sábado, 26 de outubro de 2013

Astrônomos descobrem novo sistema solar com sete planetas

Da BBC -Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do sistema solar. Dois times diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.

O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar - que tem oito planetas -, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.

O sistema solar foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.

Duas pesquisas
Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exoplanetas - planetas que orbitam estrelas distantes.

Kepler usa o método de "trânsito" para descobrir novos planetas, o que significa procurar pelas curvas de luz deixadas por um planeta quando este passa em frente à sua estrela hospedeira. Mas a grande quantidade de dados existentes não permite que os cientistas examinem cada curva de luz, e por isso eles desenvolveram programas de computador para procurar a assinatura de um trânsito planetário.

"Este é o primeiro sistema de sete planetas registrado pelo Kepler. Nós acreditamos que a identificação é segura", disse Chris Lintott, da Universidade de Oxford, coautor do artigo do Planet Hunters.

O time de Lintott submeteu sua pesquisa ao Astronomical Journal para ser revisada. Outro time de astrônomos de vários países europeus submeteu um segundo estudo registrando sua descoberta do sétimo planeta à outra publicação científica, o Astrophysical Jounal.
 
Semelhanças
Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em uma comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol - mostrando um espaço bastante "lotado". "Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.

O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe, e leva quase 125 dias para completar uma órbita. Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores.

"De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, também da Universidade de Oxford.

Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.

Sol tem duas erupções fortes nesta sexta-feira

Do G1, em São Paulo

 

Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado direito inferior do disco solar (Foto: Nasa) 
Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado esquerdo do disco solar 
(Foto: Nasa)
 
Detalhe da erupção ocorrida às 13h03 desta sexta (Foto: Nasa)Detalhe da segunda erupção, ocorrida às
13h03 desta sexta (Foto: Nasa)
 
O Sol teve duas grandes erupções nesta sexta-feira (25), segundo informações do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa. A primeira ocorreu às 6h01 (horário de Brasília)  e a segunda, às 13h03.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA confirmou que houve interferência nos sinais de rádio na Terra em decorrência das duas erupções. No entanto, elas não devem causar tempestades eletromagnéticas em nosso planeta.

As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície do astro. A Nasa informa que a radiação prejudicial que poderia advir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera terrestre.

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