sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Marte mais brilhante na véspera de Natal


Hubble flagrou o momento de maior aproximação entre Terra e Marte, em 18 de dezembro(Foto: Nasa)


Quem gosta de astronomia vai ganhar um presentão de Natal no próximo 24 de dezembro. Marte, que atingiu seu ponto mais próximo da Terra no último dia 18, não só vai estar pertinho, como vai ser facilmente observável graças à posição em que estará e à Lua cheia, que surge na véspera de Natal. Em oposição ao Sol, Marte deve mostrar um brilho alaranjado bem embaixo do disco lunar. A aproximação entre a Terra e seu vizinho vermelho é um evento regular, que ocorre uma vez a cada 26 meses, mais ou menos. Não espere, no entanto, vez Marte do tamanho da Lua, como um boato que circulou na internet em agosto passado afirmava que aconteceria. Isso é impossível. Embora maior e mais brilhante, o planeta corresponderá a apenas 1/127 do disco da Lua. Quem observar a olho nu verá Marte mais parecido com uma estrela brilhante que não pisca.

Nesta semana, os astrônomos divulgaram também que Marte pode estar no caminho de um asteróide, que pode atingir o planeta no dia 30 de janeiro. As chances do impacto ocorrer são de uma em 75 –- muito mais provável do que os números que os astrônomos costumam ver. O pedaço de rocha espacial foi descoberto no mês passado e batizado de 2007 WD5. Em 1908, um asteróide de um tamanho parecido caiu na Sibéria e matou 60 milhões de árvores ao liberar uma energia equivalente a de uma bomba nuclear. Mais observações serão feitas, e os cientistas acreditam que o risco de impacto deve diminuir nas próximas semanas. Mesmo que o asteróide atinja o planeta, os astrônomos acreditam que os robôs da Nasa que estão por ali não correm perigo, pois estariam fora da área de impacto.

O Globo on line

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

ONU proclama 2009 como Ano Internacional da Astronomia


A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas decidiu, nesta sexta-feira (20), por unanimidade proclamar 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A proposta foi feita pela Itália, em lembrança aos 400 anos do primeiro uso astronômico de um telescópio, realizado pelo famoso cientista renascentista Galileu Galilei (1564-1642). Mas o maior beneficiado da iniciativa pode ser o Brasil.

Em 2009, o maior evento astronômico do ano será a reunião da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla inglesa) e, desta vez, a organização ficará a cargo da cidade do Rio de Janeiro. Será a primeira vez que o tradicional evento, realizado a cada três anos, ocorre em terras brasileiras.

No último encontro, conduzido na cidade de Praga em 2006, os astrônomos votaram pela exclusão de Plutão do rol de planetas do Sistema Solar -- e, embora não seja essa a intenção da maioria dos cientistas, o assunto poderá voltar à tona em 2009.

De toda maneira, não só da reunião do IAU no Rio viverá o Ano Internacional da Astronomia. A presidente da IAU, Catherine Cesarsky, diz: “O Ano Internacional da Astronomia 2009 dá a todas as nações a chance de participar nesta excitante revolução científica e tecnológica em curso.” O IYA2009 (sigla inglesa para o ano internacional) é uma colaboração global para fins pacíficos, que compreenderá atividades, voltadas para a ciência e para o público, ligadas à procura de nossas origens cósmicas.

O Brasil já está se preparando para uma grande festa. “A rede Brasileira do IYA 2009 oferecerá uma ampla lista de atividades já a partir de 2008, que pode ser vista em http://www.astronomia2009.org.br/. Entre nossos objetivos, ofereceremos a pelo menos 1 milhão de pessoas a oportunidade de ver o céu através de telescópios. Outro objetivo é o de difundir na sociedade uma mentalidade científica. Isto é essencial para os cidadão agirem num mundo permeado pela tecnologia e carente de planejamento global de recursos”, diz, em nota, Augusto Damineli, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e o chamado ponto de contato brasileiro na organização do ano internacional.


O Globo on line

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Buraco negro de 'galáxia da morte' atira contra vizinhos


Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP)

Astrônomos da Nasa flagraram um buraco negro supermaciço atirando jatos altamente energéticos contra uma galáxia vizinha. A violência do evento galático foi tão absurda que os pesquisadores apelidaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte", como no filme "Guerra nas Estrelas."

A imagem mostra o sistema 3C321, que contém duas galáxias em órbita uma da outra, ambas com buracos negros supermaciços no centro. No entanto, o buraco da galáxia maior está lançando jatos de energia carregada de radiação contra a menor. O resultado pode ser fatal para os planetas no caminho.

O Globo on line

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Céu de Dezembro - Principais Constelações Visíveis

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Lucimary Vargas

Júpiter e seus Satélites principais - Dezembro de 2007

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por Lucimary Vargas

EFEMÉRIDES - DEZEMBRO de 2007

FENÔMENOS 2007

HORA LEGAL DO FUSO DE -3HORAS [sem horário de verão]

Dezembro

1 9 Saturno 0.6°N da Lua
1 10 QUARTO MINGUANTE
5 5 Spica 2.1°N da Lua
5 17 Vênus 6.6°N da Lua
6 9 Lua no apogeo
9 0 Antares 0.4°N da Lua
9 5 Mercúrio 4.4°N da Lua
9 15 LUA NOVA
10 13 Júpiter 4.4°N da Lua
14 16 Netuno 0.6°N da Lua
16 14 Urano 2.1°S da Lua
17 7 QUARTO CRESCENTE
17 13 Mercúrio em conjunção superior
19 11 Saturno estacionário
22 3 Solstício de Verão
22 5 Lua no perigeo
22 13 Aldebaran 10.5°S da Lua
23 3 Júpiter em conjunção com o Sol
23 22 LUA CHEIA
24 0 Marte 0.9°S da Lua
24 17 Marte em oposição
25 11 Pollux 3.8°N da Lua
28 2 Regulus 0.6°N da Lua
28 18 Saturno 0.8°N da Lua
31 5 QUARTO MINGUANTE

Fonte: ON


por Lucimary Vargas

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Nasa anuncia missão científica na Lua


A Nasa enviará à Lua em 2011 a missão Gravity Recovery and Interior Laboratory (Grail), para medir o campo de gravidade lunar e responder a algumas dúvidas sobre a formação do sistema solar, disse o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL). A missão vai exigir um investimento de US$ 375 milhões. Serão duas sondas em órbitas paralelas, disse o laboratório da Nasa em comunicado. A Grail, parte do programa Discovery da Nasa, "permitirá levar novas técnicas de estudo à Lua, que poderão ser usadas posteriormente em Marte e em outros planetas", disse Alan Stern, administrador adjunto da agência espacial americana.


As duas sondas captarão imagens em raios-X da crosta e do núcleo da lua, revelando com isso suas estruturas sob a superfície e, de maneira indireta, sua história térmica, segundo o JPL.
A agência espacial norte-americana pretende levar novamente um homem à Lua no fim da próxima década. No próximo ano, enviará a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, que ficará em órbita durante pelo menos um ano com o objetivo de identificar possíveis pontos de pouso para naves tripuladas.

O Globo on line

Brasil e Argentina lançam primeira missão espacial conjunta nesta quarta


Brasil e Argentina fazem nesta quarta-feira (12) sua primeira missão espacial conjunta, a Angicos, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. O foguete, de fabricação brasileira, levará os experimentos argentinos, acompanhados de uma experiência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ao espaço.

A primeira tentativa de lançamento ocorre às 6h da manhã, se a meteorologia permitir.

O foguete VS-30 foi construído através de uma parceria da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Pesando cerca de 1500 kg e com oito metros de comprimento, ele levará os experimentos para o espaço, num vôo suborbital, e depois deve soltá-los no mar. Além de cuidar do lançamento, os brasileiros também vão responder pela recuperação da carga útil no mar, com navios e pessoal da Marinha. Ao todo, mais de 100 argentinos e brasileiros estão envolvidos nos trabalhos. Na carga útil vão dois experimentos muito parecidos, um argentino e outro da UFRN: sistemas de navegação de veículos espaciais baseados em GPS. Além disso, os argentinos levam ao espaço outros experimentos de suas universidades. Originalmente militar, o programa espacial argentino foi passado para o controle civil no governo do presidente Carlos Menem, em 1991, por pressão dos Estados Unidos. Desde então, os argentinos tiveram que começar sua pesquisa na área praticamente do zero. Apesar de terem tecnologia para desenvolver satélites, os argentinos precisam da ajuda de outros países para fazer lançamentos. O projeto da missão Angicos é fruto de uma intensa cooperação interna na Argentina, que reuniu esforços de universidades e agências do governo. Para o coordenador brasileiro do projeto, o coronel Luiz Fernando de Azevedo, da FAB, os argentinos são os maiores beneficiados nessa primeira missão conjunta, mas o Brasil tem muito a lucrar com essa parceria. “Não apenas vamos embarcar um experimento brasileiro e fazer testes nossos, como vamos lançar mais um foguete. Isso é essencial para manter nossa tecnologia e as equipes treinadas”, explicou ele ao G1. Para o encarregado do governo argentino, Roberto Yasielski, Brasil e Argentina têm muito proveito a tirar do trabalho conjunto. “É muito bom para os dois, porque estamos unindo esforços e recursos de dois países emergentes.”, disse ele. Yasielski afirmou estar sendo “mais do que muito bem tratado no Brasil". “Estamos trabalhando como amigos. Os ventos prometem muitos benefícios para o futuro”, disse ele.


O Globo on line

Marte já foi capaz de formar compostos orgânicos, revela estudo


Marte pode ter sido capaz de formar os mesmos compostos orgânicos de carbono e hidrogênio que são as bases da vida na Terra, de acordo com uma análise do material encontrado no meteorito marciano Alan Hills 84001. É a primeira vez que se indica que Marte pode ter sido capaz de formar compostos orgânicos. Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que a matéria orgânica encontrada no ALH 84001 ou tinha sido levada a Marte pelo impacto de outros meteoritos ou então tinha sido formada a partir de micróbios marcianos.

Liderados por Andrew Steele, os pesquisadores do laboratório de geofísica do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, fizeram um estudo detalhado do meteorito e compararam os resultados com os obtidos a partir de rochas encontradas na região de Svalbard, na Noruega. Essas amostras foram retiradas de vulcões que entraram em erupção no Ártico há cerca de um milhão de anos, condições possivelmente semelhantes às de Marte em seus primeiros momentos. Segundo a explicação de Steele, os compostos orgânicos ocorrem dentro de pequenas esferas de material carbonato, tanto nas rochas marcianas quando nas da Terra. Quando as rochas de feitas a partir de material vulcânico de Svalbard esfriaram, o mineral magnetita agiu como catalisador dos compostos orgânicos a partir de fluidos ricos em dióxido de carbono e de água. Tudo isso aconteceu em condições onde a vida seria improvável. As amostras do meteorito marciano são ligadas à magnetita, o que indica que esse material orgânico não teria surgido a partir de formas de vida, mas diretamente de reações químicas dentro da rocha.


O Globo on line

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Satélite japonês revela mistérios do Sol


Imagem mostra detalhe da superfície solar (Foto: Divulgação)


O satélite japonês Hinode desvendou muitos mistérios do Sol, entre eles os que envolvem seu campo magnético e as tempestades de vento solar que provocam interferências nas comunicações da Terra, segundo revelaram dez relatórios divulgados nesta quinta-feira (6) pela revista "Science".

Os dados científicos proporcionados pela Hinode ("Aurora", em japonês) ajudarão a explicar as enormes diferenças de temperatura que existem entre a superfície relativamente fria do Sol e sua candente atmosfera. Também servirão para elucidar a origem dos ventos solares que se deslocam pelo vazio cósmico e alteram a atmosfera de nosso planeta, informaram os cientistas que participaram dos estudos. Essas alterações são responsáveis pelos fenômenos que os cientistas classificam como o "clima espacial" que permanentemente ameaça as telecomunicações, os sistemas de navegação e as redes de provisão elétrica da Terra. Um dos resultados considerados de grande importância da missão do satélite japonês que conta com telescópios da Nasa foi o descobrimento de um tipo de onda magnética que se desloca pelo plasma solar.

A existência dessas ondas tinha sido prevista pelo físico sueco Hannes Alfven, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1970. "Até agora tinha sido impossível observar as ondas devido à resolução limitada dos instrumentos disponíveis", declarou Alexei Pevtsov, cientista do programa. O Hinode foi colocado em órbita terrestre em setembro de 2006 e ocupa uma posição que o mantém de forma permanente frente ao Sol. Para suas observações utiliza espectrômetros que investigam a estrela por meio de imagens ópticas. Esses dispositivos permitem que os cientistas captem imagens de alta resolução que mostram as estruturas e os campos magnéticos no interior do plasma solar. A missão do satélite Hinode é dirigida pela Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão, que conta com colaboração da Agência Espacial Européia (ESA), da Nasa (agência espacial americana) e do Conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido.

O Globo on line

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Nasa dá luz verde para lançamento do ônibus espacial Atlantis


Atlantis aguarda lançamento na plataforma, sob os céus limpos da Flórida (Foto: Reuters)


Está tudo pronto para o lançamento do ônibus espacial Atlantis na próxima quinta-feira (6), rumo à Estação Espacial Internacional. A "luz verde" foi dada pela Nasa e a nave aguarda sua tripulação na plataforma de lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.


Os sete astronautas do Atlantis vão entregar o laboratório espacial Columbus ao complexo orbital. Durante os 11 dias de missão programados, a tripulação deve fazer pelo menos três caminhadas espaciais, para instalar o novo módulo. Uma quarta pode ser acrescentada para inspecionar um mecanismo com defeito em um de três painéis solares que servem a ISS, o que estenderia a missão em um dia.

Segundo oficiais da agência americana, os preparativos para o lançamento vão "muito bem" e não há qualquer problema técnico que possa impedir o vôo. A meteorologia também ajuda, e os céus devem estar limpos nesta quinta na Flórida.

O Globo on line

domingo, 2 de dezembro de 2007

Lua - Nossos Cálculos


Solstício de verão 22/12/2007 - 6h8m

Lua

nodo ascendente 15/12 - 13h16m
nodo descendente 29/12 - 4h49m

apogeu 6/12 - 16h55m
perigeu - 22/12 - 10h12m

Quato Crescente 1º/12 - 12h45m
Lua Nova 9/12 - 17h41m
Quarto Crescente 17/12 - 10h18m
Lua Cheia - 24/12 - 1h16

Horários em TU (UT)

Marco Aurélio Álvares da Silva

Diretor de Astronomia de Posição

Observatório Monoceros
Pirassununga - SP

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