sábado, 16 de agosto de 2014

Cientistas afirmam ter encontrado partículas de pó interestelar

EFE | WASHINGTON
Os cientistas identificaram sete raras partículas microscópicas de pó cósmico que datam das origens do sistema solar e poderiam ser as primeiras mostras de pó interestelar contemporâneo, informou nesta quinta-feira a Nasa.
As partículas fazem parte da carga de amostras recolhida pela sonda espacial Stardust que retornou à Terra em 2006 após sete anos de viagem e mais de 4.800 quilômetros percorridos.
A descoberta rendeu outros 12 estudos sobre as partículas que aparecerão na próxima semana na revista "Meteoritics & Planetary Science", antecipou a N
A descoberta rendeu outros 12 estudos sobre as partículas que aparecerão na próxima semana na revista "Meteoritics & Planetary Science", antecipou a Nasa. EFE/Arquivo
Desde então uma equipe de cientistas esteve analisando os fragmentos capturados em uma rede com forma de raquete fabricada com um aerogel de dióxido de silício, o material sólido mais leve conhecido capaz de deter o pó sem modificá-lo pelo impacto.
Os cientistas acreditam que as partículas provavelmente vieram de fora de nosso sistema solar, talvez por uma explosão de uma supernova há milhões de anos e alteradas pela exposição ao extremo ambiente espacial, segundo explicam em um estudo que será publicado na edição de amanhã da revista "Science".
A descoberta rendeu outros 12 estudos sobre as partículas que aparecerão na próxima semana na revista "Meteoritics & Planetary Science", antecipou a Nasa.
"Estes são os objetos mais difíceis que jamais teremos no laboratório para seu estudo e é um triunfo que tenhamos progredido tanto em sua análise", disse Michael Zolensky, do laboratório Stardust no Centro Espacial Johnson da Nasa em Houston e coautor do artigo da "Science".
Os cientistas advertem que precisam fazer testes adicionais antes de poder dizer definitivamente que se trata de restos procedentes do espaço interestelar.
Mas, se for confirmado, asseguram que essas minúsculas partículas cósmicas de uma grossura inferior a de um pelo humano, poderiam ajudar a explicar a origem e a evolução do pó interestelar (que se situa entre as estrelas), assim como do sistema solar.
A estrutura e a composição química das partículas resultou ser muito mais diversa do que esperavam os cientistas, que apontaram que algumas têm uma estrutura esponjosa, similar a um floco de neve.
Da descoberta participaram uma equipe de "cientistas-cidadãos" que se envolveram em um projeto de cooperação científica da universidade californiana de Berkeley para ajudar a detectar as partículas de milésimos de milímetro.
Membros do Centro Espacial Johnson exploraram metade dos painéis em distintas profundezas e transformaram o material escaneado em filmes que publicaram na internet, para que os voluntários buscassem rastros de partículas, que posteriormente foram verificados por cientistas.
As supernovas, as gigantes vermelhas e outras estrelas produzem um pó interestelar e geram elementos pesados como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio necessário para a vida.
A Nasa ressaltou que duas partículas, que foram apelidadas Orion e Hylabrook, foram submetidas a mais testes para determinar as quantidades de isótopos de oxigênio, o que poderia proporcionar evidências mais claras de sua origem extra-solar.

Rosetta, catturati i primi 4 grani della cometa


Rosetta cattura la coda della cometa 67P/Churuymov-Gerasimenko: sono 4 grani raccolti dallo strumento italiano Giada (Grain Impact Analyser and Dust Accumulator), sotto la responsabilità scientifica di Alessandra Rotundi dell'Università Parthenope. I grani sono di dimensioni variabili tra pochi micron fino a decimi di millimetro. 

La raccolta servirà per comprendere la composizione della cometa e 'l'ambiente' che incontrerà il lander che si poserà per trivellarne la superficie.

"Abbiamo 'toccato' la coda della cometa" ha spiegato la ricercatrice italiana responsabile scientifico dello strumento Giada realizzato sotto la responsabilità scientifica dell'Università di Napoli "Parthenope" e dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) - Osservatorio Astronomico di Capodimonte, dalla Finmeccanica Selex-ES di Firenze, e in collaborazione con l'Instituto de Astrofisica de Andalucia.

I grani raccolti dalla coda della 67P/Churuymov-Gerasimenko sono al momento solamente 4 ma Giada ne raccoglierà ancora nei prossimi mesi. Il primo di questi è stato intercettato quando Rosetta si trovava ancora a 800 chilometri di distanza mentre gli ultimi da una distanza di appena 179 chilometri.

"Giada è costituito - ha spiegato Rotundi - essenzialmente da una 'lamina di luce' laser all'ingresso dello strumento dove vengono intercettate le polveri, e una 'piastra sensibile' posta al di sotto sui cui vanno a collidere. La lamina di luce oltre al passaggio dei grani ne misura le proprietà ottiche, la 'piastra' ne misura invece le proprietà dinamiche. I dati incrociati dei due sistemi forniscono massa e velocità di ogni singolo grano. I dati di Giada, ricevuti ed elaborati quotidianamente presso l'Inaf-Iaps, uniti ai risultati degli altri strumenti di Rosetta, ci racconteranno molto sulla storia evolutiva delle comete". 

La raccolta dei dati è solamente agli inizi ma da queste informazioni sarà possibile capire le condizioni, e il tipo di 'terreno', che dovrà affrontare il lander che a novembre dovrà scendere sulla cometa. Le analisi di Giada serviranno anche nella fase successiva al 'landing', quando la sonda Rosetta seguendo la cometa nel suo percorso di avvicinamento al Sole riprenderà tutte le fasi che porteranno 'all'accensione' della cometa, ossia al suo trasformarsi da 'sasso' di ghiaccio in spettacolare cometa 'con la coda'.


www.ansa.it

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