sexta-feira, 10 de abril de 2015

La Terra aveva una 'sorella'

Era Theia, l'impatto fra i due pianeti ha generato la Luna

09 aprile, 19:30
Rappresentazione artistica dell'impatto fra la Terra e la 'sorella' Theia, che ha generato la LUna (fonte: NASA/JPL-Caltech)
Rappresentazione artistica dell'impatto fra la Terra e la 'sorella' Theia, che ha generato la LUna (fonte: NASA/JPL-Caltech)
La Terra aveva un 'sosia'. Esisteva cioè nel Sistema Solare un pianeta roccioso e dalla composizione molto simile, anche se più piccolo. Dall'impatto violentissimo fra la Terra e questa sua 'sorella', chiamata Theia, è nata la Luna: a rivelarlo sono nuove simulazioni dell'evento che portò alla formazione del nostro satellite coordinate dall'italiana Alessandra Mastrobuono-Battisti, del Politecnico di Haifa, in Israele.

I risultati pubblicati su Nature spiegherebbero così le enigmatiche somiglianze esistenti tra la Terra e la Luna. Altri due studi pubblicati sulla stessa rivista, coordinati dall'università tedesca di Munster e quella francese di Lione, rivelano inoltre che Terra e Luna vennero successivamente 'avvolti' da uno strato di polveri metalliche. Ciò che portò la nascita della Luna è stato per molti decenni un enigma per risolvere il quale sono state proposte varie ipotesi, dalla 'costola' della Terra al 'rapimento gravitazionale'. Tra queste, la teoria più accreditata è quella della formazione avvenuta 4 miliardi di anni fa a seguito di un grande impatto fra la Terra e un pianeta delle dimensioni di Marte, chiamato Theia.

Considerando che ogni oggetto, pianeta o asteroide, del Sistema Solare ha una sua caratteristica composizione, una sorta di impronta digitale unica, restava un mistero la mancanza di tracce di Theia nella composizione della Luna. Ad eccezione di piccolissime differenze, Terra e Luna hanno infatti una composizione identica. Simulando al computer quello che potrebbe essere avvenuto in passato, la ricercatrice italiana ha scoperto che molto probabilmente Theia potrebbe aver avuto una composizione molto simile a quella del nostro pianeta. 

Una scoperta che quindi risolverebbe il principale dubbio della teoria del grande impatto. Nuove conferme arrivano anche dagli altri due studi secondo i quali le piccole differenze sulla presenza di alcuni metalli, in particolare di 'varietà' di tungsteno, sarebbe stata causata dal successivo deposito di polveri metalliche catturate in modo differente dai campi gravitazionali di Terra e Luna.
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Iniziato a Palermo il viaggio della sonda Dawn della Nasa

La sonda Dawn in orbita attorno Cerere (fonte: NASA/JPL-Caltech)
La sonda Dawn in orbita attorno Cerere (fonte: NASA/JPL-Caltech)
E' iniziato da Palermo il lungo viaggio della sonda Dawn verso il pianeta nano Cerere: l'oggetto celeste scoperto nel 1801 da Giuseppe Piazzi dell'Osservatorio di Palermo svelerà i suoi segreti alla sonda della Nasa che, entrata da pochi giorni in orbita,riaccende da oggi i suoi strumenti tra cui lo spettrometro Vir (Visual and Infrared Spectrometer) realizzato da Agenzia spaziale italiana (Asi) e Istituto nazionale di astrofisica (Inaf). 

A ricordare l'importanza della grande scoperta, Cerere fu il primo asteroide mai osservato, l'Inaf ospita a Palermo il convegno internazionale dedicato alla missione Dawn e una serie di iniziative per il pubblico.

Partita nel 2007, la sonda Dawn della Nasa ha effettuato un lungo viaggio, durante il quale ha anche fatto una 'sosta' per studiare l'asteroide Vesta, ed è finalmente arrivata a destinazione: Cerere. Classificato da pochi anni come pianeta nano, Cerere fu individuato per la prima volta da Piazzi e con l'arrivo di Dawn nella sua orbita da poco più di un mese sarà possibile aggiungere nuovi tasselli alla comprensione della nascita del nostro sistema solare. “Da oggi – ha spiegato Giusi Micela, dell'Osservatorio di Palermo – Dawn riprenderà le attività scientifiche e grazie anche allo strumento italiano a bordo potremo analizzare in profondità la composizione di questo oggetto”. Per ripercorrere questi due secoli di storia che da Piazzi hanno portato ai successi di Dawn, Palermo ospiterà dal 10 al 14 aprile, presso la sede dell'Inaf, il convegno internazionale dedicato alla missione e una serie di eventi per il pubblico. Al termine della conferenza di apertura saranno inaugurate tre mostre, sul tema degli asteroidi, su Cerere e una raccolta storica di strumenti di lavoro dell'epoca. “In programma ci sono varie conferenze – ha spiegato Micela – anche sui parallelismi del lavoro di oggi con quello dei primi dell'800. Una delle particolarità che ne emerge è osservare, con un certo stupore, come nella Sicilia borbonica ci fosse un interesse dei potenti e i politici verso la scienza e la ricerca maggiore di quello che esiste oggi”.


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Nasa prevê descoberta de vida alienígena até 2025

Cientista-chefe da agência espacial americana diz que haverá registros de seres de outros planetas na próxima década.

Da BBC
Cientistas acreditam que luas de Júpiter e de Saturno podem ter ambientes propícios para a formação de vida; ilustração mostra quatro maiores luas de Júpiter (Foto: Nasa/Divulgação)Cientistas acreditam que luas de Júpiter e de Saturno podem ter ambientes propícios para a formação de vida; ilustração mostra quatro maiores luas de Júpiter (Foto: Nasa/Divulgação)
Existe vida fora da Terra? Aparentemente sim, e poderíamos descobrir sua existência na próxima década. Segundo a cientista-chefe da Nasa, Ellen Stofan, teremos registros de alienígenas que vivem em outros planetas até 2025.
Stofan acredita que serão encontrados sinais de vida fora da Terra em até 10 anos, e provas definitivas disso em até 20 anos. "Nós sabemos onde procurar. Então sabemos como procurar", disse, em um debate transmitido na Nasa TV sobre a possibilidade de encontrar outros "mundos habitáveis".
"Na maiorida dos casos, nós temos a tecnologia e estamos no processo de implementá-la. Então acreditamos que estamos definitivamente no caminho certo para isso."
O que e onde?
As primeiras descobertas de vida fora da Terra provavelmente estão mais perto do que imaginamos, mas não serão homenzinhos verdes em naves espaciais e, sim, alguma espécie de plâncton ou de alga.

Existe muita água no Sistema Solar. É quase certo que existam oceanos de água salgada sob as conchas geladas das luas de Júpiter, Europa e Ganymede, assim como na lua de Saturno, Enceladus.
A água é mantida líquida pela gravidade intensa dos planetas gigantes onde as luas orbitam, que os deforma e contribui para o aquecimento de seus núcleos.
Acredita-se que Enceladus tenha atividade vulcânica nas profundezas de seu oceano, o que manteria a água aquecida a uma temperatura de 93º.
Acredita-se que todas as três luas têm mais água em seus oceanos do que todos os oceanos da Terra juntos. Ainda não é possível saber se há vida lá, mas são ótimos lugares para começar a procurar.
E também há Marte, é claro. É quase certo que o planeta vermelho teve oceanos algum dia, e há evidências fotográficas sugerindo que ainda existe muita água escondida sob a superfície. Às vezes ela borbulha e forma rios temporários.
O rover Curiosity da Nasa – veículo destinado a explorar a superfície de Marte – recentemente descobriu "moléculas orgânicas que contêm carbono". Isso significaria "blocos de vida em construção". É deles que nós somos feitos.
No entanto, água e moléculas não significam vida.
Foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)Missões a Marte pretendem explorar melhor a superfície do planeta em busca da resposta sobre a possibilidade de vida no planeta; foto divulgada pela NASA em 23 de junho mostra autorretrato do robô Curiosity em Marte (Foto: AP Photo/NASA, JPL-Caltech, MSSS, File)
Confiança na descoberta
O próximo rover que será lançado com direção à Marte em 2020 irá buscar sinais de que pode ter existido vida no planeta.

A Nasa também tem como objetivo enviar astronautas para Marte em 2030, um passo que cientistas como Ellen Stofan acreditam que será "chave" para procurar sinais de vida, porque mesmo com câmeras ultratecnológicas, encontrar fósseis usando o veículo é muito difícil – às vezes é preciso procurar embaixo da pedra, não nela em si.
"Sou uma geóloga. Eu saio a campo e abro rochas para procurar por fósseis", disse Stofan no painel.
"Isso é difícil de encontrar. Então eu acredito fortemente que será necessário, em algum momento, colocar humanos na superfície de Marte – geólogos, astrobiólogos, químicos – para buscar provas da existência de vida que eles possam trazer de volta para a Terra para cientistas analisarem."
A Nasa também está planejando uma missão para a Europa, uma das luas de Júpiter, que deverá ser lançada em 2022.
O principal objetivo dessas missões,que custarão cerca de US$ 2,1 bilhões (R$ 6,4 bilhões), é estudar se a lua congelada tem potencial habitável e, ao fazer isso, procurar também sinais de vida nas nuvens de vapor de água que aparentemente irrompem do polo sul da Europa.
E a vida em torno de outras estrelas? O telescópio espacial James Webb, que será lançado em 2018 e custará US$ 8,8 bilhões (R$ 26,8 bilhões), é tão poderoso que pode analisar gases na atmosfera de planetas em volta de outras estrelas, buscando sinais de vida.
Missões a Marte pretendem explorar melhor a superfície do planeta em busca de resposta sobre a possibilidade de vida no planeta

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