terça-feira, 13 de maio de 2008

Telescópio que enxerga raio X encontra matéria "perdida"

da Folha de S.Paulo
Cientistas que analisaram imagens do telescópio espacial XMM-Newton, da ESA (Agência Espacial Européia), anunciaram na quarta-feira (7) ter encontrado uma enorme "ponte" de gás ultraquente entre dois aglomerados de galáxias. Essa grande quantidade de matéria, encontrada em uma região que antes parecia ser um colossal vazio, já havia sido prevista em teoria, mas nunca avistada.
Como a grande nuvem de gás descrita pelos cientistas é extremamente rarefeita, ela havia escapado ao escrutínio de outros telescópios. O XMM-Newton, porém, que enxerga imagens raios X em altíssima resolução, conseguiu ver a matéria perdida.
A ponte de gás encontrada fica entre os aglomerados de galáxias Abell 222 e Abell 223, a 2,3 bilhões de anos-luz da Terra. Segundo cientistas do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre, de Garching (Alemanha), estruturas como essa são o que compõe cerca de metade da matéria comum que existe no universo.
Apesar de a descoberta do XMM-Newton ser importante, dizem os astrônomos, ela ainda não resolve o problema da chamada "matéria escura", que não emite luz nem nenhum tipo de radiação.
Apesar de não deixar traço observável, ela é responsável por mais de 85% da massa do Universo.
 
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Bombardeio regular

Postado por Cássio Barbosa em 06 de Maio de 2008 às 08:58
Dino
Já é consenso que um impacto de larga escala dizimou os dinossauros há uns 65 milhões de anos. Evidências geológicas apontam para a presença de uma fina camada de material que indica que, nessa época, um grande cometa se chocou com a Terra. Com esse impacto violento, uma camada de poeira se ergueu na alta atmosfera, bloqueando a luz solar. Assim, a temperatura e a irradiação solar diminuíram, o que levou à morte os grandes animais que dependiam de mais calor e muita comida. Pesquisas mostram que provavelmente esse impacto formou o golfo do México.
Bom, até aí não há muitas novidades, mas uma pesquisa feita no Centro de Astrobiologia de Cardiff, no Reino Unido, sugere agora uma origem para esse bombardeio fatal. A idéia geral é a de que no passado, o Sistema Solar era cheio de asteróides que ficavam vagando como restos da formação dos planetas. Havia uma quantidade pequena de grandes asteróides e uma grande quantidade de pequenos.
Os grandes foram caindo, principalmente nos grandes planetas, como Júpiter e Saturno, que ajudaram a limpar nosso Sistema Solar. Aliás, uma das teorias de surgimento da vida em planetas diz que é necessário que um sistema planetário possua planetas gigantes para que eles limpem o sistema dessas pedras espaciais. Sem eles, o bombardeio em planetas com potencial para o desenvolvimento da vida seria tão grande que não haveria condições para que ela surgisse. Em casos extremos o planeta até poderia ser destruído.
Aconteceu por aqui
Esse bombardeio certamente aconteceu com a Terra no início dos tempos. Aliás, a melhor teoria para a formação da Lua diz que um grande cometa, do tamanho aproximado de Marte, teria se chocado com a Terra, e os destroços dessa colisão teriam formado a Lua. No local do impacto teria se formado o oceano Pacífico. Mas isso é outra história.
O que os pesquisadores em Cardiff estão sugerindo, através de modelos computacionais, é que esde bombardeio de asteróides e cometas acontece periodicamente. O Sol se move em nossa Via Láctea e arrasta com ele todo o Sistema Solar. Em um desses movimentos ele atravessa o plano da nossa galáxia a cada 30-40 milhões de anos.
Nessas passagens o nosso Sistema Solar sente a presença das nuvens de gás que estão concentradas nessa faixa estreita. Essa interação é suficiente para "soltar" asteróides e/ou cometas que estão na nuvem de Oort, uma região bem mais distante que a órbita de Plutão, onde estão vagando os restos da formação do Sistema Solar. Essa nuvem é um verdadeiro reservatório de cometas.
Dessa maneira, a cada 30 ou 40 milhões de anos, vários desses cometas se desgrudam dessa nuvem e mergulham no interior do Sistema Solar. Alguns deles sobrevivem à ação limpadora dos gigantes gasosos e fatalmente atingem a Terra. Os resultados chamam a atenção porque a cada 30 milhões de anos, aproximadamente, existem registros de extinção em massa na Terra, e isso não seria mera coincidência. Tal período de intenso bombardeio também coincide com a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos. Outro resultado da pesquisa mostra que nosso Sistema Solar está bem próximo de sofrer um novo bombardeio.
O que deve ter sido uma péssima notícia para os dinossauros, principalmente, é uma boa notícia para a vida. Com um bombardeio intenso assim, as chances de algum destroço "contaminado" com microrganismos ter escapado da Terra é bem grande, e isso deve ter ajudado a espalhar a vida pelo espaço. Falta só encontrá-la!
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Nasa planeja pouso em asteróide

Publicada em 09/05/2008 às 06h06m

O Globo Online RIO - O asteróide apontado há poucos anos como a maior ameaça espacial à Terra agora se tornou alvo preferencial de uma inédita e ousada missão da Nasa, como mostra matéria publicada nesta sexta no jornal O Globo. A agência americana pretende enviar astronautas a Apophis, antes mesmo da volta do homem à Lua, segundo informou o jornal britânico "The Guardian".
Cálculos iniciais divulgados em 2005 revelaram que havia um grande risco de o asteróide se chocar com a Terra em 2029 ou, na melhor das hipóteses, em sua passagem seguinte, em 2036. Cálculos mais precisos feitos posteriormente revelaram que o impacto não ocorreria, embora tenham confirmado que o Apophis irá passar perto - em termos espaciais - da Terra.
Com isso, os engenheiros da Nasa passaram a identificar o asteróide como um potencial ponto de pouso para astronautas. A idéia é que a missão ocorra antes dos já anunciados planos de voltar à Lua, construir no satélite uma plataforma permanente e, de lá, partir para a exploração de Marte - jornadas que teriam início em 2020.
Leia a íntegra aqui , no Globo Digital (somente para assinantes)

 

Conhece os teus vizinhos, conhece melhor os teus amigos

2008-05-09

Num dia no Outono passado, João, um amigo de longa data, fez-me companhia à beira-mar durante um fim do pôr do Sol particularmente colorido ao som das ondas do mar bater contra os rochedos. João não liga muito a tais espectáculos audiovisuais ao natural e decidiu romper a contemplação da paisagem com uma pergunta, "O que sabes dos teus vizinhos lá ao pé da tua casa? Conhece-os?". Não reflecti muito, respondi que mal sabia quem eram e acrescentei à resposta um algo típico "Porquê?". Sei que os seus pensamentos davam passos largos e preparava-me para uma explicação complexa, a qual, para variar tão complexa nem ficou. "Sabes", disse ele após uma pequena pausa de hesitação, "olhamos para o Sol que está longíssimo, ou para o horizonte, também longe, mas nada sabemos do solo sobre o qual estamos sentados. As pessoas lêem jornais para se emocionar diariamente com o que aconteceu a pessoas totalmente desconhecidos num qualquer país distante, sem possibilidade alguma de intervenção, mas geralmente quase nada sabem dos seus vizinhos directos." Apesar de não ler jornais nem ver ou ouvir telejornais, tive que admitir que, no que toca a minha vizinhança ele tinha plena razão. Sei que uns tem um cão que ganhava em qualquer disciplina olímpica que envolvesse maratonas de ladrar, ou de outro que sai da casa lá pelas 4 da manhã. Se quisesse saber as últimas coscuvilhices também sei a quem me podia dirigir, e há ainda, umas casas mais à frente, uma família que tão numerosa é, que podia declarar-se república autónoma. Mas também reconheço, que isso é totalmente superficial e aleatório, e de facto nada sei do que se passa nas minhas imediações.

Entretanto, o céu à beira-mar perdeu gradualmente a sua coloração e, acima das nossas cabeças, assumiu uma mistura de azul a ser sugado por algo escuro e difuso. Deixando o olhar vagar, consegui vislumbrar a luta da luz de uma estrela a querer fazer-se prevalecer sobre a luz do dia definhando. Luta, que se sabe, iria ganhar tanto naquele como em todos os outros dias, haja quem olhe ou não.

Ao ver esta estrela lembrei-me da minha condição de astrónomo. Olhamos para estrelas que estão a centenas ou milhares de anos-luz. Estudamos galáxias, cuja luz que nos atinge agora, saiu delas quando a Terra nem sequer tinha continentes como os nossos mapas hoje fazem crer e ver. Até analisamos e preocupamos-nos com as ondas de luz que, supostamente, provêm de tão longe e que percorreram tanto tempo para nos alcançar, que devem ter nascido na altura em que o Universo nasceu, pois não é possível olhar para além desse ponto. Mas o que sabemos dos nossos vizinhos estelares? João apenas tem um conhecimento tangencial dos astros, mas disse, "Bem, há a tal Alfa Centauri que é a mais próxima, não é? Acho isso quase toda gente sabe."


Próxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol é a estrela avermelhada no centro da imagem. Crédito: P-DSS/UAA.
Na realidade, não é bem assim. E assim também expliquei. Se mantivermos a analogia com a vizinhança terrestre, isto é pessoas, a casa do lado é ocupada por uma família de três cabeças. O nome de família seria Alfa Centauri, sim, mas é uma delas que é mais próxima de nós, e por isso dá pelo nome de Próxima Centauri. As duas outras estrelas tem nomes menos prosaicos, e passam por A e B Alfa Centauri, sendo A a mais brilhante da constelação do Centauro. Em conjunto são, portanto, um sistema estelar triplo, o qual gira em torno de um centro de massa comum. Infelizmente, por pouco, esta nossa família estelar vizinha não é observável em Portugal, pois fica, na melhor ocasião, um niquinho por baixo do horizonte.

"Então, qual é a estrela mais próxima que podemos ver?" inquiriu João. Respondi "Visível a olho nu, seria Sirius, a estrela mais brilhante do nosso céu. Nasce pela meia noite no Outono e é facilmente observável ao anoitecer no Inverno."

"As estrelas mais perto de nós são portanto as mais brilhantes?". Esta conclusão de a luminosidade ser indicador de proximidade também tiveram os cientistas do século XIX, mas na realidade não é assim. Se todas as estrelas fossem realmente iguais, isto é mesmo tamanho, mesma luminosidade absoluta (isto é, intensidade da luz visto a uma distância padrão), o seu brilho aqui na Terra seria de facto um sinal para deduzir a distância. Mas as estrelas não são iguais. Bem pelo contrário.

A nossa vizinhança cósmica local é apetrechada de estrelas de todos os tipos. Há a dita Sirius, uma estrela gigante bastante quente, o que, dada a sua proximidade, a torna tão luminosa no nosso céu. Sirius, a que também se dá pelo nome de Estrela do Cão também não é só uma estrela. Vem acompanhada por uma estrelinha tão próxima que não pode ser directamente vista em telescópios. Essa companheira dá pelo nome de Sirius B...ou mais carinhosamente por Cachorrinho. Por outro lado, Procyon, outra estrela vizinha a 11 anos-luz de distância, é apenas ligeiramente mais quente que o Sol, mas é facilmente observável a olho nu. Fica uns seis dedos a esquerda (leste) de Sirius e é a estrela mais brilhante a seguir a esta.

Entre a estrela mais próxima, a tal da família dos Alfa Centauri, a qual dista 4,2 anos-luz e o casal de cães Sirius A e B com 8,5 anos-luz de caminhada longa, há, todavia ainda uma data de outras estrelas. A mais notória delas é a estrela Barnard e é a segunda estrela mais perto de nós. Bem, é na realidade a quarta mais perto, contando que Alfa Centauri são três estrelas. A notoriedade da estrela Barnard não é por ser brilhante, que não é (mag. 9,5), mas por ser a estrela que mais rapidamente se desloca na nossa esfera celeste. Ao fim e ao cabo, as estrelas não são assim tão fixas como o nome "estrela fixa" queira fazer sugerir. Tudo se mexe nesta nossa galáxia. E embora haja um movimento geral, que é dito, a rotação da nossa galáxia, as estrelas individuais movem-se com velocidades diferentes umas em relação às outras.

Tau Ceti é outra estrela visível a olho nu dentro da constelação de Cetus, a Baleia, a meros 11,8 anos-luz de distância. Isto, à escala urbana, seria ainda dentro do mesmo prédio. Tau Ceti é muito semelhante ao nosso Sol. Um pouco mais frio, mas pelo menos de aspecto e tamanho semelhante. Ligeiramente mais perto ainda fica Epsilon Eridani. Esta é mais fria, mais pequena e mais jovem que o nosso Sol ou que Tau Ceti, portanto bem menos luminoso. Mas como fica mais perto, tanto uma como outra apresentam quase a mesma luminosidade no nosso céu. O que estas duas estrelas da nossa vizinhança tem em comum com o nosso Sol é serem estrelas individuais rodeados por planetas.


Estrela de Luyten, uma anã vermelha vizinha do Sol a cerca de 12,3 anos-luz de distância. Crédito: ESO ODSS.
Mas nem todas as estrelas vizinhas são tão facilmente observáveis, seja no nosso como no outro hemisfério da Terra. A grande maioria das estrelas por perto são anãs vermelhas, ou seja, estrelas de baixa temperatura, muito velhas, cuja luz mal chega até cá. Por isso são extraordinariamente difíceis de detectar.

Alias, considerando a amalgama de catálogos estelares com milhões e milhões de estrelas individuais registadas em cada um, devia assegurar que temos todas as estrelas algures por ai catalogadas. Longe disso.

Num redor de 100 anos-luz contamos com mais de 350 estrelas, uma dezena observável com olho nu ou binóculo. Mas pensar que estas vizinhas lá estão e o vão ficar por meia eternidade é engano certo. Para já, o Sol e as estrelas em redor girem em torno do centro da nossa galáxia. Como um rebanho de ovelhas no seu caminho do curral para o pasto, o movimento parece ser em conjunto, mas visto de perto, cada uma o faz com uma velocidade ligeiramente diferente. Portanto, ao longo dos tempos, o Sol ultrapassa umas estrelas mais lentas e é ultrapassado por outras. Há uma certa dinâmica por entre os nossos vizinhos, que infelizmente não é observável ao longo do tempo de uma vida.



A estrela assinalada, DENIS 1048-3965, é uma anã vermelha a cerca de 13,6 anos-luz do Sol e requer telescópios algo potentes para ser fotografada. A série de imagens mostra como esta proximidade permite registar em poucos anos o movimento próprio das estrelas próximas em relação às estrelas de fundo muito mais distantes. O campeão de corrida é a estrela Barnard. Crédito: ESO/DENIS.


Ao olhar para cima, há em cada direcção no nosso céu pelo menos uma vizinha do Sol. Algumas dão nas vistas, outras nem se querem fazer notar e é preciso ir à procura delas. Nos últimos 10 anos mais de 40 estrelas novas foram descobertas logo ai ao lado do nosso Sol. É curioso pensar, que a Terra já cá anda há tanto tempo e só agora damos pelo facto de que há ai uns vizinhos que nem se quer são novos no nosso bairro. Em analogia aos vizinhos da minha rua ou do meu bairro, há tantos que é impossível conhecer todos. Mas quando começamos conhecer um ou outro um pouco melhor, veremos que cada um tem uma história própria interessante.

Quanto a coscuvilhice, já sabia que temos ai uma vizinha que não é de cá? Dizem que vem de longe. Apenas 36 anos-luz nos separam de Arcturus, facilmente observável a olho nu, pode ser detectada ao seguir a curva das estrelas da cauda da Ursa Maior (a pega da frigideira) até encontrar a primeira estrela mais brilhante. Arcturus não faz parte do rebanho de estrelas do plano interior do disco da galáxia no qual se encontra o nosso Sol. Arcturus, de facto, vem de longe, como numa queda vertiginosa, provém do halo por cima do disco da Via Láctea, mergulha nele agora, para sair do outro lado num futuro distante. Comparado com as demais estrelas, Arcturus destaca-se por uma velocidade impressionante e passa ao nosso lado como uma bala de pistola que falhou por pouco.

Entretanto, de volta à beira-mar, o frio fez-se sentir. João levantou-se e disse, "Enfim, isto é muito interessante, mas na realidade perguntei, porque, quando cá chegámos, a chave se partiu ao tirar da ignição e, se não conheces nenhum vizinho que seja mecânico, temos de andar a pé para casa." Afinal, havia mais atrás da pergunta inicial dele. O que me faz pensar, se não conheço os vizinhos, será que conheço os amigos?
 
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Pesquisadores espanhóis projetam teletransporte quântico

da Efe, em Valência
 
Pesquisadores espanhóis estão trabalhando em um projeto da ESA (Agência Espacial Européia) sobre teletransporte quântico, que consiste no envio de um manual de instruções para reconstruir objetos idênticos em lugares distantes.
O "transceptor", que estará pronto em junho de 2010, é o protótipo de um sistema que deve ser instalado no módulo Columbus da ISS (Estação Espacial Internacional) e enviaria fótons (partículas componentes da luz) entrelaçados a duas estações terrestres.
As estações nas quais serão realizadas os testes, situadas a 1.400 km de distância uma da outra, estão localizadas nas regiões espanholas de Tenerife e Almería.
José Capmany, membro do Grupo de Comunicações Ópticas e Quânticas da Universidade Politécnica de Valência (UPV), explica que o projeto consiste em uma série de experimentos que pretendem investigar o comportamento dos fenômenos quânticos no espaço.
Capmany afirmou que um dos fenômenos mais fascinantes a serem estudados no âmbito deste projeto é o teletransporte.
"Deslocar indivíduos de um planeta a outro em um instante continua sendo ficção científica. No entanto, os cientistas acham possível transmitir o estado quântico de partículas microscópicas de um ponto do espaço a outro afastado do primeiro", afirmou.
O transceptor quântico terá as características de uma missão espacial, com dimensões pequenas (uma caixa de não mais de 20 cm de largura), peso limitado (menos de 3 kg) e baixo consumo (menos de 15 watts).
 
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Astronautas dizem estar convencidos de que há vida fora da Terra

France Presse, em Tóquio
 
O homem descobrirá novas formas de vida no Universo se mantiver a exploração do espaço, afirmaram nesta segunda-feira (12) os astronautas da missão espacial Endeavour em uma coletiva de imprensa em Tóquio, no Japão.
"Se nos aventurarmos longe o suficiente, estou seguro de que descobriremos algo lá em cima", disse Mike Foreman, um dos sete membros da tripulação da nave que retornou à Terra em março.
"É difícil acreditar que não haja vida em alguma parte deste imenso Universo, mesmo se não for tão evoluída como a nossa", afirmou.
Os astronautas, que passaram 16 dias a bordo do Endeavour, reconheceram, no entanto, que nunca viram nada de inexplicável.
"Creio que encontraremos algo que não poderemos explicar", declarou Gregory Johnson, acrescentando que "provavelmente há algo lá em cima", embora pessoalmente "nunca tenha visto".
Dominic Gorie, comandante da missão que já realizou quatro vôos espaciais, lembrou que os exploradores não sabiam de antemão se descobririam algo quando viajassem pelos oceanos.
"Quando viajamos através do espaço também não sabemos o que encontraremos. Essa é a beleza das missões. Espero que um dia possamos descobrir algo que não entendemos", afirmou.
Porém, uma descoberta deste tipo de vida extraterrestre poderá estar distante, comentou Richard Linnehan, um astronauta que está convencido de que existe vida fora da Terra.
"Infelizmente só damos passos de bebê na descoberta do espaço", lamentou.
Takao Doi, o astronauta japonês que também viajou no Endeavour, declarou que compartilha as opiniões de seus companheiros e acrescentou que "deve existir uma vida como a nossa" em alguma parte do Universo.
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia - Ed. 460

 

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA -
http://www.boletimsupernovas.com.br/

Quinta-feira, 08 de Maio de 2008 - Edicao No. 460

Indice:

_ GEA CELEBRA SEU 42º CURSO DE ASTRONOMIA
_ CENTRO ESPACIAL DE ALCANTARA TEM APOIO DE PARLAMENTARES
_ ALCANTARA CYCLONE SPACE
_ PRIMEIRA ESCOLA BRASILEIRA DE PROPULSAO ELETRICA ESPACIAL NO INPE
_ I ENCONTRO INTERNACIONAL DE ASTRONOMIA E ASTRONAUTICA
_ EVENTOS
_ EFEMERIDES PARA A SEMANA

----------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO BRASIL
----------------------------------------------------------

GEA CELEBRA SEU 42º CURSO DE ASTRONOMIA
Nas semanas de 5 e 12 de maio de 2008 o Grupo de Estudos de Astronomia
de Florianopolis, em associacao com o Planetario da UFSC, celebra seu
curso de n° 42. Segundo dados de Marcos Boheme desde 1986 foram
realizados 5 "Cursos Livres de Introducao", no qual tinhamos sistema
solar e cosmologia em duas semanas, desde 1986 ate' 1990; em 1991,
tivemos um curso sobre sistema solar, com uma semana, e um curso de
duas semanas, sobre estrelas e cosmologia. De 1992 ate' 2005, dois
cursos por ano com duas semanas cada, ambos de formato muito
semelhante. Em 1994, passamos a ter aula nos sabados no curso do
primeiro semestre. Foram 28 cursos neste sistema. A partir de 2006,
foram tres cursos por ano; os dois segundo o formato tradicional e um
curso extra de ferias. Somando o atual em andamento, temos um total de
42 cursos. O GEA e Planetario/UFSC estao de parabens pelo importante
trabalho realizado na divulgacao da astronomia no Sul do Brasil.
Ed: AA

CENTRO ESPACIAL DE ALCANTARA TEM APOIO DE PARLAMENTARES
07/05/2008. "Estou confiante de que ate' 2010 teremos um foguete
lancado de Alcantara, conforme previsto", diz o ministro Sergio
Rezende Discutir e garantir recursos orcamentarios para a ampliacao do
Programa Espacial Brasileiro (PEB) e elaborar legislacao especifica
nas areas de Ciencia, Tecnologia e Inovacao. Esses sao os principais
pontos a serem debatidos pela Frente Parlamentar para a elaboracao do
Estatuto em Defesa do Centro Espacial de Alcantara (CEA), lancada
nesta terca-feira (6/5) na Camara dos Deputados. De iniciativa do
deputado Ribamar Alves (PSB-MA), a medida visa buscar solucao para os
problemas da populacao que vive nas proximidades da base. Quando da
instalacao do Centro de Lancamento de Alcantara (CLA), em Sao Luis
(MA), nos anos 80, centenas de familias tiveram de ser remanejadas da
area. "Hoje, elas pedem uma compensacao", disse o deputado. Ribamar
Alves espera que, ao solucionar tais problemas, o projeto do CEA,
considerado importante para o Pais, nao sofra mais oposicao. Ja' o
ministro da Secretaria Especial de Politicas de Promocao da Igualdade
Racial, Edson Santos, presente no evento, disse que visitou
quilombolas em Alcantara e que o governo esta' comprometido em reparar
os transtornos ocasionados pelo deslocamento dessas familias da area.
O ministro da Ciencia e Tecnologia, Sergio Rezende, defende a
consolidacao do projeto do CEA, pois o considera fundamental para os
interesses do Pais. Ele disse dispor de um projeto e uma licitacao
feita para a reconstrucao da torre do CLA. "Essa licitacao foi
contestada na justica pela empresa que perdeu, mas isso finalmente foi
resolvido pelo Tribunal de Contas da Uniao", informou o ministro.
Rezende lembra de um projeto ja' existente no MCT, assinado entre o
Brasil e a Ucrania, para a instalacao do CEA, de onde serao lancados
os foguetes Cyclone. "Estou confiante de que ate' 2010 teremos um
foguete lancado de Alcantara, conforme previsto". O ministro considera
que os valores sao substanciais, ja' que o PEB, incluindo tambem o
programa de satelite Cbers, tem recebido mais de R$ 220 milhoes por
ano. Isso, segundo Rezende, e' um aumento consideravel em relacao aos
valores recebidos pelo programa espacial em 2002, que era de R$ 80
milhoes. Em sua fala, Rezende ainda destacou o sucesso do Programa de
Satelites Cbers, executado em parceria com a China. Lembrou que os
satelites sao construidos no Brasil e lancados da China. O Cbers tem
sido importante para a area de sensoriamento remoto, e as imagens
geradas sao distribuidas gratuitamente pelo Inpe aos setores publico e
privado no Pais. O PEB, disse o ministro, deve receber este ano cerca
de R$ 250 milhoes, o que ele considera suficiente para o estagio em
que o programa se encontra. "No futuro, se quisermos ter um programa
mais ambicioso para lancamento de outros modelos de satelite, vamos
precisar de mais recursos. O Brasil esta' numa fase de grande avanco
em seu programa espacial", completou. ( Fonte: Deogracia Pinto -
Assessoria de Comunicacao do MCT )
Ed: CE

ALCANTARA CYCLONE SPACE
07/05/2008. A empresa binacional Alcantara Cyclone Space devera'
instalar um sitio de lancamento de foguetes, a ser construido no
Centro Espacial de Alcantara (CEA), local proximo ao Centro de
Lancamentos de Alcantara, criado em 1983. De acordo com o diretor
geral pelo Brasil da ACS, Roberto Amaral, esta' prevista para julho de
2010 a primeira missao da empresa, com o lancamento de um foguete de
tecnologia ucraniana, o Cyclone-4. A missao tambem servira' para
testar uma nova torre de lancamentos, que sera' construida no CEA. A
area onde se localiza o Centro Espacial de Alcantara fica em posicao
geografica privilegiada, proxima 'a linha do Equador, o que diminui o
custo das missoes, e, com isto, sera' possivel que mais de um quarto
dos lancamentos de foguetes e satelites do mundo passem a ser feitos
no Brasil. Dominar esta tecnologia significa desenvolvimento,
principalmente, nas areas de Ciencia e Tecnologia. A iniciativa tambem
vai gerar emprego e renda para as comunidades tradicionais. ( Fonte:
Marcia Turcato, da Assessoria de Comunicacao da Alcantara Cyclone Space )
Ed: CE

PRIMEIRA ESCOLA BRASILEIRA DE PROPULSAO ELETRICA ESPACIAL NO INPE
07/05/2008. O evento, que acontece de 1 a 11 de julho, e' realizado
pelo Laboratorio Associado de Plasmas do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), sediado em Sao Jose' dos Campos, SP Serao
abordados temas como: missoes espaciais, dinamica orbital, propulsores
quimicos, propulsores eletricos, e engenharia de sistemas propulsivos.
O evento e' destinado a estudantes e docentes de cursos de graduacao e
pos-graduacao na area de ciencias exatas/tecnologia, bem como a
profissionais e pesquisadores da area de engenharia. Todas as
palestras serao em lingua inglesa, ministradas por pesquisadores
brasileiros e estrangeiros. Mais informacoes e inscricoes no site:
http://www.inpe.br/ebpee/index.php ( Fonte: JC )
Ed: CE

I ENCONTRO INTERNACIONAL DE ASTRONOMIA E ASTRONAUTICA
08/05/2008. O evento foi realizado no inicio deste mes no Cefet de
Campos dos Goytacazes. Alem de palestras, reuniu trabalhos, paineis,
minicursos, mostra no planetario do Cecierj, e fez o lancamento do
"Ceu do Rio de Janeiro", um mapa celeste giratorio. "Foi um sucesso o
I Encontro Internacional de Astronomia e Astronautica, que teve ate'
distribuicao de pedacos de meteoritos e lancamento de pequenos
foguetes. Foi o maior evento do genero no interior do estado do Rio de
Janeiro De 2 a 4 de maio foi realizado no Cefet-Campos, na cidade de
Campos dos Goytacazes, no Nordeste do Estado do Rio de Janeiro, a 280
km da capital do Estado o "I Encontro Internacional de Astronomia e
Astronautica", com a realizacao de palestras, apresentacao de
trabalhos, paineis, minicursos, mostra no planetario do Cecierj, e
lancamento do "Ceu do Rio de Janeiro" um mapa celeste giratorio,
editado pela Base de Hidrografia da Marinha em Niteroi Ц BHMN, de
autoria de Marcomede Rangel Nunes, do Observatorio Nacional, um dos
institutos do MCT, que esta' sendo adotado nas aulas de Navegacao
Astronomica da Escola Naval. Este foi o maior evento no genero
realizado no interior do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Campos
dos Goytacazes, a 280km da capital do Estado. E contou entre os
participantes com o russo Guerold Bobrovnitchii, que falou sobre o
Buran, o onibus espacial sovietico, que teve sua participacao no
projeto e o programa espacial sovietico. Outras participacoes
estrangeiras foram dos professores Gonzalo Tancredi do Departamento de
Astronomia, Facultad de Ciencias, Observatorio Astronomico Los
Molinos, Ministerio de Educacion y Cultura, e Andrea Sanchez,
Departamento de Astronomia, Facultad de Ciencias, ambos do Uruguai. O
Uruguai foi o primeiro pais a instalar um planetario na America Latina
em 1954. A Astronomia ja' fazia parte do curriculo escolar. A
astronoma Maria Elizabet Zucolotto, curadora da colecao de meteoritos
do Museu Nacional, falou dos cem anos do Tuguska, fenomeno que pode
ter sido um nucleo de um cometa que caiu na Siberia em 1908 a ate'
hoje nao foi desvendado. Ela levou algumas amostras de meteorito.
Chegou a distribuir alguns pedacinhos do meteorito Nova Petropolis,
colocados em uma resina em forma de estrelas. Sao limalhas que ficam
restando quando se corta um meteorito. Essas rochas espaciais, sao
mais densas que as da terra. O meteorito de Bendego', o maior do
Brasil, com mais de cinco toneladas, encontrado em 1784 no interior do
Estado da Bahia, e que desde 1888 esta' no Museu Nacional, foi tema da
apresentacao: "Os 120 anos do meteorito de Bendego' no Museu
Nacional", por Marcomede Rangel. O astronomo amador e medico Jose'
Carlos Diniz, do Grupo de Astronomia NGC-51 e do Clube de Astronomia
de Nova Friburgo discorreu sobre a astrofotografia, que e'
especialista e teve muitas de suas fotos de neblosas e galaxias ja'
publicadas internacionalmente. A participacao de professores,
estudantes. Paulo Bretone, da Liga Iberio American de Astronomia -
Liada, falou sobre o ensino da Astronomia. Na ocasiao foram realizados
lancamentos de pequenos foguetes, no patio do Cefet-Campos, feito de
agua e garrafas pets e tambem de combustivel solido. O planetario
itinerante do Cecierj, operador por Carlos Henrique Zeferino fez uma
programacao especial para as criancas presentes. Mais detalhes sobre I
Encontro Internacional de Astronomia e Astronautica na pagina:
http://eiaa.pagetab.com" ( Fonte: Marcomede Rangel, ON )
Ed: CE

----------------------------------------------------------
EVENTOS
----------------------------------------------------------

05/05/2008 a 17/05/2008 - Curso de astronomia aberto 'a comunidade: O
Planetario da UFSC, em parceria com o Grupo de Estudos de Astronomia
(GEA), oferece a partir do dia 5 de maio o curso "Leitura do Ceu e
Sistema Solar". As aulas serao ministradas por astronomos amadores do
GEA e pela equipe do Planetario, de 2к a 6к, das 19h30 'as 21h30,
durante duas semanas. No final do curso o aluno recebe um certificado
emitido pela universidade. O cronograma inclui, alem de aulas
teoricas, praticas no planetario nas quais os alunos observarao o ceu
lidando com equipamentos astronomicos, como o telescopio. Estao
abertas 44 vagas, e as inscricoes acontecem a partir do dia 7 de abril
ate' todas as vagas serem preenchidas ou ate' o primeiro dia de aula,
na secretaria do Planetario. O custo da inscricao e' de R$40 para
estudantes e R$60 para nao estudantes. Mais informacoes no telefone
3721-9241 ou no site www.cfh.ufsc.br/~planetar ( Fonte: Gabriela Bazzo
/ Agecom )
Ed: CE

----------------------------------------------------------
EFEMERIDES PARA A SEMANA
----------------------------------------------------------
08/05/2008 a 17/05/2008
Efemerides dia-a-dia
Ed: RG

8 Maio
Cometa '183P' Korlevic-Juric em perielio a 3.894AU do sol e a 3.508AU
da Terra, elongacao Elongation=105.0° 23:02
Io (5.3 mag)reaparecimento de ocultacao 00:29
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:04
Luz Cinerea 18:04

9 Maio
Cassini sobrevoa a distancia Methone e Janus
Chuveiro Epsilon Arietideos (diurno) em maxima atividade
Mercurio e Aldebaram separados a 8.0 graus 02:56
Mercurio em meia fase 04:02
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:04
Jupiter estacionario inicia movimento retrogrado 12:00
Luz Cinerea 18:04

10 Maio
Lua e Marte, 1.3mag, separados a 3.6 graus 18:00
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:04
Luz Cinera 18:04
Ganymed (4.9 mag)inicio de sombra 23:47

11 Maio
Ganymed (4.9 mag)final de sombra 02:53
Ganymed , inicio de sombra
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:04
Lua em Libracao Maxima 17:56

12 Maio
Sonda Cassini sobrevoa Titan
Chuveiro Piscideos de Maio (diurno_ em maxima atividade
Lua Quaerto Crescente 00:46
Lua em Libracao Este 02:08
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05
Lua e Saturno, 0.6mag, separados a 1.98 graus 17:08

13 Maio
Chuveiro Ophiuchideos Sul de Maio com maximo em 13 e 18
Europa (5.9 mag)inicio de eclipse 01:04
Io (5.3 mag)inicio de eclipse 04:28
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05
Sol inicia rotacao numero 2069 11:08

14 Maio
Lancamento: Progress M-64 Soyuz U (International Space Station 29P)
Chuveiro Omicron Cetideos (diurno) com maximo de 14 a 25 de maio
Mercurio em Maior Elongacao 00:09
Callisto (6.0 mag), final de transito 01:24
Io (5.3 mag), inicio de sombra 01:39
Io, inicio de transito 02:47
Io, final de sombra 03:55
Io, final de transito 05:03
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05
Europa (5.9 mag), inicio de transito 22:07
Europa, final de sombra 22:37
Io, inicio de eclipse 22:56

15 Maio
Lancamento: NROL-26 Delta 4H
Europa (5.9 mag), final de transito 00:50
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05
Io (5.3 mag), final de sombra 22:23
Io, final de transito 23:30

16 Maio
Lancamento: GLAST Delta 2
Chuveiro Arietideos (diurno) em maxima atividade
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05

17 Maio
Cassini, sobrevoo distante a Calypso, Methone e Epimetheus
Chuveiro Epsilon Aquilideos com maximo em 17 e 18 de maio
Luz Zodiacal sobre o horizonte ENE 05:05

----------------------------------------------------------
GLOSSARIO
----------------------------------------------------------

Os verbetes deste Glossario foram extraidos do Astro.dic -
Dicionario de Astronomia e Areas Afins, que disponibiliza todo seu
conteudo no Site: http://www.ceaal. al.org.br/ astrodic/
Ed: LL

----------------------------------------------------------
Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia, e' uma publicacao
semanal em forma de boletim eletronico, via e-mail, estruturado em
diferentes Editorias e elaborado pela comunidade astronomica
profissional e amadora brasileira com o objetivo de ampliar a
divulgacao de informacoes sobre a Astronomia no Brasil e no mundo.
Semanalmente, ele e' enviado a aproximadamente 10000 interessados.
Informacoes gerais sobre Astronomia e Ciencias afins podem ser
encontradas no site do Boletim na Internet, no endereco:
http://www.boletimsupernovas.com.br/
Para receber semanalmente o Boletim, envie um e-mail para
<boletimsupernovas-subscribe@yahoogroups.com> e para deixar de
assina-lo envie um e-mail para
<boletimsupernovas-unsubscribe@yahoogroups.com>. Nao e' necessaria
nenhuma informacao no corpo desses e-mails.
Devido a limitacoes de diversos provedores de e-mails, a acentuacao
grafica das edicoes sao omitidas.
Informacoes, sugestoes e criticas podem ser encaminhadas aos
editores, abaixo relacionados:

Site: http://www.boletimsupernovas.com.br
E-mail: boletim@boletimsupernovas.com.br

Editores Chefes:
Angela Minatel (AM): <angela@boletimsupernovas.com.br>
Beatriz Ansani (BVA): <beatriz@boletimsupernovas.com.br>
Carlos Eduardo Contato (CE): <cadu@boletimsupernovas.com.br>
Jorge Honel (JH): <honel@boletimsupernovas.com.br>
Marcelo Breganhola (MB): <breganhola@boletimsupernovas.com.br>

Editores de Astronomia no Brasil:
Alexandre Amorim (AA): <amorim@boletimsupernovas.com.br>
Carlos Eduardo Contato (CE): <cadu@boletimsupernovas.com.br>
Ednilson Oliveira (EO): <ednilson@boletimsupernovas.com.br>
Edvaldo Trevisan (EJT): <edvaldo@boletimsupernovas.com.br>
Geovani Marcos Morgado (GMM): <geovani@boletimsupernovas.com.br>
Kepler Oliveira (KO): <kepler@boletimsupernovas.com.br>
Marcelo Breganhola (MB): <breganhola@boletimsupernovas.com.br>

Editores de Astronomia no Mundo:
Jaime Garcia (JG): <jaime@boletimsupernovas.com.br>

Editor de Efemerides:
Rosely Gregio (RG): <rosely@boletimsupernovas.com.br>

Editor do Glossario:
Luiz Lima (LL): <lima@boletimsupernovas.com.br>

.
 
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
AHAP/CEPESLE/OAM
http://www.arquivohistorico-mg.com.br 
http://cepesle-news.blogspot.com
http://forumcepesle.forumeiros.com [cadastre-se e participe!]
sangalli@arquivohistorico-mg.com.br
http://www.monoceros.xpg.com.br
http://astronomicando.blogspot.com/
http://arqueoastronomy.blogspot.com/
-------------------------------------------------------------------------
Presidente:
Observatório Astronômico Monoceros
Estacão Meteorológica Nº083/5ºDISME-INMET
CEPESLE -Centro de Estudos e Pesquisas Sertões do Leste
AHAP-Arquivo Histórico de Além Paraíba
--------------------------------------------------------------------------

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...