sexta-feira, 22 de junho de 2012

Planetas vizinhos têm a órbita mais próxima já identificada no Universo

Do G1, em São Paulo

Astrônomos americanos encontraram dois planetas vizinhos com a órbita mais próxima já identificada no Universo, com quase 2 milhões de quilômetros na menor distância.

Essa é apenas cinco vezes a extensão entre a Terra e a Lua, o que deixa os "novos" planetas 20 vezes mais perto um do outro que todos os do nosso Sistema Solar. A descoberta foi publicada na revista “Science” desta semana.

Planetas kepler (Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/David Aguilar)Imagem artística mostra o planeta Kepler-36c por inteiro, no centro, enquanto o 'observador' está na superfície de seu vizinho, o Kepler-36b (Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/David Aguilar)
 
O planeta mais interno, batizado de Kepler-36b, orbita a principal estrela de seu sistema a cada 13,8 dias, enquanto o outro, Kepler-36c, completa uma volta a cada 16,2 dias. Como comparação, Mercúrio leva 88 dias para fazer o movimento de translação em torno do Sol.

O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o raio e 4,5 vezes a massa da Terra. Já o outro (que aparece por inteiro na foto acima) é um gigante gasoso, com 3,7 vezes o raio e 8 vezes a massa terrestre.

O “casal” de planetas orbita uma estrela ligeiramente mais quente e cerca de 2 bilhões de anos mais velha que o Sol, situada a 1.200 anos-luz da Terra.

Os corpos têm densidades diferentes e estão perto demais de sua estrela, motivo pelo qual ficam fora da chamada "zona habitável", região de um sistema onde a água líquida pode existir na superfície.

Foram usadas informações do telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa), que mede o brilho de mais de 150 mil estrelas para procurar planetas em trânsito.

A equipe responsável pelo trabalho foi liderada pelo pesquisador Josh Carter, do Centro de Astrofísica Harvard- Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, e pelo professor de astronomia Eric Agol, da Universidade de Washington, em Seattle.

‘Gemelli diversi' attorno alla stessa stella


Rappresentazione artistica del pianeta gassoso Kepler-36c, visto dalla superficie del pianeta roccioso Kepler-36b (fonte: David Aguilar, Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics) 

 Gemelli diversi in orbita intorno alla stessa stella. Il telescopio spaziale Kepler della Nasa ha scoperto due pianeti che orbitano molto vicini intorno alla stessa stella, ma molto diversi fra loro. Sono descritti sulla rivista Science da un gruppo di ricerca internazionale coordinato da Joshua Carter, dello Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.

Uno dei due e' probabilmente un pianeta roccioso con una raggio di 1,5 superiore a quello della Terra, una cosiddetta 'Super-Terra'; l'altro ha un involucro gassoso che lo rende piu' simile a Nettuno e il suo raggio e' 3,7 volte maggiore rispetto a quello del nostro pianeta. Distanti circa 1.200 anni luce dalla Terra, i pianeti ruotano attorno alla stella della costellazione del Cigno chiamata Kepler-36a, dalla quale prendono il nome (Kepler-36b e Kepler 36c).

La scoperta, secondo gli esperti, suggerisce che i sistemi planetari siano piu' diversificati di quanto si pensi e solleva nuovi interrogativi sulla formazione e l'evoluzione dei pianeti.

Differenze di composizione cosi' marcate fra due pianeti molto vicini sono infatti difficili da spiegare con gli attuali modelli che descrivono la formazione dei pianeti.

Nel loro massimo avvicinamento, i due mondi alieni si trovano a circa 1,2 milioni di chilometri, ossia cinque volte la distanza Terra-Luna. ''Sono i due pianeti piu' vicini che siano mai stati scoperti'', osserva uno degli autori, l'americano Eric Agol, dell'universita' di Washington. Il pianeta piu' piccolo e' costituito per il 30% di ferro, per non piu' del 15% di acqua,

mentre in atmosfera vi sarebbero meno dell'1% di idrogeno ed elio. Il piu' grande ha probabilmente un nucleo roccioso circondato da idrogeno ed elio.

Nella notte, nel cielo del pianeta roccioso il pianeta gassoso appare tre volte piu' grande della luna piena. I ricercatori hanno anche calcolato che la stella intorno alla quale ruotano i due pianeti ha una massa pari a quella del Sole ma del 25% piu' densa. La stella, di qualche miliardo di anni piu' vecchia del Sole, sarebbe anche leggermente piu' calda rispetto alla nostra stella.

www.ansa.it

Pesquisa da Nasa indica presença de gelo em cratera no polo sul da Lua

Do G1, em São Paulo

A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (20) que dados do Orbitador de Reconhecimento Lunar indicam que gelo pode representar até 22% da superfície de uma cratera localizada no polo sul do satélite natural da Terra. Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista "Nature".

A equipe, formada por funcionários da Nasa e cientistas de universidades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), usou uma luz a laser para examinar o solo da cratera Shackleton, que tem 2 km de profundidade, 12 km de largura, é escura e extremamente fria.

Cratera Lua (Foto: NASA/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012)Cratera no polo sul da Lua pode conter gelo, conclui pesquisa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012)
 
Descobriu-se que chão dela é mais brilhante que o de crateras próximas, o que pode ser um indicativo consistente da presença de pequenas quantidades de gelo. As paredes da Shackleton são ainda mais brilhates que o fundo. Como recebem iluminação de vez em quando, poderiam evaporar o gelo que se acumula.

Cratera 2 (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 ) 
Luz artificial simboliza diferentes alturas da cratera, sendo a azul a mais profunda e a vermelha a mais  rasa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 )
 
A informação vai ajudar os pesquisadores a compreenderem melhor a formação dessa cratera e estudar outras áreas desconhecidas da Lua. Segundo Gregory Neumann, funcionário da Nasa e coautor do estudo, essas medidas de brilho já intrigam os cientistas há dois anos.

Os estudiosos também usaram o instrumento a laser para mapear o relevo do terreno da cratera com base no tempo que a luz levou para voltar da superfície. Quanto mais tempo, menor a elevação do lugar.

Além da possível evidência de gelo, o trabalho revela que a Shackleton está incrivelmente preservada desde a sua formação, há mais de 3 bilhões de anos. O piso dela é formado por várias outras pequenas crateras, que podem ter surgido como parte da colisão que a criou.

Telescópio Hubble divulga imagem de galáxia anã

Do G1, em São Paulo

A galáxia anã UGC 5497 vista pelo Telescópio Hubble (Foto: NASA / ESA / AFP) 
A galáxia anã UGC 5497 vista pelo Telescópio Hubble (Foto: NASA / ESA / AFP)
 
O telescópio espacial Hubble, projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), capturou uma imagem da galáxia anã UCG 5497, que está localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância da constelação Ursa Maior.

A imagem, que se assemelha a um punhado de sal sobre um fundo negro, foi divulgada pela NASA na quarta-feira (20). Ela mostra a galáxia anã compacta azul repleta de grupos de estrelas. As brilhantes estrelas azuis que surgem nestes aglomerados ajudam a dar à galáxia o tom azulado, que tem uma duração de vários milhões de anos até que os astros de rápida combustão explodem como supernovas.

A UGC 5497 é considerada parte do grupo de galáxias 81 M, que se tornou uma área de pesquisa do telescópio em 2008, à procura de novas candidatas a galáxias anãs.

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