Florença, 26 de janeiro - Franco Pacini, um dos maiores astrofísicos italianos e pioneiro das pesquisas sobre as estrelas de nêutrons, os pulsares, morreu em Florença.
Pacini, 72, nasceu em Florença em 10 de maio de 1939 e, em sua cidade, foi diretor do observatório de Arcetri, de 1968 a 2001. Ele também foi presidente da União Astronômica Internacional, diretor científico do European Southern Observatory (ESO) e deu uma contribuição fundamental para a realização do "caçador de planetas fora do Sistema Solar, o Grande Telescópio Binocular (LBT, de Large Binocular Telescope) no Arizona.
Autor de inúmeras publicações e membro da Accademia dei Lincei, Pacini se interessou particularmente pela astrofísica teórica e astrofísica de alta energia. Em 1997 recebeu o Prêmio da Presidência do Conselho de Ciência e em 2001 foi nomeado Comendador da República.
A ele também foi dedicado um asteróide, o de número 25601, que leva seu nome.
Nos últimos anos, Franco Pacini desenvolveu uma intensa atividade de disseminação da cultura científica para o público em geral, com uma particular atenção às crianças e jovens.
Para o presidente do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf), Giovanni Bignami, a morte de Franco Pacini deixa um vazio enorme: ''Ele era uma referência para toda a nossa comunidade, e aquela do Inaf, em particular, lhe deve muito''.
"É uma grande perda para a astronomia italiana para a Accademia dei Lincei, e a nossa comunidade terá que pensar como levar para frente sua gloriosa tradição'', acrescentou.
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