quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Velocidade de rotação de buraco negro gigante é medida pela 1ª vez


 
Do G1, em São Paulo

Um time internacional de cientistas mediu pela primeira vez a velocidade de rotação de um buraco negro supermassivo, no meio da galáxia NGC 1365, localizada na constelação da Fornalha, a 56 milhões de anos-luz da Terra. Os resultados do estudo aparecem nesta quarta-feira (27) na edição online da revista "Nature".

A descoberta foi feita por dois telescópios de raios X: o NuSTAR, lançado no ano passado pela agência espacial americana (Nasa), e o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA). Segundo os autores, a pesquisa pode ajudar a compreender como as galáxias e os buracos negros no centro delas evoluíram.

Medições anteriores não haviam chegado a uma conclusão exata porque nuvens escuras ao redor dos buracos confundiram os astrônomos. As novas observações, porém, foram mais precisas e mostraram que as taxas de rotação desses locais podem ser determinadas de forma objetiva.

Buraco negro (Foto: Guido Risaliti/Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian) 
Imagem do buraco negro no centro da galáxia NGC 1365 é resultado dos registros de dois telescópios,que apresentaram a melhor visão do local feita até hoje. (Foto: Guido Risaliti/Centro Harvard-Smithsonian)
 
A equipe analisou os raios X emitidos pelo gás quente contido em um disco do buraco negro situado fora do "horizonte de eventos", fronteira em volta dele para além da qual nada escapa, nem a luz. Tudo o que passa por ali acaba sendo sugado.

O buraco negro estudado tem dois milhões de vezes a massa do nosso Sol e gira a uma taxa próxima ao máximo permitido pela Teoria da Relatividade, proposta no século 20 pelo físico alemão Albert Einstein. Segundo a teoria, a força da gravidade pode curvar a luz e o sistema espaço-tempo. Na atual pesquisa, os dois telescópios detectaram esses efeitos de distorção causados pelo buraco negro.

Segundo Fiona Harrison, professora de física e astronomia do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e principal investigadora do NuSTAR, é possível rastrear a matéria que gira em torno dos buracos negros a partir dos raios X emitidos de regiões muito próximas a eles. Isso porque a radiação vista é deformada pelos movimentos das partículas e pela enorme gravidade dos buracos.

Buraco negro (Foto: Nasa/JPL-Caltech ) 
Concepção artística ilustra buraco negro supermassivo com até bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Essas regiões enormes e densas se concentram no coração das galáxias (Foto: Nasa/JPL-Caltech )
 
O principal autor do trabalho, Guido Risaliti, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, e do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, explica que esses "monstros" – com massa de milhões ou bilhões de vezes a do Sol – são formados por pequenas "sementes" do início do Universo e crescem engolindo estrelas e gás de suas galáxias hospedeiras ou se fundindo com outros buracos negros gigantes quando duas galáxias colidem.

De acordo com o astrofísico Bill Craig, que atua no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Caltech, os buracos negros têm uma forte ligação com sua galáxia hospedeira, e medir a rotação deles – uma das poucas coisas mensuráveis nessas regiões – pode dar pistas para compreender essa relação fundamental.

 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Uno spirografo cosmico

Le curve ottenute dai movimenti del pulsar vela visti dal telescopio Fermi (fonte: NASA) 
Le curve ottenute dai movimenti del pulsar vela visti dal telescopio Fermi (fonte: NASA) 
 

Le curve cosmiche disegnate da una stella che ruota rapidamente su stessa sono state riprese dal telescopio spaziale Fermi, come da uno spirografo. Autore delle riprese spettacolari e' lo strumento Lat (Large Area Telescope), il principale ''occhio'' del telescopio realizzato dalla Nasa in collaborazione con l'Italia attraverso Agenzia Spaziale Italiana (Asi), Istituto Nazionale di Fisica Nucleare (Infn) e Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).

Lanciato nel giugno 2008, il telescopio Fermi e' lo strumento piu' potente che abbia mai esplorato su larga scala le grandi esplosioni dell'universo, invisibili all'occhio umano in quanto emettono raggi gamma, la piu' potente forma di energia nello spettro elettromagnetico. Nel mirino di Fermi ci sono quindi oggetti cosmici bizzarri come giganteschi buchi neri, resti di suoernovae e pulsar. Queste ultime sono stelle di neutroni che ruotano su se stesse con un ritmo incredibile, fino a centinaia di volte al secondo, e con la stessa densita' che avrebbe un cucchiaio di materia pesante come una montagna.

Delle pulsar sorvegliate da Fermi, quella chiamata Vela e' sicuramente la piu' interessante: ruota 11 volte al secondo ed e' la sorgente di raggi gamma piu' persistente mai osservata dal telescopio spaziale. Vela e' un oggetto cosi' singolare da essere diventata la protagonista di un video ottenuto da uno dei ricercatori che lavorano sullo strumento Lat, il fisico Eric Charles, dell'universita' californiana di Stanford. Il video, che ha l'effetto di uno spirografo cosmico, si basa sulle osservazioni di Vela fatte con il Lat nell'arco dei 51 mesi della missione di Fermi, dal momento in cui ha prodotto i primi dati (agosto 2008) al novembre 2012.

Le forme bellissime e complesse presentate nel video ''sono tutt'altro che un gioco'', ha osservato coordinatore del gruppo Infn nel progetto Fermi, Ronaldo Bellazzini. Bisogna considerare che il telescopio Fermi ruota attorno alla Terra abbracciando un vastissimo campo visivo, nel quale e' costretto a cambiare continuamente punto di vista per ogni oggetto osservato. ''Per questo - osserva - tutte le misure rilevate dal telescopio vanno continuamente corrette''. Le curve numerose e sofisticate disegnate nel video danno un'idea di questa complessita''.

www.ansa.it

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nasa divulga imagem colorida do planeta Mercúrio

Do G1, em São Paulo
A agência espacial americana (Nasa) divulgou uma imagem colorida do planeta Mercúrio, nesta quinta-feira (21). A fotografia foi realizada pela sonda Messenger, que está na órbita do planeta mais próximo ao Sol desde março de 2011.

As cores não reproduzem exatamente como o planeta seria visto por olhos humanos, mas ressaltam as diferenças entre os minerais, as crateras, o relevo e a composição química encontrada em Mercúrio.

Imagem colorida do planeta Mercúrio divulgada pela Nasa (Foto: Nasa/AFP) 
Imagem colorida do planeta Mercúrio divulgada pela Nasa (Foto: Nasa/AFP)
 
Áreas marcadas em azul escuro indicam um fenômeno geológico na crosta do planeta que é rico em um mineral escuro e opaco. Já as regiões da cor marrom indicam planícies formadas pela erupção de lava.

A sonda Messenger foi a primeira nave a realizar o feito de acompanhar a órbita de Mercúrio. Desde então, ela já enviou mais de 88 mil imagens para a agência espacial.

Simulati gli impatti che hanno generato i crateri di Vesta

Rappresentazione artistica della collisione che ha generato il cratere gigante Rheasilvia, nel polo Sud di Vesta (fonte: Martin Jutzi)  
Rappresentazione artistica della collisione che ha generato il cratere gigante Rheasilvia, nel polo Sud di Vesta (fonte: Martin Jutzi)
 
Sono stati simulati al computer i giganteschi impatti che hanno formato i crateri nel polo Sud dell'asteroide Vesta. La simulazione, che si è guadagnata la copertina di Nature, si deve a un gruppo di ricerca coordinato da Martin Jutzi, dell'università svizzera di Berna, e offre indizi sulla struttura interna di questo asteroide.

Secondo asteroide più grande della fascia compresa fra Marte e Giove, Vesta sembra essere un embrione di pianeta intatto, con una composizione simile a quella di alcune meteoriti. Secondo la simulazione la sua superficie è costellata da ampie zone ricche di minerali tipici delle rocce magmatiche, come l'olivina; la crosta inoltre sarebbe spessa circa 100 chilometri e ricca di frammenti di meteoriti chiamati diogeniti.

I ricercatori hanno fatto una simulazione in 3D degli impatti che hanno dato origine a due crateri sovrapposti nell'emisfero meridionale, scoperti dalla sonda americana Dawn che sta osservando l'asteroide da vicino. I due bacini si chiamano Veneneia e Rheasilvia. Quest'ultimo è il più giovane e la simulazione ha riprodotto fedelmente la forma e caratteristiche di entrambi. Per simulare la formazione di Veneneia, i ricercatori hanno immaginato l'impatto di un 'proiettile cosmico', del diametro di 64 chilometri, che abbia impattato l'asteroide circa 2 miliardi di anni fa.

Sul bacino nato dalla catastrofica collisione, un miliardo di anni più tardi si sarebbe abbattuto un altro 'proiettile cosmico' del diametro di 66 chilometri ed entrambe le collisioni avrebbero provocato l'espulsione dei materiali che si trovavano nella crosta dell'asteroide, ad una profondità compresa fra 60 e 100 chilometri.


www.ansa.it

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

20/02/2013 15h03 - Atual Pesquisa identifica menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar

Exoplaneta Kepler 37-b é rochoso e não tem atmosfera nem água.
Tamanho do planeta é semelhante ao da nossa Lua.

Do G1, em São Paulo

Concepção artística do planeta Kepler 37-b (Foto: NASA/Ames/JPL-Caltech) 
Concepção artística do planeta Kepler 37-b (Foto: NASA/Ames/JPL-Caltech)
 
Cientistas divulgaram nesta quarta-feira (20) a descoberta do menor planeta já identificado fora do nosso Sistema Solar. Os dados obtidos até o momento indicam que o planeta seria rochoso, sem água nem atmosfera, com um ambiente semelhante ao de Mercúrio.

O Kepler 37-b tem um tamanho semelhante ao da Lua – é menor, portanto, que todos os planetas do Sistema Solar. As conclusões sobre a superfície rochosa do planeta vêm do modo como ele irradia a luz.
O telescópio espacial Kepler foi lançado em 2009 com o objetivo de procurar planetas fora do Sistema Solar – são os chamados exoplanetas.

Um dos objetivos do telescópio é encontrar planetas que tenham características semelhantes às da Terra, tanto em relação ao tamanho, quanto à composição da superfície e à distância de seu sol. Não é o caso de Kepler 37-b, mas identificar um exoplaneta tão pequeno a anos-luz de distância confirma que é possível encontrar vários tipos de planeta fora do Sistema Solar.

A atual descoberta foi conduzida por uma equipe internacional de cientistas, liderada por Thomas Barclay, da Nasa, e o trabalho foi publicado na edição online da revista “Nature”.

Sonda da Nasa vê manchas pretas se formando na superfície do Sol em 48h



Do G1, em São Paulo

A sonda da agência espacial americana (Nasa) Solar Dynamics Observatory (SDO), que estuda desde 2010 fenômenos (como erupções) do Sol capazes de interferir na Terra, identificou manchas escuras gigantes que se formaram sobre a nossa principal estrela nas últimas 48 horas.

Esses eventos na superfície (ou coroa) solar já são conhecidos pelos cientistas, e ocorrem porque os campos magnéticos do astro se reorganizam e alinham.

Manchas solares são vistas no Sol nas últimas 48h (Foto: Nasa’s Goddard Space Flight Center) 
Manchas solares têm configuração que favorece erupção solar
 (Foto: Nasa’s Goddard Space Flight Center)
 
Os pontos pretos são parte de um mesmo sistema e têm um diâmetro equivalente a mais de seis Terras – tamanho que pode ser ainda maior, já que o Sol é uma esfera, e não um disco plano, o que dificulta estabelecer a dimensão exata.

A imagem acima combina dois instrumentos do SDO, um que tira fotos em luz visível e outro com um comprimento de onda que capta a baixa atmosfera do Sol, mostrada em vermelho.

Segundo os astrônomos, as manchas evoluíram rapidamente para o que se chama de "região delta", na qual as áreas mais claras delas apresentam campos magnéticos que apontam na direção contrária dos campos do centro. Essa configuração bastante instável pode levar a erupções de radiação no Sol, capazes de formar auroras boreais na Terra e prejudicar sinais de comunicação.

Telescópio faz imagem de 'berçário' de estrelas a 8 mil anos-luz da Terra

Nebulosa da Lagosta ou NGC 6357 fica na constelação do Escorpião.
Instrumento europeu estuda estrutura, origem e vida inicial da Via Láctea.

Do G1, em São Paulo
Um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que mapeia a Via Láctea, captou uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, uma "maternidade" de estrelas localizada a 8 mil anos-luz da Terra, na Constelação do Escorpião.

Imagem da Nebulosa da Lagosta obtida pelo telescópio Vista do ESO (Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti/Ignacio Toledo) 
Nova foto da Nebulosa da Lagosta feita pelo telescópio Vista 
(Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti/Ignacio Toledo)
 
O registro do instrumento Vista, situado no Observatório de Paranal, no norte do Chile, foi obtido por meio de raios infravermelhos e mostra nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira escura em volta de astros quentes e jovens. Esses aglomerados são onde nascem as estrelas, incluindo aquelas de grande massa, que brilham em tons azuis-esbranquiçados em luz visível.

Parte da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357, que tem o aglomerado estelar Pismis 24 em seu centro (Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble), the ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2) 
Parte da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357, que tem o aglomerado Pismis 24 em seu centro (Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble), ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2)
 
Além de obter uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, também chamada de Nebulosa Guerra e Paz ou NGC 6357, esse telescópio terrestre observa toda a região central da nossa galáxia, para determinar sua estrutura, origem e vida inicial.

O novo retrato feito pelo Vista revela detalhes diferentes dos identificados por um telescópio dinamarquês em La Silla, também no Chile, que flagrou o objeto apenas em luz visível, com muita interferência da poeira cósmica em volta dele.

Imagem em luz visível foi obtida por telescópio dinamarquês em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Harpsøe) 
Imagem em luz visível da Nebulosa da Lagosta foi obtida anteriormente por um telescópio dinamarquês localizado em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Harpsøe)
 
Partes da NGC 6357 também já foram registradas em luz visível pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana Nasa, e pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO.

Registro da NGC 6357 feito pelo telescópio Hubble (Foto: NASA, ESA and Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Spain)/Davide De Martin (ESA/Hubble)) 
Registro da NGC 6357 feito pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e divulgado em 2006 (Foto: Nasa, ESA and Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Spain)/Davide De Martin (ESA/Hubble))
 
Uma das estrelas jovens que habitam essa nebulosa é a Pismis 24-1, que já foi considerada o maior astro conhecido – até os astrônomos descobrirem que ela se trata, na verdade, de pelo menos três estrelas enormes, cada uma com massa de até 100 sóis.

O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada até hoje de uma região espetacular da maternidade estelar chamada NGC 6357 (Foto: ESO/Divulgação) 
O Very Large Telescope (VLT) do ESO obteve a imagem mais detalhada até hoje da NGC 6357 (Foto: ESO)
 
 
 
Para ler mais notícias do G1 Ciência e Saúde, clique em g1.globo.com/ciencia-e-saude. Siga também o G1 Ciência e Saúde no Twitter e por RSS.

Gli ultimi istanti della vita di una stella

Rappresentazione artistica di una collisione fra due gusci di una stella e della successiva esplosione, con emissione di materiali (fonte: Ke-Jung Chen, School of Physics and Astronomy, Univ. Minnesota)  
Rappresentazione artistica di una collisione fra due gusci di una stella e della successiva esplosione, con emissione di materiali (fonte: Ke-Jung Chen, School of Physics and Astronomy, Univ. Minnesota)
 
Per la prima volta sono stati osservati in diretta gli ultimi istanti della vita di una stella: prima di esplodere come una supernova, l'astro è 'dimagrito' in modo estremo, scagliando nello spazio parte dei gusci di gas che lo avvolgevano. Il risultato, pubblicato sulla rivista Nature, si deve a un gruppo coordinato dall'israeliano Eran Ofek, dell'istituto di Scienze Weizmann.

Grazie all'osservatorio californiano Palomar, i ricercatori sono riusciti a catturare gli eventi che hanno preceduto il destino finale di una stella molto grande, 50 volte la massa del Sole, poco più di un mese prima che l'astro esplodesse. La natura di questo evento precursore, secondo gli esperti, è potenzialmente in grado di fornire indizi sull'esplosione delle supernovae e anche di come si è evoluta la stella che l'ha generata.

Le osservazioni rivelano che prima dell'esplosione finale la stella, distante 500 milioni di anni luce dalla Terra e chiamata SN 2010mc, ha perso una notevole quantità della sua massa. Circa 40 giorni prima dell'esplosione la stella ha scagliato nello spazio materiali pari a 1% della massa del Sole, alla velocità di circa 2.000 chilometri al secondo.

Lo stretto intervallo di tempo fra la perdita di massa e l'esplosione della supernova suggerisce una connessione di causa fra i due eventi. La scoperta supporta modelli e osservazioni di supernove di tipo II secondo i quali stelle massive subiscono perdite notevoli di massa, poco prima di esplodere come supernove.

Secondo Eliot Quataert e Joshua Shiode, dell'università della California a Berkeley, durante le ultime fasi di evoluzione di una stella massiva, le oscillazioni che avvengono al suo interno portano a generare una enorme quantità di energia, spingendo la stella ad espellere alcuni dei suoi strati esterni. Ma, rileva Shiode, se una pre-esplosione di questo tipo segni il destino della stella avviandola verso l'esplosione come supernova o se essa è un requisito per l'esplosione deve essere ulteriormente indagato.


www.ansa.it

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Le immagini dell'asteroide 2012 DA14

Il passaggio dell'asteroide 2012 DA14 fotografato da Gianluca Masi, del Virtual Telescope (fonte: Gianluca Masi, Viirtual Telescope)     
 Il passaggio dell'asteroide 2012 DA14 fotografato da Gianluca Masi, del Virtual Telescope (fonte: Gianluca Masi, Viirtual Telescope)
Arrivano immagini e video dell'asteroide 2012 DA14, l'oggetto piu' grande recentemente passato ad una distanza ravvicinata con la Terra: la sera del 15 febbraio ha salutato il pianeta passando alla distanza di soli 27.700 chilometri.

Il Virtual Telescope, che ha seguito le prime fasi del passaggio in diretta streaming con il canale Scienza e Tecnica dell'Ansa, con il commento dell'astrofisico Gianluca Masi, è riuscito a catturare bellissime immagini nonostante il cielo nuvoloso. Sono bellissime sequenze ''strappate alle nubi, mentre l'asteroide era appena oltre la minima distanza, nel corso della diretta su Ansa'', osserva lo stesso Masi.''Il nostro sistema robotico, accuratamente predisposto, ha puntato l'asteroide e da subito inseguito mentre era già tra ne nubi. Appena il cielo si è aperto, il corpo era già al centro del campo e perfettamente inseguito''.

Numerose anche le associazioni di appassionati del cielo, con delegazioni territoriali dell'Unione Astrofili Italiani (Uai), che hanno organizzato in tutta Italia sessioni di osservazione pubblica e di studio dell'evento astronomico. Il Team Ricerca dell'Associazione Tuscolana di Astronomia (Ata), ad esempio, ha ripreso il transito dell'asteroide dal proprio osservatorio vicino Roma, a Rocca di Papa. Bellissime anche le immagini catturate dal Circolo Astrofili Talmassons (Cast) 


www.ansa.it

'Cervelli' di silicio per satelliti piu' intelligenti

I sei wafer di silicio prodotti assemblando diversi chip (fonte: Esa - Agustin Fernandez Leon)  
I sei wafer di silicio prodotti assemblando diversi chip (fonte: Esa - Agustin Fernandez Leon)
 
   Satelliti sempre piu' intelligenti grazie ai sei 'cervelli' di silicio realizzati dall'Agenzia spaziale europea (Esa) assemblando chip diversi prodotti negli anni passati da differenti aziende europee. Grazie a questa operazione low-cost e' stato possibile produrre sei elementi elettronici del valore complessivo di 6 milioni di euro risparmiando tempo e costi di produzione.

I 'dischi' di silicio, che in elettronica vengono definiti wafer perche' formati dalla sovrapposizione di piu' strati, sono composti da 14 tipi di chip sviluppati negli ultimi otto anni da varie compagnie europee per diversi progetti Esa grazie al supporto economico e tecnico della stessa agenzia spaziale. Si tratta dei piu' piccoli 'mattoni' su cui si basano le missioni spaziali: ogni chip e' dotato di un particolare disegno per eseguire un compito ben preciso, dalla decodifica dei segnali lanciati dalla Terra ai satelliti fino al controllo di interi veicoli spaziali.

 Insieme vanno a formare i sei wafer, ognuno dei quai ha un diametro di 20 centimetri e contiene da 30 a 80 copie di ogni chip: ciascuno di questi ultimi  ha fino a 10 milioni di transistor o interruttori di circuito. Una volta impacchettati all'interno di involucri protettivi, i wafer saranno collegati ad altri componenti dei satelliti, come sensori e attuatori.

www;ansa.it

Cientista da Nasa diz que busca por vida em lua de Júpiter é promissora



Da France Presse

Na busca por vida no sistema solar, a Europa, uma lua de Júpiter que abriga um oceano, parece mais promissora do que Marte, o grande deserto onde os Estados Unidos concentram seus esforços limitados por cortes orçamentários, afirmam especialistas.

"Fora da Terra, a Europa é o lugar do nosso sistema solar com a maior probabilidade de se encontrar vida, e deveríamos explorá-la", afirmou Robert Pappalardo, cientista responsável do Jet Propulsion Laboratory (JPL), laboratório da agência espacial americana Nasa.

Ele comenta que a lua é recoberta por uma camada de gelo relativamente fina, possui um oceano (líquido sob o gelo) em contato com rochas no fundo, é geologicamente ativa e bombardeada por radiações que criam oxidantes e formam, ao se misturar com a água, uma energia ideal para a vida.

No entanto, a pedido da Nasa a missão que exploraria a lua Europa foi revista devido a um corte de custos, explicou à imprensa o cientista, durante a conferência anual da Associação americana pelo avanço da ciência (AAAS, em inglês), que acontece em Boston até o dia 18 de fevereiro.

O JPL, aliado ao laboratório de física aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, concebeu um novo projeto de exploração chamado "Clipper" num valor total de US$ 2 bilhões, sem contar com o 
lançamento da nave.

Lua de Júpiter pode ter oceano de água. (Foto: Nasa) 
Lua de Júpiter pode ter oceano de água. (Foto: Nasa)
 
O aparato seria colocado na órbita de Júpiter e realizaria vários vôos de aproximação à Europa, seguindo o exemplo da sonda Cassini em Titã, uma lua de Saturno. "Desta forma, podemos cobrir de forma eficaz toda a superfície da Europa, pela metade do custo inicial", assegurou Pappalardo. Se for aprovado, o "Clipper" pode ser lançado em 2021 e demoraria de três a seis anos para chegar à lua Europa.

Em comparação, são necessários apenas seis meses para se chegar a Marte. De qualquer forma, a Nasa informou não possuir fundos suficientes para sustentar a missão Clipper no atual contexto de cortes orçamentários.

Uma prioridade científica
No entanto, a agência espacial anunciou em dezembro o envio de um novo robô a Marte em 2020 seguindo o exemplo do Curiosity, um projeto de US$ 2,5 bilhões. Tendo chegado ao planeta vermelho em agosto de 2012, o Curiosity busca determinar se Marte pode ter desenvolvido alguma forma de vida.

De acordo com os projetos atuais de exploração robótica da Nasa, os Estados Unidos não terão mais sondas na parte mais longínqua do sistema solar após a chegada da nave Juno à órbita de Júpiter em 2016, programada para se chocar contra o planeta um ano mais tarde.

Por outro lado, a Nasa pode participar da missão da Agência Espacial Europeia (ESA) a Júpiter e as suas luas, batizada de "Jupiter Icy Moon Explorer", com previsão de chegada para 2030.

O robô Curiosity em Marte (Foto: Divulgação / Nasa) 
O jipe Curiosity em Marte (Foto: Divulgação / Nasa)
 
Embora Pappalardo admita que Marte representa grande parte da exploração do sistema solar pela Nasa, ele acredita que a agência "também deveria explorar lugares que constituem uma grande prioridade científica". "Uma das perguntas fundamentais é saber se existe vida fora do sistema solar", completou.

Enquanto Marte pode ter sido habitada a bilhões de anos atrás, a Europa pode ser propícia à vida neste momento, insistiu o cientista. "Se a Europa é o melhor lugar do sistema solar para abrigar vida depois da Terra, a Encelade, uma lua de Saturno, a segue de perto", ressaltou Amanda Hendrix, do Instituto de ciência planetária em Tucson (sudoeste).

A Encelade conta com 'um mar e um oceano de água líquida embaixo de uma camada de gelo e é geologicamente ativa com uma fonte de calor no polo sul, além de um gêiser que emite partículas de água', explicou na mesma coletiva de imprensa. A Europa foi observada de perto pela primeira vez pelas sondas americanas Voyager em 1979 e Galileo nos anos 1990.

Cientistas propõem destruir asteroide com sistema que usa energia solar



Do G1, em São Paulo
Cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos EUA, propuseram a criação de um sistema que utilize energia solar para criar feixes de raios laser, com o objetivo de destruir ou desviar asteroides que ameacem a Terra no futuro.

Caso seja criado, o equipamento pode ser capaz de vaporizar em uma hora um asteroide do tamanho do que passou próximo da Terra na última sexta-feira (15), o 2012 DA14, afirmam os pesquisadores. Com cerca de 130 mil toneladas e 50 metros de diâmetro, o asteroide passou a 27 mil km do planeta, menor distância em mais de 50 anos de monitoramento da agência espacial americana (Nasa).

Ilustração conceitual mostra o DE-STAR direcionando energia solar na forma de raios laser para destruir um asteroide (na parte debaixo da imagem) e para mover uma sonda (na parte de cima) (Foto: Divulgação/Universidade da Califórnia, Santa Bárbara) 
Ilustração mostra o DE-Star transformando energia solar em raios laser para destruir um asteroide (na parte debaixo da imagem) e para mover uma sonda (na parte de cima) (Foto: Divulgação/Universidade da Califórnia, Santa Bárbara)
 
"O mesmo sistema poderia destruir um asteroide dez vezes maior do que o 2012 DA14 agindo durante um ano, com a vaporização começando em uma distância equivalente à da Terra com relação ao Sol, enquanto o asteroide ainda estiver em órbita", disse a universidade, em nota.

Chamado de DE-Star (Sistema de Direcionamento de Energia Solar para Asteróides em Exploração, na tradução do inglês), o projeto parte de "um princípio realista para evitar potenciais ameaças espaciais" à Terra, ressalta o cientista Philip Lubin, professor da universidade.

"Nós precisamos ser proativos ao invés de reativos quando lidamos com estas ameaças. Fugir e se esconder não é uma opção. Nós podemos fazer alguma coisa quanto a riscos desse tipo, então estamos dando passos nesta direção", disse Lubin ao site da Universidade da Califórnia.

O projeto é de um "sistema de defesa orbital de direcionamento de energia", com capacidade para transformar a energia do sol em feixes massivos de raios laser para destruir ou evaporar asteroides, agindo durante dias, meses ou anos, dependendo do tamanho do equipamento que for criado.

O DE-Star também pode vir a ser utilizado para mudar a rota de um asteroide, enviando-o para longe da Terra, dizem os cientistas. "Todos os componentes previstos em nosso projeto existem atualmente. Talvez não na escala que precisamos, mas os básicos estão disponíveis para serem usados. Só precisamos de algo em grande escala para ser efetivo", afirmou Lubin.

O sistema também pode servir para estudar a composição de asteroides e cometas, além de outras funções espaciais, como direcionar a energia solar para ajudar na propulsão de sondas, naves espaciais e satélites.
A Nasa afirmou que não há relação entre o meteorito que caiu na Rússia na sexta-feira (15), deixando mais de 1,2 mil pessoas feridas, e o asteroide 2012 DA14.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Asteroide passa perto da Terra nesta sexta


Distância de 27 mil km é a menor já registrada para um objeto tão grande.
Especialistas garantem que não há risco de colisão com o planeta.

Do G1, em São Paulo
Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15) (Foto: Nasa/JPL-Caltech) 
Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15)
(Foto: Nasa/JPL-Caltech)
Um asteroide com 45 metros de diâmetro vai passar nest sexta-feira (15) a apenas 27 mil km da Terra – nunca antes o ser humano identificou a passagem de um objeto tão grande tão próximo da Terra.
saiba mais
  • A distância pela qual o asteroide 2012 DA14 vai passar é menor do que a de alguns satélites de comunicação. Os chamados satélites geoestacionários ficam a uma altura de cerca de 36 mil km, na órbita da Terra.
A maior aproximação do asteroide será às 17h25 (horário de Brasília). Os melhores pontos do planeta para vê-lo serão o Leste da Europa, a Ásia e a Austrália, onde será madrugada no momento. No entanto, como a distância será muito pequena, a passagem será também muito rápida.

Ilustração do asteroide 2012 DA14 foi registrado pelo astrônomo amador Dave Herald (Foto: Dave Herald/via Nasa) 
Ilustração do asteroide 2012 DA14 foi registrado
pelo astrônomo amador Dave Herald (Foto: Dave
Herald/via Nasa)

Na Austrália, aliás, o astrônomo amador Dave Herald já conseguiu fazer um bom registro do corpo celeste. A Nasa, a agência espacial norte-americana, publicou a imagem em seu site oficial nesta quinta.

Apesar da proximidade recorde, os especialistas garantem que não há risco de colisão do asteroide com a Terra. Também não existe risco de colisão com os satélites de comunicação, pois os satélites ficam sobre a linha do equador e o asteroide passará mais próximo do polo Sul

Meteorito deixa feridos após cair em território russo



Ao menos quatro pessoas se feriram atingidas por estilhaços de vidros.
Não foi chuva de meteoritos, mas um que se desintegrou, diz governo.

Do G1, com agências internacionais*
Ao menos quatro pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira (15) por estilhaços de vidraças que foram quebradas com a queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk, nos Montes Urais, na Rússia, informou o Ministério do Interior do país.

O meteorito caiu a 80 quilômetros da cidade de Satki, no distrito de mesmo nome, disse um porta-voz da pasta à agência oficial russa "RIA Novosti".

"Em muitas das casas de Satki, assim como em alguns edifícios de Tcheliabinsk (capital da região homônima), os vidros das janelas quebraram. Pelo visto, caíram fragmentos do meteorito em diferentes lugares", disse o porta-voz.

Não há informações sobre a relação da queda do meteorito com a passagem, nesta sexta, de um asteroide de 50 metros de comprimento a 27.700 km acima da superfície da Terra. A distância é menor do que a órbita dos satélites de comunicação.
 
Uma testemunha ouvida pela agência Reuters em Chelyabinsk relatou ter ouvido uma grande explosão no início da manhã e sentido uma onda de choque em um prédio de 19 andares no centro da cidade. Os sons de alarmes de carro e janelas quebrando pode ser ouvido na área, acrescentou a fonte.

Alguns veículos da imprensa chegaram a informar que uma chuva de meteoritos teria caído sobre os Urais.

 . Janelas de um centro esportivo ficaram destruídas após serem atingidas por meteoritos nos Montes Urais (Foto: Reuters)

 
Janelas de um centro esportivo ficaram destruídas após serem atingidas por meteoritos nos Montes Urais (Foto: Reuters)
 
"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou nas camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.
Elena acrescentou que a onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste quebrou as janelas de "algumas casas na região".

A porta-voz ministerial também informou que a queda do meteorito não alterou os níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros frequentes para a região.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Nasa divulga imagens do 'cometa do século'

Cometa Ison passará muito perto do Sol em novembro e acredita-se que produzirá brilho intenso.

Da BBC

A sonda Deep Impact da Nasa capturou imagens do cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o 'cometa do século', de acordo com estudiosos. Assista ao vídeo cedido pela Nasa. 

Imagem de vídeo da Nasa que mostra o cometa Ison (Foto: Divulgação/Nasa/BBC) 
Imagem de vídeo da Nasa que mostra o cometa Ison (Foto: Divulgação/Nasa)
 
A Deep Impact fez as imagens ao se concentrar no cometa em um período de 36 horas nos dias 17 e 18 de janeiro, quando o cometa ainda estava a cerca de 763 milhões de quilômetros do Sol.

O corpo celeste deve passar muito perto do Sol em novembro e, acredita-se, poderá ser visto a olho nu com um brilho intenso na Terra, quem sabe até mesmo durante o dia.

O Ison já tem uma cauda de 64 mil quilômetros de extensão, formada por poeira e gases, que ficará visível ao olho nu ainda neste ano, e os cientistas pretendem aproveitar isso para estudar o cometa.

'Esta parece ser a primeira viagem deste cometa para dentro do Sistema Solar, e ele deve passar muito mais perto do Sol do que a maioria dos cometas', afirmou o cientista Tony Farnham, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

'Por isso, nos oferece uma nova oportunidade de ver como a poeira e o gás congelados neste cometa desde o início de nosso Sistema Solar vão mudar e evoluir quando for muito aquecido durante sua primeira passagem perto do Sol.'

A sonda Deep Impact foi lançada em 2005 e já conseguiu um feito no estudo de cometas: em sua primeira missão, disparou um projétil que atingiu o cometa Tempel-1 para estudar os destroços liberados com o impacto.

Descoberta
O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. 

O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network.

No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela.

Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014.

No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol.

Pesquisa encontra novos planetas semelhantes à Terra

Pelo menos três planetas têm tamanho e temperatura como a Terra.
Candidatos orbitam anãs-vermelhas, estrelas mais fracas que o Sol.

Do G1, em São Paulo

Concepção artística de um planeta na órbita de uma anã-vermelha (Foto: D. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics) 
Concepção artística de um planeta na órbita de uma anã-vermelha 
(Foto: D. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)
 
Um estudo astronômico publicado nesta quarta-feira (6) estima que nossa galáxia possa ter pelo menos três planetas com características semelhantes à da Terra, no que diz respeito ao tamanho e à distância em relação à estrela que ele orbita. Esses planetas ficam a entre 300 e 600 anos-luz do nosso.

O levantamento dos especialistas do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, nos Estados Unidos, apontou que 6% dos planetas que orbitam as chamadas anãs-vermelhas se encaixem nessa descrição. Ao todo, 95 planetas foram analisados especificamente, dentre os quais se destacaram os três.

Anãs-vermelhas são estrelas menores, mais frias e menos brilhantes que o Sol. Por isso, a chamada “zona habitável” de um sistema baseado em uma anã-vermelha é bem mais próximo à estrela do que no Sistema Solar. Por exemplo, se o Sol fosse uma anã-vermelha, a Terra seria bem mais fria e provavelmente não teria vida.

A descoberta atrai o interesse dos astrônomos porque muitas das estrelas vizinhas do Sol são anãs-vermelhas.

“Não sabemos se poderia existir vida em um planeta orbitando uma anã-vermelha, mas a descoberta aguça minha curiosidade e me deixam imaginando se os berços cósmicos da vida são mais diversos do que nós, humanos, imaginávamos”, comentou Natalie Batalha, cientista da missão Kepler da Nasa, cujos dados foram utilizados no estudo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Base lunare costruita con una stampante in 3D

Modello realizzato dall'Esa con tecnologia italiana


Il modello della base lunare vista dall'alto (fonte: ESA/Foster + Partners) 
 Il modello della base lunare vista dall'alto (fonte: ESA/Foster + Partners)
 
Quattro cupole di dimensioni diverse e collegate fra loro da brevi tunnel: ha un'aria avveniristica la base lunare costruita con una stampante in 3D, realizzata grazie ad una tecnologia in gran parte italiana. Il primo passo in questa direzione è stato il modello costruito dall'Agenzia Spaziale Europea (Esa) utilizzando un materiale simili al suolo lunare, la regolite.

'E' una tecnologia che cambia le regole del gioco'', spiega il responsabile della Sezione di tecnica dei materiali dell'Esa, Tommaso Ghidini. ''Le tecniche attuali - aggiunge - partono da un blocco di materiale e progressivamente eliminano la parte non necessaria finche' non arrivano alla forma desiderata.

Il modello della base lunare è stato invece costruito in modo completamente diverso perchè si costruisce un oggetto uno sovrapponendo uno strato dopo l'altro''.

Chiamata Additive Layer Manifacturing, la tecnologia è stata messa a punto grazie ad una vasta collaborazione, alla quale l'Italia partecipa con la Scuola Superiore Sant'Anna di Pisa e con le aziende Alta, di Pisa, e la Monolite, che ha costruito la stampante. Per l'Esa il progetto e' stato promosso dal direttorato per il Volo umano ed il responsabile e' Laurent Pambaguian.

La ''prova generale'' per la costruzione di una base lunare ha funzionato, ma naturalmente per poter utilizzare questa tecnologia nelle future missioni sulla Luna o su Marte è necessario rendere le stampanti molto piu' piccole (le versioni piu' grandi oggi arrivano fino a sei metri) e più leggere. Il materiale di costruzione, invece, sara' il suolo dei pianeti: ''l'idea - osserva Ghidini - è trovare sul pianeta tutte le risorse necessarie. Non è ancora dimostrato con quali materiali sono in grado di lavorare le stampanti, ma hanno funzionato con la regolite''. Altri vantaggi, rileva, sono la riduzione degli sprechi di materiale e il ridotto impatto sull'ambiente. La tecnica stessa di costruzione permette inoltre di ottenere edifici dalle forme più diverse e dalle geometrie complesse, impossibili con le tecniche di costruzione attuali.

www.ansa.it

Telescópio capta radiação ultravioleta e gás brilhante em nebulosa

Nebulosa da Gaivota é enorme nuvem constituída por hidrogênio gasoso.
Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul nesta quarta.

Do G1, em São Paulo

O Observatório Europeu do Sul (ESO) captou a radiação ultravioleta intensa emitida pela nuvem de poeira e gás brilhante, chamada de Nebulosa da Gaivota. A imagem, divulgada nesta quarta-feira (6), foi feita pelo Telescópio MPG, de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile.

Localizada entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, num dos braços espirais da Via Láctea, a Nebulosa da Gaivota é uma enorme nuvem constituída praticamente só por hidrogênio gasoso, um exemplo do que os astrônomos chamam de região HII, em referência ao hidrogênio ionizado.

Telescópio capta radiação ultravioleta emitida por Nebulosa da Gaivota (Foto: Divulgação/ESO) 
Imagem captada pelo ESO mostra intrigante mistura de nuvens escuras e nuvens vermelhas brilhantes, cravejadas de estrelas, na Nebulosa da Gaivota (Foto: Divulgação/ESO)
 
No interior das nuvens, são formadas estrelas quentes que emitem radiação ultravioleta, fazendo com que o gás ao redor brilhe intensamente. A presença de regiões HII indica que existe formação estelar intensa em uma galáxia. Na imagem captada pelo ESO, é possível identificar estrelas jovens bastante brilhantes.

Conhecida pelo nome de IC 2177, a Nebulosa da Gaivota é constituída de três grandes nuvens de gás, denominadas de Sharpless 2-292, Sharpless 2-296 e Sharpless 2-207. As três fazem parte do catálogo de nebulosas, uma lista com de mais de 300 nuvens de gás brilhantes, compiladas pelo astrônomo americano Stewart Sharpless nos anos 1950.

Vento de estrela gigante é formado por milhões de fragmentos, diz estudo

Astrônomos constataram que vento estrelar não é uma brisa uniforme.
Raras, as estrelas de grande massa reciclam material do Universo.

Do G1, em São Paulo

O satélite de raio X XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), concluiu o estudo mais detalhado já realizado sobre o forte vento de uma estrela gigante, informou a agência em nota divulgada na terça-feira (5).

Os astrônomos mostraram, pela primeira vez, que o vento estrelar não é uma brisa uniforme, mas sim fragmentada em centenas de milhares de pedaços, com diferentes temperaturas.

“Outros estudos já deram a entender que os ventos de estrelas de grande massa não são simplesmente uma brisa uniforme, e os novos dados confirmam isso. Mas, eles também revelam a existência de centenas de milhares de peças individuais quentes e frias”, diz Yaël Naze, da Universidade de Liège, na Bélgica, que liderou a análise do estudo.

Vento de estrelas gigantes é composto por pedaços quentes e frios (Foto: ESA–C. Carreau/Nazé et al) 
Vento de estrelas gigantes é composto por pedaços quentes e frios
 (Foto: ESA–C. Carreau/Nazé et al)
 
Estrelas gigantes
As estrelas de grande massa são relativamente raras, mas desempenham um papel muito importante na reciclagem de materiais no Universo. Elas queimam o seu combustível nuclear muito mais rápido do que estrelas como o Sol e vivem por apenas milhões de anos, antes de explodirem em uma supernova, devolvendo a maior parte de sua matéria para o espaço.

Mas, mesmo durante suas "breves" vidas, elas perdem uma fração significativa de suas massas devido aos fortes ventos de gás, expulsos das suas superfícies pela luz intensa emitida pela estrela.

Os ventos das estrelas massivas são pelo menos cem milhões de vezes mais fortes do que o vento solar emitido por nosso próprio Sol e podem moldar significativamente o ambiente ao redor. Eles têm força, por exemplo, para provocar o colapso de nuvens de gás e poeira, formando novas estrelas, ou o inverso: empurrar as nuvens para longe antes que tenham a chance de começar a formar os novos astros.

Fragmentos
Apesar da sua importância, no entanto, a estrutura detalhada dos ventos das estrelas gigantes era pouco compreendida até então.

Agora, com as observações do satélite XMM-Newton, os astrônomos puderam entender melhor como são os ventos estrelares por dentro, por meio do estudo detalhado da variação das emissões de raio X da estrela zeta Puppis, também conhecida como Naos. Essa estrela é considerada a mais brilhante da constelação de Puppis e pode ser vista a olho nu da Terra, no hemisfério sul.

De acordo com a ESA, os raios X captados pelo satélite são fruto das colisões que ocorrem no vento entre os diversos pedaços que o compõem. Essas partes são aquecidas e arrefecidas, fazendo com que a força e a energia dos raios X emitidos por elas variem.

Foi dessa maneira que os astrônomos conseguiram identificar a quantidade de pedaços que fazem parte do vento estrelar da zeta Puppis, concluindo que ele não era constante e uniforme, mas formado por centenas de milhares de pedaços.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Il Sole diventa 'rumoroso'

Eruzione solare del 31 gennaio 2013 (fonte: NASA) 
 Eruzione solare del 31 gennaio 2013 (fonte: NASA)


Sole ''rompiscatole'' per i radioamatori: una nuova macchia solare che si è attivata nel fine settimana ha scatenato una piccola tempesta magnetica spingendo verso la Terra un flusso di onde corte che in alcuni casi ha disturbato le comunicazioni. Il disturbo è stato segnalato online da alcuni radioamatori.

Non si esclude che altri sciami simili possano essere in arrivo, considerando che il Sole sta attraversando la fase attiva del suo ciclo, nel quale periodi di quiete si alternano a periodi di attività intensa, come quello in corso. Si prevede infatti un progressivo intensificarsi di macchie ed eruzioni sulla sua superficie, che entro il 2013 potrebbe portare al picco della sua attività.

La nuova macchia solare che si è attivata si chiama AR1667 e le sue emissioni sono così abbondanti da coprire le voci delle trasmissioni radio a onde corte sulla Terra. Prodotte da eruzioni solari, le emissioni scagliano verso la Terra sciami di elettroni ad altissima velocità. La loro intensità è medio-alta ed è stata classificate al terzo posto in una scala che va da 1 a 5. Quando il flusso di elettroni viene scagliato via dal Sole, eccita il plasma e le onde radio nell'atmosfera solare. Nel momento in cui le onde radio viaggiano in direzione della Terra creano problemi le comunicazioni a onde corte, le piu' esposte a disturbi di questo tipo.

www.ansa.it

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Maternità 'attempata' per una stella

Nonostante l'età non più giovane, una stella è circondata da una culla di pianeti


Rappresentazione artistica della culla di pianeti che circonda la stella TW Hydrae (fonte: NASA/JPL-Caltech) 
 Rappresentazione artistica della culla di pianeti che circonda la stella TW Hydrae
 (fonte: NASA/JPL-Caltech)

C'è una culla di pianeti in formazione intorno a una stella che avrebbe già superato l'età per generare un sistema planetario. Distante 176 anni luce dalla Terra, la stella si chiama TW Hydrae, ed è circondata da un disco di polveri e gas in grado di 'fabbricare' più pianeti di quanti ce ne siano nel Sistema Solare. La scoperta, pubblicata sulla rivista Nature, si deve al gruppo coordinato da Edwin Bergin, dell'università americana del Michigan ad Ann Arbor, che ha messo a punto un nuovo metodo per ‘pesare’ i dischi di polveri che circondano le stelle.

TW Hydrae è relativamente giovane, ha circa 10 milioni di anni, in confronto il Sole ha circa 5 miliardi di anni: avrebbe quindi superato l'età nella quale per una stella è ancora possibile essere circondata da pianeti in formazione.

La sorpresa è arrivata dall’analisi del disco di poveri e gas che la circonda, possibile grazie al telescopio spaziale Herschel dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), al quale partecipa anche la Nasa: ''non ci aspettavamo di vedere una tale quantità di gas attorno a questa stella'', ha osservato Bergin. ''In genere – ha aggiunto - stelle di questa età si sono liberate del materiale circostante, ma intorno a questa stella c'è ancora abbastanza massa per 'fabbricare' l'equivalente di 50 pianeti grandi quanto Giove''.

Per scoprire quanto materiale potenzialmente in grado di ‘fabbricare’ pianeti gassosi circondi una stella così 'attempata', i ricercatori hanno pesato il disco che circonda TW Hydrae.

In particolare hanno pesato le molecole di gas contenenti deuterio, una versione più pesante del gas da cui tipicamente si formano i pianeti gassosi, l'idrogeno. Herschel ha analizzato le firme delle molecole di gas contenenti deuterio perché riesce a vederle meglio, in quanto emettono luce a lunghezze d'onda più lunghe.
In questo modo è stato possibile misurare i livelli di idrogeno e ottenere il peso del disco con la massima precisione.

Resta da vederee il disco di polveri e gas che circonda la stella porterà ad un sistema planetario con pianeti più grandi e più numerosi rispetto al Sistema Solare, ma le nuove informazioni sono interessanti perché conoscere la massa di un disco planetario in embrione è fondamentale per capire come e quando i pianeti prendono forma attorno ad altre stelle. Per esempio,secondo Bergin ''le teciche che permettono di pesare i dischi planetari in formazione permetteranno anche di sapere come si è formato il nostro Sistema Solare ''.


www.ansa.it

domingo, 3 de fevereiro de 2013

In aprile il primo lancio operativo di Vega

La base di lancio di Vega a Kourou, nella Guyana Francese (fonte: ESA)  
La base di lancio di Vega a Kourou, nella Guyana Francese (fonte: ESA)
 
A poco più di un anno dal suo debutto nello spazio, il piccolo lanciatore Vega, realizzato per il 65% dall'Italia, si avvicina al suo primo lancio operativo.

E' infatti in programma in aprile il primo lancio operativo di Vega, il nuovo lanciatore dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa) realizzato grazie a una grande partecipazione italiana. Lo ha detto Jean-Yves Le Gall, amministratore delegato e presidente di Arianespace, la società francese che gestisce i lanci presso la base europea di Kourou, nella Guyana Francese .

''Il prossimo lancio di Vega - ha spiegato Le Gall - sarà in aprile e porterà il satellite Proba-V, dell'Esa, e il vietnamita VnredSat-1''. Realizzato nell'ambito del programma dell'Esa per l'osservazione della Terra, il satellite Proba-V segue il lancio di Proba1 e 2 e sarà dotato di strumenti in grado di monitorare lo stato di salute della vegetazione.

"Nel 2012 - ha spiegato Le Gall - abbiamo effettuato ben 10 lanci di successo, e nel 2013 abbiamo in programma 6 lanci con Ariane-5, 4 con Soyuz e 1 con Vega". Grazie ai tre lanciatori, Arianespace ha portato in orbita nello scorso anno oltre 75 tonnellate di materiali e si conferma l'azienda leader del settore, raccogliendo oltre il 50% del mercato dei satelliti privati.

www.ansa.it

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Arriva l’asteroide DA14, il 15 febbraio ‘sfiorerà' la Terra

Il percorso tra le stelle dell'asteroide DA14 (fonte: Gianluca Masi, Virtual Telescope) 
 Il percorso tra le stelle dell'asteroide DA14
 (fonte: Gianluca Masi, Virtual Telescope)
 
Si preannuncia come un passaggio memorabile, quello dell'asteroide 2012 DA14: si avvicinerà molto alla Terra, anche se in tutta sicurezza. Dall'Italia si potrà osservare anche con un piccolo binocolo.

Del diametro di circa 40 metri, l'asteroide DA14 raggiungerà la minima distanza dalla Terra il 15 febbraio alle 20,25 ora italiana. "L'oggetto - osserva l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope - durante il massimo avvicinamento passerà a 35.000 chilometri dal nostro pianeta". Una distanza relativamente vicina, ma sicura. "Ovviamente - prosegue l'esperto - non vi sarà alcun pericolo di impatto con il nostro pianeta, ma si tratta di un passaggio quasi epocale perché è raro che un asteroide passi così vicino alla Terra, a circa un decimo della distanza lunare: basti pensare che i satelliti geostazionari, come Meteosat, sono più lontani perchè si trovano a 36.000 chilometri di distanza".

Il passaggio di DA14 sarà una occasione ghiotta per astronomi e appassionati perché l'asteroide, prosegue Masi, "si vedrà benissimo dall'Italia anche con un piccolo binocolo nelle prima fasi di avvicinamento e nelle fasi successive con telescopi amatoriali anche modesti, di 60 millimetri di diametro''.

Nel suo passaggio ravvicinato l'asteroide sarà visibile in regioni diverse del cielo a seconda dei luoghi di osservazione: per esempio osservandolo da Roma nella sera del 15 febbraio, l'asteroide sorgerà ad Est e si dirigerà verso la stella polare.

Il Virtual Telescope trasmetterà l'osservazione in diretta, grazie alla sua rete di telescopi da remoto, a partire dalle ore 23,00. Circostanze come questo passaggio ravvicinato sono occasioni preziose per gli esperti che monitorano e studiano questi oggetti vicini alla Terra, chiamati Near Earth Objects (Neo) che generalmente sono molto deboli da rilevare. "Questi passaggi così ravvicinati – rileva Masi - permettono, per esempio, di valutare qual è l'effetto che la Terra ha sulle orbite degli asteroidi durante i loro avvicinamenti". Non solo: in generale i passaggi ravvicinati permettono di studiare le caratteristiche fisiche dei piccoli asteroidi, come dimensioni e periodo di rotazione, importanti per conoscere meglio questi oggetti.


www.ansa.it

Le sorprese del cielo di febbraio

Dalla Luna a barchetta all'incontro ravvicinato con l'asteroide DA14


Luna a barchetta (fonte: Paolo Volpini, Associazione Astrfili di Piombino, www.astropiombino.org)  
Luna a barchetta 
(fonte: Paolo Volpini, Associazione Astrfili di Piombino, www.astropiombino.org)
 
Il cielo di febbraio si annuncia generoso, con due appuntamenti da non perdere, che hanno come protagonisti una Luna ''sorridente'' ed il passaggio ravvicinato dell'asteroide 2012 DA14.

Il primo appuntamento, segnala l'Unione Astrofili Italiani (Uai), è per lunedì 11, è con la Luna ''a barchetta'': il falcetto della Luna sarà rovesciato in modo da disegnare nel cielo una sorta di sorriso. A fare compagnia alla Luna ci saranno Marte e Mercurio: un incontro a tre non facilissimo da osservare, data la limitata altezza sull'orizzonte degli astri che ne sono protagonisti, ma quello dell'11 febbraio si annuncia come un tramonto decisamente spettacolare.

Il secondo appuntamento, probabilmente di quelli che capitano una volta nella vita, è con il passaggio ravvicinato dell'asteroide 2012 DA14, che il 15 febbraio raggiungerà il massimo avvicinamento alla Terra, passando a 35.000 chilometri dal nostro pianeta: una distanza ridotta, ma comunque sicura, che permetterà agli astronomi e agli appassionati del cielo di raccogliere dati utili e immagini suggestive.

Pochi giorni prima di questi eventi ci sarà una delle ultime occasioni per salutare Venere, prima che il pianeta entri del suo periodo di inosservabilità. La mattina del 9 febbraio, poco prima che si alzi il Sole, Venere sorgerà preceduta da una sottilissima falce di Luna, ad appena un giorno dalla Luna nuova.

Un'altra serata da non perdere è quella del 17 febbraio, con la Luna al primo quarto che si avvicina alle Pleiadi, seguite da Giove, dalle Iadi e dalla luminosa stella Aldebaran.

Tra le grandi costellazioni invernali, la protagonista del cielo in direzione meridionale è Orione, con le tre stelle della cintura allineate (da sinistra: Alnitak, Alnilam e Mintaka) e le luminose Betelgeuse e Rigel.

Non mancheranno, infine, le stelle cadenti, con lo sciame delle Leonidi, chiamate così perchè sembrano irradiarsi dalla coda del Leone. Tre gli appuntamenti, da non mancare: l'11 febbraio, il 23 ed il 25. Sono stelle cadenti molto belle, osserva la Uai, ma poco veloci e non molto luminose, salvo qualche rara eccezione dovuta.


www.ansa.it

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...