sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O arco-íris da Lua, fenômeno raríssimo que surpreendeu as redes sociais

Da BBC

Imagem de arco-íris lunar captada por Ian Glendinning em Northumberland, no norte da InglaterraImage copyrightIAN GLENDINNING/AP
Image captionArco-íris lunares raramente apresentam todo o espectro de cores como o de um arco-íris comum
O registro de um arco-íris lunar, fenômeno raro e quase desconhecido, em um par de fotos tiradas em outubro no norte da Inglaterra provocou um frisson nas redes sociais pelo mundo.
As imagens captadas nas regiões de Yorkshire e Northumberland apresentaram aos usuários do Twitter e do Facebook um registro visual de algo que muito pouca gente viu ou mesmo ouviu falar.
Gerado de maneira semelhante à do arco-íris solar, seu "primo" mais comum, o arco-íris lunar ocorre quando a luz (refletida pela Lua, em vez de irradiada diretamente pelo Sol) é refratada pela chuva ou pela névoa suspensa na atmosfera
Muito mais delicado e fugaz do que um arco-íris comum, o lunar raramente apresenta todo o espectro de cores e aparece tipicamente num tom branco-gelo.

Tema para as artes

Por causa de seu aspecto fantasmagórico e de seu charme espectral, pode-se pensar que o arco-íris lunar é um tema ideal para os artistas que querem evitar cair no lugar-comum do arco-íris mais conhecido.
Um comentário do pintor de paisagens inglês John Constable, que chamou o arco-íris lunar de "o mais belo e raro acontecimento", sugere que alguns artistas de fato estiveram atentos ao seu apelo.
Paisagem Montanhosa com Arco-Íris (Caspar David Friedrich, 1809-1810)Image copyrightDOMÍNIO PÚBLICO
Image captionTela do pintor alemão Caspar David Friedrich é um dos poucos registros conhecidos do fenômeno na pintura
Mas é surpreendente descobrir que, além de uma tela notável do pintor romântico alemão Caspar David Friedrich (1774-1840), o arco-íris lunar está ausente dessa forma de arte.
Em sua obra Paisagem Montanhosa com Arco-Íris (1809-1810), um arco resplandecente atravessa a escuridão observada por um caminhante, como se formando uma cúpula sobre ele.
Além das artes plásticas, há também ao menos uma referência conhecida ao fenômeno na literatura.
Há mais de dois séculos, no outono de 1799, o poeta inglês William Cole, hoje quase desconhecido, se surpreendeu com a visão extraordinária sobre o céu que escurecia sobre a região de Norfolk e registrou seu fascínio com a cena em um poema:
"A atmosfera com vapores úmidos no ar/ E a Lua pálida exibe seu arco lunar."
Consciente de que os leitores de seu poema provavelmente ficariam surpresos com o evento que ele descrevia, Cole incluiu uma nota de rodapé, direcionando os leitores a um artigo num jornal local que comprovava sua citação:
"Veja o Norfolk Chronicle, edição de 17 de novembro de 1799."

O mistério do objeto mais esférico já encontrado no Universo

Da BBC

Ilustração de Kepler 11145123Image copyrightMARK A. GARLICK
Image captionEsse é o objeto mais esférico do Universo que já foi estudado
Se tem algo raro de se encontrar no Universo, é uma esfera perfeita.
Os planetas e as estrelas não são. As forças centrífugas a que são submetidos fazem com que sejam "esmagados" nos pólos.
Mas, a 5.000 anos-luz da Terra, está Kepler 11.145.123 (ou KIC 11145123), cuja esfera parece desafiar as leis da física. Trata-se do objeto mais esférico encontrado no espaço até agora.
A sua esfera está tão perfeitamente intacta que pesquisadores do Instituto Max Planck para o Sistema Solar e da Universidade de Gottingen, na Alemanha, estão intrigados em descobrir o que leva o objeto a ser alheio às turbulências do espaço.
"Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo.
  • Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como sismologia, ou asterosismologia estelar, que estuda a estrutura interna das estrelas e determina a esfericidade do objeto.

Passo de tartaruga

Ao girar em seus eixos, as luas, planetas e estrelas são submetidos a forças centrífugas que achatam seus pólos.
O nosso Sol tem um ciclo de rotação de 27 dias e o raio da sua circunferência é 10 quilômetros maior na sua linha do equador do que nos pólos. No caso da Terra, essa diferença é de 21 quilômetros.
Já a KIC 11145123 apresenta uma diferença de apenas 3 quilômetros, incrivelmente pequena se considerarmos que esta estrela tem um raio de 1,5 milhões de quilômetros, duas vezes maior do que o Sol.
SolImage copyrightSPL
Image captionO Sol é muito menor que Kepler 11145123, mas tem uma rotação mais rápida e um campo magnético distinto
Embora os especialistas não tenham uma resposta conclusiva sobre a razão deste fenômeno, eles dão alguns palpites:
"A rotação desta estrela é surpreendentemente mais lenta, três vezes mais devagar do que o Sol, e não sabemos exatamente o motivo", disse Gizon à BBC.
"Mas, ao girar mais devagar, deforma menos", acrescentou.
Além disso, seu centro gira mais lentamente do que suas camadas externas.

Campo magnético

O especialista afirma que a rotação não é, no entanto, o único fator que determina a forma de uma estrela.
Também existe o campo magnético.
"Nós percebemos que esta estrela parecia um pouco mais arredondada do que previa sua rotação", diz o especialista.
"É por isso que também atribuimos sua forma à presença do campo magnético".
"Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances.
Para os cientistas, a forma da estrela KIC 11145123 traz à tona dúvidas sobre a origem dos campos magnéticos.
"Este trabalho é um primeiro passo no estudo de formas estelares com a asterosismologia", conclui.

Dopo i fuochi d'artificio il Sole torna in silenzio

Il Sole diventa silenzioso, si avvicina all'attività minima (fonte: SDO, NASA)Il Sole diventa silenzioso, si avvicina all'attività minima (fonte: SDO, NASA)
Dopo gli ultimi fuochi d'artificio il Sole è tornato in silenzio e sembra avviarsi decisamente verso la fase del suo ciclo periodico che corrisponde alla minima attività, ma non sarà affatto un periodo 'noioso' perché la nostra stella resterà comunque vivace, con conseguenze anche per la Terra.

Il minimo solare
L'arrivo del minimo solare è previsto tra il 2019 e il 2020 ma, ''contrariamente a quanto ci si potrebbe aspettare, non coincide con un periodo di calma dal punto di vista del 'meteo spaziale''', ha detto all'ANSA Mauro Messerotti, dell'Osservatorio di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e dell'università di Trieste.


Mai così poche macchie dal 2011
Che il Sole si stia avviando verso la fase di attività minima lo indica il numero delle macchie solari, che ha raggiunto il livello più basso dal 2011. L'attività solare viene misurata infatti in base al numero di macchie che compaiono in maniera ciclica e più o meno intensa sulla superficie della nostra stella. E' un ciclo dura circa 11 anni ed è paragonabile a un pendolo, che oscilla tra i periodi in cui il numero di macchie solari aumenta e il periodo in cui diminuisce.


Calma apparente
Tuttavia un numero inferiore di macchie non è sinonimo di calma per il Sole ''perché - ha spiegato Messerotti - ci saranno altri fenomeni magnetici''. Per esempio, ha spiegato, in questa fase è più probabile che si formino i 'buchi coronali', ossia regioni nella parte più esterna dell'atmosfera del Sole (corona) che sono più fredde e sembrano quindi più scure, nelle quali le linee del campo magnetico accelerano il flusso di particelle emesse dalla nostra stella (vento solare).


Il vento solare continua a soffiare
''Se queste raffiche di vento solare colpiscono la Terra - ha detto - possono generare tempeste magnetiche con conseguenze su sistemi di comunicazioni e satelliti''. Inoltre quando il Sole ha un'attività minima, ha aggiunto, in generale il vento solare è meno veloce e meno denso e non 'scherma' il Sistema Solare dai raggi cosmici, fatti di particelle molto energetiche. Di conseguenza, queste particelle riescono a penetrare più facilmente nell'atmosfera e possono creare problemi ai satelliti e ai sistemi di comunicazione.


www.ansa.it

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