quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo!

Desejamos um ótimo 2010 a todos visitantes do nosso site! Muita alegria, saúde, paz, amor, trabalho e prosperidade !

Ano Novo 2009 - 2010

Agradecemos por você seguir junto conosco mais este ano.

Feliz 2010!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Astrônomos alemães descobrem mar em lua de Saturno

Imagens de Titã foram obtidas pela sonda americana Cassini.Espectômetro detectou brilho similar ao reflexo do sol sobre o mar.

Da EFE


Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)
 
Astrônomos alemães descobriram na lua Titã, que orbita o planeta Saturno, um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Nesta quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.


Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Telescópio Herschel captura nascimento de estrelas



Blocos de poeira cósmica estão presentes na origem das estrelas



A Agência Espacial Europeia (AEE) divulgou novas imagens registradas pelo telescópio espacial Herschel que mostram a formação de estrelas.     As imagens foram descritas como as mais importantes já obtidas nas últimas décadas.

O Herschel, maior telescópio astronômico já lançado ao espaço, capturou imagens de poeira cósmica, a matéria-prima de galáxias, estrelas e planetas que, até então, era invisível.

Os astrônomos esperam que, com a análise destas imagens, eles possam entender melhor o nascimento de corpos celestes.

Um das imagens mostra que o vácuo espacial é, na verdade, repleto de poeira cósmica.

Outra imagem mostra focos de luz ao longo de linhas magnéticas, como pérolas em um colar. Cada bloco é uma estrela muito jovem.

O Herschel também captou imagens de uma estrela que está morrendo. Para esta imagem, o telescópio conseguiu enxergar através das nuvens de gás que a estrela liberou no espaço e encontrou um anel de poeira cósmica.


O Herschel pode ver através de nuvens de gás liberadas por estrelas à beira da morte

As imagens feitas pelo Herschel já mostraram aos astrônomos que os mecanismos de formação dos corpos celestes podem ser mais complexos do que as atuais teorias sugeriam.

'Galáxias jovens'
Bruce Swinyard, do Laboratório Rutherford Appleton, na Grã-Bretanha, é integrante da equipe de pesquisa que criou um dos três instrumentos científicos que funcionam como os "olhos" do Herschel.

Estes três detectores de imagens permitem que o Herschel consiga enxergar atrás de nuvens de poeira e gás e também captar o nascimento de estrelas.

A capacidade do telescópio também permite que o Herschel observe galáxias que progrediram quando o Universo tinha cerca de metade a um quinto de sua idade atual. Este foi um período na história cósmica em que a formação de estrelas teria ocorrido com mais frequência.

De acordo com Swinyard, ao observar as "galáxias jovens", o Herschel consegue revelar parte da história da formação de estrelas.

O cientista afirma que as milhares de galáxias detectadas pelo telescópio servirão para que os pesquisadores testem modelos de formação de galáxia e descubram os processos químicos que formam a poeira cósmica.

BBC

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Chuva de meteoros

Britânicos assistem chuva de meteoros





Lua Nova deve melhorar visibilidade do fenômeno (Foto: SPL)


Amantes da astronomia observaram, na noite neste domingo, a chuva de meteoros Geminids, que ocorre anualmente.


Astrônomos diziam que, este ano, por causa da coincidência com a proximidade da Lua Nova, o fenômeno teria melhor visibilidade.

Na Grã-Bretanha, os meteoros começaram a ser vistos por volta das 20h (hora local, 18h em Brasília), mas o ápice ocorreu após as 22h (hora local, 20h em Brasília).

Segundo Robert Massey, do Observatório Real em Greenwich, seria possível avistar até cem meteoros por hora.

De acordo com especialistas, no Brasil o fenômeno terá seu pico entre as 23h deste domingo e as 4h da segunda-feira (hora de Brasília), mas sua visibilidade será baixa.

As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa uma "nuvem" de poeira deixada por cometas que passaram perto do Sol.

O calor solar derrete parte do cometa, liberando fragmentos.

BBC

domingo, 13 de dezembro de 2009

Telescópio europeu no Chile capta imagens inéditas da Nebulosa da Chama

Imagens foram divulgadas neste sábado pelo Observatório Austral Europeu.   Lentes infravermelhas deixam ver interior da constelação de Orion.

Do G1, com AP





Imagem divulgada neste sábado (12) pelo Observatório Austral Europeu mostra a primeira imagem feita pelo Vista (sigla em inglês para Telescópio Astronômica de Pesquisa Visível e em Infra-vermelho, localizado no deserto chileno do Atacama) da Nebulosa da Chama, uma massa de gás e poeira em forta de estrela na constelação de Orion e em seus arredores. Na luz normal, o centro do objeto está escondido atrás de grossas camadas de poeira, mas nesta imagem, feita com lentes infravermelhas, pode-se ver com mais clareza as jovens e quentes estrelas escondidas em seu interior. A câmera, com amplo campo de visão, também mostra o brilho da Nebulosa da Chama e a forma fantasmagórica da chamada Nebulosa da Cabeça do Cavalo. (Foto: AP)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Nasa capta choque de duas galáxias que giram em torno de buraco negro

Washington, 11 dez (EFE).- Os telescópios espaciais da Nasa captaram a imagem do choque de duas galáxias que giram em torno de um buraco negro, informou nesta quinta-feira a agência americana em sua página na internet.


A foto da colisão, conseguida por meio de uma justaposição das imagens transmitidas pelos observatórios, mostra o momento do choque das galáxias "NGC 6872" e "IC 4970".

As imagens em raios X do observatório Chandra figuram em cor púrpura. Já as infravermelhas do telescópio Spitzer estão em vermelho, e as do Observatório Europeu Austral, no Chile, podem ser vistas em vermelho, verde e azul.

Segundo o relatório da Nasa, IC 4970, que é a galáxia menor na parte superior da imagem, contém um buraco negro envolto por gás e poeira cósmica invisíveis para um telescópio óptico.

No entanto, os raios X e infravermelhos conseguem ultrapassar essa barreira cósmica e detectar a luz que gera o material que finalmente é tragado pelo buraco negro (que na imagem se vê como um ponto de luz brilhante).

Estas duas galáxias estão no processo de colisão e a força gravitacional de IC 4970 provavelmente absorveu parte da grande reserva de gases frios da NGC 6872 que alimentam o gigantesco buraco negro, informou a Nasa.

sábado, 5 de dezembro de 2009

[RADIO LATINA FM] Chuva localmente forte em parte do SP, RJ, MG, ES, MS, MT, ...

Chuva localmente forte em parte do SP, RJ, MG, ES, MS, MT, GO, DF, TO, BA, MA, PI, PA, RO, AM e AC - Estado de ATENÇÃO
 
 
Estado de Atenção


Neste sábado (05/12) as chuvas intensas deverão se concentrar sobre o litoral norte de SP e do RJ, onde os acumulados diários serão significativos. Também deverão ocorrer pancadas fortes de chuva sobre as demais áreas do RJ, grande parte de MG e do ES, GO, sudoeste e oeste da BA, TO, MT, centro-sul do MA e do PI, centro-sul do PA e do AM, AC e RO. No final do período poderá chover forte na faixa litorânea entre PE e RN.


No domingo (06/12) as chuvas fortes deverão se concentrar sobre o extremo nordeste de SP, RJ, Triângulo Mineiro, oeste e sul de MG, GO, TO, MT, centro-sul do PA e na faixa litorânea entre PB e RN.


O GPT recomenda acompanhar as periódicas atualizações deste aviso. Vale a pena ressaltar que o impacto das chuvas previstas neste aviso meteorológico depende da vulnerabilidade das áreas atingidas. Por isso, o GPT recomenda entrar em contato com Defesa Civil.

Em situações de risco consulte a Defesa Civil.
Defesa Civil


--
Postado por Lucimary Vargas no RADIO LATINA FM em 12/05/2009 12:20:00 AM

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Astrônomos acham estrela 35 vezes mais quente que o Sol

Astro é um dos mais quentes da galáxia, com temperatura superior a 200 mil graus Celsius.


Da BBC

Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperaturas 35 vezes maiores do que o Sol.

Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da universidade, é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.
"Essa estrela foi muito difícil de ser encontrada porque está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

De acordo com ele, nebulosas planetárias como a Bug se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço.
Sorte
"Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A nebulosa Bug, que está a cerca de 35 mil anos luz na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares."

Zijlstra e sua equipe usaram o telescópio Hubble para encontrar a estrela.

As imagens capturadas pelo Hubble serão publicadas na próxima semana na revista científica "Astrophysical Journal".
"Nós fomos extremamente sortudos porque tivemos a oportunidade de capturar a estrela próxima de seu ponto mais quente. De agora em diante ela vai se resfriar na medida em que vai morrendo", disse o autor do artigo, Cezary Szyszka, que trabalha no European Southern Observatory.

"Este é um objeto verdadeiramente excepcional."

Segundo o cientista Tim O'Brein, da Universidade de Manchester, ainda não se sabe como uma estrela do tipo ejeta sua massa para formação de nebulosas.

Astronomia.com - Newsletter 3 Dicembre 2009

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5 e 6 dicembre a Forlì la Fiera dell'Astronomia Amatoriale. Aziende con novità ed occasioni, convegni gratuiti, associazioni amatoriali, in collaborazione con UAI, INAF e ASI.
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Caro appassionato/a,
come ogni settimana astronomia.com Ti informa sulle ultime pubblicazioni:

E' nato prima l'uovo o la gallina? (3 dicembre) - di Vincenzo Zappalà
Sono nati prima I giganteschi buchi neri che risiedono al centro delle galassie o invece queste ultime? Le recenti immagini di un "cannibale" solitario hanno forse risposto alla domanda. Questo dimostrerebbe anche perché nelle galassie con più stelle si trovano i buchi neri più grandi.
News completa: http://www.astronomia.com/2009/12/02/e-nato-prima-luovo-o-la-gallina/

Intervista ad Alessandro Gruppuso (2 dicembre) - di Gabriella Bernardi
Questo mese ci spostiamo presso l' INAF - IASF di Bologna per conoscere il giovane astrofisico Alessandro Gruppuso e il progetto Planck.
Intervista completa: http://www.astronomia.com/2009/12/01/intervista-ad-alessandro-gruppuso/

Il cielo nel mese di dicembre 2009 (30 novembre) - di Stefano Simoni
Il solstizio d'inverno segna l'inizio dell'inverno astronomico. Posizioni dei pianeti, mappe stellari dettagliate, effemeridi di Sole, Luna e pianeti, sciame delle Geminidi, eclissi parziale di Luna. Un dicembre 2009 ricchissimo di eventi astronomici!
Articolo completo: http://www.astronomia.com/2009/11/30/il-cielo-nel-mese-di-dicembre-2009/

L'energia totale si conserva (28 novembre) - di Vincenzo Zappalà
Sicuramente questo racconto è piuttosto difficile oltre che assurdo. Tuttavia ho cercato di renderlo il più logico possibile. Ho anche inserito una figura alla fine per aiutare la comprensione dell'idea di base. Per chi ne ha voglia, buona lettura …
Racconto completo: http://www.astronomia.com/2009/11/28/lenergia-totale-si-conserva/

La sonda LCROSS: seconda parte (27 novembre) - di Pierluigi Panunzi
Ecco la seconda parte dell'articolo sulla sonda LCROSS, la sonda della NASA che come noto ha permesso di scoprire la presenza di acqua sul suolo lunare. Questa appendice è nata a seguito del commento di un nostro amico.
Articolo completo: http://www.astronomia.com/2009/11/27/la-sonda-lcross-seconda-parte/

Appuntamento alla prossima settimana!
Lo staff di Astronomia.com
http://www.astronomia.com
 
 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

2 de dezembro, Dia da Astronomia


D. Pedro II é o Patrono da Astronomia no Brasil


D. Pedro II dizia que se não fosse o Imperador do Brasil seria um professor. E que professor ele seria! D. Pedro de Alcântara era um intelectual de verdade e grande entusiasta das ciências. Mantinha contato estreito com muitos nomes ilustres da época, como Camille Flamarion e Victor Hugo, com os quais dividia a paixão pela Astronomia. Fundou bibliotecas, museus, observatórios astronômicos e meteorológicos em várias partes do país, algumas vezes mantendo-os com recursos pessoais. Ainda jovem, com apenas 22 anos, era um Imperador dedicado, simples e tranqüilo.

O Imperial Observatório do Brasil havia sido criado por decreto em 1827, no Rio de Janeiro, mas só começara a funcionar quase vinte anos depois. D. Pedro II deu forma e alma a instituição, cedendo os próprios instrumentos que utilizava em seu observatório particular na Quinta da Boa Vista, para que o Imperial Observatório pudesse iniciar suas atividades.

Infelizmente, o gosto pessoal do Imperador pelas ciências não contagiou seus frios auxiliares de governo. Naquela época, países como o Chile e a Argentina já possuíam observatórios superiores, dirigidos por profissionais eminentes.

D. Pedro II sempre se queixou disso. Sonhava com um observatório astronômico moldado nos mais modernos estabelecimentos existentes na época.
Pensava no famoso observatório de Nice, onde foi descoberto o asteróide 293, chamado Brasília, em homenagem ao Imperador, quando do seu exílio, em Paris.

Assim mesmo o Imperial Observatório trouxe-lhe muitas alegrias. Um dos trabalhos mais importantes lá realizados foram as observações do trânsito de Vênus, um raro evento que ocorre quando esse planeta passa na frente do disco solar.




Imperial Observatório, no Morro do Castelo, Rio de Janeiro, como era em 1881.

Adaptação de uma gravura de Rubens de Azevedo.

Em Janeiro de 1887 o próprio Imperador faria estimativas do comprimento da cauda de um cometa, como ficou registrado na revista francesa "L'Astronomie", publicada até hoje. D Pedro II estava sempre em contato com os astrônomos do Imperial Observatório e discorria com rara competência sobre diversas questões científicas.

A República práticamente destruiu o Imperial Observatório. Aliás fez bem mais que isso: retardou o desenvolvimento do espírito científico no país, tão valorizado nos tempos do Segundo Reinado.E a cada novo presidente que se sucedia no poder correspondia um degrau abaixo no conceito internacional da Astronomia brasileira. Alguns órgãos da imprensa ajudavam, confundindo a manipulável opinião pública, na medida em que fazia humor dos edifícios erguidos em São Cristóvão, no Rio, e no Parque do Estado, em São Paulo, onde então quase nada se fazia. Foi preciso esperar um longo tempo. O primeiro presidente republicano a iniciar os trabalhos de reconstrução dos observatórios brasileiros foi Emílio Garrastazu Médici. Começou aí, ainda que timidamente, a recuperação do tempo perdido.

O Observatório Nacional, em São Cristóvão, o Observatório de Valongo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Observatório do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos e o Observatório Abraão de Morais em Valinhos, São Paulo, entre outros, começaram a organizar importantes programas de cooperação internacional.


Continua...http://www.zenite.nu/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Astrônomo do OAP recebe premiação

Prezadíssimo Amigo Travnik,
 
Em nome de toda equipe do Observatório Monoceros, parabenizo-o pelo recebimento do "Prêmio Jean Nicolini".
 
Mais do que merecido, Amigo, e temos a certeza que muitos outros virão, pela sua grande dedicação, devoção e importantíssimo  trabalho em prol da Ciência de Urânia.
 
Aproveitamos a oportunidade para agradecê-lo pelo forte e constante apoio à nossa Instituição. Obrigada, mesmo, por tudo!
 
Grande e fraterno abraço,
 
Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
 
 
 

ASTRÔNOMO DE PIRACICABA  RECEBE PREMIAÇÃO

 

O astrônomo  Nelson Travnik, um dos fundadores do Observatório Astronômico de Piracicaba, OAP, órgão da Secretaria de Educação, recebeu na última segunda-feira 16, o 'Prêmio Jean Nicolini' por seu trabalho científico "Contribuição dos Astrônomos Brasileiros no Projeto Apollo – NASA-JPL" apresentado no 12º Encontro Nacional de Astronomia, ENAST, celebrado em Londrina, PR de 31 de outubro a 1º de novembro.  Travnik foi um dos três premiados com uma placa de prata pela Comissão Organizadora do Encontro. Durante o conclave o astrônomo também discorreu sobre as atividades que o OAP realiza com invulgar sucesso nas áreas da educação,divulgação e turismo. Na ocasião ficou estabelecido que o próximo Encontro será realizado na cidade de Gravatá, Pe com o apoio da Secretaria de Turismo e diversos órgãos governamentais daquele Estado. A palestra de abertura do 13º ENAST  deverá ser feita por Travnik aquiescendo convite feito pessoalmente pelo Coordenador do Encontro, astrônomo Audemário Prazeres, Presidente da Sociedade Astronômica de Recife,PE.

 

CONVITE

Prezados amigos,

 

 

Comemorando o Ano Internacional da Astronomia a

Ediora Brasil Seikyo e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)

Convidam para o lançamento do livro

 

 

 

Astronomia e Budismo

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão e Daisaku Ikeda

 

 

Data: quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Horário: 17 horas

Local: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Av. Augusto Severo, 8, Glória, Rio de Janeiro.

 

 

Com um grande abraço,

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão.

Dr. Jaime Garcia - Presidente de la AAVSO

Estimados Amigos,

Es un orgullo anunciar que el Dr. Jaime García (Director del Instituto Copérnico - Mendoza - Argentina) fue nombrado Presidente de la AAVSO (Asociación Americana de Observadores de Estrellas Variables). Es el primer argentino en obtener este cargo y si no me equivoco también es el primer latinoamericano.

Fuente: Facebook, por Victor Bibé
 
 
Saludos a todos, en especial a Dr. Jaime García.
 
 
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Acelerador de partículas deve ser ligado novamente neste fim de semana


Grande Colisor de Hádrons vai simular condições pós Big Bang.   Projeto foi suspenso logo na estreia por causa de um vazamento.



Foto tirada nesta quinta-feira mostra seção do túnel circular em que será promovida a colisão de partículas para simular os instantes imediatamente posteriores ao Big Bang (Foto: Cern/Maximilien Brice)

Da EFE

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), deve ser religado neste fim de semana, após 14 meses de consertos em consequência de um grave defeito poucos dias depois de entrar em funcionamento.

Conforme o porta-voz do Cern, James Gillies, os cientistas injetarão entre sábado e domingo um feixe de prótons no acelerador para fazer com que o mesmo dê uma volta completa no túnel de 27 quilômetros de comprimento, situado a 100 metros de profundidade sob a fronteira suíço-francesa.


A circulação de partículas no gigantesco equipamento começará em um primeiro momento em baixa energia, com 450 GeV (gigaeletrons volts), e quando os cientistas injetarem feixes em direções opostas se produzirão, a essa velocidade, as primeiras colisões.

A partir de então, o experimento consistirá em ir aumentando progressivamente a potência da circulação dos prótons, até chegar ao momento mais esperado (e temido por alguns): as primeiras colisões de partículas a velocidades próximas à da luz, o que calculam que poderia ocorrer em janeiro.

Nesse momento, serão recriados os instantes posteriores ao Big Bang, o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a existência da partícula batizada de bóson de Higgs. A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, se considera indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.
Mas nem todo mundo apóia a experiência. Um grupo contrário ao experimento apresentou hoje uma denúncia ao Conselho de Direitos Humanos sobre o "perigo" ao qual a população está exposta com esse teste.

Alegam que, com as colisões de alta energia, a matéria estará em um estado jamais observado antes. Eles reiteraram o temor de surgimento de um buraco negro capaz de aspirar tudo o que estiver ao redor, provocando assim o fim do mundo. O LHC custou mais de 3 bilhões de euros. Sua construção ocorreu ao longo de 12 anos, e contou com a colaboração de 7 mil cientistas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nasa diz ter localizado evidências de quantidade 'importante' de água na Lua

Agência espacial divulgou hoje resultados de experiência com sonda.LCROSS promoveu choque duplo em cratera no polo sul lunar.

Do G1, com informações de agências internacionais

A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que a Cratera Cabeus contém água"

A Nasa, a agência espacial americana, anunciou nesta sexta-feira (13) que localizou uma "importante" quantidade de água congelada na Cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O dado foi obtido graças ao choque duplo promovido pela sonda LCROSS (sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) em 9 de outubro.

"A descoberta abre um nova capítulo em nossa compreensão da Lua", afirmou a Nasa em um comunicado.

A colisão, há pouco mais de um mês, levantou uma coluna de material do fundo de uma cratera que não recebe a luz do Sol por bilhões de anos. Os dados preliminares obtidos da análise desses materiais "indicam que a missão descobriu, com sucesso, água", afirmou a Nasa.

"Estamos muito entusiasmados", declarou Anthony Colaprete, cientista da equipe do projeto LCROSS no Centro Ames de Pesquisa da Nasa, em Moffett Field (Califórnia). "Muitas linhas de testes mostram que havia água presente tanto no vapor que se elevou em ângulo alto, como nos escombros projetados em ângulo mais baixo por causa do impacto da Centauro", acrescentou.

Busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar
"A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que (a Cratera) Cabeus contém água", afirmou Colaprete.

Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.

Com informações da Agencia EFE e da France Presse

Sonda europeia 'pega impulso' em órbita da Terra para caçar cometa


A sonda espacial europeia Rosetta fez nesta sexta-feira sua terceira e última passagem próxima da Terra em uma manobra para conseguir impulso e um bom posicionamento para tentar interceptar um cometa perto do planeta Júpiter.

A Rosetta, projetada pela Agência Espacial Europeia, foi lançada em 2004 e já passou duas vezes perto da Terra (em 2005 e 2007) e uma vez perto de Marte. Nesta última passagem a sonda pegou mais velocidade, necessária para chegar até o cometa 67P/Churymov-Gerasimenko.

De acordo com a agência, a sonda Rosetta passou pela Terra a uma velocidade de cerca de 13,34 quilômetros por segundo, acima do Oceano Índico, ao sul da ilha de Java, na Indonésia na manhã desta sexta-feira. A distância mínima entre a sonda e a Terra foi de 2.481 quilômetros.

De acordo com o engenheiros da missão, a passagem próxima da Terra (e da gravidade do planeta) deu impulso à sonda e aumentou a velocidade da Rosetta em 3,6 km por segundo.

Esta última passagem próxima da Terra também serviu para que os cientistas avaliassem o estado de alguns dos instrumentos da sonda, por meio de observações que a Rosetta fez da Terra e da Lua.

A Agência Espacial Europeia informou que alguns dos instrumentos da sonda estão ligados desde o início de novembro para observações e para procurar água na Lua. A primeira série de imagens será divulgada ainda nesta sexta-feira.

O encontro com o cometa 67P/Churymov-Gerasimenko deve ocorrer apenas em maio de 2014, depois de uma viagem de sete bilhões de quilômetros.

Asteroide
Antes de seu encontro com o cometa, a sonda Rosetta deve passar próxima do asteroide Lutetia em julho de 2010. Depois desta passagem pelo asteroide, a jornada até o cometa deve tranquila e, na maior parte do tempo, a sonda deve viajar usando o modo de hibernação. Então, em 2014, a Rosetta deve entrar em órbita em volta do cometa, uma bola de gelo e poeira de quatro quilômetros de largura, e soltar um pequeno aparelho para pousar na superfície do cometa, chamado Philae.

Enquanto o cometa se move da parte mais distante para o centro do Sistema Solar, a radiação do Sol vai fazer com que o gelo do cometa se transforme diretamente do estado sólido para o gasoso. O material será ejetado em velocidades supersônicas.

A sonda Rosetta vai analisar estes eventos enquanto o cometa viaja a uma velocidade de até 135 mil quilômetros por hora.

Os cientistas querem estudar mais detalhadamente os cometas, pois eles poderiam conter materiais que não passaram por maiores alterações desde a formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos.

BBC

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Nasa divulga fotos de sobrevoo da sonda espacial Cassini sobre lua de Saturno

Veja quatro imagens inéditas de Encélado.Sonda foi lançada em outubro de 1997.

Do G1, em São Paulo

A Nasa divulgou nesta sexta-feira (6) imagens, obtidas pela sonda espacial Cassini, de Encélado, lua de Saturno. Veja abaixo quatro imagens inéditas:



Sonda Cassini registrou imagens de Encélado, lua de Saturno (Foto: AP Photo/Nasa)

A sonda foi lançada em 15 de outubro de 1997. Ela chegou a Saturno em meados de 2004, após sete anos de viagem. Com 5,6 toneladas, a sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008. Como continuou plenamente operacional depois disso, está fazendo ‘hora-extra’ desde então, com sucesso.



Crédito: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA



Crédito: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA



Crédito: Cassini/Ciclops - Cassini Imaging Central Laboratory for Operations / Nasa-ESA

A sonda chama-se "Cassini" em homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 das dezenas de luas de Saturno: Jápeto (ou Iapetus), Reia (ou Rhea), Tétis (ou Tethys) e Dione.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Imagem do telescópio espacial Hubble mostra nascimento de estrelas

Fenômeno registrado ocorre na Galáxia M83, ou ‘Cata-vento do Sul’.Wide Field Camera 3 foi instalada no Hubble em maio.

Do G1, em São Paulo


crédito: Nasa, ESA, R. O'Connell (Univ. Virginia), B. Whitmore (Space Telescope Science Institute), M. Dopita (Australian National Univ.), e comitê de supervisão científica da Wide Field Camera 3

A nova câmera (WFC3, de Wide Field Camera 3) instalada no Telescópio Espacial Hubble em maio deste ano captou a mais detalhada imagem de nascimento de estrelas. O processo de formação estelar, flagrado na galáxia espiral M83, é mais rápido, especialmente em seu núcleo, do que o presente na Via-Láctea. A WFC3 (de Wide Field Camera 3) revela estrelas em diferentes estágios de evolução, fornecendo aos astrônomos subsídios para dissecar a história de sua formação. Também é possível visualizar os remanescentes de cerca de 60 explosões de supernovas, as explosões de estrelas massivas, podem ser vistas na imagem, cinco vezes mais nítidos do que os registros anteriores.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma ‘caixinha’ de joias e um asteroide espalhafatoso


Saiu ontem uma nova imagem de uma das maravilhas do céu, na minha opinião. Trata-se do aglomerado Kappa Crucis, ou NGC 4755, porém mais conhecido como “caixinha de joias”. Esse aglomerado aberto de estrelas tem esse apelido por causa da miríade de estrelas coloridas agrupadas. É um aglomerado fácil de se achar, fica um pouco à esquerda do braço esquerdo do Cruzeiro do Sul e pode ser visto em ambientes escuros como uma pequena mancha cinza, mesmo a olho nu. Em telescópios pequenos já se revela uma pequena joia dos céus. Em um telescópio de 8 metros, revela-se esta maravilha.

Aglomerados abertos são compostos por estrelas jovens (a caixinha de joias tem “apenas” 16 milhões de anos) e estão em processo de separação. Diferentemente dos aglomerados globulares, que são velhos (bilhões de anos de idade) e as estrelas estão todas ligadas gravitacionalmente.

Intruso sobre a Indonésia
No começo deste mês, sem nenhum “aviso prévio”, um asteroide de aproximadamente 10 metros de comprimento entrou na nossa atmosfera, sobre a Indonésia, e explodiu, sem causar nenhum dano. Não se trata da enganação da cratera na Letônia! Essa explosão teve pouca repercussão na mídia ocidental, mas foi certamente um caso digno de nota, pois o asteroide era completamente desconhecido e nos apanhou de surpresa.


Sua explosão foi equivalente a de uma bomba de 50 quilotons, entre duas ou três vezes o poder de uma bomba atômica da época da Segunda Guerra Mundial. Essa detonação gerou uma onda de choque que disparou os sensores de infrassom que monitoram o tratado que baniu os testes nucleares. De início, esse evento foi confundido com um teste nuclear, mas logo a hipótese foi descartada. Estatisticamente, uma explosão assim é esperada a cada 2-12 anos. Agora os astrônomos estão procurando dados de observatórios e radares que fazem o contínuo monitoramento dos céus para estudar melhor esse objeto.


De todo modo, não se assuste. E bom feriado!


Postado por Cássio Barbosa

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Telescópio Espacial Hubble fotografa 'escombros' de explosão de estrela


Foto obtida pelo telescópio espacial Hubble mostra a "bagunça" que a explosão de uma estrela provoca. A imagem mostra a Nebulosa do Caranguejo, aglomerado de remanescentes de uma supernova de mil anos. Em seu centro há um pulsar, uma estrela de nêutrons com massa semelhante ao Sol mas com as dimensões de uma pequena cidade. Este 'miolo' da Nebulosa do Caranguejo tem uma rotação de aproximadamente 30 giros por segundo. (NASA, ESA, J. Hester, A. Loll-ASU; Davide De Martin, Skyfactory)

No centro da Nebulosa do Caranguejo, pulsar gira 30 vezes por segundo.Estrela de nêutrons tem o o tamanho de uma cidade pequena.

Do G1, em São Paulo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Francisco Coelho Filho e sua contribuição na Astronomia Aficionada


FRANCISCO COELHO FILHO
(1908-2003)


Sua contribuição na Astronomia Adicionada

Nasceu em 12 de abril de 1908 no município de Granja, Ce. Formou-se em 1941 como Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Ceará. Trabalhou na Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará como Auditor Fiscal. Em 1946 casou-se com Alcidina Matos Coelho com quem teve cinco filhos. Foi prefeito da cidade de Xapuri no Acre em 1942 e exerceu também interinamente a Prefeitura de Aracoioba ,Ce, nos anos 1954-56. Como radioamador com o prefixo PY7VU hoje PT7VU, prestou inúmeros serviços de utilidade pública,pedagógicos e na difusão da Astronomia.

Pertenceu a várias associações e clubes de Astronomia, sendo fundador da União Brasileira de Astronomia, UBA e presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos da Astronomia - SBAA, a mais antiga do Brasil.

Em 31 de julho de 1967 inaugurou em seu sítio de Eusébio, Ce, o Observatório Astronômico Aldebaran, considerado o mais antigo do Ceará.

Sua extensa folha de serviços, principalmente na área pedagógica lhe valeu um prêmio do Projeto Rondon na forma de um Globo-Planetário de origem alemã.

Coelho também era um apaixonado pela natureza, em especial por plantas cultivando-as com o cuidado de manter uma placa com o nome científico e o popular de cada uma, foi também grande preservador e conservador da fauna, cultivando enorme respeito pelos animais (aves répteis e mamíferos) em seu sítio de Eusébio, Ce.

Sua morte ocorrida em novembro de 2003 com a idade de 95 anos, comoveu a todos nós que o admirávamos como colega e amigo. Esteve por duas vezes em Campinas e Americana onde nesta última participou de duas Semanas de Astronomia promovida pelo Observatório Municipal.


Síntese do texto original elaborado por sua filha Vera Lucia Matos Coelho – N.Travnik

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ESO divulga descoberta de mais 32 planetas fora do Sistema Solar


Concepção artística de planeta extra-solar com massa 6 vezes maior que a da Terra orbitando a estrela Gliese 667 C a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol. O sistema em que o exoplaneta se move é "triplo", com três estrelas. No desenho, ao fundo, as outras duas estrelas (ESO/L. Calçada)
Há aproximadamente 400 planetas extra-solares já conhecidos.Espectrógrafo Harps identificou mais de 75 desses corpos.

Do G1, em São Paulo

A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (19) a descoberta de 32 exoplanetas. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol. O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry durante conferência internacional sobre exoplanetas realizada na cidade de Porto, Portugal. As descobertas foram feitas pela equipe do High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (Harps), espectrógrafo (instrumento que analisa as características de uma fonte de luz) do telescópio de 3,6 metros da ESO em La Silla, no Chile. Nos últimos cinco anos, o Harps identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Nasa captura imagens de erupções no Sol

A Agência Espacial Americana (NASA) divulgou nesta terça-feira (13) imagens raras de uma erupção solar. A erupção foi muito intensa, e, de acordo com os cientistas da NASA, provocou uma nuvem de gás que ficou suspensa na órbita do Sol por forças magnéticas. O fenômeno durou 30 horas, e foi registrado no fim de setembro.

G1

Al Vaticano in mostra la copia del cannocchiale di Galileo


Tra gli oggetti piu' curiosi in mostra, oltre alla copia del primo cannocchiale di Galileo (esposto in copia essendo l'originale prestato ad altra esposizione), antichi astrolabi, l'atlante stellare di Johann Elert del 1801, i primi spettroscopi, gli strumenti da viaggio, preziosi telescopi d'epoca restaurati per l'occasione.

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Rainews24.it

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fim do mundo adiado


Boas e más notícias chegam do espaço. Na verdade, da Universidade do Havaí. O fim do mundo foi adiado (mais uma vez) de 2036 para 2068. (Ao menos no que diz respeito ao asteroide Apophis… Se não me engano, o mundo deve acabar em 2012 (antes da Copa e das Olimpíadas no Brasil!) segundo um e-mail que circula por aí.)

Há algum tempo atrás saiu uma previsão catastrófica que dizia que em 2036 as chances do asteroide Apophis acertar a Terra seriam de 1 em 45.000. Esse ainda é um valor bem baixo, mas comparando-se com as probailidades de asteroides de tamanho parecido acertarem a Terra (o Apophis tem algo em torno de 250 metros de comprimento), esse é um número “pouco confortável”.

Logo que essa previsão catastrófica saiu eu disse que era preciso aguardar mais dados para se ter uma previsão mais segura. O asteroide foi descoberto em 2004 e ficou famoso: o cálculo de sua órbita mostrava que havia uma chance em 37 de o Apophis acertar a Terra no dia 13 de abril de 2029 (por coincidência uma sexta-feira). Naquela época eu já dizia que era preciso esperar por mais dados para estabelecer parâmetros orbitais confiáveis. Logo, seis meses depois, ficou evidente que o risco não era tão grande assim. Mas esta sexta em 2029 ainda será especial: nesse dia o Apophis passará a menos de 30 mil km da superfície terrestre, o que dá um certo frio na barriga se nos lembrarmos que os satélites de comunicação geoestacionários estão a 36 mil km.

Então a previsão passou para 2036 com as tais uma chance em 45 mil. Mas agora saíram mais dados que ajudaram a refinar o cálculo da órbita do Apophis, jogando as chances para 1 em 250 mil. Na ocasião, este asteróide deve passar a 32 mil quilômetros da superfície terrestre. De qualquer maneira estamos salvos!

Essas mesmas contas empurraram o desastre para 2068. Por enquanto os números mostram uma chance em 300 mil de haver um impacto. Como se trata de uma previsão muito longa para um objeto que sofre perturbações gravitacionais do Sistema Solar todo, é possível que ela seja revisada. O Apophis está agora passando por trás do Sol, de modo que não é possível monitorá-lo, mas em 2010 ele estará visível novamente e novos dados serão obtidos. Essas informações novas refinarão ainda mais seus elementos orbitais, mudando outra vez a estimativa. Espero que para melhor!

Falando em impactos, um que deverá realmente acontecer é o da missão LCROSS na Lua nesta sexta-feira. O impacto deve ocorrer durante o dia no Brasil, de modo que nem adianta tentar observar, mas ele será transmitido ao vivo pela TV Nasa, começando por volta das 7h15 da manhã. Apesar de achar que haverá uma avalanche de gente pendurada no site, vale a pena tentar.

Cássio Barbosa
Observatório

Astrônomos descobrem anel gigante em torno de Saturno

O maior anel do planeta abrigaria 1 bilhão de Terras dentro de seu diâmetro.


Da BBC




Concepção artística do anel gigante em torno de Saturno: em seu diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra (Foto: NASA/JPL-Caltech/Keck)

Cientistas da Nasa (Agência Espacial americana) descobriram um anel gigante em torno de Saturno, em cujo diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra. Sua parte mais densa fica a cerca de 6 milhões de quilômetros de Saturno e se estende por outros 12 milhões de quilômetros, o que o torna o maior anel de Saturno. A altura do halo é 20 vezes maior que o diâmetro do planeta.

Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno no meio"

"Trata-se de um anel superdimensionado", definiu a astrônoma Anne Verbiscer, da Universidade da Virgínia em Charlottesville e uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista científica "Nature". "Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno no meio", comparou a cientista. Quase invisível Anne e seus colegas utilizaram uma câmera de infravermelho a bordo do telescópio espacial Spitzer para fazer uma "leitura" de uma parte do espaço dentro da órbita de Phoebe, uma das luas de Saturno.

As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria" Segundo a astrônoma, o anel é praticamente invisível por telescópios que utilizam luz, já que é formado por uma fina camada de gelo e por partículas de poeira bastante difusas. "As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Anne. Os cientistas acreditam que a lua Phoebe é que contribuiu com o material para a formação do anel gigante, ao ser atingida por cometas. A órbita do anel está a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno.

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Mistério
Os cientistas acreditam que a descoberta do anel poderá ajudar a desvendar um dos maiores mistérios da astronomia - a lua Iapetus, também de Saturno. A lua foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o conhecido símbolo yin-yang.

Segundo a equipe de Anne, o anel gira na mesma direção de Phoebe e na direção oposta a Iapetus e às outras luas e anéis de Saturno. Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".

Lua será alvo de dois impactos planejados sexta-feira às 8h31

Sonda LCROSS vai analisar ‘poeira’ levantada, em busca de água.Nasa vai transmitir imagens a partir das 7h15 (hora de Brasília).


Do G1, em São Paulo



Sonda vai se separar do módulo Centauro 9 horas e 40 minutos antes do primeiro impacto (concepção artística: Nasa)

Às 8h31 desta sexta-feira (9) a sonda LCROSS, sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares, será “sacrificada” em nome da ciência, espatifando-se na superfície da Lua por ordem de seus controladores aqui na Terra. Mas qual é o sentido de arrebentar deliberadamente um equipamento que custou US$ 79 milhões (quase R$ 140 milhões)? Para os cientistas, é fácil justificar o sacrifício. Para buscar evidências de água em crateras lunares, está saindo até barato.

A TV Nasa vai transmitir amanhã as últimas imagens enviadas pela câmera da LCROSS a partir das 7h15. Para acessar a TV Nasa, clique aqui A sonda LCROSS viaja com o último estágio do foguete Atlas V que a lançou. O “subfoguete”, chamado Centauro, tem quase 13 metros de comprimento. Amanhã ele vai para o sacrifício primeiro, como batedor. O alvo escolhido é a cratera Cabeus, no polo sul lunar. Quando o Centauro atingir a cratera, produzirá uma nuvem de destroços que deve conter, entre outras coisas, vapor d’água, se as teorias estiverem corretas (leia mais sobre as premissas da missão abaixo). Essa nuvem de poeira e gás será analisada por vários telescópios na Terra e mesmo pelo Hubble, mas a principal fonte de análise será a LCROSS, que vai atravessá-la.

Durante a travessia, de apenas 4 minutos, a sonda deverá ser capaz de coletar e analisar amostras dos destroços, mandando de volta à Terra sua análise química. Não há margem para titubeios: a mesma rota que vai colocar a LCROSS no curso para “furar” a nuvem fará com que a sonda também se espatife depois contra a superfície da Lua. São 4 minutos para fazer valer US$ 79 milhões. Com tudo isso, a Lua terá a partir de amanhã, se tudo correr como planejado, duas novas cicatrizes de lembrança. Centauro vai deixar uma “cratera na cratera” de 20 metros de diâmetro por 4 metros de profundidade. A LCROSS será menos espalhafatosa: a trombada vai abrir uma depressão de 14 metros de diâmetro por 2 m de profundidade. Premissas teóricas A ideia é que possa existir água depositada em crateras nos polos da Lua, onde o Sol nunca bate. Com isso, a água trazida por impactos de cometas, por exemplo, deve estar eternamente congelada. Como elas nunca são iluminadas pelo Sol, o gelo não evapora. Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio – e as chances de ser água são muito grandes. Ela tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que possam impedir o choque Centauro diretamente no fundo da cratera. Por que procurar por água na Lua? Para viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração é preciso ter acesso à água. "Simples" assim.

Ponto vermelho é o alvo do impacto do módulo Centauro, que será analisado pela LCROSS (que também vai bater na Lua, 4 minutos depois) (Foto: Nasa)

Experiência liga Observatório de Paris à Torre de Montparnasse com raio laser


Feixe de raio laser liga o Observatório de Paris e a cobertura da Torre de Montparnasse (que não aparece na foto). A cobertura da torre será convertida em um laboratório de raios cósmicos, em um experimento incomum que vai durar uma semana. Todas as vezes em que um detector no topo do edifício de 210 metros captar uma partícula subatômica chamada múon, um pulso de laser será disparado pelo céu do Quartier Latin a partir do observatório. (Foto: Boris Horvat/AFP)
Disparos do experimento inédito ocorrerão durante uma semana.Feixe é ativado toda vez que partícula subatômica é detectada.

Do G1, com informações da France Presse

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Satélite europeu capta imagem de nuvens de gás frio na Via-Láctea

Fotos mostram estrelas recém-nascidas a milhares de anos-luz da Terra. Cientistas identificaram material extremamente frio e matéria quente.

Do G1



Imagem registrada pelo Herschel usando três cores (Foto: Divulgação/ESA)

O satélite de observação espacial Herschel registrou impressionantes de nuvens de gás frio na Via-Láctea, revelando uma atividade intensa e inesperada. A região fria e escura é pontilhada com “berçários estelares”. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), no dia 3 de setembro o Herschel apontou sua lente na direção de um reservatório de gás frio na constelação do Cruzeiro do Sul. Enquanto o telescópio escaneava o céu, instrumentos do satélite registravam as imagens. A região está a milhares de anos-luz da Terra. Os cinco originais em infravermelho tiveram as cores decodificadas para permitir que os cientistas diferenciassem material extremamente frio (em vermelho) da matéria quente (em azul). As imagens revelam estruturas de material frio em nossa galáxia nunca antes vistas.



Imagem registrada pelo Herschel usando duas cores (Foto: Divulgação/ESA)

Mesmo antes de uma análise detalhada, os cientistas colheram informações sobre a quantidade do material registrado, sua massa, temperatura, composição e se está entrando em colapso para formar novas estrelas. As fotos revelam uma surpreendente quantidade de turbulência: o material interestelar se condensa em filamentos contínuos e interligados que brilham à luz das estrelas recém-nascidas.


Imagem registrada pelo Herschel usando cinco cores (Foto: Divulgação/ESA)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fuori dal sistema solare un pianeta simile alla Terra



Roma, La Stampa.it - È roccioso come la Terra il pianeta più piccolo e veloce mai scoperto al di fuori del Sistema Solare, del quale solo ora è stata descritta la vera natura. Individuato lo scorso febbraio dal satellite Corot, nato dalla collaborazione fra Agenzia spaziale francese (Cnes) e Agenzia Spaziale Europea (Esa), il pianeta CoRoT-7b è stato ora per la prima vol'a misurato grazie alle informazioni raccolte dall?Osservatorio europeo meridionale (Eso) di La Silla, in Cile. Il risultato, pubblicato sulla rivista Astronomy and Astrophysics, si deve a un gruppo di ricerca internazionale guidato da Didier Queloz, dell'Osservatorio di Ginevra. CoRoT-7b ha una massa che è cinque volte la massa della Terra e un raggio quasi doppio rispetto a quello terrestre. Queste informazioni, sottolineano i ricercatori, «ci dicono che la densità del pianeta è completamente simile a quella della Terra», rivelando la vera natura di CoRoT-7b: un solido mondo roccioso che orbita intorno a una stella un pò più piccola e fredda del Sole e anche più giovane, con i suoi 1,5 miliardi di anni di età.
Anche se il pianeta è roccioso, spiega Queloz, non è certo abitabile, dal momento che le sue temperature arrivano di giorno a 2.000 gradi e di notte a 200. Modelli teorici, prosegue, suggeriscono che il pianeta potrebbe avere lava o oceani bollenti in superficie e che non si sono le condizioni per lo sviluppo della vita. Il pianeta si trova nella costellazione dell'Unicorno, a 500 anni luce dalla Terra, e dista dalla sua stella, CoRoT-7, solo 2,5 milioni di chilometri, cioè è 23 volte più vicino alla sua stella di quanto Mercurio sia vicino al Sole. CoRoT-7b non solo è il pianeta più vicino alla sua stella mai individuato, ma anche il più veloce: orbita intorno a CoRoT-7 alla velocità di 750.000 chilometri orari, sette volte maggiore rispetto alla velocità di rotazione della Terra.

China completa mapa de mais alta resolução da superfície lunar

Planisfério lunar tem três quilômetros por píxel de resolução.Em 2008 a China havia divulgado versão mais limitada do mapa.


Da EFE


Mapa 3D da Lua; Chang'e-1 foi lançada em outubro de 2007 (Crédito: CNSA-1/Xinhua)

Especialistas chineses anunciaram a conclusão do mapa de mais alta resolução da Lua, cobrindo toda a superfície do satélite e elaborado com as imagens tomadas pela primeira sonda lunar chinesa, Chang'e-1, informou nesta terça-feira (29) a agência oficial Xinhua. A Chang'e-1 foi lançada em outubro de 2007.

O mapa será utilizado pelos especialistas do país asiático para estudar as leis de formação geológica da superfície lunar e sua evolução.

O mapa "fixa as bases para o estabelecimento de futuros projetos científicos" da China na Lua, destacou o acadêmico Liu Xianlin, chefe da equipe de especialistas que realizou o trabalho cartográfico.

A sonda lunar consolidou mais de nove milhões de unidades de informação, com as quais os especialistas elaboraram um planisfério lunar de três quilômetros por píxel de resolução.

O programa espacial lunar da China se prepara para sua segunda fase, que inclui a colocação de um veículo na Lua para recolher amostras de solo e pedras.

Em 2008, a CNSA, a agência espacial chinesa, já havia divulgado o mapa da Lua abaixo:

"Osservar le stelle": 250 anni di astronomia a Torino



E’ l’Anno Internazionale dell’Astronomia proclamato dalle Nazioni Unite ma per Torino è anche il 250° compleanno del suo Osservatorio (uno dei 12 che fanno capo all’INAF, Istituto nazionale di astrofisica). “Osservar le stelle”, una mostra di strumenti antichi che servirono a scrutare il cielo in questa città celebra i due secoli e mezzo trascorsi da quando padre Giovanni Battista Beccaria colse l’occasione del passaggio di una cometa per mostrarla al re Vittorio Amedeo III di Savoia e questi, colpito dalle sue conoscenze, gli diede l’incarico di determinare la lunghezza del grado di meridiano in Piemonte.“Osservar le stelle” si apre al pubblico il 2 ottobre e sarà possibile visitarla fino al 15 novembre. L’inaugurazione ha un primo momento giovedì 1° ottobre a Palazzo Lascaris, dove una ricca documentazione fotografica ricostruisce la storia dell’Osservatorio, e poi si sposta a Palazzo Bricherasio, sede della mostra degli strumenti antichi. La direttrice dell’Osservatorio di Torino Ester Antonucci, che ha voluto questa celebrazione, avrà accanto il presidente del Consiglio regionale Davide Gariglio e Alberto Alessio (Fondazione Palazzo Bricherasio).La prima specola di padre Beccaria (1716-1781) fu un terrazzino affacciato su piazza Castello all’inizio di via Po, ancora visibile sul lato sinistro della strada dando le spalle a Palazzo Madama. Di lì si spostò qualche tempo dopo, nel 1789, sui tetti dell’Accademia delle Scienze, dove fu inaugurata solo 11 anni dopo, nel 1790. Di qui, per decisione di Giovanni Plana, nel luglio 1822 l’Osservatorio migrò su una torre di Palazzo Madama. Fu poi padre Giovanni Boccardi, nel 1912, a trasferire l’Osservatorio sulla collina di Pino Torinese, dove tuttora si trova, anche se la ricerca si fa ormai prevalentemente con navicelle spaziali e telescopi situati in luoghi remoti, dove la qualità del cielo consente ancora ricerche utili. A padre Boccardi è dedicato un spettacolo teatrale che andrà in scena sabato alle 21 al Planetario Infini.to.Gli strumenti che Plana installò a Palazzo Madama, alcuni dei quali visibili nella mostra, erano: un circolo meridiano di Reichenbach munito di quattro oculari e di due livelli di contrappesi una macchina equatoriale, costruita a Monaco da Fraunhofer e Utzschneider uno strumento dei passaggi, costruito a Parigi da Lenoir un circolo moltiplicatore di 18 pollici di diametro, costruito a Parigi da Fortin un cannocchiale acromatico di Dollond un teodolite di otto pollici di diametro, costruito da Reichenbach un sestante a riflessione di un piede di diametro, costruito a Londra da Toughton un eliostata, costruito a Milano da Grindel un pendolo astronomico a compensazione, costruito a Parigi da Martin un comparatore composto da due microscopi mobili lungo un'asta di legno un barometro a pozzetto e un termometro a mercurio. A Plana Torino ha dedicato una strada che parte dal lato sud-ovest di piazza Vittorio Veneto e prosegue fino a incrociare via Giolitti, dove si affaccia sull’appartata piazza Maria Teresa, correndo parallela a via della Rocca: siamo in un quartiere oggi abitato dall’alta borghesia e da artigiani di nobili commerci (arte, antiquariato, gioielli) con prezzi, non a caso, astronomici. Giovanni Antonio Amedeo Plana però non era torinese. Nacque a Voghera da Antonio Maria e Giovanna Giacoboni nel 1781, l'anno in cui William Herschel scoprì Urano. Quindicenne, manifestò simpatia per le idee della Rivoluzione Francese e dovette lasciare il Regno Sabaudo per trasferirsi a Grenoble, dove divenne amico dello scrittore Henri Beyle Stendhal. A Parigi fu poi allievo di Lagrange, Laplace e Legendre. Rientrato in Italia, divenne professore di matematica alla Scuola imperiale di Artiglieria e nel 1811 ottenne la cattedra di astronomia all'Università di Torino, incarico che terrà per cinquant'anni: dove si vede che l'attaccamento accademico al potere non è cosa nuova. In questo caso però c'è una valida giustificazione nel fatto che Vittorio Emanuele I il 15 novembre 1817 lo nominò "astronomo reale", carica a vita mutuata dall'illustre esempio dell'Inghilterra. Monumentali sono i tre volumi di Plana sulla "Teoria del movimento della Luna", generati da lavori condotti inizialmente con il Carlini, dal quale Plana si staccherà in seguito a contrasti umani e scientifici: il nostro non aveva un carattere facile, litigò anche con Laplace a proposito delle disuguaglianze osservate nel moto di Giove e Saturno, problema sul quale peraltro l’interpretazione del francese era sbagliata, mentre il Plana aveva visto bene. Con i Lagrange, Giovanni Plana si imparentò sposando nel 1817 Alessandra Maria, figlia del matematico Michele Agostino Lagrange, che era fratello del più famoso Joseph Louis. Da lei ebbe il piccolo Luigi, morto improvvisamente a tre anni, e Sofia, che visse più a lungo ma ebbe un'esistenza tutt'altro che felice. Lui fu invece attivo fino all'età più avanzata: si spense il 20 gennaio 1864 a 83 anni, e ancora pochi giorni prima aveva tenuto una conferenza all'Accademia delle Scienze. E’ questo clima tra Sette e Ottocento, fatto di scienza, élite culturali, sabauda sobrietà e talvolta piccole beghe personali, che si potrà respirare tra gli strumenti di “Osservar le stelle”.Nella foto: la cupola che ospita il telescopio Morais da 42 centimetri sulla collina di Pino Torinese

LaStampa.it
PIERO BIANUCCI

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Site da Nasa divulga foto de aurora em território canadense


Foto de Yuichi Takasaka, do projeto Twan (The World At Night) retrara aurora em Yellowknife, Canadá. Auroras são fulgores na atmosfera superior da Terra, causados por interações com partículas provenientes do Sol (Yuichi Takasaka/Twan/Nasa)


G1

domingo, 20 de setembro de 2009

Menor e mais rápido exoplaneta já descoberto tem densidade da Terra

Muito próximo de sua estrela, CoRoT-7b não pode abrigar vida.Projeto de caça de ‘outras Terras’ tem participação brasileira.

Do G1, em São Paulo



Impressão artística retrata CoRoT-7b com lava (Foto: ESO/L. Calcada)

O CoRoT-7b, o menor exoplaneta conhecido, e com a órbita mais acelerada, tem densidade similar à da Terra. Isso quer dizer que ele é rochoso. A conclusão foi obtida com base em cálculos que indicam massa cinco vezes superior e um raio 80% maior que o da Terra. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.

Em dezembro de 2006, França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha, lançaram o satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares). Em fevereiro deste ano, foi anunciada a descoberta de um pequeno exoplaneta, o CoRoT-7b, que orbita a estrela TYC 4799-1733-1 (depois rebatizada para CoRoT-7). Fica a 500 anos-luz, na Constelação de Unicórnio (Monocerotis). O anúncio foi feito um ano após medições e confirmações realizadas por telescópios baseados na Terra.

Os dados foram colhidos pelo Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente.

Com as informações, CoRoT-7b foi classificado como exoplaneta do tipo “super-Terra”. Cerca de uma dúzia desses corpos celestes já foram detectados. A peculiaridade do CoRoT-7b é que se trata da primeira vez em que a massa de um exoplaneta pequeno é calculada.

Como ele orbita muito perto de sua estrela, CoRoT-7b viaja a 750 mil quilômetros por hora, mais de 7 vezes a velocidade da Terra ao redor do Sol. “O planeta fica tão perto da estrela que deve parecer o inferno de Dante”, disse Didier Queloz, coordenador da equipe que realizou as medições.

Concurso do Observatório Real premia melhores fotos amadoras do espaço

Evento britânico recebeu 540 inscrições de pessoas em 25 países.Fotos foram feitas com câmeras, telescópios e telefones celulares.

Da BBC
Um concurso realizado pelo Observatório Real Britânico, em Greenwich, em Londres, premiou as melhores fotografias amadoras de astronomia de 2009. O britânico Martin Pugh foi o grande vencedor do ano, conseguindo registrar a chamada Nebulosa do Cavalo. Para conseguir a imagem, Pugh passou dois meses analisando e registrando fotos do céu, a partir de seu jardim, com um telescópio e uma câmera digital.
O concurso recebeu 540 inscrições de pessoas em 25 países, e as fotos foram realizadas com câmeras, telescópios e até telefones celulares.

"A variedade e a qualidade das imagens que recebemos foram de tirar o fôlego", disse Marek Kukula, astrônomo do Observatório Real. "Isso mostra que mesmo 400 anos anos depois das primeiras observações de Galileu com um telescópio, a astronomia ainda é uma ciência viva, que qualquer pessoa pode curtir."

As melhores fotos do concurso estão expostas no Observatório até 10 de janeiro de 2010.

Sol expele rajadas contra Terra mesmo em períodos de 'calma', diz estudo

Cientistas constatam que, no ano passado, período de baixa atividade do Sol, a Terra foi bombardeada por energia solar.

Da BBC


O Sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar - mesmo quando sua atividade parece estar em baixa, afirmaram cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Segundo os cientistas, isso contraria a noção de que a atividade solar pode ser medida apenas pelas manchas em sua superfície - nos ciclos de aproximadamente 11 anos, os períodos em que a atividade solar parece mais "quieta" coincidem com a fase em que há menos manchas na superfície.

Até agora, essas manchas eram usadas para medir as mudanças de impacto da estrela sobre a Terra durante esses ciclos de 11 anos.

Nas fases de maior atividade, o número de manchas aumenta. Neste período, o sol lança intensas chamas diariamente e tempestades geomagnéticas atingem a Terra frequentemente, derrubando satélites e interrompendo redes de comunicações.

"O Sol continua a nos surpreender", disse a líder da pesquisa Sarah Gibson, do Observatório de Alta Altitude do NCAR. "O vento solar pode atingir a Terra como uma mangueira de fogo, mesmo quando não há praticamente nenhuma mancha em sua superfície."

O estudo, financiado pela Nasa e pela Fundação Nacional da Ciência, está sendo publicado nesta sexta-feira (18) no "Journal of Geophysical Research".

Manchas
Há séculos os cientistas se baseiam nas manchas solares - áreas de campos magnéticos concentrados que aparecem como manchas escuras na superfície solar - para determinar o ciclo de aproximadamente 11 anos.

Desta vez, Gibson e sua equipe se concentraram em outro processo pelo qual o sol libera energia, analisando rajadas de vento solar de alta velocidade, que carregam turbulentos campos magnéticos para fora do sistema solar.

Quando essas rajadas chegam perto da Terra, elas intensificam a energia no cinturão de radiação em torno do planeta. Isso aumenta a pressão no topo da atmosfera e pode afetar satélites de meteorologia, navegação e comunicação, em órbita nessa região, além de ameaçar os astronautas da Estação Espacial Internacional.

Os cientistas analisaram informações coletadas por instrumentos espaciais e baseados na Terra durante dois projetos, um em 1996 e outro em 2008. O ciclo solar estava em sua fase de atividade mínima durante os dois períodos.

No passado, cientistas acreditavam que essas rajadas de vento praticamente desapareciam nos períodos de quietude do Sol, mas quando a equipe comparou o efeito do vento solar de agora com o de 1996, último período de calmaria do astro, concluiu que a Terra continuou sendo intensamente afetada no ano passado.

Apesar de o sol apresentar menos manchas em sua superfície do que em qualquer período de baixa dos últimos 75 anos, o efeito do astro sobre o cinturão de radiação em torno da Terra - medido pelos fluxos de elétrons - foi mais do que três vezes maior no ano passado do que em 1996.

Os cientistas também concluíram que, apesar de o Sol apresentar ainda menos manchas atualmente do que em seu período de calmaria de 1996, os ventos solares eram mais fracos 13 anos atrás.

Impacto
No momento de pico, o impacto acumulado das rajadas de vento durante um ano pode injetar tanta energia na Terra como as erupções maciças da superfície solar durante um ano no período de alta atividade do Sol, afirma a coautora do estudo Janet Kozyra, da Universidade de Michigan.
Segundo Gibson, as observações deste ano mostram que os ventos parecem finalmente ter diminuído, quase dois anos depois de as manchas terem chegado ao mínimo deste último ciclo.

Os cientistas, no entanto, afirmam que são necessários mais estudos para entender os impactos dessas rajadas de vento sobre o planeta. Para Gibson, o fato de que o Sol continua afetando intensamente as atividades magnéticas na Terra nestes períodos de calma pode ter implicações para satélites e outros sistemas tecnológicos.

"Isso deve manter os cientistas ocupados tentando juntar todas as peças", afirma ela.

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