sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Stelle e pianeti crescono all'unisono

Rappresentazione artistica del disco di polveri e gas che circonda la stella HD 142527, con i flussi di gas che alimentano la stella (fonte: ALMA-ESO/NAOJ/NRAO)/M. Kornmesser-ESO)   
 Rappresentazione artistica del disco di polveri e gas che circonda la stella HD 142527, con i flussi di gas che alimentano la stella (fonte: ALMA-ESO/NAOJ/NRAO)/M. Kornmesser-ESO) 
 
Stelle e pianeti crescono all'unisono: i secondi aiutano le prime 'nutrendole'. E' quanto ha scoperto uno studio pubblicato sulla rivista Nature. E' quanto ha scoperto lo studio pubblicato sulla rivista Nature da un gruppo di ricerca internazionale coordinato da Simon Casassus, dell'università del Cile. La scoperta è stata possibile grazie al telescopio Alma (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) sulle Ande cilene, al quale l'Italia partecipa attraverso l'Osservatorio Europeo Meridionale (Eso) e con la Thales Alenia Space, che ha realizzato parti delle antenne.

Per la prima volta è stata osservata una fase affascinante della formazione stellare: quella nella quale i pianeti in formazione intorno ad una stella giovane, aiutano la loro stella a continuare a crescere.

Il risultato risolve un mistero di lunga data e siega come una stella continua a guadagnare massa anche quando il materiale che la circonda nelle regioni più vicine si esaurisce.

La scoperta è stata possibile osservando con dettagli senza precedenti la giovane stella HD 142527, situata a oltre 450 anni luce dalla Terra, ed il disco di gas e polveri che la circonda, residuo della nube da cui la stella si è formata.

Le immagini raccolte con il telescopio Alma hanno mostrato che il disco di polveri è diviso in una regione interna ed una esterna da un vuoto, scolpito dall'orbita di un pianeta gassoso che si sta formando.

Il disco interno si estende per una distanza equivalente all'orbita di Saturno nel Sistema Solare, mentre il disco esterno inizia circa 14 volte più lontano.

Per la prima volta i ricercatori hanno osservato in modo diretto un gas diffuso che pervade il varco scavato dal pianeta e due flussi di denso gas che fluiscono dalla regione esterna alla regione più interna. Questo flusso di materiale, sottolineano gli esperti, alimenta la stella e le permette di continuare a crescere. ''I pianeti – rileva uno degli autori, Sebastian Perez, dell'università del Cile - crescono catturando una parte del gas dal disco esterno, ma in realtà sono mangiatori disordinati: lasciano fuggire parte del gas che catturano fino alle regioni vicine alla stella''.

Senza questo processo il gas presente nel disco interno si sarebbe esaurito in meno di un anno. Invece il gas trainato dal pianeta in formazione è sufficiente per mantenere il tasso di crescita della stella.

www.ansa.it

Meteorito rico em água achado no Saara pode ser de Marte, diz Nasa

Objeto NWA 7034, apelidado de 'beleza negra', foi encontrado em 2011.
Rocha de 320 gramas teria se formado na superfície há 2,1 bilhões de anos.

Do G1, em São Paulo

Um meteorito rico em água que pode ter saído da superfície de Marte foi identificado por pesquisadores financiados pela agência espacial americana (Nasa). O objeto NWA 7034, que recebeu o apelido de "beleza negra", foi encontrado em 2011 no Deserto do Saara, no norte da África, e pesa 320 gramas.

A descoberta está publicada na edição desta quinta-feira (3) da revista "Science Express". Até então, objetos como esse eram estudados apenas pelos robôs e satélites que orbitam o planeta vermelho.

Essa nova classe de meteorito contém dez vezes mais água e é mais velha que outras rochas marcianas já achadas. Após mais de um ano de estudos, a equipe de cientistas determinou que o objeto se formou há 2,1 bilhões de anos, durante o período geológico mais recente de Marte, chamado Amazoniano.

Meteorito Marte (Foto: Nasa) 
Meteorito feito de fragmentos de basalto pode pertencer ao último período geológico de Marte (Foto: Nasa)
 
O NWA 7034 é feito de fragmentos de basalto – rocha formada quando a lava vulcânica se resfria rapidamente –, que contêm substâncias chamadas feldspato e piroxênio.

Segundo Mitch Schulte, do Programa de Exploração de Marte, da Nasa, agora os pesquisadores têm um pedaço da história do planeta vermelho, que pertenceu a um momento crítico de sua evolução, quando havia atividade vulcânica e condições ambientais muito diferentes na crosta.

O administrador associado John Grunsfeld, do Diretório de Missões Científicas da Nasa, diz que esses resultados também podem servir de referência para o jipe Curiosity, que está em Marte desde agosto à procura de materiais orgânicos em minerais coletados na Cratera Gale.

A equipe responsável pelas análises incluiu cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, do Instituto Carnegie, em Washington, e do Instituto de Meteorítica da Universidade do Novo México, em Albuquerque. Eles avaliaram a composição química e mineral do meteorito, a idade dele e o teor de água.
Os pesquisadores supõem que a grande quantidade de H20 contida no NWA 7034 pode ter se originado a partir da interação entre as rochas de Marte e a água então presente na superfície. Outras características do objeto, que o tornam único, seriam resultado do contato dele com a atmosfera do planeta.

A maioria dos meteoritos marcianos se divide em três tipos de pedras, chamadas Shergotty, Nakhla e Chassigny. Atualmente, há 110 "SNC" conhecidos, e o ponto de origem deles não é identificado – mas dados recentes de missões apontam que eles são incompatíveis com a superfície do planeta vermelho.

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