sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Dal Sole un'eruzione da record, è durata più di 3 ore

La nube di particelle potrebbe colpire la Terra il 25 ottobre

23 ottobre, 15:06
Dal Sole un'eruzione da record, è durata più di 3 ore (fonte: NASA/SDO)
Dal Sole un'eruzione da record, è durata più di 3 ore (fonte: NASA/SDO)

Dal Sole un'eruzione da record: è durata più di 3 ore anziché esaurirsi in pochi minuti, come accade di solito, ed è stata generata dalla gigantesca macchia solare comparsa nei giorni scorsi. Si prevede che lo sciame di particelle liberato possa colpire la Terra domenica 25 ottobre e generare una tempesta magnetica. Ma è ancora presto per dire se ci potrebbero essere problemi alle comunicazioni radio o solo spettacolari aurore, rileva Mauro Messerotti, dell'Osservatorio di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e dell'università di Trieste. 


“Perché – aggiunge - dipende dalla quantità di particelle che riesce a penetrare nel campo magnetico terrestre''. Un eruzione così 'longeva', prosegue l’esperto, 'è un evento interessante e accade quando la fase di rilassamento dei campi magnetici, dopo l'instabilità iniziale che produce l'eruzione, è più lenta del solito''. L'eruzione è stata generata dalla macchia solare AR2434 ed è stata registrata dall'osservatorio della Nasa 'Solar Dynamics Observatory'. A differenza della durata, l'intensità è stata relativamente bassa, di classe C (nella scala che va da A, B, C, M e X), e ha liberato una nube di particelle che è parzialmente diretta verso la Terra. Secondo la l'Agenzia Usa per l'atmosfera e gli oceani (Noaa)degli Stati Uniti potrebbe colpire il campo magnetico del nostro pianeta il 25 ottobre. Per capirlo, sottolinea Messerotti, è indispensabile seguire l'evoluzione dello sciame di particelle espulso dal Sole nelle prossime 24 ore.

www.ansa.it

Furacão Patricia ameaça México com 'consequências potencialmente catastróficas'

Da BBC

APImage copyrightAP
Image captionMais forte furacão já registrado nas Américas pode causar um grande desastre
O México se prepara para enfrentar o mais forte furacão já registrado nas Américas, que traz consigo um "potencial catastrófico".
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Patricia já provocou na tarde da última quinta-feira ventos de 240km/h e alcançará a categoria 5 – o nível mais alto da escala Saffir-Simpson.
São esperados ventos de até 325km/h, que seriam fortes o suficiente para "fazer um avião ir pelos ares e mantê-lo voando", segundo a Organização Meteorológica Mundial, que comparou a intensidade do Patrícia à do tufão Haiyan, que matou 6,3 mil pessoas nas Filipinas em 2003.
A Secretaria de Governo do México declarou estado de "emergência extraordinária" em várias localidades dos Estados de Colima, Nayarit e Jalisco com a iminente chegada do furacão. Cerca de 400 mil pessoas vivem nas áreas consideradas vulneráveis ao furacão.
"Os prognósticos seguem indicando que a zona de impacto do olho do furacão será o Estado de Jarisco", explicou o diretor da Cmissão Nacional da Água, Roberto Ramírez de la Parra. "É muito provável que esse furacão seja o mais intenso que já existiu na parte do Pacífico do nosso país."
Enchentes e deslizamentos
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Image captionMéxico declarou estado de 'emergência extraordinária' em vários Estados por causa de furacão
O México normalmente enfrenta tempestades tropicais vindas tanto do Atlântico quanto do Pacífico nesta época do ano e já começou a evacuar as áreas que serão potencialmente mais afetadas pelo Patrícia, tirando cerca de 50 mil pessoas da zona costeira.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos alerta que enchentes, deslizamentos de terra e grandes ondas poderão ocorrer. "O Patricia deverá ser extremamente perigoso quando tocar a terra", afirmou a organização americana.
As autoridades mexicanas preparam albergues para atender 295 mil pessoas, e aulas foram suspensas em escolas de vários Estados.
Além disso, o governo aconselhou que turistas não viajem para a região. O centro turístico de Puerto Vallarta, em Jalisco, pode ser diretamente afetado pelo furacão.
Prevenção
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Image captionEm alguns lugares de Puerto Vallarta, população já se prepara para chegada do Patricia
Alguns estabelecimentos seguiram as recomendações de autoridades e permaneceram fechados nesta sexta-feira. "Melhor prevenir do que remediar. Os furacões são sempre imprevisíveis", disse Enrique Esparza, diretor de uma loja de móveis em Manzanillo à agência de notícias AFP.
Nesta localidade, moradores já foram a supermercados para fazer compras de emergência e se preparar para o caso de o furacão causar estragos maiores. A previsão é de que o Patricia traga cerca de 15cm a 30cm de chuva nos Estados de Jalisco, Colima, Michoacán e Guerrero.
Também há um temor de que possam haver inundações na costa, acompanhadas de "ondas gigantes e destruidoras". A Comissão de Águas alertou que os rios podem transbordar e as estradas poderão ser afetadas pelo mau tempo.

Desintegração de planeta perto de estrela morta sugere como será fim da Terra

APImage copyrightAP
Image captionPesquisadores acreditam que processo de destruição de sistema solar (de outro Sol) esteja no início
Da BBC - A destruição de um sistema solar, captada pela primeira vez pelo telescópio Kepler, da Nasa, pode dar uma resposta para uma questão que muita gente se pergunta: o que vai acontecer com a Terra quando o Sol apagar?
Por ora, não é algo com o qual devamos nos preocupar - ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos.
Mas pesquisadores descobriram os restos de um mundo rochoso em vias de decomposição girando em torno de uma anã branca (o núcleo ardente que permanece de uma estrela quando ela já consumiu todo seu combustível nuclear), que pode fornecer pistas interessantes sobre o possível cenário do "fim do mundo".
A estrela moribunda, do mesmo tipo que nosso Sol e batizada de WD1145+017, fica na constelação de Virgo, a 570 anos-luz da Terra.
Segundo um estudo publicado esta semana pela revista Nature, a diminuição regular da intensidade de seu brilho - uma queda de 40% que se repete a cada 4,5 horas - indica que há vários pedaços de rocha de um planeta em decomposição orbitando em espiral a seu redor.
"Isso é algo que nenhum ser humano tinha visto antes", afirmou Andrew Vanderburg, pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autor do estudo.
"Estamos vendo a destruição de um sistema solar."
NasaImage copyrightNASA
Image captionQuando o Sol se apagar, em 5 bilhões de anos, ele vai se transformar, primeiro, em uma gigante vermelha e seu tamanho aumentará 200 vezes
O planeta em questão, explica o cientista, seria menor que a Terra: teria tamanho semelhante ao de Ceres (o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter), ainda que, no passado, possa ter sido maior.

Um retrato do que virá

As imagens de Kepler, corroboradas por observações e medições de outros telescópios, mostram um total de seis ou mais fragmentos rochosos e poeira.
Isso indica que o planeta está em processo de decomposição, impulsionado pela gravidade da estrela que o atrai em direção a ela.

Os restos estão evaporando, e no processo deixam uma cauda de moléculas - que explica a presença de poeira- como se fossem cometas.
Os cientistas acreditam que a morte da estrela possa ter desestabilizado a órbita de um planeta maciço vizinho a ponto de empurrar outros planetas rochosos menores em direção à estrela.
NasaImage copyrightNASA
Image captionAs observações iniciais do Kepler foram corroboradas por outros telescópios na Terra
"Acreditamos que descobrimos o processo em seu início", disse Patrick Dufour, físico da Universidade de Montreal, no Canadá, e coautor do estudo.
"Isso é muito raro e muito interessante", acrescentou.

A hora final

Quando chegar a vez no nosso Sol, que ainda vive em plenitude, o mais provável é que este processo se repita.
Assim como o WD1145+017, quando o hidrogênio acabar o Sol começará a queimar elementos mais pesados como hélio, carbono e oxigênio, e se expandirá de forma massiva até se desfazer de suas camadas externas e se tornar uma anã branca de tamanho semelhante ao núcleo de nosso planeta.
Ao fazer isso, consumirá provavelmente a Terra, Vênus e Mercúrio. E, na eventual hipótese de a Terra sobreviver a esta convulsão, ela acabará destruída em pedaços à medida que a gravidade da anã branca a atrair em direção a ela.
"Podemos estar vendo como nosso próprio sistema solar vai se desintegrar no futuro", explica Vanderburg.
Por sorte, ainda faltam bilhões de anos para isso.

Foto inédita mostra minilua de Plutão

Kerberos tem dois lóbulos, o que pode significar que dois objetos colidiram; imagem foi enviada por sonda da Nasa que está a 5 bilhões de km da Terra.

Jonathan Amos
Correspondente de Ciência da BBC News
Kerberos tem um lóbulo duplo que pode ser resultado da colisão de dois objetos (Foto: Nasa/Divulgação)Kerberos tem um lóbulo duplo que pode ser resultado da colisão de dois objetos (Foto: Nasa/Divulgação)
Uma imagem de uma das pequeninas luas de Plutão enviada pela sonda New Horizons, da Nasa, finalmente chegou à Terra.
A foto mostra que a luazinha Kerberos tem dois lóbulos, o que pode significar que dois corpos congelados colidiram e acabaram se unificando.
Acredita-se que o maior lóbulo da Kerberos tenha 8 km de diâmetro. O menor tem cerca de 5 km.
Styx, a outra pequena lua do sistema, tem um tamanho parecido.
Para efeito de comparação, a lua da Terra tem 3.476 km de diâmetro.
Cientistas dizem que esses satélites são mais brilhosos do que o esperado. Corpos planetários normalmente escurecem com o tempo como resultado de mudanças químicas desencadeadas pela luz do Sul e pelo impacto de raios cósmicos.
Mas essas luas refletem cerca de 50% da luz que incide sobre elas, o que indica que sua cobertura de gelo é muito limpa.
 Charon (embaixo) é o maior satélite de Plutão, com 1.212 km de diâmetro  (Foto: Nasa/Divulgação)Charon (embaixo) é o maior satélite de Plutão, com 1.212 km de diâmetro (Foto: Nasa/Divulgação)
A Kerberos orbita a cerca de 60 mil km de Plutão e é a que tem a segunda órbita mais externa entre as suas cinco luas. Ela fica entre Nix e Hydra, e fora das órbitas de Styx e Charon – lua dominante no sistema, que é muito maior que Kerberos.
A imagem recém-divulgada de Kerberos foi feita pela câmera Lorri, da New Horizons, a uma distância de 400 mil km. A imagem agrega diversos registros e foi processada para recuperar o máximo possível de detalhes.
Planos
A New Horizons continua a enviar os dados recolhidos durante o sobrevoo feito em 14 de julho.

A sonda está se dirigindo para ainda mais longe – já está, agora, a 5 bilhões de km da Terra.
Esta semana, terão início as manobras para mudar sua trajetória. A Nasa pretende enviá-la para outro objeto do cinturão de Kuiper chamado 2014 MU69.
Este encontro ocorreria em 2019. Mas, para isso, a Nasa precisa aprovar a proposta de extensão da missão – os cientistas devem fazer o pedido à agência ainda neste ano.
www.g1.globo.com

Telescópios flagram buraco negro engolindo estrela e formando disco


Do G1, em São Paulo
Um estudo da Nasa publicado nesta quinta-feira (22) conseguiu obter informações sem precedentes da destruição de um estrela engolida por um buraco negro. A observação de raios-X mais detalhada feita até hoje de revela o que acontece com a matéria do astro ao ser devorado, e foi reconstituida na forma de uma animação.
O cataclismo intergaláctico relatado no estudo ocorreu em 22 de novembro de 2014, em uma estrela na galáxia PGC043234, a 295 milhões de anos-luz -- não muito distante em termos cósmicos. Foi a primeira fez que um fenômeno dessa magnitude foi observado numa galáxia tão próxima em décadas recentes, quando já existiam instrumentos capazes de estudá-lo.
O clarão que acendeu o alarmo dos cientistas foi revelado pelo programa Asas-SN, da Universidade Estadual de Ohio, que mantém um esquema de varredura do céu em busca de eventos extremos. Assim que detectou o fenômeno, o telescópio alertou a Nasa, que observou o que ocorria em telescópios de raios X e gama.
Segundo os cientistas, o que ocorreu com a estrela em questão é que ela foi destruida pelo buraco negro por meio de efeitos gravitacionais chamados de perturbações de maré. O monstro cósmico em questão fica no centro de sua galáxia, mas é menor que o buraco negro de nossa galáxia, a Via Láctea.
Perturbações de maré
"O buraco negro rasga a estrela e começa a engolir material rapidamente", afirmou Jelle Kaastra, do Instituto de Pesquisa Espacial da Holanda, um dos coautores do trabalho, em comunicado à imprensa. "O buraco negro não consegue manter o ritmo, então expele parte do material para fora."

Esse material, conforme já se previa em teoria, acaba se distribuindo na forma de disco de gás ultra aquecido que orbita o o buraco negro. A alta temperatura do gás observado agora, indica que parte dessa matéria está no limite de passar do horizonte de eventos, a fronteira a partir da qual não se pode mais escapar de um buraco negro.
Os telescópios Chandra, Swift e XMM-Newton, da Nasa, não tiveram poder de resolução suficiente para enxergar a estrutura formada pela destruição da estrela. Conseguiram, porém, obter dados de luminosidade e padrões de frequência com detalhes suficientes para os cientistas reconstruírem o cenário. A partir dessa ideia foi feita a animação acima.
Segundo os cientistas, o estudo de mais eventos como esse deverá permitir a elaboração de cenários mais precisos sobre o que ocorre quando buracos negros engolem estrelas. O estudo sobre o evento em PGC043234 está na edição desta semana da revista "Nature".
www.g1.globo.com

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