sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Agência Espacial Europeia divulga mais evidências de água em Marte

Fotografias tiradas mostram crateras que anteriormente continham água.
Marca de um pequeno e sinuoso rio também é evidência encontrada.

Da EFE

 

A cratera de 34 km de largura no canto superior esquerdo tem blocos largos de topo achatado chamados mesa. Esses blocos foram talhados a partir de sedimentos que originalmente encheram a cratera e que foram ali depositados durante uma inundação que cobriu toda a área. Com o tempo, sedimentos mais fracos foram erodidos, deixando um padrão aleatório de blocos mais fortes que permaneceram. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)) 
A cratera de 34 km de largura no canto superior esquerdo tem blocos largos de topo achatado. Esses blocos foram talhados a partir de sedimentos que originalmente encheram a cratera e que foram ali depositados durante uma inundação que cobriu toda a área. Com o tempo, sedimentos mais fracos foram erodidos, deixando um padrão aleatório de blocos mais fortes que sobraram. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (1º) novas imagens de crateras Marte na qual se observam mais evidências da presença anterior de água no planeta vermelho, de acordo com a EFE.

As fotografias foram tiradas em janeiro pela sonda europeia Mars Express, em funcionamento desde 2003, e mostram o que foram as áreas montanhosas de Marte, uma região alguns graus ao sul do equador do planeta.

Nas fotografias, distingue-se uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro com vários blocos de pedra que, segundo a ESA, se formaram com a sedimentação de partículas dissolvidas em água depois de uma inundação, deixando assim uma forma 'caótica'.

Outras evidências da presença de líquido nesta região são a marca de um pequeno e sinuoso rio, assim como vários deslizamentos de terra que poderiam ter sido formados pela presença de água que teria debilitado as paredes da cratera.

No entanto, não apenas a água teria influenciado o relevo desta região, mas também erupções vulcânicas, como demonstram as cinzas que cobrem a parte esquerda da cratera.


Imagem colorida evidencia topografia do solo de Marte. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)) 
Imagem colorida evidencia topografia do solo de Marte.
 (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)
 

Sistema estelar que 'pisca' a cada 93 dias é visto por telescópio da Nasa

Do G1, em São Paulo
 

Concepção artística mostra disco de sobras de material empoeirado, resultante de formação estelar, “prendendo” duas estrelas jovens, como um bambolê. Como os dois astros giram em torno de si, periodicamente saem para fora do disco, fazendo com que o sistema pareça “piscar” a cada 93 dias (Foto: Nasa/JPL-Caltech) 
Concepção artística mostra disco de sobras de material empoeirado, resultante de formação estelar, 'prendendo' 2 astros jovens, como um bambolê. Como ambos giram em torno de si, periodicamente saem para fora do disco, fazendo com que o sistema pareça 'piscar' a cada 93 dias (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
 
Um sistema de estrelas jovens que "pisca" a cada 93 dias foi detectado em luz infravermelha pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa. O sistema, chamado de 16A YLW e localizado na constelação de Serpentário, provavelmente contém três astros em desenvolvimento, dos quais dois são cercados por um enorme disco de gás e poeira quente – material resultante do processo de formação estelar.

Esse disco "prende" as duas estrelas como se fosse um bambolê. Como os astros giram em torno de si, periodicamente saem para fora do arco, fazendo com que o sistema pareça "piscar" a cada três meses, alternando fases de brilho intenso ou mais fraco.

Na imagem acima, feita por um artista com base nos dados do Spitzer, é possível ver o disco desalinhado em relação às estrelas, o que provavelmente ocorre por uma perturbação gravitacional do terceiro astro, que orbita na periferia do sistema.

Os astrônomos acreditam que esse disco de poeira poderá, no futuro, dar origem a planetas e outros corpos celestes que compõe o Sistema Solar.

O YLW 16A é o quarto exemplo já descrito de um sistema estelar que "pisca" dessa maneira, e o segundo nessa mesma região de formação estelar, conhecida como Rho Ophiuchus. Por isso, segundo os astrônomos, esse tipo de sistema pode ser mais comum do que se pensava.

Sistemas assim também podem ajudar os cientistas a estudar como planetas se formam nesses ambientes. 

Em sistemas binários de estrelas, os planetas orbitam um ou dois astros. O famoso planeta ficcional Tatooine, da série "Guerra nas estrelas", por exemplo, orbitava os dois astros – daí seu pôr do sol duplo. Esses corpos são chamados de circumbinários.

Além das informações fornecidas pelo telescópio espacial da Nasa, os cientistas usaram dados obtidos pelo projeto 2MASS, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e por um instrumento do Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO), instalado no norte do Chile.

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