quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Imagens do Hubble permitem prever 10 mil anos de movimento de estrelas

BBC -  Astrônomos americanos usaram imagens feitas pelo telescópio espacial Hubble, da agência norte-americana Nasa, para prever os movimentos de um grupo de estrelas nos próximos dez mil anos.
O telescópio fez imagens do aglomerado globular Omega Centauri, um grupo de estrelas que chama a atenção de observadores desde que foi catalogado há 2 mil anos por Ptolomeu, entre 2002 e 2006.

Ilustração mostra mudança nas posições das estrelas de Omega Centauri no futuro. (Crédito:NASA / ESA / G. Bacon / STScl)

Ao analisar as imagens deste período de quatro anos, os cientistas conseguiram registrar as medidas mais precisas já tomadas dos movimentos das mais de 100 mil estrelas do aglomerado, a maior pesquisa já feita para estudar o movimento dos astros em qualquer desses conjuntos.

Os astrônomos usaram as imagens em sequência para criar um filme mostrando os movimentos acelerados das estrelas do aglomerado. A simulação mostra o movimento projetado das estrelas nos próximos 10 mil anos.

"São necessários programas de computador de alta velocidade, sofisticados, para medir as mudanças minúsculas nas posições das estrelas, que ocorrem apenas em um período de quatro anos", afirmou o astrônomo Jay Anderson, do Instituto de Ciência Espacial Telescópica de Baltimore, nos Estados Unidos, um dos responsáveis pela pesquisa.

Anderson, afirmou que a "visão muito precisa do Hubble foi a chave para nossa habilidade de medir movimentos estelares neste aglomerado".

"Com o Hubble você pode esperar três ou quatro anos e detectar os movimentos das estrelas de forma mais acurada do que se você estivesse esperado 50 anos (usando um) telescópio na Terra", afirmou o astrônomo Roeland van der Marel, que também participou da pesquisa.

Hemisfério sul
Identificado como um aglomerado globular de estrelas em 1867, Omega Centauri é um dos cerca de 150 aglomerados deste tipo na Via Láctea.

O aglomerado de estrelas Omega Centauri. (Foto:Nasa / ESA / G. Bacon / STScl)

O grande grupo de estrelas é o maior e mais brilhante aglomerado da galáxia. Ele é localizado na constelação de Centauro e é um dos poucos que pode ser visto a olho nu no hemisfério sul.

O astrônomo Ptolomeu catalogou Omega Centauri pela primeira vez há 2 mil anos. No entanto, ele pensou que o aglomerado era apenas uma estrela, pois não sabia que era, na verdade, um grupo de cerca de 10 milhões de estrelas orbitando em volta de um centro de gravidade comum.

As estrelas estão tão próximas umas das outras que os astrônomos tiveram que esperar pela criação e lançamento do telescópio Hubble para olhar no centro do grupo e analisar as estrelas individualmente. E a visão precisa do telescópio também permitiu aos cientistas medir o movimento de várias destas estrelas em um período relativamente curto de tempo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novas imagens de observatório europeu revelam detalhes de galáxias


Imagens são parte de um estudo conduzido pelo cientista Preben Grosbol e foram feitas a partir do telescópio VLT (Very Large Telescope), do ESO, no observatório de Paranal (Chile) (Foto: ESO)

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) revelou nesta quarta-feira novas imagens que podem ajudar os cientistas a entender o padrão de formação de galáxias.

Seis galáxias que já eram conhecidas dos estudiosos foram fotografadas em mais detalhes, "sem os efeitos confusos de poeira e gases", segundo um comunicado do ESO.

Um porta-voz da instituição disse à BBC Brasil que a análise das fotos facilitará o estudo do vasto número de estrelas que compõem as espirais dessas galáxias, a partir de modelos de computadores.

As novas imagens foram feitas com uma câmera chamada Hawk-1, sensível à luz infravermelha, "o que significa que muito da poeira que obscurece os braços espirais das galáxias fica transparente aos detectores", disse o ESO.

Melhor definição
Comparada à câmera Isaac, mais antiga e ainda utilizada pelo ESO, a Hawk-1, adquirida em 2007, tem 16 vezes mais pixels (unidades de definição) para cobrir uma área muito maior do céu em uma única tomada.

Entre as galáxias fotografadas está a NGC 5247, localizada na constelação de Virgem no Zodíaco, entre 60 e 70 milhões de anos-luz. A galáxia tem forma de espiral.

Câmara Hawk-1 tem definição 16 vezes melhor que a antiga
Já a galáxia Messier 100 (NGC 4321), descoberta no século 18, fica a 55 milhões de anos-luz da Terra e se destaca por "braços de espirais bem definidos e proeminentes".

As imagens são parte de um estudo conduzido pelo cientista Preben Grosbol e foram feitas a partir do telescópio VLT (Very Large Telescope), do ESO, no observatório de Paranal (Chile).

O ESO é um observatório intergovernamental financiado por 14 países europeus e sediado em Garching, Alemanha.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Organização astronômica europeia oferece tour virtual por observatórios


Site da ESO publicou 'tours virtuais' pelos observatórios Paranal-Cerro Amazones, La Silla e Chajnantor. De 'bônus', um tour pela Via Láctea (Foto: reprodução / ESO)

Do G1, em São Paulo - A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) oferece em seu site tours virtuais por algumas de suas principais instalações, como o Observatório de La Silla, no Chile. A ESO é uma das principais organizações da astronomia do mundo.

Clique aqui para fazer um tour virtual por alguns dos principais obervatórios do mundo

Neste ano, a possibilidade de o Brasil integrar os projetos da ESO – dando ao país acesso a grandes telescópios – dividiu a comunidade científica nacional, suscitando polêmica em torno do custo da iniciativa, que poderia superar R$ 1 bilhão nos próximos 20 anos.

Em fevereiro, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, escreveu para a cúpula da entidade dizendo que o país estava "profundamente interessado" em se juntar ao grupo de 14 países europeus. A proposta revoltou parte da comunidade astronômica brasileira, segundo informações da Agência Estado.

A ESO é responsável pela construção e operação de vários telescópios de grande porte nos Andes chilenos. Entre eles, o Very Large Telescope (VLT), um conjunto de quatro telescópios de 8 metros de diâmetro que podem funcionar como um enorme telescópio de 32 metros. O grupo vai construir também no Chile o European Extremely Large Telescope (ELT), o maior telescópio do mundo.

Ao entrar para a organização, o Brasil ganharia acesso a esses instrumentos. Hoje, o país é sócio de dois grandes telescópios no Chile, chamados Soar (de 4 metros) e Gemini (8 metros), não ligados à ESO.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cometa Hartley 2 está visível por binóculo no Brasil a partir desta 5ª


Aparência do cometa Hartley 2 a olho nu(Foto: Divulgação / Nasa / Byron
Madrugada desta quinta é quando ele estará mais próximo da Terra. Espectadores brasileiros fora de centros urbanos devem conseguir vê-lo.

Luciana Ribeiro - Do G1, em São Paulo - Um pequeno cometa, com aparência semelhante a uma estrela fraca, pode ser observado do Brasil a olho nu até 2 de novembro. Na madrugada desta quinta-feira (21), por volta de 3h30, é quando Hartley 2 (também conhecido como 103P/Hartley 2) estará mais próximo da Terra desde que foi descoberto, em 1986, pelo astrônomo australiano Malcolm Hartley, segundo o site da Nasa.

A agência espacial norte-americana está atenta ao Hartley 2 porque a missão Epoxi vai passar bem perto para fotografá-lo em 4 de novembro. No site da Nasa, o chefe da equipe de observação de objetos próximos à Terra, Don Yeomans, avaliou que é raro um cometa se aproximar tanto do nosso planeta. Segundo ele, “é bom que a Mãe Natureza nos dê uma prévia antes que vejamos o Hartley 2 em toda sua glória com alguns ótimos close-ups menos de duas semanas depois”.

No Brasil, também há expectativa de observação a olho nu do cometa ou com binóculos e telescópios domésticos. De acordo com o professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, “astrônomos amadores estão se organizando para ver o objeto esta semana. Em condições ideais (em local escuro, sem iluminação artificial), a princípio, é possível vê-lo. Esse cometa seria parecido com uma pequena mancha, comparável a uma estrela fraca”, explica.

O físico Jorge Honel, responsável pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos (SP), alerta que a observação deve ser feita fora dos centros urbanos. “Dependendo do tamanho da cauda, ele poderá ser visto sem telescópio, mas é preciso ter sorte de uma noite muito limpa”, disse Honel. Segundo ele, o Hartley 2 é um cometa de madrugada, com magnitude de 4.4, que orbita ao redor do sol a cada 6,5 anos.

A escala de magnitude mostra o grau de brilho aparente de um astro no espaço. Estrelas muito brilhantes como Sirius, na constelação de Cão Maior, e o planeta Vênus possuem magnitude negativa. Quanto menor o número, maior o brilho aparente. A visão humana consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, em locais com boas condições de observação.

O Observatório Nacional brasileiro está noticiando a missão da sonda da Nasa que vai registrar imagens próximas do cometa. A Epoxi fez uma manobra para corrigir sua rota e fazer um sobrevôo “rasante” sobre o Hartley 2. O ponto de maior aproximação está previsto para 4 de novembro. Se não houver imprevistos, a sonda vai gerar imagens a cerca de 700 km de distância. O mais perto que o cometa chegará da Terra é a 17,7 milhões de quilômetros.

Epoxi é o que a Nasa chama de missão estendida, pois foi redirecionada a um novo objetivo depois de cumprir sua missão primária. A sonda utilizada é a Deep Impact, que em 2005 liberou uma peça de 360 quilos de cobre para acertar o cometa Tempel 1, enquanto registrava o impacto à distância.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eclipse parcial solar é registrado por sonda da Nasa que orbita a Terra

Eclipse parcial solar é registrado por sonda da Nasa que orbita a Terra . Cor da imagem é artificial, resultado da radiação ultravioleta da estrela. SDO está a 36 mil quilômetros de distância do centro do planeta.

Do G1, em São Paulo



Um eclipse parcial solar é visto nesta foto a partir de um ponto a 36 mil quilômetros de distância da Terra. É onde está a sonda SDO, da Nasa. Orbitando o planeta, ocasionalmente a nave fica alinhada com a estrela e a Lua, gerando imagens como essa, registrada em 7 de outubro de 2010. (Foto: SDO / Nasa)


A cor do Sol mostrada na foto não é real. A foto é obtida a partir de radiação utraviota, detectada pelo SDO para revelar mais detalhes da superfície e do campo magnético solares, incluindo ejeções de plasma quente como uma representada pela parte mais clara da imagem acima. (Foto: SDO / Nasa)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sonda da Nasa se prepara para encontrar cometa no espaço


Imagem de telescópio mostra o cometa Hartley 2 (ao centro, em cor branca)
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A sonda Deep Impact (impacto profundo, em inglês), da Nasa (agência espacial dos EUA), se prepara para fotografar de perto o cometa Hartley 2, no dia 4 de novembro. Essa será apenas a quinta vez que um equipamento desse tipo chega tão perto de um cometa a ponto de fazer imagens de seu núcleo.

Os cometas em geral têm órbitas bastante longas: eles vão até bem longe do Sol e depois chegam bem perto. Quando a Deep Impact encontrar o Hartley 2, o objeto especial vai estar se aquecendo após a parte “gelada” de sua viagem pelo espaço. Por isso, a expectativa é que o gelo no núcleo do cometa esteja virando vapor rapidamente. Também são esperados jatos de poeira e gás.

...O objetivo da sonda, que vai ficar a 700 km do Hartley 2, é obter detalhes sobre o núcleo do cometa e compará-lo com outros. Como esses objetos passam muito tempo longe do Sol, o frio faz com que eles tenham a estrutura bastante preservada – os cometas fornecem informações sobre a formação do Sistema Solar.

domingo, 17 de outubro de 2010

9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia




9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia


De 21/10/2010 a 23/10/2010


Faltam 4 dias para o início do evento. Duração: 3 dias


Agência FAPESP – A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sediará, entre os dias 21 e 23 de outubro, o 9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia.


O evento, aberto ao público em geral, é organizado pelo Instituto de Física de São Carlos e pelo Setor de Astronomia do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo.


De acordo com os organizadores, o objetivo é promover a melhoria no ensino da astronomia por meio da abordagem de diferentes conteúdos e métodos, além de proporcionar a discussão educacional relacionada ao tema e à sistematização da produção na área.


Serão realizadas palestras, oficinas, mesas-redondas e sessões de observação do céu. “Astronomia como cultura”, “Astronomia na educação formal e não formal”, “Fases da Lua e eclipses” e “Nascimento, vida e morte das estrelas” serão temas do encontro.


Mais informações: www.erea.ufscar.br/xierea/XI_EREA/inicio.html , xierea@gmail.com  ou (16) 3351-9795.
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Le galassie si «nutrono» di gas freddo

Dal Very Large Telescope di Paranal (Cile): giovani galassie inglobano il materiale circostante
(ESO/L. Calçada)



MILANO - Non solo fenomeni violenti e spettacolari: le giovani galassie possono ingrandirsi anche in modo più «dolce», aspirando gas freddo nello spazio circostante e usando questo gas come carburante per nutrire le stelle neonate. Lo dimostrano tre giovanissime galassie nate quando l'universo era bambino, a due miliardi di anni dal Big Bang, descritte questa settimana su Nature da una ricerca tutta italiana. La scoperta che avrà un grande impatto sulla comprensione dell'evoluzione dell'Universo, dal Big Bang ai giorni nostri, potrebbe portare a riscrivere molte teorie sulla formazione delle galassie e sulla loro evoluzione.

OSSERVAZIONI DAL DESERTO - La prova arriva da nuove osservazioni fatte con il Very Large Telescope dell'Eso, l’osservatorio astronomico nella banda visibile più d’avanguardia al mondo che si trova all'Osservatorio sul Cerro Paranal, una montagna alta 2.635 metri nel deserto cileno di Atacama (lo stesso della miniera di San Josè di Copiapo), luogo dall'estrema secchezza (sul Paranal non è mai piovuto a memoria d'uomo), con abbondanti notti serene e lontano da fonti di inquinamento luminoso.

MODELLO ALTERNATIVO - Il principale meccanismo di accrescimento delle galassie finora dimostrato era la fusione fra due o più galassie. «Le osservazioni ci dimostrano che questo meccanismo non è valido per tutte le galassie» spiega Giovanni Cresci, dell'osservatorio di Arcetri dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) che ha coordinato lo studio in collaborazione con l'università di Firenze. Così i teorici hanno proposto un altro modello, secondo il quale le galassie crescono aspirando il gas freddo che le circonda, principalmente idrogeno ed elio prodotti dopo il Big Bang, che vengono poi utilizzati come carburante per alimentare lo sviluppo di nuove generazioni di stelle. Il meccanismo ipotizzato è simile a quello delle società commerciali che possono espandersi grazie a fusioni con altre società ma anche assumendo più personale. E l'ipotesi degli astronomi coordinati da Cresci era che le galassie giovani potessero crescere in modi diversi oltre a quelli considerati fino a oggi.

INCUBATRICI DI ASTRI - Per testare questa teoria i ricercatori si sono concentrati su tre galassie molto distanti, formatesi a circa due miliardi di anni dal Big Bang e osservate grazie al Very Large Telescope. Mappando la loro composizione chimica, gli astrofisici hanno scoperto che queste galassie, a differenza di quelle attuali dove gli elementi pesanti sono più abbondanti vicino al centro, hanno regioni nei pressi del nucleo povere di elementi pesanti ma ricche di stelle in formazione. Quindi i ricercatori hanno dedotto che ad alimentare queste incubatrici di astri era il gas circostante, «aspirato - ha osservato Cresci - dalla forza di gravità delle galassie» e povero di elementi pesanti. «Alla luce di questi risultati - aggiunge Cresci- andranno ripensati molti dei modelli di formazione ed evoluzione delle galassie»

LO STUDIO - La mappatura delle galassie "campione", partita cercando le prove del flusso del gas primordiale dallo spazio circostante, ha mostrato l'opposto. In tutti e tre i casi c’era una regione delle galassie, vicina al centro, con ridotta concentrazione di elementi pesanti e tuttavia con una vigorosa attività di formazione stellare. Questa è stata la classica “pistola fumante” , spiegano gli astronomi, che ha fornito la migliore evidenza di come le galassie giovani si accrescano acquisendo gas primordiale e usandolo per formare nuove generazioni di stelle.

SINFONI - Per mappare le tre galassie "campione" è stato usato uno strumento particolare, il Sinfoni che fornisce informazioni non solo nelle due dimensioni spaziali, ma anche nella terza dimensione, quella spettrale, che permette di vedere i movimenti interni dentro le galassie e studiare la composizione chimica del gas interstellare. Normalmente, separando con cura la debole luce proveniente da una galassia nei colori dei suoi componenti con potenti telescopi e spettrometri, gli astronomi possono identificare le impronte digitali di diverse sostanze chimiche in galassie remote, e misurare la quantità di elementi pesanti presenti. Con Sinfoni, gli astronomi possono andare oltre e arrivare a definire una mappa che mostra la quantità di elementi pesanti presenti in diverse parti della galassia. E a determinare dove, nelle galassie, la formazione stellare si stia verificando più vigorosamente. Lo studio coordinato da Giovanni Cresci, è stato finanziato in parte dall'Agenzia Spaziale Italiana (Asi), e vi hanno collaborato l'osservatorio dell'Inaf a Monte Porzio Catone e Max Planck Institut.

http://www.corriere.it/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Astronomia: oggi incontro ravvicinato con asteroide

Roma - Alle 12 e 50 di oggi (11) il piccolo asteroide 2010 TD54 ''sfiorera''' la Terra, passando alla distanza minima di circa 45 mila chilometri ed alla velocita' relativa di 18 chilometri al secondo. Una ''visita'' che non costituisce alcun rischio per la Terra. ''Le probabilita' di impatto sono pari a zero'', afferma il Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa. ''Il passaggio ravvicinato rappresenta anche la fine della visibilita' di questo oggetto perche' si muovera' all'interno dell'orbita terrestre proiettandosi nella direzione del sole'', spiega l'astronomo Andrea Boattini, dell'universita' dell'Arizona, che ha scoperto questo asteroide sabato scorso, utilizzando il telescopio da un metro e mezzo del monte Lemmond, nell'ambito del programma di osservazione Catalina Sky Survey. ''Nel momento in cui l'ho scoperto - prosegue Boattini - l'asteroide 2010 TD54 si trovava ad oltre 4 milioni di chilometri dalla Terra, pari' ad 11 volte la distanza fra la Terra e la Luna. Questa - aggiunge - e' la distanza massima alla quale possiamo rivelare la presenza di un 'sassone' di appena 5-8 metri di diametro, come e' questo asteroide''. Nel giro di pochi giorni l'asteroide si e' avvicinato notevolmente alla Terra e alle 12 e 50 di oggi si trovera' ad un quindicesimo della distanza fra Terra e Luna. Non c'e' comunque alcun pericolo, assicurano gli esperti: si calcola che asteroidi cosi' piccoli possono 'entrare all'interno dell'atmosfera terrestre in media ogni due anni. Quando questo avviene con un asteroide delle dimensioni di 2010 TD54, osserva il Jpl della Nasa, questo ''brucerebbe nell'alta atmosfera senza creare alcun danno sulla superficie terrestre''.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Una luce sui misteri dell'Unicorno

Unicorno, l'immagine dell'Eso


Vista, il più grande telescopio del mondo, invia immagini delle esplosioni di gas di un «vivaio» di stelle

MILANO - Le immagini spettacolari di ciuffi di gas che esplodono in un vivaio di stelle a 2.700 anni luce dalla Terra sono state inviate a Terra dal più grande telescopio del mondo, Vista, dell'Osservatorio europeo meridionale (Eso), che si trova nel Nord del Cile. Il vivaio di stelle giace nascosto nella costellazione dell’Unicorno, in una massiccia nube oscura ricca di molecole. Si trova vicina alla più conosciuta nebulosa di Orione, ma la distanza è quasi il doppio di quella dalla Terra, appunto, circa 2700 anni-luce.

NASCOSTE DALLE STELLE - Massicce stelle calde creano un insieme di nebulose a riflessione dove la luce bluastra delle stelle è dispersa da alcune regioni dell’oscura, nebbiosa superficie della nube molecolare. Le stelle più giovani hanno meno di 10 milioni di anni. Senza gli strumenti all'infrarosso sarebbe stato impossibile osservare la maggior parte delle stelle massicce neonate perché oscurate dalla spessa polvere interstellare che assorbe completamente la loro luce ultravioletta e visibile.

MOLECOLE D'IDROGENO - Il telescopio Vista (Visible and Infrared Survey Telescope of Astronomy) è riuscito ad osservare una porzione di cielo che equivale a circa 80 anni luce. Oltre ad essere una culla di stelle, questa regione di cielo è anche una vera e propria fucina di molecole organiche: è in regioni come queste che si formano idrogeno, monossido di carbonio e ammoniaca, fortemente visibili nel vicino infrarosso. Le strutture che nell'immagine sono rosa e rosse sono prodotte dall'emissione dell'idrogeno molecolare che fuoriesce dalle giovani stelle in formazione.

IL TELESCOPIO A INFRAROSSI DELL'ESO - Nell'immagine a infrarossi ottenuta con il Visible and Infrared Survey Telescope of Astronomy (VISTA) dell’Osservatorio dell’ESO del Paranal, nel nord del Cile, il velo oscuro di polvere cosmica è superato per svelare in dettaglio pieghe, anelli e filamenti nei quali la materia interstellare viene modellata dalla radiazione e dai venti emessi dalle giovani stelle calde. La nuova immagine è ottenuta da diverse esposizioni prese in tre differenti porzioni dello spettro del vicino infrarosso. In nubi molecolari, come R2 Monoceros, le temperature basse e la densità relativamente alta fanno sì che molte molecole come idrogeno, monossido di carbonio e ammoniaca, fortemente visibili nel vicino infrarosso, vengano a formarsi. Le molte strutture di colore rosa e rosso che appaiono nell’immagine presa da VISTA sono prodotte dall’emissione dell’idrogeno molecolare che fuoriesce dalle giovani stelle in formazione.

VIAGGIO NELLA NEBULOSA - R2 Monoceros ha un nucleo denso, che misura per ampiezza non più di due anni-luce, un vero e proprio calderone di giovani stelle molto massicce, così come un insieme di sorgenti intense di raggi infrarossi, che in genere sono stelle massicce appena nate, ancora circondate dai dischi di polvere dalle quali hanno origine. Questa regione si trova al centro dell'immagine, dove è visibile una maggiore concentrazione di stelle e dove le caratteristiche strutture rossastre prominenti indicano emissioni di idrogeno molecolare. La struttura biancastra a forma di fagiolo che si trova sotto il centro dell’immagine è NGC 2170, la nebulosa a riflessione più brillante in questa regione.

ISOLE DI COLORE - Nella luce visibile, le nebulose appaiono come brillanti isole di un colore blu tenue in un oceano scuro mentre, nell’infrarosso, si rivelano al loro interno frenetiche fabbriche, dove centinaia di stelle massicce stanno venendo alla luce. NGC 2170 è appena visibile con un piccolo telescopio e fu scoperta da William Herschel dall'Inghilterra nel 1784. Le stelle si formano durante un processo che dura in genere alcuni milioni di anni e che si svolge all'interno di grandi nuvole di gas e polveri interstellari, con dimensioni di centinaia di anni-luce. Poiché la polvere interstellare è opaca alla luce visibile, le osservazioni nell’infrarosso e nelle onde radio sono determinanti per la comprensione delle prime fasi dell'evoluzione stellare.

300 GIGABITY OGNI NOTTE - Mappando sistematicamente il cielo dell’emisfero meridionale, VISTA raccoglie circa 300 gigabyte di dati per notte, fornendo una grande quantità di informazioni su quelle regioni che saranno studiate più in dettaglio dai telescopi che si trovano in territorio cileno: il Very Large Telescope (VLT), dall'Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA ). E, in futuro, dall’European Extremely Large Telescope (E-ELT).

www.corriere.it

Principais constelações de outubro



Mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
clique para ampliar


Principais constelações de outubro
roteiro de observação




O céu, este mês, mostra-se característico da estação da primavera, simbolizada no firmamento pela constelação de Pegasus (o Cavalo Alado). Entretanto, iniciaremos nossa observação com a a constelação de Scorpius, o Escorpião (Sco), símbolo do inverno, que se encontra próxima ao horizonte oés-sudoeste (OSO). Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Próxima ao horizonte sudoeste (SO) localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup).


Ao sul de Scorpius vemos Ara, o Altar (Ara), Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Norma, o Esquadro (Nor) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se para os lados do sul-sudoeste(SSO). Nessa direção vemos, também, as últimas estrelas de Centaurus, o Centauro (Cen). Ao sul, altas no céu, observamos Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).


Junto ao horizonte oeste estão Ophiuchus, o Serpentário (Oph) e parte de Serpens, a Serpente (Ser). Dominando o quadrante noroeste, próxima ao horizonte, está a constelação de Lyra, a Lira (Lyr). A nor-noroeste (NNO) encontra-se Cygnus, o Cisne (Cyg), que situa-se em plena faixa da Via Lactea. Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del). Entre Aquila e Cygnus situa-se a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).


Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se na região mais alta do céu, para os lados do oeste. A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).


À meia altura, para os lados do sudeste (SE), notamos as constelações de Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), além das estrelas de Eridanus, o rio Eridano (Eri). Do alto do firmamento em direção ao leste avistamos as constelações de Aquarius, o Aquário (Aqr) e Pisces, os Peixes (Psc), formadas por estrelas de fraco brilho além de Cetus, a Baleia (Cet).


Para os lados do nordeste, próxima ao horizonte, eleva-se Aries, o Carneiro (Ari). Junto a Aries está a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). A nordeste (NE), alta no céu, notamos Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação associada às noites amenas da primavera. Andromeda, a Princesa Andromeda (And), eleva-se, também, a nordeste.


resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim


OBSERVAÇÕES:

O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.


Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Buracos negros já não são tão negros


Roma - Os buracos negros já não são tão negros, como dizia o astrofísico britânico Stephen Hawking há 30 anos, de acordo com o trabalho de um grupo de cientistas italianos publicado na Physical Review Letters. A luz pode escapar dos corpos celestes, que com frequência se escondem no coração das galáxias - incluindo nossa Via Láctea - ou estão dispersos no espaço infinito. Em 1974 Hawking teorizou sobre a escuridão dos buracos negros, desencadeando então várias polêmicas a favor e contra. Faltava uma prova para estabelecer a causa, que agora, pela primeira vez, é fornecida pelo grupo de cientistas liderados por Daniele Faccio, do Departamento de Física e Matemática da Universidade de Insubria (Como, norte da Itália). Colaborou com a pesquisa Francesco Belgiorno, da Universidade de estudos de Milão e primeiro signatário do trabalho publicado pela Physical Review Letters.

www.ansa.it/www.italianos.it

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