sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Fotógrafo filma momento em que meteoro explode ao atingir atmosfera

Imagem foi gravada na Dakota do Sul (Foto: Reprodução/Youtube/Wes Eisenhauer)

Do G1 em São Paulo - O fotógrafo Wes Eisenhauer estava fotografando e filmando o céu noturno do estado americano da Carolina do Sul quando registrou uma imagem rara: um meteoro atinge a atmosfera terrestre e explode, provocando uma dispersão de gases no formato de um anel.

Em seu blog, Eisenhauer conta que estava fazendo um vídeo com a técnica de timelapse entre 22h e 23h (horário local) no dia 16 de outubro. Segundo ele, a escolha do horário foi aleatória. "Eu apenas olhei para cima e estava lá", comentou em seu canal no YouTube. Veja o vídeo.
O vídeo, composto de 120 fotografias com exposição de 30 segundos, foi publicado nas plataformas Vimeo, YouTube e Reddit, onde se tornou viral. "Parece que o que eu capturei foi uma ocorência bem rara. Os acontecimentos tomaram um rumo emocionante", escreveu o fotógrafo em seu blog.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cometa da missão Rosetta pode ter moléculas orgânicas

Roma - Sinais da presença de moléculas orgânicas podem ter sido encontrados no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, segundo o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), que se baseou em dados preliminares enviados pelo robô Philae.

    No entanto, de acordo com o órgão, a análise das substâncias achadas ainda está em andamento. A descoberta foi feita por um instrumento responsável por "aspirar" e avaliar os gases emitidos pelo cometa.

    Além disso, um braço mecânico colocado no Philae "martelou" a superfície do astro e descobriu que ele tem uma superfície dura, comparável à do gelo e coberta por uma camada de 10 a 20 centímetros de pó. (ANSA)

www.ansabrasil.com.br

domingo, 16 de novembro de 2014

Após pouso em cometa, veja quais os próximos desafios no espaço

Da BBC - O robô Philae fez história ao pousar na superfície de um cometa a 500 milhões de quilômetros da Terra. O módulo, enviado pela sonda Rosetta, enviará para a Terra dados com os quais os cientistas pretendem ajudar a elucidar questões fundamentais sobre a formação do Sistema Solar e a própria vida no nosso planeta.
Uma teoria sustenta que os cometas foram responsáveis pela distribuição de água aos planetas. Outra ideia é que eles poderiam ter "semeado" a Terra com a química necessária para dar o pontapé inicial na biologia.
Enquanto os cientistas analisam as imagens que começam a ser enviadas pela sonda, outras explorações espaciais estão em andamento - com prospectos igualmente animadores para a Ciência. Veja algumas das iniciativas.

Hubble, Spitzer e Kepler

Imagem captada pelo telescópio Hubble mostra galáxia a 25 milhões de anos-luz da Terra
Com esses três telescópios, os cientistas vêm explorando o universo há alguns anos. A missão Kepler, lançada em 2009 para identificar planetas habitáveis, já encontrou um planeta do tamanho da Terra orbitando uma estrela -a uma distância do corpo em que água líquida pode se concentrar em sua superfície.

Curiosity

Buraco em Marte realizado pela exploração da sonda Curiosity
Curiosity explora atualmente uma montanha em Marte
A sonda da Nasa em Marte encanta os fãs de exploração espacial com as imagens do planeta vermelho. Atualmente, o veículo está explorando uma montanha em Marte e, como resultado, já levou à criação de um mapa mineral do planeta, que vai ajudar a guiar futuras missões.

New Horizon

Desenho artístico da missão New Horizon orbitando Plutão
Plutão ainda não recebeu nenhuma espaçonave, portanto os cientistas não têm uma visão detalhada de sua geografia. No entanto, a missão da Nasa chamada "Novos Horizontes", lançada em 2006, deve mudar isso no ano que vem. A sonda deve ser retirada de seu período de hibernação nas próximas semanas para se preparar para sua missão histórica com o corpo celeste.

Missão Dawn

Croquis artístico ilustrando a aproximação da missão Dawn do planeta-anão Ceres
Em uma ambiciosa missão da Nasa, uma nave foi lançada para orbitar dois gigantescos corpos celestes localizados entre Marte e Júpiter. O veículo já orbitou o protoplaneta Vesta por mais de um ano e agora deve atingir o planeta-anão Ceres em abril de 2015. A expectativa dos cientistas é que a missão forneça novos dados sobre a formação e a evolução do Sistema Solar.

Cassini

Imagem mostra reflexo do sol na lua de Titã
A missão conjunta entre Estados Unidos e Europa foi lançada em 1997. A sonda já explorou os anéis de Saturno e muitas de suas luas congeladas. A Cassini pousou em Titã, a maior lua de Saturno, em 2005. Os cientistas estão especialmente interessados em Titã porque pode haver semelhantes com a Terra em seus primeiros anos. A missão seguirá em curso até 2017, pelo menos.

sábado, 15 de novembro de 2014

Torna la super macchia solare

In Italia nasce la rete di sorveglianza del 'meteo spaziale'


Un gigantesco filamento solare (fonte: NASA)

È tornata la più grande macchia solare degli ultimi 25 anni. Chiamata AR12192, la macchia è di nuovo visibile, anche se la sua attività appare più moderata rispetto alla sua prima comparsa, a metà ottobre, quando aveva generato intense eruzioni.


Prevedere gli effetti delle eruzioni solari
Il punto ''non è tanto prevedere se ci sarà o meno un'eruzione solare, quanto riuscire a comprendere quali siano le caratteristiche che permettono di stabilire subito se l'eruzione avrà un impatto sulla Terra'', spiega Vincenzo Carbone, presidente del primo gruppo di lavoro italiano dedicato alla meteorologia spaziale, lo Swico (Space Weather Italian Community) e docente di Fisica dei sistemi complessi nell'università della Calabria. Fra gli obiettivi dello Swico c'è la realizzazione entro il 2016 del primo servizio di 'meteo spaziale' in Italia.

Allerta rapida
Compito di iniziative come questa è riuscire a dare in tempo utile l'allerta nel caso in cui le particelle liberate dall'attività solare possano colpire la Terra, causando tempeste geomagnetiche capaci di danneggiare i satelliti per le telecomunicazioni o di provocare blackout elettrici. Oltre a tenere d'occhio il Sole, obiettivo del servizio sarà controllare le possibili minacce che potrebbero arrivare da detriti spaziali e asteroidi che rischiano di incrociare l'orbita della Terra.

Limitare i danni delle tempeste solari
''Siamo una società molto dipendente dalla tecnologia spaziale'' sottolinea Carbone. Basti pensare, aggiunge, che l'intensa tempesta geomagnetica accaduta nel 1859 causò solo spettacolari aurore e problemi ai telegrafi ma oggi, solo negli Stati Uniti, provocherebbe danni per 2.000 miliardi di dollari, fra guasti alla rete elettrica e ai satelliti per le telecomunicazioni. ''Sapendo in anticipo che sta per arrivare una tempesta geomagnetica, per non subire danni - rivela l'esperto - basta spegnere i dispositivi interessati''.

Studiare le spie degli eventi più pericolosi
Ovviamente non si può spegnere una centrale elettrica ogni volta che c'è il rischio di una tempesta geomagnetica ma, aggiunge, ''possiamo concentrarci solo sugli eventi potenzialmente più dannosi e monitorali''. Inoltre, aggiunge, la rete di esperti italiani che fa parte di Swico, intende intensificare gli studi sui fenomeni solari, come eruzioni e l'emissione di bolle di gas dalla corona, attualmente imprevedibili, per comprendere se ci siano 'spie' che possano annunciarli

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Módulo Philae envia dados de cometa, mas está ficando sem energia

Do G1 em São Paulo

Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Montada a partir de duas das seis fotos feitas pelo instrumento Çiva, a imagem mostra o módulo Philae na superfície do cometa (Foto: Reuters/ESA/Rosetta/Philae/ÇIVA)


O módulo Philae começou a enviar dados de dois dos experimentos realizados sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual aterrissou na última quarta-feira (12), após se separar da sonda Rosetta.
Mas os cientistas estão preocupados com uma possível falta de energia do equipamento, que pode interromper o fluxo de dados para a Terra.
Segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), durante a noite começaram a funcionar os sensores projetados para estudar a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa (Mupus, em inglês).
Também foi iniciado o espectômetro APXS, que deve detectar partículas alfa e raios X para coletar informação sobre a composição elementar da superfície.
A coleta de informações científica se apresenta muito rica, mas as horas de vida que o robô tem pela frente são poucas, porque no ponto em que se encontra pousado não há exposição à luz solar. "Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.
"Temos apenas 1,5 hora de luz solar invés das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.
Nestas circunstâncias e, apesar de tudo parecer operar corretamente no robô, os especialistas decidiram adiar algumas de suas operações de observação científica, como a perfuração do solo destinada a analisar as entranhas do cometa.
Pouca luz solar

O módulo, apoiado na superfície com duas de suas patas e com a terceira no ar, leva uma bateria que lhe dá autonomia energética de até dois dias. Depois, o que lhe resta de vida útil dependerá dos painéis solares.
A ESA esperava que o Philae tivesse entre seis e sete horas de luz solar por dia, mas só recebe uma hora e meia. O módulo, que mantém sem problemas sua comunicação com a Rosetta durante as horas nas quais esta tem visibilidade, já enviou as primeiras imagens do cometa.
O Philae se comunica através da Rosetta e os sinais que enviam chegam à Terra 28 minutos depois, porque viajam à velocidade da luz e as naves se encontram a uma distância de 511 milhões de quilômetros.

Feito inédito
A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.

Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.
Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.
Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.
O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015.
Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas pelo módulo Philae (Foto: Divulgação/ESA)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Agência espacial capta 'canto' de cometa

Música inaudível para ouvido humano está intrigando cientistas. Internautas sugerem que barulho seja de um ET.


Da BBC








quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Robô liberado pela sonda Rosetta pousa em cometa, confirma agência

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo

Pela primeira vez, o homem conseguiu pousar um robô em um cometa, em uma missão que durou mais de dez anos e que tem o objetivo de estudar esse corpo celeste. Dados enviados pelo módulo Philae e rebatidos à Terra pela sonda Rosetta, responsável por levar o equipamento ao cometa, confirmaram no início da tarde desta quarta-feira (12) o feito inédito na ciência.
(Clique na figura ao lado e veja infográfico do G1 que simula o pouso no cometa)

A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação às 14h03 de que o módulo espacial Philae tocou o solo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma massa imensa com superfície composta de gelo e poeira. "Estamos sentados na superfície. Estamos no cometa", disse Paolo Ferri, um dos líderes da missão Rosetta, depois de confirmar o funcionamento da transmissão do sinal.
A chegada ocorreu 28 minutos e 20 segundos antes, já que existe um intervalo entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas de "minutos de terror".
De acordo com a ESA, após análise da telemetria, verificou-se que o toque na superfície do cometa não aconteceu conforme o planejado, já que os arpões, que fixariam o módulo no cometa, não dispararam em um primeiro momento. Os pesquisadores analisam o que podem fazer para reverter o problema.
"Temos indicações de que os ganchos não foram ativados, o que significaria que estamos pousados em material solto e que não estamos presos ao solo", declarou Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae. "Precisamos analisar a situação", acrescentou.
Mensagem publicada em inglês na conta do Twitter @Philae2014, do módulo espacial liberado pela sonda Rosetta, diz "Aterrisei! Meu novo endereço é: 67P!" (Foto: Reprodução/Twitter/@Philae2014)Mensagem publicada em inglês na conta do Twitter @Philae2014, do módulo espacial liberado pela sonda Rosetta, diz "Aterrissei! Meu novo endereço: 67P!", em referência ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: Reprodução/Twitter/@Philae2014)
Qual o objetivo?
Compostos químicos, gases e muita poeira presentes no cometa podem conter respostas sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Além disso, apontariam aos cientistas uma direção para descobrir como a vida surgiu, no estágio em que a conhecemos.

Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.


Passo a passo
Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o módulo espacial Philae seguindo em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: ESA/Rosetta)
A separação do módulo, a 22 km do cometa, ocorreu às 7h03 de Brasília. O Philae levou cerca de sete horas para aterrissar. Ao longo desta manhã, os pesquisadores sediados em Darmstadt, na Alemanha, e em vários outros países da Europa que cooperam com a agência, acompanharam cada passo do processo de descida.
Depois da liberação da sonda, outras etapas importantes foram concluídas com sucesso. Entre elas, o reestabelecimento da comunicação entre a Terra e o robô, e o acionamento do trem de pouso do módulo. Imagens feitas pela Rosetta e pelo Philae foram divulgadas.
Nova etapa de exploração
Após a aterrisagem, uma nova etapa da missão Rosetta se inicia. Câmeras de alta resolução devem fornecer panorâmicas do ponto de pouso, chamado pelos cientistas de Agilkia, e dez outros equipamentos de pesquisa colherão dados sobre a estrutura interna do cometa.

alisadas remotamente. O robô vai ainda medir seu núcleo. Esses dados vão para a sonda e serão rebatidos para a Terra.
O robô terá 64 horas de bateria para fazer tudo isso. É possível recarregá-las, já que os cientistas da ESA instalaram equipamentos que permitem o recarregamento pela luz solar, mas isso vai depender da claridade existente na região da aterrisagem.
Veja a sequência de eventos registrada até agora (no horário de Brasília):
07:43. A Rosetta executa uma manobra de afastamento.
09:03. A sonda Rosetta aponta para a Philae para poder receber seus dados.
14:03. Pouso da Philae
15:00. Divulgação das primeiras imagens.
15:03. Início das primeiras operações de ciência.
Philae mandou imagem logo após se desprender da Rosetta (Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA )
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)

ESA's Comet

http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv/index.html#.VGNnP_nF_wg


Robô já se desprendeu da sonda Rosetta e segue para cometa, diz ESA

Pouso do módulo Philae tem previsão de acontecer em sete horas.
Missão é importante porque ajudará a entender a formação da vida na Terra.


Do G1 em São Paulo - A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação na manhã desta quarta-feira (12) de que o módulo espacial Philae se desprendeu da sonda Rosetta e segue em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

A liberação aconteceu no tempo previsto pelos cientistas, às 7h03 (horário de Brasília). Se tudo der certo, em algumas horas os cientistas poderão comemorar a primeira vez que um robô pousa em um cometa. Porém, há chance de 50% de a missão fracassar.
Por isso, os controladores de voo em Darmstadt, na Alemanha, sede da ESA, enfrentarão uma espera de sete horas de uma lenta queda livre, que alcançará a velocidade de 1 m/s no momento do impacto. Existe ainda um intervalo de 28 minutos e 20 segundos entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas como "minutos de terror".
A missão tem o objetivo de estudar materiais restantes da formação do Sistema Solar que estão no cometa, além de gases e gelo. A pesquisa ajudará a entender a formação dos planetas e o surgimento da vida na Terra.
A sequência de eventos prevista é a seguinte, (no horário de Brasília):
07:03. Separação da Philae a 22,5 km do núcleo. Começa a fase de descida e pouso.
07:43. A Rosetta executa uma manobra de afastamento.
08:00. O controle da missão recebe a imagem de "despedida" da Philae após se soltar da Rosetta.
09:03. A sonda Rosetta aponta para a Philae para poder receber seus dados.
14:03. Pouso da Philae
15:00. Divulgação das primeiras imagens.
15:03. Início das primeiras operações de ciência.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Fotografato il 'tuffo mortale' di una galassia


La catastrofe cosmica osservata con il nuovo strumento del telescopio Vlt (fonte: ESO/M. Fumagalli)

Le immagini straordinarie di una catastrofe cosmica, come lo 'schianto' di una galassia contro una grande nube di gas, sono state catturate grazie al Very Large Telescope (Vlt) che si trova sulle Ande cilene. Sono le migliori immagini di un evento simile mai ottenute finora, Sono state ottenute da un gruppo di ricerca internazionale guidato da Michele Fumagalli, dell'Universita' di Durham, e pubblicate sulla rivista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Un tuffo cosmico
Si tratta del 'tuffo', in atto a 200 milioni di anni luce dalla Terra, della galassia Eso 137-001 'dentro' i gas presenti all'interno dell'enorme ammasso del Regolo. Nel 'bucare' la nube la galassia sta pero' perdendo per strada le regioni piu' esterne, lasciando cosi' una lunga coda di polveri e perdendo cosi' il prezioso 'combustibile' delle sue stelle.

Nuovo strumento
Questo particolare schianto cosmico era gia' stato osservato da altri telescopi, ma ora per la prima volta, grazie al nuovissimo strumento installato slu Vlt e chiamato Muse, e' stato possibile analizzare ogni dettaglio di questa lunga coda di polveri.

Galassia trasformata
La galassia Eso 137-001 perdendo un gran quantitativo di polveri non cambiera' solo la sua 'forma' ma anche la composizione: con un minor quantitativo di gas non sara' infatti possibile formare nuove stelle blu, le piu' massicce e brillanti, ma solo 'piccole' stelle rosse. Per Fumagalli "comprendere come le galassie degli ammassi evolvono da una popolazione di stelle blu al rosso in pochissimo tempo e' una della maggiori sfide nel campo dell'astronomia moderna. Catturare una galassia esattamente mentre sta passando da un tipo all'altro ci permette di capire come tutto questo succede".

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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

La materia oscura diventa energia e 'gonfia' l'Universo


L'Universo visto dagli strumenti di Planck (fonte: Esa/LFI & HFI Consortia)


Le componenti più misteriose dell'universo, la materia oscura e l'energia oscura che spinge il cosmo ad espandersi, potrebbero essere legate a doppio filo. Non si sa ancora che cosa siano, nè di che cosa siano fatte, ma si sa che insieme costituiscono ben il 95% dell'universo, mentre il 5% è formato dalla materia visibile. Adesso c'è il sospetto che la materia oscura possa 'evaporare', trasformandosi in energia oscura. In questo modo si spiegherebbe il ritmo un po' piu' intenso al quale l'universo si sta espandendo.

Sono le conclusioni a cui è giunta la ricerca pubblicata sulla rivista su Physical Review Letters e nata dalla collaborazione fra l'università Sapienza di Roma e quella di Portsmouth. I ricercatori sono riusciti a spiegare l'anomalia secondo cui i modelli elaborati dai cosmologi sul ritmo di accelerazione dell'universo non coincidono pienamentecon quello osservato. Analizzando i dati ottenuti dal telescopio Planck, dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), e quelli dello Sloan Digital Sky Survey, lo studio condotto da Valentina Salvatelli e Najla Said potrebbe ora aver trovato una soluzione a questo enigma.


“Se supponiamo che nel corso del tempo la materia oscura si trasformi in energia oscura riusciamo a spiegare queste incongruenze”, ha spiegato Alessandro Melchiorri, astrofisico della Sapienza e uno dei responsabili dello studio. L'idea dei ricercatori era stata già proposta nel passato, ma è la prima volta che l'ipotesi trova riscontri con i dati, molto accurati, ottenuti da Planck. “Si tratta ovviamente di una ipotesi – ha proseguito Melchiorri – e attendiamo i nuovi dati della missione Planck previsti per dicembre che potrebbero darci un maggior supporto”. 

Se l'ipotesi che la materia oscura 'evapori' in energia venisse ulteriormente supportata, non solo si riuscirebbe a risolvere il mistero dell'espansione accelerata dell'universo ma si potrebbe capire qualcosa in più su cosa siano materia ed energia oscura, 'entità' sfuggenti mai osservate finora ma che secondo gli astronomi costituirebbero circa l'80% dell'Universo.


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Supertelescópio colhe imagem inédita de 'nascimento' de planeta

Segundo pesquisadores, imagens podem revolucionar teorias de formação planetária e ajudar a entender como a Terra surgiu no Sistema Solar


Da BBC

Imagem registrada pelo Alma mostra estrela HL Tauri rodeada por um disco de poeira (Foto: Alma/ESO/BBC)

Um supertelescópio no Deserto do Atacama, no Chile, flagrou uma imagem que revela detalhes sobre a formação dos planetas. As antenas do observatório Alma (Atacama Large Millimeter Array) apontaram para a estrela HL Tauri, localizada a 450 anos-luz de distância, que se encontra rodeada por um disco de poeira.
A imagem mostra uma série de anéis brilhantes enigmáticos nesse disco - que seriam os corpos planetários em formação.
Essas são as mais nítidas imagens obtidas até hoje com o Alma. Segundo os pesquisadores, representam um enorme passo no estudo do desenvolvimento de discos planetários e na formação de planetas.
"Assim que vimos a imagem, ficamos impressionados, sem palavras. A HL Tauri não tem mais do que um milhão de anos e, ainda assim, parece que o disco em volta dela já está repleto de planetas em formação", explica Catherine Vlahakis, cientista do Alma.
"Só esta imagem já é suficiente para revolucionar as teorias de formação planetária."
Detalhes reveladores
De acordo com os pesquisadores, o disco de poeira em torno da HL Tauri parece estar muito mais desenvolvido do que o esperado para um sistema com essa idade.

Por conta disso, eles concluem que o processo de formação planetária deve ser muito mais rápido do que o que se supunha até o momento.
"Temos quase certeza de que essas estruturas são o resultado de jovens corpos do planetários se formando no disco", disse Stuartt Corder, diretor-adjunto do Alma.
"Isso é surpreendente, porque não se espera que estrelas jovens como essa possuam na sua órbita corpos planetários suficientemente grandes, capazes de produzir as estruturas observadas na imagem."
Por causa das muitas colisões que sofrem, as partículas de poeira vão se juntando em volta das estrelas, crescendo em aglomerações que têm o tamanho de grãos de areia.
Nesse processo, podem se formar asteroides, cometas e até planetas no disco.
No caso de jovens planetas, eles quebram o disco e dão origem a anéis, espaços e buracos vazios, como esses que foram flagrados na imagem do Alma.
A investigação desses discos de formação planetária seria crucial para descobrir como a Terra se formou no Sistema Solar.
Para os cientistas, as observações dos primeiros estágios de formação planetária em torno da HL Tauri podem ajudar a entender como o próprio sistema planetário da Terra teria sido há mais de quatro bilhões de anos, na época da sua formação.
"A maior parte do que sabemos hoje se baseia em teoria. Imagens com esse nível de detalhe têm se resumido até agora a simulações de computador e concepções artísticas", esclarece Tim de Zeeuw, Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu).
Imagem mostra comparação da HL Tauri e do disco que a rodeia com o Sistema Solar (Foto: Alma/ESO/BBC)Imagem mostra comparação da HL Tauri e do disco que a rodeia com o Sistema Solar (Foto: Alma/ESO/BBC)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sul Sole un gigantesco grappolo di macchie



Dal Sole arriva uno spettacolo straordinario e 'inoffensivo', con un gigantesco grappolo di macchie solari visibile a occhio nudo, ma che al momento non sembra provocare eruzioni minacciose per la Terra. La famiglia di macchie si trova nella più grande regione attiva degli ultimi 24 anni (siglata con AR12192) che ha generato 10 eruzioni solari dal 19 ottobre a oggi.

Foto NASA/SDO
Nessun fenomeno esplosivo
Nonostante ciò questa regione non ha ancora prodotto fenomeni più esplosivi, come espulsioni di massa dalla corona, ossia sciami di particelle diretti verso la Terra, spiega Alex Young, del Goddard Space Flight Center della Nasa. Il grappolo di macchie solari non ha quindi generato l'espulsione di gigantesche nubi di particelle solari che possono causare tempeste geomagnetiche in grado di disturbare telecomunicazioni, sistemi Gps e mettere in ginocchio linee elettriche, provocando estesi blackout. 

Il meteo spaziale
Tuttavia un numero così grande eruzioni dalla stessa regione attiva in pochi giorni è un fenomeno senz'altro da studiare per chi si occupa di prevedere i questi fenomeni solari e del 'meteo spaziale', visti gli impatti di questi eventi sulla Terra. Per meteo spaziale, infatti, si intende lo stato fisico dello spazio esterno al nostro pianeta caratterizzato da perturbazioni dovute in gran parte ai fenomeni solari.

L'Italia si organizza
In questo ambito anche l'Italia si sta organizzando ed è appena nato il gruppo chiamato Swico (Space Weather Italian Community), spiega Mauro Messerotti, dell'Osservatorio Astronomico di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) che è membro del Consiglio direttivo della Swico. Il gruppo, prosegue Messerotti, è un tassello della rete europea Space Weather e ha l'obiettivo di approfondire le problematiche scientifiche relative alla meteorologia spaziale, promuovere la ricerca, diffondere i risultati sia a livello scientifico che divulgativo, fare rete con gli altri ricercatori del settore con i quali collaborare nei progetti di ricerca nazionali e internazionali.


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