quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sonda da Nasa envia fotografia da superfície do planeta Mercúrio

Do G1, em São Paulo
 

Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters) 
Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters)

Imagem divulgada nesta semana pela sonda Messenger, da agência espacial americana (Nasa), mostra a superfície do planeta Mercúrio. A fotografia foi feita em 2 de outubro pelo equipamento.

A Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu da Terra em 3 de agosto de 2004, e desde então fica "dançando" entre a Terra, a Lua e Mercúrio propriamente dito, num complexo movimento que o impede de ser atraído pelo campo gravitacional do Sol.

A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície de Mercúrio.

Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Nasa capta erupção solar com filamento de 322 mil km de extensão



Emissões súbitas de radiação na superfície do astro têm sido comuns.
Fenômeno não ultrapassa barreira da atmosfera terrestre, diz Nasa.

Do G1, em São Paulo

Imagem da Nasa feita entre os dias 29 e 30 de setembro mostra erupção solar (Foto: Nasa/AFP) 
Imagem feita pela Nasa no fim de setembro mostra forte erupção solar (Foto: Nasa/AFP)
 
Uma imagem registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial americana (Nasa) mostra uma erupção solar de grandes proporções ocorrida no fim de setembro. Um dos filamentos emitidos pelo astro em sua atmosfera (corona) tinha 322 mil quilômetros de comprimento.

As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície da estrela. Esse tipo de ejeção de massa coronal (nome técnico das explosões) disparam bilhões de toneladas de partículas no espaço, que podem viajar a grandes velocidades.

Quando vêm em direção à Terra, as partículas são capazes de gerar tempestades geomagnéticas que, dependendo da intensidade, podem formar auroras boreais ou afetar sistemas de telecomunicações e redes de distribuição de energia elétrica. A Nasa informa, porém, que a radiação prejudicial que poderia surgir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera da Terra.

As partes em vermelho da imagem acima mostram temperaturas de quase 50 mil graus Celsius. Já as em amarelo chegam a 555 mil graus Celsius. As regiões mais escuras, por sua vez, alcançam a temperatura de quase 1 milhão de graus Celsius.

O Sol não é feito de fogo, mas de plasma – partículas tão quentes que seus elétrons fervem, criando um gás carregado que fica entrelaçado com os campos magnéticos. É por meio de diferentes comprimentos de onda que os cientistas então capturam aspectos distintos do que ocorre na superfície do astro.

Este ano, o Sol está em um período de intensa atividade conhecido como "máximo solar". Abaixo, outra imagem obtida pela Nasa, à 0h03 do domingo (27), mostra mais erupções.
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Imagem feita à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Foto: Nasa/SDO) 
Registro feito à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa
(Foto: Nasa/SDO)
 

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