sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Telescópio no Chile capta aglomerado de estrelas brilhantes

Chamado de 47 Tucanae, grupo de estrelas está a 15 mil anos-luz da Terra.
Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul, o ESO.

Do G1, em São Paulo

O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quinta-feira (10) imagem que mostra o aglomerado de estrelas brilhantes 47 Tucanae (NGC 104), obtida pelo telescópio Vista, localizado no Chile.

De acordo com o ESO, o aglomerado está situado a 15 mil anos-luz de distância da Terra e contém milhões de estrelas. Esses conjuntos são nuvens esféricas e imensas de estrelas velhas ligadas entre si pela gravidade. Normalmente, orbitam núcleos de galáxias e contêm pouca quantidade de gás e poeira.

Existem cerca de 150 aglomerados globulares que orbitam a nossa Galáxia. O conjunto 47 Tucanae é o segundo de maior massa.

imagem que mostra o aglomerado de estrelas brilhantes 47 Tucanae (NGC 104), obtida pelo telescópio Vista, localizado no Chile (Foto: Divulgação/ESO) 
imagem que mostra o aglomerado de estrelas brilhantes 47 Tucanae (NGC 104), obtida pelo telescópio Vista, localizado no Chile (Foto: Divulgação/ESO)
 

Satélite capta a maior galáxia em espiral já registrada

A equipe de astrônomos, que conta com profissionais brasileiros, descobriu por acidente a colisão entre duas galáxias.

Da BBC

Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia em espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor.

A equipe, que reúne cientistas da Nasa (agência espacial americana), do Observatório Europeu do Sul no Chile e da USP (Universidade de São Paulo), buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872. As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer).

"Não estávamos buscando por uma espiral. Foi um presente", diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center, da Nasa. A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral.

A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970. A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho cinco vezes maior que a Via Láctea, que engloba a Terra. A descoberta foi comunicada à Sociedade Astronômica Americana.

Descoberta da maior galáxia em espiral já registra contou com cientistas da USP (Foto: Nasa/BBC) 
Descoberta da maior galáxia em espiral já registra contou com cientistas da USP 
(Foto: Nasa/BBC)
 
Colisão
O Galex, um telescópio espacial especializado em descobrir novas estrelas, mostrou que a colisão tornou a galáxia NGC 6872 ainda maior. A equipe usou ainda dados de outros telescópios e concluiu que estrelas mais jovens, que ficam nas bordas da espiral, se movem em direção ao centro da galáxia à medida que ficam mais velhas.

"A galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte - em 500 mil anos luz de distância", explica Eufrásio. Ele diz que a descoberta mostra como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho com as colisões.

"Mostra a evolução das galáxias em um contexto muito maior do universo, como as grandes galáxias que temos ficaram maiores com pequenos rearranjos no universo", diz.

Apophis, ridotto di 30 volte il rischio di un impatto nel 2036

Ma raddoppia per il 2068


L'asteroide Apophis fotografato dal telescopio spaziale europeo Herschel (fonte: ESA) 
 L'asteroide Apophis fotografato dal telescopio spaziale europeo Herschel (fonte: ESA)
 
Il rischio che l'asteroide Apophis possa collidere con la Terra nel 2036 si è ridotto di 30 volt, ma è raddoppiato per il 2068, rispetto alle stime precedenti: è il risultato dei calcoli relativi alle orbite dei futuri avvicinamenti alla Terra di questo oggetto fatti dal gruppo NeoDyS, dell'università di Pisa in collaborazione con il Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa.

Foto Osservatorio Astronomico Sormano L'asteroide Apophis in questi giorni è relativamente vicino alla Terra e il 9 gennaio ha raggiunto la distanza minima di circa 14,5 milioni di chilometri dal nostro pianeta. Il passaggio ravvicinato ha permesso di osservare l'oggetto già dal dicembre 2012 e di calcolare con maggiore precisione le orbite dei futuri passaggi ravvicinati alla Terra.
L'asteroide passerà più vicino alla Terra il 13 aprile 2029, fino a raggiungere la distanza minima di 38.353 chilometri, con una incertezza di non piu' di 10 chilometri. ''Quindi non vi è alcun rischio di impatto nel 2029'' rileva Andrea Milani, docente di Meccanica celeste nell'università di Pisa e responsabile del NeoDyS.

Piu' preoccupanti sono invece i successivi passaggi ravvicinati con la Terra. Secondo i calcoli più recenti nel 2036 la probabilità di un impatto si è ridotta di 30 volte, passando da 1 su 230.000 a 1 su 7 milioni.
Il rischio di un impatto sulla Terra è invece aumentato per il 2068, passando da 1 su 400.000 a 1 su 185.000. Questo significa, spiega Milani, che il rischio è raddoppiato. In ogni caso si tratta di una probabilità molto bassa, pari allo 0,000014% per il 2036 e dello 0,0005% per il 2068.

Nel 2036 la situazione ora è meno preoccupante, osserva infine Milani, ma per migliorare la conoscenza relativa alle future orbite, Apophis dovrà ancora essere osservato con i metodi più accurati possibili, approfittando anche di altri passaggi che avverranno a distanze simili a quelle di oggi, come nel 2021.


www.ansa.it

Lua de Saturno pode ter gelo flutuante em lagos e mares

Do G1, em São Paulo

Sonda Cassini descobre gelo na superfície de lagos e mares de lua em Saturno (Foto: Divulgação/Nasa) 
Ilustração mostra mares e lagos de hidrocarboneto em lua de Saturno 
(Foto: Divulgação/Nasa)
 
Um estudo baseado em informações colhidas pela sonda Cassini, da Nasa, indica a possível existência de blocos de hidrocarbonetos (compostos de hidrogênio e carbono) congelados na superfície dos lagos e mares de hidrocarboneto líquido que existem em uma das luas de Saturno, Titã. A presença desses blocos poderia explicar algumas leituras que a Cassini fez da refletividade das superfícies desses lagos no satélite.

"Uma das questões mais intrigantes sobre estes lagos e mares é se eles podem hospedar uma forma exótica de vida", disse Jonathan Lunine, da Universidade de Cornell, nos EUA, e coautor do estudo. "A fronteira entre o líquido e o sólido é um limite que pode ter sido importante na origem da vida terrestre”.

Titã é o único corpo no nosso sistema solar, além da Terra, com corpos estáveis de líquido em sua superfície. No entanto, enquanto o ciclo de precipitação e evaporação do nosso planeta envolve água, o ciclo de Titã envolve hidrocarbonetos, como o etano e o metano.

Até então, os cientistas acreditavam que os lagos do satélite Titã não continham gelo flutuante, porque o metano sólido é mais denso do que o metano líquido e, nesse caso, afundaria. No entanto, o novo modelo considera a interação entre os lagos e a atmosfera, resultando em diferentes composições, bolsas de gás nitrogênio e alterações de temperaturas.

"Sabemos agora que é possível obter metano e etano rico congelado em blocos finos que congelam juntos, quando fica frio. O processo é similar ao que vemos quando a água do Ártico congela no início do inverno", disse Jason Hofgartner, primeiro autor do estudo e pesquisador do Conselho de Ciências Naturais e Engenharia de Pesquisa da Universidade de Cornell. "Nós vamos querer levar essas condições em consideração se algum dia decidirmos explorar a superfície de Titã".

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...