quarta-feira, 2 de julho de 2014

Astrônomos descobrem planeta 'potencialmente habitável'

Batizado de Gliese 832 c, novo planeta tem cinco vezes a massa da Terra.
É o 3º planeta conhecido mais parecido à Terra, e está a 16 anos-luz.


Do G1 em São Paulo



Um grupo de astrônomos de vários países afirmam ter descobertos um planeta "potencialmente habitável" a 16 anos-luz da Terra, segundo o Laboratório de Habitabilidade Planetária (PHL, na sigla em inglês) da Universidade de Porto Rico, em Arecibo. Segundo os especialistas, essa "Super-Terra" está perto da estrela anã vermelha Gliese 832, conhecida por ter, em sua órbita, um planeta semelhante a Júpiter, conhecido como Gliese 832 b.
De acordo com o PHL, a equipe de astrônomos é liderada por um especialista da Austrália, e o novo planeta descoberto foi batizado de Gliese 832 c.
Esse planeta tem uma órbita que dura 36 dias e massa pelo menos cinco vezes maior que a da Terra. Ele recebe da estrela a mesma energia média que a Terra recebe do Sol, e pode ter temperaturas parecidas com as terrenas, apesar de estações mais extremadas.
Caso o novo planeta tivesse uma atmosfera mais densa, isso faria com que as temperaturas fossem altas demais para permitir condições de vida. Um planeta com essas características poderia parecer-se mais com Vênus do que com a Terra.
Os especialistas categorizam esses planetas segundo um Índice de Semelhança com a Terra (ESI, na sigla em inglês). Nesse caso, o Gliese 832 c chegou a um ESI de 0.81, e ficou atrás apenas do Gliese 667C c (com ESI 0.84) e do Kleper-62 (com ESI 0.83). Mas o Gliese 832 c é mais próximo da Terra, e se tornou um objeto de interesse para futuras observações.
Há ainda outras características a serem observadas sobre a habitabilidade do planeta, como sua composição e atmosfera. Até agora, os dois planetas encontrados na órbita da estrela Gliese 832 são uma versão em menor escala do Sistema Solar, com um planeta potencialmente parecido à Terra e outro semelhante e Júpiter. Ainda não se sabe se esse planeta gigante exerce na estrela a mesma função exercida por Júpiter no Sistema Solar. Mas, segundo o PHL, de Porto Rico, a arquitetura encontrada na Gliese 832 é rara entre os outros sistemas exoplanetários já conhecidos.

Fotografato 'grembo' stellare

Una sorta di 'grembo' stellare modellato e distrutto dalla sua prole: è questa la sorte di Gum 15, nube di gas e polvere cosmica, dove nascono e vivono stelle giovani e calde, che modellano l'aspetto della loro nebulosa madre e, mentre si avviano all'età adulta, la portano alla morte. E' quanto racconta l'immagine ottenuta nell'ambito del programma Gemme Cosmiche dell'Eso (European Southern Observatory) all'Osservatorio di La Silla in Cile, come spiega l'Eso in una nota.

L'immagine, realizzata usando lo strumento Wfi (Wide Field Imager) montato sul telescopio da 2,2 metri dell'MPG/Eso, mostra Gum 15, nella costellazione della Vela, a circa 3000 anni luce dalla Terra. Questa nube rilucente è uno degli oggetti astronomici più spettacolari, insieme alla Nebulosa Aquila (che contiene i famosi 'Pilastri della Creazione') e la grande Nebulosa di Orione, ed è un esempio di regione HII, cioè zone dell'universo che contengono quantità notevoli di idrogeno ionizzato (cioè atomi di idrogeno a cui è stato strappato l'elettrone per mezzo di interazioni molto energetiche con fotoni o particelle di luce) nella banda dell'ultravioletto.

Una regione HII come questa potrebbe dare origine a migliaia di stelle nell'arco di diversi milioni di anni. Alcune di queste stelle la fanno risplendere e ne modellano la forma: ma sono queste stesse stelle che alla fine la distruggeranno. Quando le stelle appena formate superano lo stadio dell'infanzia infatti, si formano forti venti di particelle che si allontanano dalla grandi stelle, dando strane forme scolpite e disperdendo il gas all'intorno. Quando le stelle più massicce inizieranno a morire, anche la loro madre, Gum 15, morirà con loro. Alcune stelle sono così grandi che se ne andranno con un gran botto, esplodendo come supernove e disperdendo nella regione le ultime tracce di HII, lasciando dietro di sè solo un ammasso di stelle bambine

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