terça-feira, 5 de novembro de 2013

Planetas habitáveis podem ser comuns, diz estudo

Um quinto das estrelas parecidas com o Sol tem planetas habitáveis.
Estrela mais próxima com planeta habitável está a 12 anos luz.

Do G1, em São Paulo

 

Kepler-62 é um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de uma estrela menor e mais fria do que o Sol, a 1.200 anos-luz da Terra, na constelação de Lyra (Foto:  REUTERS/NASA Ames/JPL-Caltech/Handout via Reuters) 
Kepler-62 é um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de uma estrela menor e mais fria do que o Sol, a 1.200 anos-luz da Terra, na constelação de Lyra (Foto: REUTERS/NASA Ames/JPL-Caltech/Handout via Reuters)

Uma em cada cinco estrelas como o Sol têm planetas habitáveis, afirma estudo de astrônomos da Universidade do Havaí e da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Para ser definido como “habitável”, um planeta precisa ter tamanho semelhante ao da Terra e temperatura de superfície propícia à presença de água na forma líquida.

O estudo foi baseado em análises de observações do telescópio espacial Kepler, da Agência Espacial Americana (Nasa), que têm o objetivo de apontar quantas estrelas, das 100 bilhões desta galáxia, têm planetas potencialmente habitáveis. Também foram utilizados dados de espectros de estrelas com planetas do Observatório W. M. Keck, no Havaí.

Segundo Erik Petigura, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa, a estrela semelhante ao Sol mais próxima da Terra com um planeta habitável em sua órbita provavelmente está a 12 anos luz e pode ser vista a olho nu.

Todos os planetas potencialmente habitáveis citados na pesquisa estão ao redor das estrelas K, mais frias e menores do que o Sol. Mas a análise dos astrônomos mostra que os resultados das estrelas K podem ser extrapolados para as estrelas G, que são como o Sol.

O estudo é o primeiro censo de planetas do tamanho da Terra feito pelo Kepler que estima com precisão as zonas habitáveis em estrelas.

Segundo os pesquisadores, o resultado deste estudo permite à Nasa construir telescópio adequado à distância dos planetas habitáveis e que suas missões sucessoras ao Kepler de fato registrem imagens de um planeta.

A equipe de pesquisadores alerta que planetas do tamanho da Terra não necessariamente são habitáveis, mesmo que estejam na zona habitável de uma estrela onde a temperatura não é muito quente nem muito fria.

Na semana passada, a equipe divulgou uma foto de um planeta, descoberto pelo Kepler, que tem tamanho e densidade semelhantes aos da Terra e provavelmente é formado por rochas e ferro.

I sosia della Terra più comuni del previsto

Rappresentazione grafica della zona abitabile, ossia della posizione di un pianeta rispetto alla sua stella tale da permettere l’esistenza di acqua liquida (fonte: Petigura/UC Berkeley, Howard/UH-Manoa, Marcy/UC Berkeley) 
 Rappresentazione grafica della zona abitabile, ossia della posizione di un pianeta rispetto alla sua stella tale da permettere l’esistenza di acqua liquida
(fonte: Petigura/UC Berkeley, Howard/UH-Manoa, Marcy/UC Berkeley)
 
Nella Via Lattea i sosia della Terra sono più comuni del previsto, al punto che il 22% delle stelle simili al Sole potrebbe ospitare un mondo simile al nostro.
 
Alcune stelle di questo tipo potrebbero essere così vicine da essere visibili a occhio nudo. La scoperta, pubblicata sulla rivista dell'Accademia delle Scienze degli Stati Uniti (Pnas), si deve al gruppo coordinato dall'astronomo Geoffrey Marcy, dell'università della California, a Berkeley.

I ricercatori hanno analizzato tutti i dati raccolti in quattro anni dal telescopio Kepler della Nasa, reso inutilizzabile dal maggio scorso per un guasto al sistema di puntamento. Anche dopo l'uscita di scena del telescopio, però, i numerosissimi dati che ha prodotto continuano a dare risultati e adesso indicano che una su cinque delle stelle simili al Sole finora scoperte abbia un pianeta delle dimensioni della Terra e con una temperatura superficiale favorevole alla presenza di acqua allo stato liquido e alla vita. Secondo i ricercatori la stella più vicina che abbia un pianeta simile alla Terra si trova probabilmente a soli 12 anni luce di distanza e può essere vista ad occhio nudo.

Per gli esperti sapere che una stella su cinque ospita un pianeta simile al nostro è davvero importante per programmare nuove missioni e per progettare i futuri telescopi che avranno l'obiettivo di osservare in modo diretto i mondi potenzialmente in grado di ospitare la vita.

Lanciato nel 2009, Kepler aveva l'obiettivo di cercare pianeti simili alla Terra mentre transitavano davanti alla loro stella. Tra le 150.000 stelle osservate in quattro anni nella costellazione del Cigno, sono stati individuati oltre 3.000 candidati pianeti. Molti di questi sono molto più grandi della Terra, quasi tutti giganti gassosi come Giove. Ora i ricercatori hanno analizzato tutti i transiti osservati da Kepler intorno a stelle simili al Sole con un algoritmo progettato dagli stessi autori, scoprendo che i pianeti rocciosi come la Terra, potrebbero essere persino più numerosi dei giganti gassosi. ''L'obiettivo principale di Kepler – ha rilevato Marcy - è stato rispondere alla domanda: quando si guarda il cielo stellato quanti astri possono ospitare pianeti simili alla Terra, potenzialmente in grado di ospitare acqua liquida e la vita?''. Fino ad ora, ha aggiunto, nessuno aveva potuto rispondere a questa domanda e calcolare esattamente quanti siano i pianeti potenzialmente abitabili attorno a stelle simili al Sole nella nostra galassia.


www.ansa.it

Índia lança sua primeira missão ao planeta Marte nesta terça-feira

Projeto só foi atingido com sucesso por Rússia, Estados Unidos e Europa.
O veículo deve ficar na órbita terrestre até 1º de dezembro.

Da EFE

 

Imagem do canal de televisão NDTV mostra o Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PLSV - C25) no momento do lançamento da missão. (Foto: AFP Photo/NDTV/Doordarshan) 
Imagem do canal de televisão NDTV mostra o Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PLSV - C25) no momento do lançamento da missão. (Foto: AFP Photo/NDTV/Doordarshan)
 
 
A Índia lançou nesta terça-feira (5) sua primeira missão ao planeta Marte, um ambicioso projeto que só Rússia, Estados Unidos e Agência Espacial Europeia conseguiram com sucesso, informou o órgão espacial indiano em seu site.

O primeiro lançamento interplanetário do país asiático, com custo de US$ 73 milhões, estava previsto para as 14h38 locais (7h08 de Brasília) no Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, no estado de Andhra Pradesh, sul do país.

A aeronave Mangalyaan - veículo de Marte - de 1,35 toneladas ficará na órbita terrestre até 1º de dezembro quando começará sua viagem de 300 dias até o planeta vermelho. O módulo espacial deve chegar a Marte no dia 24 de setembro de 2014, após percorrer 400 milhões de quilômetros.


Funcionários andam perto do Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PSLV – C25) no Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, no sul da Índia. Esta é a primeira missão da Índia rumo ao planeta Marte. (Foto: AP Photo/Arun Sankar K.) Esta é a primeira missão da Índia rumo ao planeta
Marte. (Foto: AP Photo/Arun Sankar K.)
 
 
O veículo que orbitará ao redor do planeta vermelho leva cinco instrumentos para estudar a superfície, a topografia e a atmosfera de Marte, e vai se concentrar na busca de metano.

"Orbitar Marte é um desafio por si só", disse ao jornal local "The Times of India" o presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, sigla em inglês), K. Radhakrishnan, que acrescentou que haverá "missões maiores depois".

A Índia comemorou no ano passado 50 anos do início de seu programa espacial. Seu primeiro lançamento foi em 1975, quando enviou ao espaço o satélite Arybhatta, utilizando um foguete russo. Desde 1999, a ISRO, através de seu braço comercial, também coloca em órbita satélites estrangeiros.

A Índia, que enviou em 2008 sua primeira sonda lunar, tem planos de lançar em 2016 sua primeira missão espacial tripulada.
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Imagem do canal de televisão NDTV mostra o Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PLSV - C25) momentos após a decolagem. (Foto: AFP Photo/NDTV/Doordarshan) 
Imagem do canal de televisão NDTV mostra o Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PLSV - C25) momentos após a decolagem. (Foto: AFP Photo/NDTV/Doordarshan)
 
 
 
Técnicos verificam Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PSLV - C25); Índia realiza sua primeira missão para Marte. (Foto: AP Photo/Arun Sankar K.) 
Técnicos verificam Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PSLV - C25); Índia realiza sua primeira missão para Marte. (Foto: AP Photo/Arun Sankar K.)
 

Galáxia a 13 milhões de anos-luz tem buraco negro ativo em seu centro

NGC 4945 se parece muito com a Via Láctea em aspectos gerais.
Imagem da região mistura dados de telescópios ópticos e de raios X.

Do G1, em São Paulo
Galáxia NGC 4945, a 13 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/CXC/Univ degli Studi Roma Tre/A.Marinucci et al/ESO/VLT & NASA/STScI/Reuters ) 
Galáxia NGC 4945, localizada a 13 milhões de anos-luz da Terra, tem um buraco negro ativo em seu centro(Foto: Nasa/CXC/Univ degli Studi Roma Tre/A.Marinucci et al/ESO/VLT & Nasa/STScI/via Reuters)
 
Uma galáxia localizada a 13 milhões de anos-luz da Terra contém um buraco negro supermassivo em seu centro, segundo uma nova imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta segunda-feira (4).

Em seus aspectos gerais, a NGC 4945 se parece muito com a Via Láctea, com exceção desse buraco negro bastante ativo, que pode ser visto na área branca da foto acima.

O registro é uma mistura de dados obtidos em azul pelo telescópio de raios X Chandra, da Nasa, com informações ópticas feitas pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.

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