sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Foto do telescópio Hubble mostra nebulosa em formato de 'colar'

Do G1, em São Paulo -  Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta quinta-feira (11) mostra detalhes da Nebulosa do Colar, localizada a 15 mil anos-luz de distância da Terra. A foto foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble.     Descoberta em 2010, a nebulosa é o que restou após a extinção de uma estrela parecida com o Sol. Ao todo, o anel composto por gases e poeira tem 19,3 trilhões de quilômetros de diâmetro. O objeto está localizado na direção da constelação da Flecha.    O material da estrela "morta" se espalhou formando figuras que lembram diamantes em um colar. As cores representam o brilho emitido pelos gases no local: hidrogênio (azul), oxigênio (verde) e nitrogênio (vermelho).    Segundo os astrônomos, na verdade são duas estrelas que geraram a nebulosa, sendo que uma delas teria sido "engolida" pela outra há 10 mil anos. Por estarem muito próximas uma da outra, as estrelas aparentam formar um único ponto, visto no meio da imagem (veja a foto abaixo). Elas giram ao redor de um centro comum e completam uma órbita inteira em menos de um dia


A Nebulosa do Colar, descoberta em 2010, com regiões repletas de hidrogênio (azul), oxigênio (verde) e nitrogênio (vermelho). (Foto: Telescópio Espacial Hubble / ESA / Nasa)

Astrônomos descobrem planeta mais escuro já encontrado

Do G1, em São Paulo -   Astrônomos norte-americanos publicaram nesta quinta-feira a descoberta do planeta mais escuro já conhecido. O TrES-2b é um planeta gasoso que gira em torno da estrela GSC 03549-02811, a 750 anos-luz da Terra. Seu tamanho é semelhante ao de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. O achado foi feito com dados da sonda Kepler, telescópio da Nasa que estuda planetas distantes

TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele. Isso faz dele mais escuro que qualquer planeta ou lua do Sistema Solar, e também mais preto que o carvão. “TrES-2b é consideravelmente menos refletivo que tinta acrílica preta, então é um planeta realmente alienígena”, afirmou David Kipping, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, autor do artigo que apresentou os resultados da pesquisa, publicado pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O exoplaneta orbita sua estrela a uma distância de cerca de 5 milhões de quilômetros – como base de comparação, o Sol fica a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso faz com que a temperatura atinja a marca de 1000ºC, o que influencia a formação da atmosfera. Em vez de nuvens de amônia, ela contém elementos que absorvem luz, como sódio e potássio vaporizados e óxido de titânio.
Ainda assim, a intensidade da escuridão intriga os cientistas. “Não está claro o que é responsável por deixar esse planeta tão extraordinariamente escuro”, reconheceu David Spiegel, da Universidade de Princeton. “Contudo, não é completamente preto. Ele é tão quente que emite um brilho vermelho bem fraco, como uma brasa perto de se apagar ou o rolo de um fogão elétrico”, acrescentou.


Ilustração mostra como seria o planeta TrES-2b
(Foto: David A. Aguilar (CfA) / Divulgação)

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