quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Robô Curiosity encontra pedra em forma de pirâmide em Marte

Composição química da rocha deve ser analisada nesta sexta-feira (21).
Objeto foi batizado de Jake Matijevic, em tributo a engenheiro da Nasa.

Do G1, em São Paulo

O robô Curiosity, que está em Marte desde o dia 6 de agosto, detectou na quarta-feira (19) uma pedra cujo formato lembra uma pirâmide egípcia. A composição química do objeto deve ser analisada nesta sexta-feira (21).

E a rocha já ganhou até nome: Jake Matijevic, em homenagem ao engenheiro da Nasa Jacob Matijevic, que morreu há um mês, aos 64 anos, e era um dos responsáveis pela missão ao planeta vermelho – além das anteriores Opportunity, Spirit e Sojourner.

A pedra tem 25 cm de altura e 40 cm de largura. A foto abaixo foi feita pela câmera Navcam, no braço do jipe, a 2,5 metros de distância do objeto.

Pirâmide Nasa Curiosity Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech) 
Pedra em forma de pirâmide foi encontrada pelo robô Curiosity em Marte na quarta
 (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
 
Segundo os cientistas da Nasa, esse será o primeiro alvo de um kit de dez instrumentos do Curiosity, que inclui uma colher para recolher amostras da superfície de Marte, um aparelho de raio X chamado espectômetro e uma lente para fazer imagens aproximadas.

A "pirâmide" fica no meio do caminho entre o local de pouso do veículo, chamado Bradbury Landing, e um lugar denominado Glenelg – ambos na região da Cratera Gale, ao sul do equador marciano.

Na atual área, há pelo menos três tipos de terrenos que se misturam, o que pode ser resultar em achados interessantes. A meta é descobrir se o local oferece ou já ofereceu condições ambientais favoráveis à vida microbiana.

Por dia, o robô tem percorrido uma média de 22 a 37 metros de distância. A missão dele em Marte é de pelo menos dois anos, mas, assim como seus antecessores, o Curiosity não deve voltar à Terra.

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Concurso elege 'astros' da fotografia espacial

Prestigiada competição do Observatório Real britânico premiou fotógrafos de astronomia de vários países.

Da BBC
A imagem de uma galáxia em forma de espiral, extremamente detalhada, foi a grande vencedora da competição Fotógrafo de Astronomia do Ano, promovida pelo Observatório Real britânico de Greenwich, em Londres.


Essa foi a segunda vez que o autor da foto, Martin Pugh, foi selecionado pelos jurados do concurso, que incluem o célebre astrônomo britânico Patrick Moore.

Além de um cheque de 1,5 mil libras esterlinas (quase R$ 5 mil), ele garantiu posição de destaque na mostra dos vencedores do concurso do Observatório Real, aberta nesta quinta-feira.

Em 2012, ano em que a transição de Vênus entre a Terra e o Sol foi o grande destaque da astronomia mundial, duas fotos foram selecionadas sobre o tema.

O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro.  (Foto: Martin Pugh) 
 
O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro. (Foto: Martin Pugh)
 
 
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo) 
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo)
 
 
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann) 
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann)
 
 
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur) 
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur)
 
Em uma delas, do fotógrafo Paul Haese, é possível ter-se uma noção da enorme dimensão do Sol em relação a Vênus - que é praticamente do tamanho da Terra.

Outro destaque da mostra deste ano do Observatório Real é a impressionante foto de um menino de 13 anos, o americano Thomas Sullivan, que compôs uma imagem da Via Láctea usando como pano de fundo um cenário desértico da Califórnia.

A Aurora Boreal do Hemisfério Norte foi também um dos temas escolhidos e aparece em diferentes imagens premiadas.

A competição Fotógrafo de Astronomia do Ano já está no seu quarto ano e é promovida pelo Observatório Real em cooperação com a revista Sky at Night.

A mostra do Observatório Real de Greenwich é gratuita fica aberta até o dia 5 de fevereiro de 2013, na sede da organização, em Greenwich, bairro da região sudeste de Londres.

Cientistas descobrem galáxia que pode ser a mais distante já vista

MACS 1149-JD fica a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra.
Imagem que chega à Terra mostra primórdios do Universo, segundo teoria.

Do G1, em São Paulo

Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto (Foto: NASA/ESA/STScI/JHU) 
Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto 
(Foto: NASA/ESA/STScI/JHU)
 
Telescópios espaciais da Nasa identificaram uma galáxia que pode ser a mais distante já encontrada pelo ser humano. Ela está a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra, o que significa que é também uma das galáxias mais antigas já vistas, pois o que conseguimos ver dela já aconteceu há mais de 13 bilhões de anos.

Pela teoria do Big Bang, a mais aceita pelos astrônomos, o Universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos. A galáxia identificada, que ganhou o nome de MACS 1149-JD, tinha “apenas” 200 milhões de anos nessa imagem, segundo os autores da pesquisa que a descobriu, publicada nesta quarta-feira (19) pela revista científica “Nature”.

A observação de pontos como esse é importante para entender como aconteceu a chamada “reionização”, um processo químico ocorrido nos primórdios do Universo, segundo a teoria.

O estudo foi liderado por Wei Zhang, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, e se baseou em observações dos telescópios Hubble e Spitzer.

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