quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra.    Mancha branca começou a se formar em dezembro.   Evento é raro e acontece uma vez a cada 30 anos terrestres.

Do G1, em São Paulo - Observações feitas com a sonda espacial Cassini e com telescópios terrestres mostram que uma grande tempestade na atmosfera de Saturno tem mais de dez raios por segundo, cada um deles 10 mil vezes mais fortes do que os vistos na Terra, de acordo com resultados de dois trabalhos independentes apresentados nesta quarta-feira (6) na revista científica “Nature”.

Tempestade gera uma mancha na atmosfera do planeta
(Foto: Cortesia/Carolyn Porco/CICLOPS/NASA/JPL-Caltech/SSI" )

Tempestades são comuns na atmosfera do gigante planeta gasoso, tanto quanto na Terra. Elas duram de alguns dias a muitos meses e cobrem uma área média de cerca de 2 mil quilômetros. Mas eventos tão grandes como o analisado agora são chamados de “Grandes Manchas Brancas” e são mais raros: acontecem cerca de uma vez por ano de Saturno – o que equivale a 29,5 anos terrestres.

Essa tempestade começou a surgir em dezembro de 2010 e passou de 10 mil quilômetros de área. Ela é a mais intensa observada até agora pelos astrônomos. Os pesquisadores acreditam que eventos do tipo podem se formar com a mudança de estações no planeta.

Os trabalhos também mostram que os ventos da alta atmosfera de Saturno são fortes o suficiente para não mudarem de direção, mesmo com a enorme tempestade atravessando o planeta. Segundo os cientistas, isso indica que eles são parecidos com os que são observados no vizinho Júpiter.

Hubble completa 1 milhão de observações espaciais

Telescópio deve permanecer em operação até 2014.Imagem obtida, no entanto, não é fotografia.

Do G1, em São Paulo

O planeta Kepler 2b foi o alvo da investigação do Hubble (Foto: NASA; ESA; G. Bacon, STScI)

O Telescópio Espacial Hubble fez, no início desta semana, sua observação de número 1 milhão, ao investigar a existência de água em um planeta a mil anos-luz de distância da Terra. É um feito para uma ferramenta de 21 anos de idade que quase foi aposentada antes da hora após o acidente do ônibus espacial Columbia.    A imagem feita dessa vez, no entanto, não é uma das belas fotografias espaciais que estamos acostumados a ver. Para a investigação, o Hubble fez uma “medida espectroscópica” do planeta conhecido apenas como “Kepler 2b”, que permite dividir a luz visível em diferentes cores. Essas cores são capazes de revelar os compostos químicos presentes no planeta.    O Kepler 2b recebe esse nome porque é um dos alvos de investigação da sonda Kepler, que procura planetas parecidos com a Terra, que possam abrigar vida.

O administrador chefe da Nasa, Charles Bolden, foi o piloto do ônibus espacial que levou o Hubble à órbita terrestre. Em nota, ele afirmou que “o fato de que o Hubble atingiu essa marca estudando um planeta distante é um notável lembrete de sua força e de seu legado”.

O Hubble deve funcionar até mais ou menos 2014, segundo a Nasa. Depois disso, ele será substituído pelo Telescópio Espacial James Webb, que tem lançamento previsto para 2018.


Mapa mostra todas as observações feitas pelo telescópio até o final de junho (Foto: Nasa)

Previsão de tempestade ameaça último lançamento do Atlantis

Nasa marcou o último lançamento da Atlantis para 8 de julho (Foto: Nasa/Kim Shiflett)

Do G1, com informações da Reuters - A menos de 72 horas do horário marcado para o lançamento do Atlantis, última decolagem da história do programa de ônibus espaciais, a previsão do tempo preocupa a Nasa. Nuvens se aproximam da Flórida, estado norte-americano onde se localiza o Centro Espacial Kennedy, e há previsão de tempestades para a manhã de sexta-feira, quando a nave deveria partir – 11h26 no horário local, 12h26 em Brasília.

“Eu queria ter uma previsão do tempo melhor para vocês”, disse Kathy Winters, meteorologista da Força Aérea norte-americana, numa entrevista coletiva. Segundo a especialista, a probabilidade de que a nave decole no horário previsto é de 40%. No fim de semana, as condições para o lançamento do Atlantis devem melhorar.

Caso o Atlantis não seja lançado até este domingo (10), terá de esperar até, no mínimo, o dia 16. Isso porque o foguete não tripulado Delta, que colocará um satélite em órbita, está com o lançamento marcado para a próxima semana. Os dois usam a mesma estrutura e o mesmo pessoal e, por isso, é preciso haver um intervalo.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...