segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Principais constelações de Janeiro


O céu, este mês, é característico do verão. Alta, para os lados do leste, notamos Orion, o caçador Órion (Ori), constelação símbolo da estação, onde brilham, bem no centro, as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col). De Orion em direção ao noroeste vemos Taurus, o Touro (Tau), com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. Ao norte de Taurus situa-se Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho, e a leste de Perseus encontra-se Auriga, o Cocheiro (Aur).


A nordeste, à meia altura, destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem) e Cancer, o Caranguejo (Cnc). Para os lados do noroeste, Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação símbolo da primavera, domina o quadrante, parcialmente mergulhada no horizonte. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte noroeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). A noroeste, à meia altura, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri).
De Orion em direção ao sudeste, avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador.
A oeste de Orion, alta do céu, encontra-se Cetus (Cet), a Baleia, em excelentes condições de observação. Entre Cetus e Pegasus situa-se Pisces, os Peixes (Psc). A oeste de Cetus nota-se a constelação de Aquarius, o Aquário (Aqr), formada por estrelas de fraco brilho aparente, parcialmente mergulhada no horizonte.

A sudeste de Cetus avistamos Eridanus,  o rio Eridano (Eri), grande constelação que se estende das proximidades de Orion em direção ao sul.  Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc), estão para os lados do sul junto a Eridanus.
 Próximo ao horizonte sudoeste vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). Junto a Grus, avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
  Junto ao horizonte sul-sudoeste observamos Pavo, o Pavão (Pav). Ao sul, vemos Apus, a Ave do Paraíso (Aps), e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. 
A sudeste, vemos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). Junto à Carina, estão Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão a oeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente. Bem próximas ao horizonte sul-sudeste encontram-se Musca, a Mosca (Mus), e Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru). A leste vão surgindo as primeiras estrelas de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya).
resumo extraído de  "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação"
de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:

marcador
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
marcador
Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.


mapa com as principais constelações visíveis neste mês
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Nova tempestade solar atinge a Terra durante quatro dias

Da EFE -No meio da temporada de tempestades solares mais intensa desde setembro de 2005, os cientistas afirmaram nesta segunda-feira (23) que a Terra receberá radiações de mais uma labareda até a próxima quarta (25).

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e continuará até na quarta-feira.

 Tempestade solar vista por observatório da Nasa (Foto: Nasa / SDO/Arquivo)

 
O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos.

A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.

"Devido a esse fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou.

Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça(24).

A radiação interfere com o funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os astronautas no espaço.

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