE, da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte. Uma dúzia dessas fotos revelaram as placas tectônicas.

O pesquisador conduziu os trabalhos no Himalaia e no Tibete, onde duas das maiores placas da Terra se encontram. De acordo com ele, muitas das características das falhas dessas regiões, e também da Califórnia, se assemelhavam às de Marte.

O professor viu, por exemplo, deslizamentos de terra, um desfiladeiro e um penhasco – comparável às falésias (escarpa íngreme à beira-mar, feita por erosão) do Vale da Morte, na Califórnia – que só podem ter se formado por uma placa tectônica.

Vale da Mariner
A superfície marciana tem o sistema mais longo – com mais de 4 mil km, nove vezes maior que o Grand Canyon, no Arizona – e profundo de cânions do Sistema Solar, conhecido como Vale da Mariner, em homenagem à antiga sonda Mariner 9, que descobriu essa região em 1971.

Yin diz que, ao contrário de outros cientistas, que achavam que aquela era uma fenda pontual que se abriu, ele acredita que esse seja o limite de duas placas, que se movem horizontalmente por quase 150 km.

A Falha de San Andreas, em São Francisco, na Califórnia, também está sobre a intersecção de duas placas, e já se chocou pelo dobro dessa distância, mas a Terra é cerca de duas vezes maior que Marte, então o fenômeno entre os dois planetas se torna equivalente.

De acordo com Yin, a falha está ativa, mas raramente "acorda", a cada um milhão de anos ou mais. Ele crê que o planeta não tenha mais que essas duas placas.

Além disso, Marte tem uma zona vulcânica linear, algo típico de onde existem esses blocos sob a superfície. Isso não ocorre nos outros planetas do Sistema Solar, segundo Yin.

O que o pesquisador ainda quer investigar é o quão abaixo da crosta de Marte essas placas estão localizadas e por que elas se movimentam em um ritmo tão lento, mas de alta magnitude.

Appuntamento con le stelle cadenti

Una Perseide fotografata dall' Isola d'Elba, vicino Capoliveri (fonte: Stefano De Rosa, http://stefanoderosa.com/)  
 
Una Perseide fotografata dall' Isola d'Elba, vicino Capoliveri
 (fonte: Stefano De Rosa, http://stefanoderosa.com/)
 
 
E' ormai giunta l'ora di stilare la lista dei desideri per la notte di San Lorenzo, ma la vera caccia alle stelle cadenti entrerà nel vivo solo nel weekend, con il picco massimo previsto nella notte fra domenica 12 e lunedì 13 agosto. La Luna resterà a guardare e non rovinerà lo spettacolo delle 'Lacrime di San Lorenzo' con la sua luminosità. Per ingannare l'attesa, come ogni anno, sono in programma numerose iniziative e serate osservative in tutta Italia.
Anche questa estate la Terra si è tuffata nella nube di polveri seminata dalla cometa Swift-Tuttle lungo il proprio percorso attorno al Sole e le prime meteore, note come Perseidi, hanno già iniziato a fare capolino da alcuni giorni: penetrando a grande velocita' nell'atmosfera terrestre si incendiano, lasciando nel cielo la loro inconfondibile scia. 

''Il picco è previsto nelle ore diurne del 12 agosto, quando da noi non sarà possibile fareosservazioni se non nel dominio radio'', ricordano gli esperti dell'Unione Astrofili Italiani (Uai). L'attività sara' comunque piuttosto intensa anche nelle notti precedenti e seguenti: le ore migliori per l'osservazione, meteo permettendo, saranno quelle centrali della notte tra il 12 e 13 agosto. ''Nella seconda parte della notte si assisterà ad un sensibile aumento dell'attività meteorica - osserva l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope - perchè all'alba l'osservatore è sulla parte della Terra che avanza lungo la propria orbita verso le polveri cometarie, dunque è  come se vedesse dal 'parabrezza' anziche' dal 'lunotto' posteriore del nostro pianeta''. 

Per le Perseidi quest'anno si prevede ''una normale apparizione, con valori che non dovrebbero superare durante il massimo di attivita' le 100 meteore all'ora. Occorre ricordare pero' - sottolinea la Uai - che si tratta di un valore quasi teorico, che in realtà risulta sempre ben minore''. Lo spettacolo non sarà comunque disturbato dalla luminosità della Luna: il nostro satellite sarà infatti poco oltre la fase di ultimo quarto e il suo chiarore diventerà tangibile solo nelle ore che precedono l'alba.

Per godersi la pioggia di stelle cadenti basterà avere un occhio attento. Gli unici strumenti necessari saranno una comoda sdraio o una coperta da stendere a terra, lontano dall'inquinamento luminoso delle città. Numerose iniziative sono previste in tutta Italia, con serate osservative nei diversi osservatori astronomici e le 'Notti delle stelle' organizzate dalle associazioni astrofili locali e promosse dall'Unione Astrofili Italiani.

www.ansa.it

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